terça-feira, 28 de outubro de 2025

Foto de Lula com Trump bate recorde de engajamento nas redes, diz Quaest

Imagem do encontro entre o presidente brasileiro e Donald Trump superou todas as anteriores

Presidente Lula durante reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático - ASEAN em Kuala Lampur, Malásia. (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

A imagem divulgada neste domingo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em que ele aparece apertando a mão do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante uma reunião na Malásia, tornou-se o maior fenômeno de engajamento da sua trajetória nas redes sociais.

De acordo com levantamento Quaest publicado pelo jornal O Globo, a fotografia registrou recordes em todas as métricas analisadas pela nova ferramenta QuaestScan, criada para rastrear imagens e áudios em redes sociais. Foram 72 milhões de visualizações, 778 mil menções, 22 milhões de curtidas e 7,5 milhões de compartilhamentos em plataformas como Instagram, X (antigo Twitter), TikTok e Facebook.

● Comparação com o antigo recorde

Até então, o posto de imagem mais popular de Lula nas redes era ocupado pela foto em que ele aparece de sunga, abraçado à esposa Janja da Silva, publicada em agosto de 2021. Na época, o registro — também feito pelo fotógrafo oficial Ricardo Stuckert — havia alcançado 65 milhões de visualizações, 4,6 milhões de menções, 19 milhões de curtidas e 7 milhões de compartilhamentos.

● “A política como imagem”

O cientista político e diretor da Quaest, Felipe Nunes, avaliou que o encontro entre Lula e Trump simboliza o novo papel das redes sociais na diplomacia contemporânea.

“O encontro Lula-Trump mostra que a diplomacia do século XXI acontece nas redes e nas mesas de negociação. A foto publicada e amplamente visualizada é um exemplo claro da política como imagem, que mesmo sem legenda fala sobre o que aconteceu. O sorriso, a postura, o aperto de mão, tudo é simbólico”, analisou.

● Sentimentos e disputas narrativas

A pesquisa também examinou as reações do público entre 21 e 27 de outubro, com base nas menções ao encontro nas redes sociais. Segundo o levantamento, 54% das publicações foram neutras, 26% positivas e 20% negativas.

Para Nunes, os dados revelam um retrato da disputa simbólica entre campos políticos no ambiente digital. “A direita tentando emplacar a menção a Bolsonaro. A esquerda tentando comemorar a virada. A maioria observando”, afirmou o diretor da Quaest.

 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Nenhum comentário:

Postar um comentário