Ministro da Fazenda criticou o relatório do deputado e secretário de Tarcísio de Freitas do projeto de lei (PL) antifacção
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de audiência na Câmara dos Deputados, em Brasília-DF - 24/09/2025 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez duras críticas, nesta terça-feira (11), ao relatório do deputado federal e secretário de Segurança Pública de São Paulo em licença, Guilherme Derrite, referente ao projeto de lei (PL) antifacção.
O texto foi enviado ao Congresso pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas sofreu modificações cruciais após o anúncio de Derrite como o relator do PL. Ele busca emplacar a aprovação da classificação "terrorista" a facções criminosas atuantes no país, o que, segundo parlamentares da base governista, poderia abrir uma brecha para até mesmo uma intervenção estrangeira no país. O novo texto ainda altera as prerrogativas da Polícia Federal, enquanto o presidente da Câmara, Hugo Motta, assegura que a soberania nacional será preservada na análise.
“Toda a operação contra a máfia de combustíveis no RJ ficaria comprometida se o relatório do Derrite for aprovado. Não é possível que dois anos de trabalho contra o crime organizado será colocado em risco”, disse Haddad, de acordo com declarações divulgadas pela CNN Brasil.
Segundo Haddad, o relatório “fortalece o próprio crime organizado”. Ele prometeu expor aos parlamentares a gravidade do texto de Derrite. Haddad concluiu: "Estão abrindo o caminho para a consolidação do crime organizado no país”, concluiu o ministro.
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
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