quinta-feira, 24 de julho de 2025

Encarregado dos EUA sugere adiar missão empresarial brasileira que tentará negociar tarifa de Trump

Gabriel Escobar alerta que agosto é período de férias nos EUA e diz que setembro seria mais adequado para negociar o tarifaço de 50%
     Gabriel Escobar (Foto: Felipe Menezes - U.S. Embassy Brasilia)

Em visita ao Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) na quarta-feira (23), o Encarregado de Negócios e embaixador interino dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar, recomendou que a missão empresarial brasileira aos EUA seja adiada, informa o Estado de S. Paulo. Segundo ele, a escolha do mês de agosto não é a mais estratégica, já que se trata de um período tradicional de férias no país norte-americano. A sugestão do diplomata é que a comitiva viaje em setembro ou outubro, quando haveria maior possibilidade de diálogo com o setor público e privado dos Estados Unidos.

O Ibram sediou a reunião solicitada por Escobar, com a presença de seu presidente, Raul Jungmann, e do vice-presidente, Fernando Azevedo. O encontro ocorreu em Brasília e teve como pauta central a missão comercial que será conduzida por representantes das mineradoras brasileiras, com o objetivo de discutir o tarifaço de 50% imposto pelo presidente Donald Trump, que deve entrar em vigor em 1º de agosto.

“Já tínhamos essa intenção, e o vice-presidente apoiou a ideia do setor privado brasileiro conversar com o setor privado nos EUA e, havendo disposição, também com o Congresso e o governo norte-americano”, afirmou Raul Jungmann, em declaração feita no início da semana.

☆ Interesse dos EUA nos minerais críticos do Brasil - Segundo nota divulgada pelo Instituto Brasileiro de Mineração, Gabriel Escobar demonstrou especial interesse na chamada Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos, atualmente em desenvolvimento pelo governo brasileiro. O embaixador também se mostrou atento a projetos legislativos que tratam da regulamentação e incentivo à exploração desses recursos estratégicos, considerados fundamentais para a transição energética e segurança industrial.

A reunião evidenciou o desejo dos EUA em estreitar os laços com o setor mineral brasileiro, diante da crescente disputa global por matérias-primas como lítio, níquel e terras raras. O governo norte-americano busca diversificar suas fontes de suprimento desses minerais e enxerga o Brasil como parceiro estratégico.

☆ Comitiva pode incluir outros setores - Embora a missão tenha sido articulada inicialmente pelas mineradoras, existe a possibilidade de ampliação da delegação com empresários de outros segmentos da economia brasileira. A proposta foi endossada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB).

Diante da sugestão de Escobar, o Ibram deverá reavaliar a data da viagem com seus associados. A eventual postergação, no entanto, implicaria que a tarifa de 50% já estaria em vigor no momento da visita, o que pode limitar a margem de negociação da comitiva. Ainda assim, a expectativa é que o diálogo com autoridades e representantes do setor privado norte-americano seja mais efetivo após o período de recesso de verão nos EUA.

Fonte: Brasil 24'7 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Lula sanciona lei que garante 30% de participação feminina nos conselhos das estatais

De autoria da deputada federal Tábata Amaral (PSB-SP), o texto foi celebrado ao lado da ministra da Gestão, Esther Dweck, e outras autoridades

    Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quarta-feira (23), em cerimônia no Palácio do Planalto, o Projeto de Lei nº 1.246/2021, que estabelece uma cota mínima obrigatória de 30% de mulheres nos conselhos de administração de empresas públicas e sociedades de economia mista. A medida representa um avanço inédito na promoção da equidade de gênero no setor público brasileiro. As informações são da Agência Gov.

De autoria da deputada federal Tábata Amaral (PSB-SP), o texto foi celebrado ao lado da ministra da Gestão, Esther Dweck, e outras autoridades. A nova legislação se insere em uma série de medidas estruturantes conduzidas pelo governo federal para ampliar a diversidade nos espaços de poder e se alinha a padrões internacionais de governança inclusiva. A implementação será feita de forma escalonada: 10% de mulheres logo após a entrada em vigor da lei, 20% na segunda eleição e 30% na terceira. Caso não cumpra as metas, o conselho de administração da estatal será impedido de deliberar qualquer matéria.

A ministra Esther Dweck destacou o simbolismo do projeto e os impactos práticos da presença feminina nas decisões estratégicas do Estado. “A gente percebe que toda vez que há uma união da sociedade com o Executivo e o Legislativo, as pautas avançam”, afirmou. Ela ressaltou ainda que o MGI tem trabalhado para ampliar a diversidade de forma ampla, desde o ingresso de novos servidores, com ações afirmativas no Concurso Público Nacional Unificado, até as indicações para os conselhos das estatais.

Segundo a ministra, os 58 assentos indicados diretamente pelo MGI para conselhos já possuem paridade de gênero. Considerando todas as indicações da União desde 2023, a participação feminina nos conselhos federais chegou a 27%. “A diversidade não é só uma questão de justiça social. Por óbvio, diversidade é ter a representação da sociedade brasileira nos espaços de poder, porque isso vai melhorar as políticas públicas, mas também há vários dados que demonstram que o aumento da diversidade melhora economicamente a vida das pessoas”, afirmou Dweck.

O texto aprovado também determina que, após atingir os 30% de participação feminina, ao menos 30% dessas cadeiras deverão ser ocupadas por mulheres negras ou com deficiência. A medida busca combater desigualdades múltiplas, promovendo uma inclusão mais representativa da sociedade brasileira.

A aprovação da lei é resultado de um conjunto de ações lideradas pelo MGI, como o Pacto pela Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I), que articula 35 estatais na construção de políticas inclusivas, e a criação da Rede de Universidades Corporativas das Empresas Estatais. Outro destaque é o programa de capacitação de conselheiras e conselheiros, desenvolvido em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP).

Entre os exemplos práticos dessas mudanças está a Caixa Econômica Federal, que atualizou seu estatuto em maio deste ano para garantir que pelo menos um terço de sua Diretoria Executiva seja formada por mulheres até 2026 — uma decisão pioneira no setor.

A sanção do projeto de lei representa um marco histórico na gestão pública federal e sinaliza um compromisso concreto com a equidade de gênero nas decisões estratégicas do país. Com essa medida, o Brasil dá um passo relevante para se alinhar às melhores práticas de governança corporativa adotadas globalmente.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Gov

Senadores embarcam para os EUA em ofensiva contra tarifaço de Trump

Liderando o grupo, o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, afirmou que o Brasil não pretende confrontar Washington

     Jaques Wagner (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Uma delegação composta por oito senadores brasileiros parte para os Estados Unidos no fim desta semana com a missão de negociar a suspensão do novo pacote tarifário anunciado pelo presidente norte-americano Donald Trump. O tarifaço, que prevê aumento de 50% nas tarifas de importação para todos os produtos brasileiros, deve entrar em vigor em 1º de agosto, caso a Casa Branca não reveja a medida. A informação é da Sputnik Brasil.

Liderando o grupo, o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, afirmou que o Brasil não pretende confrontar Washington, mas sim estabelecer uma via de diálogo diplomático. “O Brasil está pronto para dialogar com os Estados Unidos, defendendo ao mesmo tempo sua soberania. Essa é justamente a missão que um grupo de oito senadores, incluindo eu, pretende cumprir durante a visita aos Estados Unidos no fim desta semana. Confiamos no sucesso dessas negociações, pois as relações diplomáticas entre os dois países já duram 206 anos”, declarou Wagner em publicação nas redes sociais.

Apesar do otimismo, o senador não detalhou quais temas estarão na pauta dos encontros com autoridades norte-americanas. A comitiva inclui parlamentares de diferentes partidos, entre eles Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), Carlos Viana (Podemos-MG), Esperidião Amin (PP-SC), Fernando Farias (MDB-AL), Nelsinho Trad (PSD-MS), Rogério Carvalho (PT-SE) e Tereza Cristina (PP-MS).

A iniciativa diplomática ocorre em meio a um ambiente de tensão política e comercial entre Brasília e Washington. A imposição das tarifas por Trump reacendeu debates sobre o alinhamento entre os dois países e motivou críticas da ala mais radical da direita brasileira.

Um dos principais opositores à missão é o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Horas após a confirmação da viagem da comitiva, o parlamentar classificou a iniciativa como “vazia de legitimidade”. “Trata-se de um gesto de desrespeito à clareza da carta do presidente Trump, que foi explícito ao apontar os caminhos que o Brasil deve percorrer internamente para restaurar a normalidade democrática. Buscar interlocução sem que o país tenha feito sequer o gesto mínimo de retomar suas liberdades fundamentais, como garantir liberdade de expressão e cessar perseguições políticas, é vazio de legitimidade”, criticou.

Nos bastidores do Congresso, a movimentação tem gerado ruídos dentro da própria base conservadora. Segundo analistas políticos ouvidos pela Sputnik Brasil na semana anterior, o tarifaço imposto por Trump escancarou divisões entre diferentes grupos da direita brasileira e intensificou questionamentos sobre os rumos do bolsonarismo.

Com a aproximação do prazo final para a entrada em vigor das tarifas, a missão brasileira busca, mesmo sem garantias, preservar canais diplomáticos abertos e evitar impactos econômicos diretos para setores estratégicos da economia nacional.

Fonte: Brasil 247 com informações da Sputnik Brasil

VÍDEO – A treta entre Moraes e advogado de bolsonarista: “Cassei a palavra”

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o advogado Jeffrey Chiquini, que representa Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, tretou com o advogado Jeffrey Chiquini, defensor de Filipe Martins, no dia 16 de julho, mas o vídeo do confronto só viralizou nas redes sociais nesta semana.

Durante a audiência de oitiva das testemunhas de defesa dos réus do “núcleo 2” da trama golpista, Moraes interrompeu os questionamentos feitos por Chiquini a G. Dias, alegando que o advogado havia adotado um “tom acusatório” em relação à testemunha.

Ao repreender o advogado, Moraes afirmou que as perguntas feitas configuravam acusações contra uma autoridade. O ministro disse que Chiquini já havia demonstrado o mesmo comportamento em outra oitiva, quando insinuou condutas envolvendo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Moraes declarou ter enviado um ofício a Tarcísio relatando o ocorrido.

Chiquini, então, questionou por que G. Dias não poderia responder se recebeu informações da Abin na véspera do 8 de Janeiro. Moraes respondeu que essa informação já havia sido prestada anteriormente e, diante da insistência do advogado, cortou seu microfone.

“O senhor cassou a minha palavra?”, perguntou Chiquini. “Cassei a palavra”, respondeu Moraes, passando a vez ao advogado Eduardo Kuntz, defensor do réu Marcelo Câmara.

Não é a primeira vez que o clima esquenta entre os dois. No último dia 14, Moraes já havia se exaltado durante outra sessão e chegou a dizer ao advogado para se calar: “Doutor, enquanto eu falo o senhor fica quieto”, disparou o ministro.

Assista abaixo:

Fonte: DCM

Parlamentares bolsonaristas querem tumultuar o país para salvar o ex-presidente, diz Estadão

   O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com tornozeleira eletrônica. Foto: Wilton Junior/Estadão


Em editorial publicado nesta quinta-feira (24), o Estadão destacou que parlamentares bolsonaristas não se importam em tumultuar o país para salvar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu por tentativa de golpe de Estado, com ameaças de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e com a defesa de uma anistia. “Esse método está no manual do guerrilheiro bolsonarista, que ensina a tumultuar para triunfar”, diz o jornal:

A horda bolsonarista instalada no Congresso reagiu às medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro para gritar a quem quis ouvir: a partir de agosto, com o fim do recesso parlamentar, a prioridade dessa turma será trabalhar pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reavivar o projeto de anistia aos golpistas envolvidos no 8 de Janeiro, definidos por eles como “presos políticos”, e desengavetar um projeto de emenda constitucional que acaba com o foro especial por prerrogativa de função para crimes comuns, mantendo-o apenas para a cúpula dos Três Poderes e o vice-presidente da República – engenharia nada sutil para tirar do Supremo processos como o que está em curso contra Bolsonaro. (…)

Nada surpreendente para um grupo que representa um ideário que se fez no caos, na mentira e na distorção da realidade – e disso se alimenta. Não se deve tirar-lhes o direito de espernear e produzir factoides para satisfazer os próprios delírios, pois afinal vivemos numa democracia. Mas não nos deixemos enganar pela natureza da coisa. Assim como ocorreu com os vândalos golpistas que, entre o fim de 2022 e o início de 2023, ultrapassaram a fronteira da liberdade de expressão e de mobilização, está-se diante de mais um capítulo do longo enredo de desprezo do bolsonarismo pelas instituições.

Extremistas bolsonaristas durante os atos de 8 de Janeiro. Foto: Reprodução
Fiel à violência política congênita do seu principal líder, o bolsonarismo sempre se mostrou como um ideário retrógrado, personalista e antinacional, mas hoje seus sabujos só se prestam a uma causa: proteger o encalacrado padrinho. Para tanto, vale tudo, especialmente a retórica destrutiva que afronta instituições, intimida adversários e despreza a paz social e política desejada pela maioria dos brasileiros.

Pugnar pelo impeachment de ministros do STF, demonizar o Judiciário, pregar uma anistia “ampla, geral e irrestrita” ou alinhar-se vexatoriamente a Trump em sua ofensiva para prejudicar o Brasil hoje equivale àquilo que, no passado recente, destinou-se a desacreditar as urnas eletrônicas, instilar dúvidas sobre o processo eleitoral e criar o clima para a ruptura.

Vale tudo, desde que seja a serviço de uma causa que nada tem a ver com as reais necessidades do País nem com o suposto vezo autoritário do STF. É tudo apenas para salvar Bolsonaro da cadeia – algo que, na sintaxe bolsonarista, equivale a salvar a democracia. Mas é pura malandragem, pois, como se sabe, o mito fundador do bolsonarismo jamais pensou em outra coisa senão nele mesmo e na sua família.

Esse método está no manual do guerrilheiro bolsonarista, que ensina a tumultuar para triunfar. Bolsonaro passou a vida destilando ódio em seus atos e falas – seja como mau militar, quando manchou a farda com sua indisciplina, seja como deputado, quando defendeu o fechamento do Congresso e o fuzilamento de adversários, seja como presidente, quando ameaçou jornalistas, desacreditou o sistema de votação e sabotou a vacina contra a covid-19 só porque foi produzida por um adversário político. Como toda força reacionária e destrutiva, os bolsonaristas atuam como os hunos: por onde passam, nem grama nasce.

Fonte: DCM

VÍDEO – Torcedor do Santos pede desculpas por treta, mas cobra Neymar: “Raça”

Torcedor do Santos grava vídeo com pedido de desculpas após discussão com Neymar – Foto: Reprodução

Após a derrota do Santos para o Internacional, um torcedor identificado como Alex discutiu com Neymar na Vila Belmiro e, depois, pediu desculpas publicamente. “Eu me exaltei um pouco. O time está deixando a desejar. Fui um pouco ríspido. Usei algumas palavras de baixo calão, ele também me xingou, mas foi no calor do jogo”, afirmou em vídeo publicado nas redes sociais.

A confusão ocorreu logo após o apito final, quando Neymar se aproximou da arquibancada e trocou palavras com o torcedor. A discussão só terminou quando o goleiro João Paulo interveio. Apesar do desentendimento, Alex fez questão de destacar que é fã do camisa 10: “Brigo com minha família inteira por causa do Neymar, mas acredito que dá para melhorar”.

O torcedor também aproveitou para cobrar mais entrega dos jogadores: “Quero pedir desculpa para todos, para todo elenco do Santos. Mas também quero pedir e cobrar um pouco mais de vontade, um pouco mais de raça”. Ele encerrou a mensagem dizendo que não vai desistir do clube e reforçou seu apoio ao elenco.

Fonte: DCM

Pode rir: Bolsonaristas recorrem a réplica de papelão do ex-presidente após proibições


Deputados bolsonaristas gravam vídeo ao lado de boneco de papelão de Jair Bolsonaro – Foto: Reprodução

Parlamentares bolsonaristas protagonizaram um momento constrangedor ao gravarem um vídeo ao lado de uma réplica de papelão de Jair Bolsonaro (PL). A cena foi registrada após o ex-presidente ter sido proibido de usar redes sociais e de participar de atos públicos, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No vídeo, compartilhado pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL) em seu perfil no Instagram, a patota bolsonarista afirma que recorreu ao boneco após o ex-chefe de Estado ficar impedido de aparecer.

“Nosso presidente Bolsonaro, (…) tivemos que colocar aqui a sua réplica, porque ele não pode aparecer em redes sociais”, afirma Sóstenes. “Esta é a censura mais vergonhosa que já vimos no Brasil, mas nós parlamentares, conservadores de direita que acreditamos em Deus, pátria, família e liberdade, nunca abandonaremos nosso presidente, tivemos aqui o dia inteiro e nós vamos continuar ao lado do maior presidente da história do Brasil”.

O deputado, juntamente com os outros aliados presentes na gravação, ainda convoca seus seguidores a participar da manifestação “Reaja Brasil”, marcada para o dia 3 de agosto.

O ato foi convocado pelo pastor Silas Malafaia após as medidas cautelares impostas a Bolsonaro pelo STF. A ação ocorrerá em várias capitais, com Malafaia liderando o protesto em São Paulo. O ex-presidente, no entanto, não poderá comparecer por estar proibido de sair de casa aos fins de semana, como parte das restrições impostas por Moraes.

Bolsonaro foi alvo de operação da Polícia Federal (PF) no dia 18 de julho, com mandados de busca e apreensão. Ele também foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica e está impedido de se comunicar com outros investigados, como o filho Eduardo.

Fonte: DCM

VÍDEOS: Neymar passa vergonha, comemora gol inexistente e bate-boca com torcedor

Neymar discute com torcedor do Santos após derrota para o Internacional – Foto: Reprodução

Neymar se envolveu em uma discussão com um torcedor do Santos após a derrota do time para o Internacional por 2 a 1, na quarta-feira (16ª rodada do Brasileirão), na Vila Belmiro. O episódio aconteceu logo após o apito final, quando o atacante se aproximou das cadeiras inferiores e iniciou o bate-boca com o fã, com quem já havia trocado palavras durante o segundo tempo. A situação foi resolvida apenas com a intervenção do goleiro João Paulo, que retirou o atleta da discussão.

O estresse ocorreu pouco depois de uma grande chance perdida por Neymar. Nos acréscimos, o camisa 10 acertou a trave com um chute de pé esquerdo. A bola passou sobre a linha do gol e foi salva pelo goleiro Rochet, enquanto o atacante, acreditando que tinha feito o gol, comemorou prematuramente, o que gerou ainda mais frustração no campo.

Com a derrota, o Santos segue na 17ª posição do Campeonato Brasileiro, dentro da zona de rebaixamento, com 14 pontos.

Fonte: DCM

VÍDEO: Avião com 49 pessoas a bordo cai na Rússia

Vista aérea do local da queda do avião de passageiros Antonov AN-24 no extremo leste da Rússia. Foto: AFP

Um avião com 49 pessoas caiu nesta quinta-feira (24) na região de Amur, no extremo oriente russo, segundo informou o Ministério de Situações de Emergência da Rússia. A fuselagem da aeronave foi encontrada em chamas por um helicóptero Mi-8 da aviação civil, nas proximidades da cidade de Tinda.

De acordo com o centro de proteção civil da região, equipes de resgate sobrevoaram o local do acidente, mas não encontraram sobreviventes. Investigações serão feitas em solo para confirmar o número de vítimas e as causas do desastre.

O avião desapareceu dos radares enquanto fazia a rota entre Blagoveshchensk e Tinda. O governador regional, Vasili Orlov, confirmou que o sinal foi perdido durante o voo, o que deu início às buscas de emergência na área remota.

Acidentes aéreos são frequentes no extremo oriente da Rússia, uma região com longas distâncias e de difícil acesso por terra.

Em agosto de 2024, um helicóptero Mi-8 caiu em Kamchatka, matando 22 pessoas. Em 2021, outro acidente com um helicóptero do mesmo modelo matou oito pessoas após a queda em um lago sob forte neblina.

Confira:

Fonte: DCM

Trump sinaliza punição ao Brasil e reforça pessimismo no Planalto sobre tarifas de 50%

Presidente dos EUA afirmou que países com os quais há atritos receberão alíquotas máximas; governo Lula teme impacto político nas negociações

      Presidente dos EUA, Donald Trump (Foto: Reuters)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demonstrou mais uma vez sua disposição em manter o tarifaço de até 50% sobre produtos brasileiros, aumentando o clima de apreensão dentro do Palácio do Planalto. Segundo interlocutores do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ouvidos pela coluna do jornalista Valdo Cruz, do g1, os sinais enviados por Trump indicam que o Brasil poderá ser diretamente afetado por uma política comercial que mistura retaliação econômica e motivações políticas.

Conforme relataram assessores da presidência brasileira, Trump teria afirmado que sua intenção é efetivamente “punir” o Brasil, ainda que reconheça que, do ponto de vista estritamente comercial, não haveria justificativa para aplicar a alíquota máxima contra o país. “Essa declaração do Trump mostra que o Brasil virou uma questão pessoal e política para ele, isso infelizmente indica que a alíquota de 50% vai entrar em vigor”, afirmou um dos auxiliares de Lula à reportagem.

Durante declaração feita nesta quarta-feira (23), o presidente estadunidense afirmou que as tarifas recíprocas ficarão entre 15% e 50%, sendo a taxa mais elevada reservada às nações com as quais os Estados Unidos “não estão se dando bem”. A fala deixou ainda mais claro para o governo brasileiro que a decisão de Washington poderá não seguir apenas critérios técnicos ou comerciais.

Apesar da tensão nas relações com o Brasil, os EUA avançaram em negociações comerciais com outros parceiros, como Japão e União Europeia, o que reforçou a impressão de isolamento brasileiro na política externa norte-americana. Ainda assim, o dólar recuou 0,80% no mercado brasileiro no dia anterior, fechando a R$ 5,5223, influenciado pelo otimismo com os acordos internacionais firmados por Washington.

Internamente, no entanto, as negociações seguem travadas. A avaliação é de que os obstáculos envolvem não apenas divergências econômicas, mas também componentes políticos que dificultam a flexibilização da medida tarifária por parte da Casa Branca. Auxiliares do Planalto acreditam que, não fosse esse viés político, haveria espaço para uma solução diplomática, sobretudo porque os Estados Unidos mantêm superávit na balança comercial com o Brasil.

A apenas oito dias da entrada em vigor das novas tarifas, o clima no governo brasileiro é de preocupação crescente. A percepção é de que os canais tradicionais de diálogo com Washington perderam força diante da hostilidade demonstrada por Trump.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Lula deve confirmar Alckmin como vice e se prepara para eleição sem aliança com o centrão

Presidente discute composição da chapa de 2026 e articulações estaduais com o PSB, enquanto afasta possibilidade de acordo nacional com partidos do centrão

O presidente Lula e o vice, Geraldo Alckmin, durante o Fórum Empresarial (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caminha para confirmar o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) como seu companheiro de chapa na eleição de 2026 e já admite que não contará com o centrão na aliança nacional. A informação foi revelada pela colunista Vera Rosa, do jornal O Estado de S. Paulo. Embora avalie atrair setores isolados de alguns partidos, Lula não trabalha com a hipótese de uma coalizão formal com os blocos liderados por partidos como PP, Republicanos e PSD.

As discussões sobre o novo projeto de reeleição foram aprofundadas durante um almoço nesta quarta-feira (23), no Palácio da Alvorada, com a presença de Alckmin, do prefeito do Recife e presidente do PSB, João Campos, e dos ministros Márcio França (Empreendedorismo) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais). O encontro serviu para alinhar estratégias nacionais e palanques estaduais prioritários.

Ao longo dos últimos meses, Alckmin ganhou protagonismo dentro do governo, especialmente ao assumir a coordenação do comitê interministerial que tenta minimizar os impactos do tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros, anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A sobretaxa, que deve entrar em vigor em 1º de agosto, ainda não foi revista pela Casa Branca, apesar das tentativas diplomáticas. O governo prepara um plano de contingência com concessão de crédito a setores afetados pela medida.

Hoje ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Alckmin consolidou sua posição como figura de confiança de Lula. De antigo adversário político, quando era filiado ao PSDB, tornou-se um dos aliados mais próximos do presidente. Lula considera o ex-governador de São Paulo como “o vice ideal” e só cogita mudar a composição da chapa em caso de necessidade tática de última hora.

Durante a conversa com João Campos, Lula também tratou das disputas regionais em estados-chave como São Paulo, Pernambuco, Maranhão e Paraíba. O PT já decidiu apoiar Campos ao governo de Pernambuco. Em São Paulo, o partido ainda busca uma candidatura viável para enfrentar o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), favorito à reeleição segundo pesquisas. O nome de Márcio França, que deve deixar o ministério em abril, é cogitado como alternativa, embora ainda não haja definição.

Nos bastidores do governo, há uma avaliação de que Tarcísio dificilmente deixará São Paulo para enfrentar Lula em uma disputa nacional, especialmente enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro — hoje réu no Supremo Tribunal Federal por envolvimento na tentativa de golpe — ainda exerce influência decisiva sobre o futuro da direita. Caso Tarcísio não entre na corrida, o nome do governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), aparece como possibilidade, ancorado por sua popularidade regional e pela imagem pública do pai, o apresentador Ratinho.

Alckmin chegou a ser citado como possível candidato ao governo de São Paulo, mas já indicou que não pretende voltar a disputar o Palácio dos Bandeirantes. Uma candidatura ao Senado não está descartada, caso não permaneça na vice, mas esse não é o cenário com o qual Lula trabalha no momento.

As movimentações no MDB também refletem o clima de incerteza: uma ala defende o apoio à reeleição de Lula, outra flerta com candidaturas de direita e há ainda um grupo que aposta em nome próprio para a disputa presidencial. O ministro dos Transportes, Renan Filho, chegou a ser mencionado como possível vice de Lula, mas é mais provável que tente voltar ao governo de Alagoas, que administrou por dois mandatos, entre 2015 e 2022.

Com a provável recondução de Alckmin e o distanciamento em relação ao centrão, Lula traça um caminho político mais claro para 2026: reforçar alianças estratégicas com partidos de centro-esquerda, garantir palanques robustos nos principais estados e evitar dependência de blocos fisiológicos que, embora importantes no Congresso, não oferecem lealdade no plano eleitoral nacional.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Moraes descarta prisão e diz que Bolsonaro cometeu “irregularidade isolada”

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Reprodução
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quinta-feira (24) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cometeu uma “irregularidade isolada” ao descumprir medida cautelar, mas decidiu não converter as restrições em prisão preventiva.

Segundo o magistrado, não há registros de reincidência, e a defesa alegou “ausência de intenção de descumprir” as ordens judiciais.

Na última segunda-feira (21), Moraes havia cobrado explicações dos advogados de Bolsonaro após o ex-capitão conceder entrevista, o que gerou suspeitas de violação da proibição do uso de redes sociais, direta ou indiretamente.

Em sua decisão desta quinta, o ministro declarou: “Por se tratar de irregularidade isolada, sem notícias de outros descumprimentos até o momento, […] deixo de converter as medidas cautelares em prisão preventiva, advertindo ao réu, entretanto, que, se houver novo descumprimento, a conversão será imediata”.

Moraes reforçou que Bolsonaro não está proibido de dar entrevistas nem de discursar em eventos, públicos ou privados, mas deve seguir rigorosamente os horários determinados pelas restrições judiciais.

“Não será admitida a utilização de subterfúgios para a manutenção da prática de atividades criminosas, com a instrumentalização de entrevistas ou discursos públicos como ‘material pré-fabricado’ para posterior postagem nas redes sociais de terceiros previamente coordenados”, escreveu o ministro.
Resposta do ministro Alexandre de Moraes às alegações da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o suposto descumprimento de medidas cautelares. Foto: Reprodução
Fonte: DCM