segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Gilmar rebate Tarcísio, acusa golpistas e lista crimes de Bolsonaro


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. Foto: Divulgação

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, se pronunciou neste domingo (7) após as declarações do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, durante uma manifestação pró-anistia na avenida Paulista. O decano da Corte negou a existência de uma “ditadura da toga” no Brasil e defendeu o papel do STF como guardião da Constituição. Ele também citou episódios recentes que, em sua avaliação, representam os verdadeiros riscos autoritários enfrentados pelo país:

No Dia da Independência, é oportuno reiterar que a verdadeira liberdade não nasce de ataques às instituições, mas do seu fortalecimento. Não há no Brasil “ditadura da toga”, tampouco ministros agindo como tiranos. O STF tem cumprido seu papel de guardião da Constituição e do Estado de Direito, impedindo retrocessos e preservando as garantias fundamentais.

Se quisermos falar sobre os perigos do autoritarismo, basta recordar o passado recente de nosso país: milhares de mortos em uma pandemia, vacinas deliberadamente negligenciadas por autoridades, ameaças ao sistema eleitoral e à separação de Poderes, acampamentos diante de quartéis pedindo intervenção militar, tentativa de golpe de Estado com violência e destruição do patrimônio público, além de planos de assassinato contra autoridades da República.

O que o Brasil realmente não aguenta mais são as sucessivas tentativas de golpe que, ao longo de sua história, ameaçaram a democracia e a liberdade do povo. É fundamental que se reafirme: crimes contra o Estado Democrático de Direito são insuscetíveis de perdão! Cabe às instituições puni-los com rigor e garantir que jamais se repitam.

Confira o pronunciamento de Tarcísio:

Fonte: DCM

Após desfile de 7 de Setembro, Lula afirma que Brasil é soberano e “tem lado, o do povo”

Neste ano, a data ganhou caráter político explícito, com forte apelo à ideia de patriotismo e independência

                    Lula participa do desfile de 7 de setembro (Foto: Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou as redes sociais, neste 7 de setembro, para reafirmar a mensagem de soberania nacional. “O Brasil é independente e tem lado, o do povo brasileiro”, escreveu após participar do tradicional desfile cívico-militar em Brasília.

Neste ano, a data ganhou caráter político explícito, com forte apelo à ideia de patriotismo e independência. Segundo o governo, o objetivo foi marcar posição diante da oposição bolsonarista e também em meio às reações ao tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Conforme dados da Secretaria de Comunicação Social (Secom), cerca de 45 mil pessoas acompanharam o evento na Esplanada dos Ministérios, número superior ao de 2024, quando foram registradas 30 mil presenças.

O cenário montado para a celebração destacou cartazes e bonés com o slogan “Brasil Soberano”, reforçando o tom político da solenidade.

● Governo promove programas e símbolos nacionais

Além do desfile militar, o governo aproveitou a data para promover políticas públicas e programas estratégicos. O mascote Zé Gotinha foi destaque na defesa da vacinação, enquanto painéis apresentaram iniciativas como o Novo PAC e a futura realização da COP30 em Belém.Um dos momentos simbólicos foi a apresentação de uma música de exaltação patriótica, interpretada pela ministra da Cultura, Margareth Menezes. A letra dizia: “Bate forte coração, orgulho verdadeiro/ É o governo do Brasil, do povo brasileiro”.

● Pronunciamento e críticas a adversários

Na noite anterior, em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, Lula defendeu a independência do país frente a pressões externas e ataques políticos. “O Brasil não será colônia de ninguém. O único dono deste país é o povo brasileiro”, declarou. Ele também classificou adversários que, segundo ele, agem contra interesses nacionais como “traidores da pátria”, afirmando que “a história não os perdoará”.

O presidente destacou ainda propostas como a regulação das redes sociais, a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e a valorização do Pix.

Fonte: Brasil 247

Entra na reta final julgamento do STF que pode condenar Bolsonaro à prisão

Ex-presidente é o principal alvo da ação sobre a trama golpista

Ex-presidente Jair Bolsonaro em casa, em Brasília, durante prisão domiciliar determinada pelo STF 14/08/2025 REUTERS/Adriano Machado (Foto: Reuters)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode ser condenado a uma pena de prisão severa no julgamento da trama golpista em curso no Supremo Tribunal Federal (STF). O caso, em análise pela Primeira Turma, envolve oito réus, mas Bolsonaro é apontado como a figura central na tentativa de abalar o sistema democrático e o resultado das eleições de 2022.

De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, embora generais e ex-ministros militares também estejam entre os acusados, como Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, suas situações jurídicas parecem menos graves na reta final do processo. O julgamento será retomado na terça-feira (10) e a expectativa é de que seja concluído na próxima sexta-feira (12), quando serão definidas as sentenças de todos os envolvidos.

◈ A ameaça de condenação para Bolsonaro

Bolsonaro responde às acusações de ter arquitetado e incentivado planos para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. A Procuradoria-Geral da República sustenta que o ex-presidente utilizou a máquina pública, a influência sobre militares e sua base política para tentar corroer a confiança nas urnas eletrônicas e abrir espaço para uma ruptura institucional.

Ministros do Supremo ouvidos pela reportagem afirmaram que as provas contra Bolsonaro são mais consistentes do que as apresentadas contra os demais réus. O ex-presidente é acusado de liderar reuniões em que se discutiram alternativas ilegais para questionar o resultado eleitoral, além de estimular desinformação sobre a Justiça Eleitoral.

Segundo interlocutores da Corte, a possibilidade de condenação com pena pesada não está descartada.. Uma eventual decisão nesse sentido reforçaria o entendimento de que Bolsonaro foi além do discurso político e atuou diretamente para tentar inviabilizar a transição de poder.

◈ Situação dos generais no processo

Em contraste, os generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira chegam à fase final do julgamento em posição relativamente mais favorável. Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, foi acusado de construir a narrativa contra as urnas, mas sua defesa conseguiu fragilizar as provas apresentadas pela Polícia Federal. Já Paulo Sérgio, ex-ministro da Defesa, apresentou testemunhos que o colocam como figura contrária a planos golpistas, embora ainda pese contra ele a postura crítica em relação ao TSE em 2022.

Outros réus —como Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Mauro Cid e Walter Braga Netto— também aguardam a definição de seus destinos jurídicos. Contudo, nenhum deles reúne tanto protagonismo quanto Bolsonaro, que permanece no centro do processo.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

CPMI do INSS ouve ex-ministro da Previdência Carlos Lupi nesta segunda


Lupi comandou a pasta entre janeiro de 2023 e maio de 2025 Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

A CPMI do INSS ouve nesta segunda-feira (8) o ex-ministro da Previdência Social Carlos Lupi. A reunião está marcada para as 16h.

Lupi comandou a pasta entre janeiro de 2023 e maio de 2025. O convite ao ex-ministro foi proposto pelo relator da comissão parlamentar mista de inquérito, deputado federal Alfredo Gaspar (União-AL).

Segundo o parlamentar, o ex-ministro “detém informações imprescindíveis” para esclarecer quais medidas foram adotadas para evitar o desconto ilegal nos benefícios de aposentados.

Essa CPMI, comissão que investiga fraudes a aposentados e pensionistas no âmbito do INSS, é presidida pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG).

Fonte: Agência Senado

Milei é atropelado em Buenos Aires: peronismo abre 13 pontos nas eleições legislativas


Javier Milei foi eleito em 2023 com um discurso de usar uma “motosserra” contra gastos públicos. Foto: Marcos Gomez/AFP

Na noite deste domingo (7), a partir das 21h, foram divulgados os primeiros resultados das eleições legislativas na Província de Buenos Aires, a mais populosa da Argentina, onde mais de 14 milhões de eleitores estavam aptos a votar.

O peronismo, reunido na frente Fuerza Patria — que une kirchneristas, aliados do governador Axel Kicillof e o setor de Sergio Massa — aparecia com uma vantagem de 13 pontos sobre o partido La Libertad Avanza, ligado ao presidente Javier Milei.

O pleito renova parte das cadeiras das duas câmaras legislativas da província: 46 assentos de deputados e 23 de senadores, além de vagas em câmaras municipais e conselhos escolares. A participação eleitoral superou 60% do eleitorado. Cerca de 70% dos votos se concentraram nas duas maiores regiões eleitorais, chamadas de Primeira e Terceira Seção.

Na Primeira Seção, onde concorria Gabriel Katopodis (Fuerza Patria), a coalizão peronista ultrapassou os 47% dos votos, contra 37,15% da lista de Diego Valenzuela, de La Libertad Avanza. Trata-se da primeira vitória clara do peronismo em uma eleição legislativa nessa região desde 2009. Mais atrás ficaram o Frente de Izquierda (4,28%) e o bloco Somos Buenos Aires, que reuniu radicais, setores da Coalizão Cívica e peronistas não kirchneristas, com 4,16%.

No bunker em La Plata, a deputada nacional Cecilia Moreau (kirchnerista) agradeceu a Juan Grabois, Máximo Kirchner, Sergio Massa, Axel Kicillof e também a Cristina Kirchner pelo resultado.

Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina. Foto: Reprodução

“A militância fez possível esse triunfo. A província marcou um caminho de esperança e futuro”, disse.

O governador de Tierra del Fuego, Gustavo Melella, celebrou o resultado como um “freio a Milei”, afirmando que o eleitorado escolheu uma província mais preocupada com trabalho, produção e inclusão.

Já Axel Kicillof comemorou ao lado de Sergio Massa, reforçando a unidade do peronismo diante do governo nacional.

O deputado e líder do PJ bonaerense, Máximo Kirchner, aproveitou o embalo para ironizar o presidente. Em uma publicação no Instagram, escreveu: “Pediste para tirar o pingüim do caixão e aí está. O povo não muda de ideia, segue com as bandeiras de Evita e Perón”.

Fonte: DCM

domingo, 7 de setembro de 2025

Bandeirão dos EUA vira símbolo de entreguismo em ato bolsonarista na Paulista


Ato bolsonarista na avenida Paulista tem bandeiraço dos EUA
Imagem: Eduardo Knapp/Folhapress

A avenida Paulista foi palco, neste domingo (7), de um ato bolsonarista em defesa da anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro e do próprio ex-presidente Jair Bolsonaro, réu no julgamento em curso no Supremo Tribunal Federal (STF). Organizado pelo pastor Silas Malafaia, o evento teve forte simbolismo, com apoiadores estendendo uma enorme bandeira dos Estados Unidos e exibindo cartazes de apoio a Donald Trump, que recentemente impôs um tarifaço de 50% contra o Brasil e aplicou a Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes. Mais entreguista impossível.

Entre os presentes, destaque para Michelle Bolsonaro, que foi ovacionada pelo público ao chegar segurando um boneco do marido e chorou ao subir no carro de som. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e lideranças como os deputados Luiz Lima, Hélio Lopes, Eduardo Pazuello e Clarissa Garotinho também marcaram presença. No discurso, Tarcísio afirmou que o julgamento no STF está “maculado” e defendeu a anistia como parte da tradição de reconciliação política do Brasil.

O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, negou que tenha havido tentativa de golpe em 2023, classificando os atos como “baderna generalizada”. Ainda assim, pediu punição para alguns envolvidos e anistia ampla para os demais, incluindo Bolsonaro. Durante sua fala, apoiadores gritaram “fora, Romário”, em referência ao senador criticado por não apoiar o impeachment de Moraes.

Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, segura boneco do marido Jair Bolsonaro durante ato na avenida Paulista
Imagem: Adriana Negreiros/UOL


Esse foi o segundo grande ato sem a presença física de Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar por decisão do STF. No último, em agosto, ele participou por videochamada. Mesmo ausente, sua imagem esteve no centro do protesto, reforçada pelas falas de aliados e pelo coro de militantes que pediam “anistia já”.

Tarcísio também usou o ato para criticar diretamente o STF. Disse que condenações sem provas abrem uma “ferida que nunca vai fechar” e pediu a devolução do passaporte de Silas Malafaia, apreendido pela Polícia Federal em operação recente. O governador, apontado como possível candidato à presidência em 2026, reforçou que só Bolsonaro é o líder da direita, numa tentativa de equilibrar seu protagonismo com a lealdade ao ex-presidente.

Enquanto isso, em Brasília, o desfile oficial do 7 de Setembro foi marcado pelo mote “Brasil Soberano”, em contraposição à narrativa bolsonarista. O julgamento da trama golpista será retomado na terça-feira (9), com voto inicial do relator Alexandre de Moraes, seguido dos ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. A decisão final deve sair até sexta-feira (12), definindo o futuro político de Bolsonaro e de outros sete réus do núcleo central.

Fonte: DCM

Michelle ataca STF às lágrimas e ecoa discurso de anistia para golpistas

Michelle Bolsonaro em ato bolsonarista. Foto: Reprodução

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro transformou a avenida Paulista em palanque político neste 7 de Setembro. Em lágrimas, afirmou que Jair Bolsonaro “não vai desistir”, ignorando o fato de que o marido está inelegível até 2030 por abuso de poder e uso indevido da máquina pública. O ato, marcado por pedidos de anistia a golpistas e ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), reforçou a estratégia de vitimização que mantém a base bolsonarista mobilizada.

Michelle buscou se apresentar como cuidadora e guardiã de Bolsonaro, mas seu discurso foi além do emocional. Ela acusou ministros do STF de agirem como “tiranos” e descreveu o Brasil como vivendo sob uma “ditadura judicial”. Ao ecoar narrativas sem provas sobre perseguição política e supostos maus-tratos a presos do 8 de janeiro, a ex-primeira-dama repetiu a retórica de deslegitimação das instituições.

O momento não é apenas de apoio pessoal: Michelle também ensaia seu papel como peça-chave no tabuleiro eleitoral de 2026. A direita discute se ela deve ser vice de Tarcísio de Freitas (Republicanos) ou até mesmo cabeça de chapa presidencial. Em ambos os cenários, seu sobrenome e apelo religioso são vistos como trunfos para manter vivo o capital político do bolsonarismo.

Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, segura boneco do marido Jair Bolsonaro durante ato na avenida Paulista
Imagem: Adriana Negreiros/UOL


Aos prantos, Michelle disse que Bolsonaro é “o maior líder da direita do país”. A frase serve como recado aos aliados que flertam com alternativas, mas ignora que o ex-presidente se tornou inelegível justamente por atentar contra a democracia. O discurso reforça o paradoxo do bolsonarismo: proclamar defesa da liberdade enquanto prega anistia para quem tentou derrubar o Estado de Direito.

O ato também escancarou a fragilidade do campo bolsonarista. Sem Bolsonaro em cima do trio elétrico, coube à esposa segurar o microfone e encarnar o papel de líder resistente. A encenação de lágrimas e fé reforça o apelo emocional da narrativa, mas não altera o fato de que a Justiça avança contra o ex-presidente. A aposta no vitimismo pode mobilizar seguidores, mas não reescreve os crimes cometidos.

A presença de Michelle na Paulista, incerta até a véspera, acabou se tornando símbolo do esforço de manter o bolsonarismo vivo mesmo sem Bolsonaro. O problema é que esse projeto depende cada vez mais de negar a realidade e de confrontar instituições, em vez de oferecer alternativas concretas ao país. O 7 de Setembro bolsonarista foi, mais uma vez, menos sobre independência e mais sobre a tentativa de blindar um líder condenado.

Fonte: DCM

Malafaia diz que é um "perseguido religioso" e tenta justificar palavrões em conversas com Bolsonaro

O empresário da fé é investigado pelo STF, mas alegou perseguição política e criticou apreensão de seu passaporte e celular

     Silas Malafaia (Foto: Reprodução (Redes Sociais))

O empresário e pastor Silas Malafaia voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a manifestação bolsonarista realizada neste sábado (7), na Avenida Paulista, em São Paulo.

Malafaia demonstrou que sabia que suas falas poderiam ser alvo de investigação, mas se apresentou como “perseguido político e religioso”.

“Eu achei que estava demorando muito a chegar a minha vez, aí ele [Moraes] me incluiu numa investigação. É crime dar opinião? É crime dar conselho? É crime influenciar? Nós somos seres sociais. Todos nós somos hoje influenciados e influenciadores”, declarou o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.

Organizador do ato em São Paulo e um dos mais próximos aliados de Jair Bolsonaro, Malafaia foi incluído em agosto no inquérito que apura tentativas de obstrução da Justiça no caso da trama golpista investigada pelo STF. Ao retornar de viagem a Portugal, teve passaporte e celular apreendidos pela Polícia Federal, medida que classificou como um ataque à sua fé.

“Há quatro anos, em mais de 50 vídeos, em todas as manifestações, eu venho denunciando os crimes do ditador da toga Alexandre de Moraes”, afirmou.

Durante o discurso, o pastor também direcionou críticas ao presidente da República: “O verdadeiro traidor da pátria é o Lula”, disse, reforçando o alinhamento com o discurso bolsonarista contra o atual governo.

Sobre as conversas com Bolsonaro no WhatsApp , ele declarou que é “melhor falar coisa indevida do que destruir a democracia brasileira”. Isso para justificar os xingamentos e palavrões que, segundo ele, foram vazados para macular a sua imagem.

Investigações da Polícia Federal

De acordo com a Polícia Federal, Malafaia teria atuado em conjunto com outros investigados “na definição de estratégias de coação e difusão de narrativas inverídicas, bem como no direcionamento de ações coordenadas”. Segundo os investigadores, o objetivo seria “coagir os membros da cúpula do Poder Judiciário, de modo a impedir que eventuais ações jurisdicionais proferidas no âmbito do Supremo Tribunal Federal possam contrapor os interesses ilícitos do grupo criminoso”.

O inquérito também revelou mensagens trocadas entre Malafaia e Jair Bolsonaro. Em uma delas, datada de 11 de julho, o pastor atacou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, após declarações sobre política externa brasileira. “Esse seu filho Eduardo é um babaca”, escreveu, em referência à repercussão da sobretaxa de 50% aplicada ao Brasil pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Segundo Malafaia, a postura de Eduardo “dava a Lula e à esquerda o discurso nacionalista, e ao mesmo tempo te ferrando”. Ele prosseguiu: “Um estúpido de marca maior. ESTOU INDIGNADO! Só não faço um vídeo e arrebento com ele porque por consideração a você. Não sei se vou ter paciência de ficar calado se esse idiota falar mais alguma asneira”.

Fonte: Brasil 247

Vestindo uma camisa com a bandeira de Israel, Hélio Negão diz que Bolsonaro é candidato: "não tem plano b"

Deputado disse que há uma “grande conspiração” para impedir o ex-presidente de disputar as eleições de 2026

(Foto: Reprodução)

O deputado federal Hélio Negão (PL-RJ), um dos principais aliados de Jair Bolsonaro, participou neste domingo (7) das manifestações pró-anistia no Dia da Independência. Vestindo uma camisa estampada com a bandeira de Israel, o parlamentar fez um discurso em defesa de Bolsonaro e reiterou que ele será candidato nas eleições de 2026.

“Jair Messias Bolsonaro é o candidato para 2026. Não tem plano A, não tem plano B, não tem plano nenhum”, afirmou Hélio Negão.

O deputado ainda acusou uma articulação contra o ex-presidente: “Existe uma grande conspiração para tirar do meu irmão Jair Bolsonaro o direito de concorrer”.

Em seguida, defendeu a aprovação de um perdão amplo aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro: “Por isso eu defendo anistia geral, não tem jeitinho. Se depender de mim, não tem jeitinho. O meu voto é pra anistia geral”.

Fonte: Brasil 247

Tarcísio chama Moraes de tirano e pressiona Motta para liberar anistia

Governador usou termos como “tirano”, "ditadura de um poder sobre outro” ao citar o STF durante fala na Paulista

      Tarcísio de Freitas (Foto: Reprodução Youtube)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, defendeu em discurso durante ato da extrema-direita na Paulista neste domingo (7) a anistia aos extremistas que tentaram dar um golpe de estado no país no 8 de janeiro, além a defesa que Jair Bolsonaro dispute o pleito eleitoral de 2026. O ex-presidente está inelegível para disputar eleições após sentença do TSE.

Tarcísio não poupou ataques ao STF. Ao citar Alexandre de Moraes, ele usou termos como “tirano”, "ditadura de um poder sobre outro”, e disse que o Brasil “em breve terá os seus presos políticos soltos após a anistia”.

Além disso, ele defendeu durante várias passagens do seu discurso que Hugo Motta aceite a tramitação do PL da anistia.

Tarcísio também usou parte de sua fala exigindo que o passaporte do empresário evangélico Silas Malafaia seja devolvido, além cadernos pessoais apreendidos pela PF (Polícia Federal).

Fonte: Brasil 247

Gleisi Hoffmann: “Bolsonarismo envergonha o Brasil ao carregar bandeira dos EUA no dia da Independência"

Ministra das Relações Institucionais afirmou que a atitude é um “insulto à Pátria” e destacou que a verdadeira luta é pela soberania do povo brasileiro

      Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira / SRI)

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, usou suas redes sociais neste domingo (7) para criticar a postura de apoiadores de Jair Bolsonaro durante os atos pela defesa da anistia.

Em postagem nas redes sociais, Gleisi destacou a incoerência dos manifestantes que, em vez de exaltarem o Brasil no Dia da Independência, pediram anistia a Bolsonaro empunhando bandeiras dos Estados Unidos.

“Essa é a nossa diferença com os bolsonaristas: batemos continência para a bandeira brasileira. Exaltamos a bandeira do Brasil, do povo brasileiro. Em pleno 7 de setembro os partidários de Jair Bolsonaro carregam, em manifestação por anistia, a bandeira dos EUA, que está impondo um tarifaço e sanções ao Brasil. Fazem qualquer coisa pra livrar Bolsonaro das penas que há de merecer. A nossa luta é pelo Brasil, do lado do povo brasileiro”, escreveu Gleisi.

A ministra reforçou o simbolismo da data e classificou como um desrespeito o gesto dos bolsonaristas: “Isso é um insulto a Pátria, hoje é dia dia de comemorar a nossa soberania, autonomia e independência! Verdadeiros patriotas dizem não a qualquer tipo de tutela ou interferência estrangeira!”.

Segundo Gleisi, a conduta da oposição coloca em segundo plano a bandeira nacional em um momento em que deveria ser exaltada: “Bandeira do Brasil ignorada, EUA exaltada. A incoerência é total, o bolsonarismo envergonha o Brasil. Que vergonha. A festa é para celebrar a independência do Brasil”.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaristas estendem bandeira gigantesca dos EUA na Avenida Paulista

Próximo ao Masp, os extremistas estenderam uma faixa gigantesca com a bandeira dos EUA em apoio às tarifas de 50% impostas por Donald Trump

     Ato extremista na paulista (Foto: Reprodução)

Manifestantes extremistas que apoiam Jair Bolsonaro (PL) e defendem a anistia aos golpistas envolvidos na tentativa de golpe de estado do dia 8 de janeiro de 2023 ocupam quarteirões da Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde deste domingo.

Próximo ao Masp, os extremistas estenderam uma faixa gigantesca com a bandeira dos EUA em apoio às tarifas de 50% impostas por Donald Trump ao Brasil que penalizam a economia brasileira.


Fonte: Brasil 247

Nos 203 anos da Independência, desfile do 7 de Setembro celebra soberania do Brasil e reúne 45 mil em Brasília

Amparado pelos eixos Brasil dos Brasileiros, COP30 e Brasil do Futuro, evento cívico em Brasília teve participação do presidente Lula e outras autoridades

       Desfile do 7 de Setembro em Brasília-DF (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Sob o lema “Brasil Soberano”, o desfile cívico-militar deste 7 de Setembro reuniu cerca de 45 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília-DF, de acordo com comunicado divulgado pelo Palácio do Planalto.

"O Desfile Cívico-Militar de 7 de Setembro foi realizado neste domingo, com público total estimado de 45 mil pessoas em toda a Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF)", diz o comunicado.

As celebrações contaram com a programação tradicional das tropas das Forças Armadas e duraram cerca de duas horas. O evento foi amparado por três eixos temáticos: Brasil dos Brasileiros, COP30 e Brasil do Futuro.

O desfile, que começou a partir das 9h, contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de ministros e outras autoridades. A programação contou com: desfile motorizado; apresentação de "pirâmide humana"; desfile hipomóvel; apresentação da Esquadrilha da Fumaça; e honras militares.

Fonte: Brasil 247

"Grito dos excluídos": Manifestantes se reúnem em SP em defesa da soberania e contra anistia para golpistas

Mobilização na Praça da República, centro da capital, destacou soberania nacional, taxação dos super-ricos e sem anistia como principais bandeiras

São Paulo (SP), 07/09/2025 - Centrais sindicais e os movimentos populares que compõem as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizam ato em defesa da soberania e da pauta da classe trabalhadora, na Praça da República (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

Em São Paulo, movimentos sociais se reuniram neste domingo (7) na Praça da República, região central de São Paulo, para manifestação contra a possibilidade de anistia de envolvidos em tentativa de golpe em 8 de janeiro e em defesa da soberania nacional perante as agressões estadunidenses à nação. O evento também contou com a presença de lideranças sindicais e políticas.

De acordo com lideranças de esquerda, para além da soberania nacional, também está na pauta do ato na Praça da República a taxação dos super-ricos, a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês e a redução da jornada de trabalho sem redução salarial. As pautas não são novidade e permeiam atos de esquerda desde o início do ano.

Organizado pela Frente Povo Sem Medo, que reúne o MST e o MTST, e por movimentos sindicais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a expectativa é realizar atos semelhantes em ao menos 36 cidades em 23 estados e no Distrito Federal.

 

 

 

Fonte: Brasil 247