quinta-feira, 29 de maio de 2025

General Gustavo Dutra falta a depoimento sobre trama golpista e Moraes manda intimar o militar

Ex-comandante do Planalto faltou à audiência e foi convocado para falar sobre acampamento golpista diante do QG do Exército

       Gustavo Henrique Dutra (Foto: Divulgação (Exército))

Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o general da reserva Gustavo Henrique Dutra de Menezes deverá prestar depoimento como testemunha de defesa na próxima segunda-feira (3), no âmbito da ação penal que julga a tentativa de golpe de Estado. A decisão, segundo o jornal O Globo, foi tomada após o militar não comparecer à oitiva agendada para esta quarta-feira (29).

Gustavo Dutra, que ocupava o cargo de comandante do Comando Militar do Planalto durante os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, foi arrolado pela defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que responde no processo por omissão e envolvimento na trama golpista.

De acordo com a reportagem, o advogado Raphael Menezes, responsável pela defesa de Torres, afirmou que não foi possível convencer o general a comparecer espontaneamente. Por isso, o defensor pediu que fosse expedida intimação judicial para garantir o depoimento do militar.

Durante a audiência, Moraes chegou a questionar a relevância do depoimento, mas Menezes sustentou que a intenção da defesa é obter informações sobre o acampamento instalado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, entre o final de 2022 e o início de 2023, foco de articulações de teor golpista por parte de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O Comando Militar do Planalto é uma das oito divisões do Exército brasileiro e abrange o Distrito Federal, o estado de Goiás e parte dos estados de Minas Gerais e Tocantins. À época dos ataques às instituições em Brasília, Dutra era o responsável pela estrutura militar na região.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Governo Lula adota cautela após ameaça dos EUA de restringir vistos a autoridades estrangeiras

Declarações de Marco Rubio, que podem atingir Alexandre de Moraes, geram mal-estar; diplomacia brasileira evita confronto direto

      Marco Rubio e Alexandre de Moraes

Diante da ameaça do secretário de Estado dos Estados Unidos, o senador republicano Marco Rubio, de impor sanções a autoridades estrangeiras acusadas de violar a liberdade de expressão, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva optou por uma reação discreta. Segundo reportagem publicada por O Globo, o Planalto avalia que não há razões para “vestir a carapuça” e se expor, já que Rubio não mencionou nomes diretamente, embora aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro acreditem que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, seja um dos principais alvos da medida. Rubio afirmou, em publicação na rede social X (antigo Twitter), que cidadãos americanos estão sendo "multados, assediados e acusados por autoridades estrangeiras por exercerem seus direitos de liberdade de expressão" e, por isso, os responsáveis "não deveriam ter o privilégio de viajar" para os EUA. A declaração provocou reações reservadas no Itamaraty e preocupação no Palácio do Planalto.

Embora a fala tenha sido genérica, interlocutores do governo brasileiro reconhecem que ela pode abrir margem para medidas concretas, como a restrição de entrada de autoridades brasileiras nos Estados Unidos. Fontes diplomáticas alertam que, caso a medida se concretize, a crise pode extrapolar o campo retórico e afetar seriamente a relação bilateral entre os dois países.

Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado na última quarta-feira (28), o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reforçou a postura pragmática do governo. Ao ser questionado sobre o caso envolvendo Moraes, o chanceler reiterou que o Brasil atua com base em seus próprios interesses:— “Queria relembrar as palavras que disse, em que fiz referência ao Barão do Rio Branco, dizendo que o Brasil não tem alianças, não tem parcerias incondicionais. O principal é o interesse nacional, que está sempre em primeiro lugar” — afirmou Vieira.

Ele também comentou, de forma genérica, sobre políticas de concessão de vistos por outros países, enfatizando que se trata de uma prerrogativa soberana de cada Estado:— “A política de visto é de cada Estado, cada um toma as decisões de conceder ou não conceder. É uma decisão soberana de cada país” — disse.Apesar da tensão gerada, diplomatas brasileiros têm trabalhado nos bastidores para preservar o diálogo com Washington. O Itamaraty considera que não há elementos objetivos para uma reação mais contundente por parte do Brasil, uma vez que os nomes dos supostos alvos não foram revelados oficialmente.

A declaração de Rubio, que integra a ala mais conservadora do Partido Republicano e tem forte influência sobre temas ligados à política externa, também é vista com cautela por parte do governo brasileiro por estar inserida no contexto da pré-campanha eleitoral nos EUA. Caso Donald Trump retorne ao poder, avalia-se que sanções desse tipo possam ser efetivamente aplicadas, não apenas a autoridades brasileiras, mas também a figuras de outros países e até da União Europeia. O episódio acendeu um alerta no governo Lula sobre os rumos da política externa americana e os riscos de contaminação da agenda bilateral por disputas ideológicas. Por ora, o Brasil prefere manter o foco na preservação dos canais diplomáticos e evitar que especulações interfiram em uma relação estratégica para ambas as nações.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Ex-AGU informou Bolsonaro que eleição foi "absolutamente transparente"

Segundo Bruno Bianco, Bolsonaro o questionou pessoalmente sobre possíveis problemas jurídicos no pleito após o segundo turno das eleições

Jair Bolsonaro e Bruno Bianco, novo advogado-geral da União (Foto: Reprodução/Twitter)

O ex-advogado-geral da União Bruno Bianco afirmou, em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), que informou ao então presidente Jair Bolsonaro (PL) não haver qualquer irregularidade nas eleições de 2022. A declaração foi feita nesta quinta-feira (29), durante audiência em que Bianco foi ouvido como testemunha de defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. A informação foi divulgada pelo Metrópoles.

Segundo Bianco, Bolsonaro o questionou pessoalmente sobre possíveis problemas jurídicos no pleito após o segundo turno das eleições. “Houve uma reunião. Ele (Bolsonaro) foi específico, perguntou se tinha visto algum tipo de problema jurídico nas eleições. Eu disse que, na minha ótica, tinha ocorrido de maneira legal, sem nenhum tipo de problema jurídico. Disse que não, absolutamente, não. A eleição foi absolutamente transparente”, declarou Bianco na audiência por videoconferência.

O ex-AGU relatou ainda que a pergunta foi feita rapidamente, antes mesmo do início de uma reunião com os comandantes das Forças Armadas e o então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. “O presidente da República se deu por satisfeito, pelo menos na minha frente”, afirmou.

A audiência faz parte das investigações do STF sobre uma possível tentativa de golpe para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O processo em questão envolve o chamado “núcleo 1”, no qual Torres é réu junto a outros sete acusados. As oitivas, conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes, seguem até 2 de junho.

Inicialmente, a defesa de Anderson Torres havia listado 38 testemunhas — o maior número entre os réus. No entanto, ao longo do processo, algumas foram dispensadas. Nesta quinta-feira, três nomes foram retirados, entre eles o do ex-ministro da Economia Paulo Guedes.

Além de Bruno Bianco, seguem previstas as oitivas de Wagner Rosário, ex-ministro da Controladoria-Geral da União, e Adolfo Sachsida, ex-ministro de Minas e Energia no governo Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

PF deflagra 8ª fase da Operação Sisamnes. STF afasta magistrado e bloqueia R$ 30 milhões

Nova etapa investiga venda de sentenças no TJ-MT. Magistrado é alvo de busca e tem passaporte retido

          Fachada do Prédio da Polícia Federal em Brasília (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (29), a oitava fase da Operação Sisamnes, aprofundando as apurações sobre um suposto esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que envolve magistrados do Tribunal de Justiça do Mato Grosso. A ação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal, que determinou o afastamento do juiz de suas funções, além do sequestro de bens e valores que somam cerca de R$ 30 milhões. Também foi ordenada a retenção do passaporte do investigado, que está proibido de deixar o país.

A nova fase da operação tem como objetivo desarticular um esquema de pagamentos de propina em troca de decisões judiciais. A Polícia Federal afirma que identificou indícios de um complexo sistema de lavagem de dinheiro criado para ocultar os valores milionários recebidos.

Nesta etapa, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos no estado de Mato Grosso. As diligências seguem em andamento, com foco na coleta de provas que sustentem a acusação de corrupção judiciária.

◉ Fase anterior revelou grupo ligado a assassinatos e espionagem - A nova ofensiva ocorre um dia após a revelação de um dos aspectos mais graves da operação. Na quarta-feira (28), durante a sétima fase da Sisamnes, a PF revelou que militares da ativa e da reserva fundaram uma empresa clandestina com o objetivo de executar espionagens e assassinatos por encomenda. O grupo operava sob o nome de “Comando C4: Caça Comunistas, Corruptos e Criminosos”.

Segundo a investigação, a empresa era registrada como prestadora de serviços de segurança privada, mas atuava de fato como braço operacional para crimes de alta gravidade. Um dos documentos apreendidos é uma tabela manuscrita com valores para monitoramento ou execução de figuras públicas, entre elas ministros do STF, senadores e deputados. Os valores variavam de R$ 50 mil, no caso de cidadãos comuns, até R$ 250 mil para ministros do Judiciário.

◉ Coronel da reserva é apontado como elo do grupo - O coronel da reserva do Exército Etevaldo Caçadini de Vargas é apontado como um dos principais integrantes do grupo clandestino. Ele já se encontrava preso por decisão da Justiça estadual de Mato Grosso, mas voltou a ser alvo de mandado de prisão expedido pelo STF. Foi na residência de Caçadini que os agentes federais localizaram a tabela com os nomes e os valores dos supostos “serviços”.

A defesa do coronel alega que ele foi citado apenas após uma “confissão obtida mediante tortura” por um dos acusados do assassinato do advogado Roberto Zampieri — crime que deu origem à atual linha investigativa. Um novo pedido de liberdade foi protocolado, mas ainda não teve decisão.

Outros quatro investigados também tiveram mandados de prisão expedidos, além de ordens de busca e monitoramento eletrônico. As ações foram autorizadas pelo ministro Cristiano Zanin, do STF.

◉ Homicídio de advogado expôs bastidores do Judiciário - A morte de Roberto Zampieri, assassinado a tiros em dezembro de 2023 em Cuiabá, foi o ponto de partida para as descobertas mais recentes. O celular do advogado, apreendido pela PF após o crime, revelou mensagens e documentos que conectavam seu nome a um esquema de pagamento de propina a desembargadores e assessores de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Segundo a PF, os dados extraídos do aparelho foram comunicados ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os registros manuscritos indicavam repasses irregulares a servidores de cortes superiores e listavam nomes de ministros do STF e parlamentares.

A corporação destaca que o grupo criminoso atuava com “motivação política e institucional”, estruturado como uma verdadeira empresa do crime. A complexidade do esquema e os alvos de alta relevância reforçam a gravidade do caso.

Fonte: Brasil 247

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Brasil cria 257 mil novas vagas, tem o melhor abril da história e recorde de empregos com carteira

Com saldo positivo em todos os setores e estados, país acumula mais de 922 mil vagas em 2025. Serviços lideram geração de empregos e salários registram crescimento real no mês
Agência Gov | Via MTE


Os dados do Novo Caged referentes ao mês de abril apontam a criação de 257.528 empregos com carteira assinada no país. O resultado é fruto de 2.282.187 admissões e 2.024.659 desligamentos no período.

Com esse saldo, o número de vagas formais criadas em 2025 chega a 922.362. O estoque total de vínculos celetistas atinge, assim, um patamar histórico: 48.124.423 trabalhadores com carteira assinada. Já no acumulado dos últimos 12 meses (de maio de 2024 a abril de 2025), o saldo positivo é de 1.641.330 novas vagas formais.

O setor de Serviços foi o principal responsável pela geração de empregos formais em abril, com a criação de 136.109 vagas, um crescimento de 0,58%. O destaque dentro do setor ficou por conta das atividades de informação, comunicação, serviços financeiros, imobiliários, profissionais e administrativos, que juntas responderam por 52.446 novas vagas.

Na sequência, o Comércio registrou 48.040 postos criados (alta de 0,45%), seguido pela Indústria, com 35.068 empregos (0,39%), e pela Construção Civil, que gerou 34.295 novas vagas (1,16%). A Agropecuária também apresentou saldo positivo, com 4.025 postos formais (0,22%).

Entre os estados, São Paulo liderou a geração de empregos formais em abril, com 72.283 novas vagas, seguido por Minas Gerais, com 29.083, e Rio de Janeiro, com 20.031 postos criados. Quando consideradas as variações proporcionais em relação ao total de empregos, os maiores crescimentos foram registrados no Espírito Santo (+0,93%), Goiás (+0,91%) e Piauí (+0,88%).

Os salários também apresentaram crescimento em abril. O valor médio real de admissão foi de R$ 2.251,81, um aumento de R$ 15,96 (+0,71%) em relação a março de 2025, quando o valor era de R$ 2.235,85. Na comparação com abril do ano anterior, o ganho real foi de R$ 6,62, representando uma alta de 0,28%, já descontados os efeitos sazonais.




Acumulado do ano

Todos os cinco principais setores da economia apresentaram saldos positivos na geração de empregos formais em 2025. O setor de Serviços liderou com a criação de 504.571 vagas (+2,19%). Em seguida, veio a Indústria, que gerou 190.477 postos de trabalho (+2,13%). A Construção ficou em terceiro lugar, com 135.202 vagas (+4,73%). Já a Agropecuária contribuiu com 55.605 novos empregos (+3,09%), e o Comércio registrou 36.523 postos criados (+0,35%).

São Paulo foi o estado que mais gerou empregos no acumulado do ano, com 284.033 novas vagas (+1,98%). Na sequência, destacam-se Minas Gerais, com 105.584 postos (+2,15%), e o Paraná, com 79.914 vagas (+2,48%). Considerando a variação relativa, os maiores crescimentos foram registrados em Goiás (+3,56%), Mato Grosso (+3,20%) e Tocantins (+3,01%).

Consulte os dados completos no Painel de Informações do Novo Caged, disponível aqui .

Fonte: Agência Gov

Governo Federal desapropria Fazenda Brasileira, no Paraná, e cria Assentamento Maila Sabrina

Entrega do Programa Terra da Gente beneficia cerca de 450 famílias de trabalhadores rurais em uma área de 10.600 mil hectares

Agência Gov | Via MDA

Nesta quinta-feira (29), ao lado do presidente Lula, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), César Aldrighi, realizam ato de criação do Assentamento Maila Sabrina, localizado nos municípios paranaenses de Ortigueira e Faxinal, beneficiando 450 famílias. A cerimônia será realizada na Comunidade Maila Sabrina, às 10h. A criação do assentamento faz parte do programa Programa Terra da Gente, que tem como objetivo acelerar a reforma agrária e estruturar assentamentos em todo o país.

O evento também será marcado por outras entregas, como a destinação de Crédito Instalação Fomento Mulher, no valor de R$ 1,3 milhão, beneficiando 142 mulheres do Assentamento Eli Vive, em Londrina (PR), além de assinatura de contrato de operações do Pronaf A para famílias do Assentamento Eli Vive.

Também será assinado Protocolo de Intenções entre o MDA e a Itaipu Binacional para a compra de alimentos da agricultura familiar via modalidade Compra Institucional do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA-CI). O documento garantirá que parte dos alimentos fornecidos nos contratos venham da produção local, beneficiando a comunidade da região perto da Usina de Itaipu e valorizando os agricultores familiares.

O MDA e a Itaipu Binacional ainda firmam acordo para ampliação das ações de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) no âmbito do Acordo de Cooperação “Desenvolvimento de sistemas de arranjos produtivos visando a implementação de territórios saudáveis e sustentáveis com foco na bioeconomia”, permitindo a ampliação do atendimento gratuito de Ater para mais de 5 mil famílias agricultoras nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, fortalecendo a geração de renda no campo e a promoção de práticas produtivas sustentáveis.

Retomada da Reforma Agrária

A criação do Assentamento Maila Sabrina reforça o compromisso do Governo Federal com a retomada da reforma agrária no País. Desde 2023, o Governo Federal já destinou mais de 15 mil novos lotes em assentamentos convencionais. Até o final de 2025 serão 30 mil famílias assentadas em novos lotes e outras 30 mil até o final de 2026. Ao todo, serão 326 mil famílias beneficiadas em assentamentos tradicionais, ambientalmente diferenciados, regularização e reconhecimento.

Assentamento Maila Sabrina

O imóvel Fazenda Brasileira é ocupado desde 2003 pela comunidade autodenominada Maila Sabrina. As famílias sofreram, ao longo de 20 anos, vários processos de despejos. Em 2023, elas foram cadastradas pelo Incra por meio da Plataforma de Governança Territorial - Campo (PGTCampo).

Antes da ocupação, em 2003, a área de 10.600 hectares mantinha uma criação de búfalos que se encontrava em estado de intensa degradação ambiental em função da atividade. Com a ocupação da Fazenda em 8 de janeiro de 2003 pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Comunidade buscou, de forma organizada, construir espaços de luta e resistência.

Atualmente, a área é ocupada pela comunidade de forma estruturada e consolidada, com aproximadamente 450 famílias que realizam uma grande diversidade de atividades produtivas, entre elas o cultivo orgânico de grãos, hortaliças, verduras e frutas, pequenas criações de animais (caprinos, bovinos, aves e suínos), agroindústrias, serviços públicos e comunitários, eventos culturais e religiosos.

A ocupação se mantém consolidada com a prestação de serviços públicos estaduais e municipais. Por suas atividades econômicas, a comunidade passou a ter a importância na dinâmica econômica e comercial dos pequenos municípios. No período da pandemia de Covid-19, entre 2020 e 2022, a comunidade doou toneladas de alimentos para serem distribuídas em regiões periféricas e empobrecidas do Paraná, inclusive em comunidades urbanas de Curitiba.

A obtenção do imóvel e criação do assentamento representam solução consensual do conflito agrário estabelecido a partir da celebração de negócio jurídico processual, proposto pela Comissão de Conflitos Fundiários do Tribunal de Justiça do Paraná, no âmbito de ação de reintegração de posse da área. O acordo foi aceito por todas as partes envolvidas e homologado pela Justiça Federal. O processo para obtenção do imóvel observou a instrução de compra e venda de imóveis prevista no Decreto 433/92 e a Instrução Normativa Incra nº 147/2024.

Terra da Gente

Lançado em 2024, o Programa Terra da Gente define as prateleiras de terras disponíveis no país para assentar famílias que querem viver e trabalhar no campo. Além de garantir esse direito, previsto na Constituição Federal, a nova medida permite a inclusão produtiva, ajuda na resolução de conflitos agrários e contribui para o aumento da produção de alimentos. Além de atender a reforma agrária, prevista na Constituição, o programa promove a inclusão produtiva, contribuindo com o aumento de alimentos saudáveis produzidos de forma sustentável pelos assentados da reforma agrária.

Fonte: Agência Gov

DER/PR retoma obra de duplicação da PR-317 entre Maringá e Iguaraçu com nova empresa

Nova empresa vai concluir a obra nos próximos meses e está se instalando na região. Empreiteira participou da licitação original e atua em grandes obras do DER/PR. A empreiteira foi uma das participantes da licitação da obra em 2021, tornando possível a sua contratação sem a necessidade de novo edital.

Foto: DER-PR

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), está retomando a obra de duplicação da PR-317 entre Maringá e Iguaraçu, na região Noroeste. Uma nova empreiteira será responsável por executar os serviços remanescentes no trecho de 21,82 quilômetros de extensão da rodovia.

A Construtora Sanches Tripoloni Ltda., que executa obras de grande porte do DER/PR na região Sudoeste (restauração da PRC-280) e no Centro (duplicação da PRC-466), está se instalando no trecho e começando a mobilizar pessoal, equipamentos e maquinário, visando iniciar os serviços o mais breve possível. Parte dos funcionários da obra anterior também poderão ser contratados para esta nova empreitada.

Neste período inicial a empreiteira vai realizar os serviços de adequação da sinalização e reparos superficiais do pavimento, garantindo a trafegabilidade e segurança dos usuários.

Após avaliação do trecho em obras, serão concluídos os serviços de pavimentação e restauração do pavimento, implantação do sistema de drenagem de águas, construção de viadutos e passarelas, sinalização vertical e horizontal, iluminação rodoviária e demais serviços complementares. A previsão é de entrega da duplicação até o final do ano, com investimento inicial de R$ 58.937.841,80.

A empreiteira foi uma das participantes da licitação da obra em 2021, tornando possível a sua contratação sem a necessidade de novo edital.

RESCISÃO – O termo de rescisão da obra anterior foi formalizado na última quinta-feira (22). A medida foi tomada pelo DER/PR após a empresa anterior descumprir o contrato em vários quesitos, como o cronograma e o padrão de qualidade de serviços executados, sendo a contratação de uma nova empreiteira a melhor opção para garantir a conclusão da obra.

Ao todo foram investidos R$ 126.563.925,48 na duplicação da PR-317 entre Maringá e Iguaraçu, além de R$ 39.236.673,58 em reajustes de custos de materiais e serviços.



Fonte: AEN

Prefeitura de Apucarana realiza audiência pública para apresentar metas fiscais do 1º quadrimestre de 2025



O prefeito de Apucarana, Rodolfo Mota, convida a população para participar da audiência pública para apresentação das metas fiscais do 1º quadrimestre de 2025. O evento acontecerá nesta quinta-feira (29/05), na Câmara Municipal. A audiência será realizada em duas sessões, às 18 horas, com apresentação do Relatório de Gestão Fiscal referente ao primeiro quadrimestre de 2025 da Autarquia Municipal de Saúde e, às 18h30, com a apresentação do Relatório Resumido da Execução Orçamentária da Prefeitura Municipal.

A iniciativa visa promover transparência e prestação de contas, atendendo ao Parágrafo 4º do Artigo 9º da Lei Complementar 101/2000. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estabelece que 30 dias após o encerramento de cada quadrimestre, o executivo tem que prestar contas das metas fiscais. “O que a lei exige é uma coisa até relativamente simples, é simplesmente apresentar se nós estamos dando conta de cumprir as metas que foram aprovadas nas leis orçamentárias no ano anterior. Então nós vamos apresentar qual era a estimativa de receita, o quanto que nós já arrecadamos, qual era a estimativa de despesa e o quanto nós já investimos. Basicamente essa audiência tem esse caráter, de apresentar para a sociedade apucaranense se nós estamos cumprindo as metas estabelecidas”, explica o secretário de Fazenda, professor Rogério Ribeiro.

Ainda segundo o secretário, além da apresentação sobre o cumprimento das metas fiscais, também haverá uma demonstração simplificada do desempenho da equipe de trabalho do prefeito Rodolfo Mota nesse primeiro quadrimestre. “Através de alguns comparativos, vamos mostrar para a população e os vereadores, o que era feito no mesmo período do ano passado. E para efeito de comparação, mostrar também o que nós já fizemos e o que estamos fazendo. Vamos apontar se nós estamos dando conta de sermos eficientes. Nós queremos aplicar o recurso público, mas nós também queremos mostrar onde estamos aplicando o dinheiro público”, diz Rogério Ribeiro.

Convite - A prefeitura convida os apucaranenses a comparecerem às 18 horas na Câmara de Vereadores onde inicialmente haverá a prestação de contas do relatório de gestão da Autarquia Municipal de Saúde. Na sequência, às 18h30, será apresentada a avaliação das metas fiscais consolidadas do primeiro quadrimestre de 2025 da prefeitura.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apucarana debate Igualdade Racial em conferência



Com o tema “Igualdade e Democracia: Reparação e Justiça Racial”, a 3ª Conferência Municipal de Promoção da Igualdade Racial, realizada nesta terça e quarta-feira (27 e 28/05) no auditório Gralha Azul do campus Apucarana da Universidade Estadual do Paraná (Unespar Apucarana), definiu 15 propostas e elegeu delegados do poder público e sociedade civil que irão representar o município na etapa estadual, agendada para acontecer de 15 a 17 de julho em Foz do Iguaçu.

Realizado pelo Conselho Municipal da Igualdade Racial, em parceria com a Secretaria da Assistência Social da Prefeitura de Apucarana, o primeiro dia dos debates na esfera municipal teve como ponto alto a palestra magna do professor Dr. José Francisco dos Santos, que abordou a “Construção das pessoas negras na história do racismo e as lutas pelos direitos de existir e resistir”. Já a quarta-feira foi reservada aos trabalhos em grupo, definição das propostas e eleição dos delegados para a etapa estadual.

Em agenda a Brasília, o prefeito Rodolfo Mota esteve representado na conferência pela secretária da Assistência Social, Fabíola Cristina Carrero. “Temos oito conselhos na Assistência Social e o da Promoção da Igualdade Racial é um dos que trabalhamos em conjunto, sendo composto de forma paritária por membros da sociedade civil e do poder público. Nesta gestão, reativamos as discussões e através desta conferência estamos agora avançando em propósito, em pautas, para promovermos de fato um trabalho efetivo de políticas públicas e de ações afirmativas em prol da igualdade racial em Apucarana”, observou a secretária.

A presidente do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, Cleonice Gabriel, também fez um balanço positivo do evento. “O conselho agora reativado, vive um momento de reafirmação das políticas públicas para a igualdade racial.
Agradecemos à administração municipal, pois trata-se de ambiente onde podemos discutir assuntos de interesse não só da população negra, mas dos indígenas, dos ciganos. E, neste sentido, a conferência foi muito proveitosa e educativa. Tivemos muitas propostas aprovadas para a etapa estadual. É Apucarana enfrentando e dando sua contribuição na luta contra o racismo”, afirmou a presidente.

Membro do conselho municipal e da comissão organizadora da conferência, Izabela Sampaio do Valle afirmou que as 15 propostas eleitas versam sobre três eixos temáticos: Democracia, Justiça Racial e Reparação. “Vivenciamos momentos de bastante diálogo com a população de Apucarana. Os grupos se dedicaram em várias propostas que foram discutidas e construídas coletivamente, sendo todas aprovadas em plenária. Com certeza Apucarana estará muito bem representada na etapa estadual, que acontece em julho em Foz do Iguaçu, onde além das 15 propostas teremos a presença de quatro delegados, sendo dois do poder público e dois da sociedade civil, também eleitos nesta conferência”, finaliza Izabela.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

“Fraca e genérica”, diz governo Lula sobre medida dos EUA que pode afetar Moraes


O presidente Lula e Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Cristiano Mariz/O Globo

A decisão do governo americano de suspender o visto de autoridades estrangeiras acusadas de “censura” contra cidadãos ou empresas dos Estados Unidos foi vista como “fraca” pelo governo Lula. A restrição é muito mais branda, segundo integrantes do governo, do que anunciavam bolsonaristas.

Segundo a coluna de Jamil Chade no UOL, aliados de Lula dizem que o gesto de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, foi “genérico demais” e se trata de uma ação para acalmar a base de aliados mais radical.

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e aliados vinham sugerindo que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teria bens confiscados ou seria atingido pela Lei Magnitsky, que proíbe transações entre o alvo da legislação e empresas americanas.

Pelo que anunciou Marco Rubio, secretário de Estado americano, autoridades estrangeiras acusadas de “censura” terão apenas seu visto suspenso. Ele sequer citou nominalmente o magistrado, dizendo apenas que a restrição mira autoridades “da América Latina, da Europa ou de qualquer outro lugar”.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio. Foto: Eric Lee/The New York Times

O governo federal vinha preparando uma reação a possíveis sanções contra Moraes, mas a ordem no momento é manter a vigilância e o diálogo com Washington. O Itamaraty não deve se pronunciar sobre a restrição dos vistos.

O Palácio do Planalto só deve reagir se o governo americano optar por aplicar sanções específicas contra Moraes, o que classifica como uma “ingerência inadmissível” em assuntos domésticos.

O tema vem sendo discutido pelo governo desde a semana passada, quando Rubio afirmou que existia uma “grande possibilidade” de que o ministro fosse punido. Como a nova restrição não mira diretamente o magistrado, não há previsão de retaliações ou sanções por parte do Brasil no momento.

Fonte: DCM

VÍDEO – Jogador do São Paulo acusado de xenofobia pede desculpas: “Reagi mal”


Damián Bobadilla, do São Paulo e Miguel Navarro, do Talleres. Foto: Reprodução

Damián Bobadilla, volante paraguaio do São Paulo acusado de xenofobia, se pronunciou sobre o episódio, que ocorreu nesta terça (27) durante partida contra o Talleres, da Argentina. O atleta pediu desculpas ao lateral do time rival, o venezuelano Miguel Navarro, e alegou que o jogo foi “disputado” e teve um “clima tenso”.

O jogador do Talleres afirma que foi chamado de “venezuelano morto de fome” por Bobadilla durante discussão na zona mista, após o fim do jogo. Navarro chorou em campo e foi amparado por companheiros, mas prometeu ir até “as últimas instâncias” contra o atleta do São Paulo.

A Polícia Militar foi até o vestiário do São Paulo após o jogo, mas o paraguaio já havia deixado o local. O clube afirmou que está “acompanhando atentamente a apuração dos fatos”, contribuindo com as autoridades e que fará com que o jogador seja “devidamente orientado por meio de medidas educativas”.

Fonte; DCM

Dia do Desafio incentiva a prática de atividades físicas em Apucarana

Além de promover o movimento corporal, a edição deste ano também incentivou a solidariedade com uma campanha de arrecadação de leite




Mesmo com o tempo chuvoso, Apucarana participou ativamente do Dia do Desafio nesta quarta-feira (28/5). Ao longo do dia, foram promovidas diversas atividades em escolas, empresas, centros esportivos, repartições públicas e outros espaços da cidade. A programação incluiu aulas de dança, ginástica laboral, treinos funcionais, entre outras práticas voltadas ao bem-estar.

O Dia do Desafio é uma campanha mundial que estimula a prática regular de exercícios físicos como forma de promoção da saúde. Em 2025, o movimento completa 30 anos e tem como objetivo aumentar em 5% o número de pessoas ativas nas comunidades. Em Apucarana, a ação é coordenada pelo Serviço Social do Comércio (SESC), em parceria com a Prefeitura.

O secretário municipal de Esportes, Bruno Marchi, alertou para os baixos índices de atividade física. “Apenas 3,5% da população praticam exercícios regularmente. Esse número é muito pequeno diante do total de habitantes de uma cidade. O Dia do Desafio é uma oportunidade para alcançar pessoas sedentárias, que muitas vezes, ao participar, descobrem o prazer da atividade física e passam a adotá-la em sua rotina”, destacou.

O gerente do SESC Apucarana, Ronaldo Romani Ficagno, também ressaltou os benefícios da prática esportiva para a saúde física e mental. “Quem se exercita regularmente vai menos ao médico e apresenta menores índices de ansiedade e depressão. Essa é a principal mensagem do Dia do Desafio: incentivar hábitos saudáveis e melhorar a qualidade de vida da população”, afirmou.


Além de promover o movimento corporal, a edição deste ano também incentivou a solidariedade. Foi lançada uma campanha de arrecadação de leite, que segue até o dia 31 de maio. “As doações podem ser entregues na sede do SESC, localizada na Rua São Paulo, nº 95. Convidamos a comunidade a participar e contribuir com essa causa”, concluiu Ficagno.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

“Censura”: entenda a medida dos EUA que pode atingir Moraes

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

O secretário de Estado americano, Marco Rubio, anunciou nesta quarta (28) que o governo de Donald Trump vai suspender os vistos de autoridades estrangeiras acusadas de censurar cidadãos ou empresas dos Estados Unidos. A restrição, segundo ele, tem como base a Lei de Imigração e Nacionalidade (INA, na sigla em inglês) do país.

Além de mirar o próprio representante acusado de “censura”, a nova regra também pode impedir a entrada de familiares do servidor estrangeiro no país.

Em comunicado, o Departamento de Estado afirmou que a medida permite ao titular do órgão “tornar inadmissível qualquer estrangeiro cuja entrada nos Estados Unidos ‘possa ter consequências adversas potencialmente graves para a política externa dos Estados Unidos’. Certos membros da família também podem estar cobertos por essas restrições”.

A lei citada pelo americano, promulgada em 1952, define as regras para imigração, naturalização e cidadania no país, estabelecendo, por exemplo, os requisitos para entrada, residência e visto. O secretário de Estado alega que quem atenta contra a liberdade de expressão “não deve ter o privilégio de viajar ao país”.

A suspensão de visto proíbe que o titular do documento entre ou permaneça no país por determinado período. A punição costuma ser aplicada a casos que envolvem suspeita de falsificação, problemas de segurança ou o dono do benefício que não atende mais aos critérios de elegibilidade.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio. Foto: Getty Images

O objetivo da medida é proteger a “liberdade de expressão”, segundo Rubio. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não foi citado por ele, mas na semana passada o secretário disse que existia uma “grande possibilidade” de o magistrado ser punido pelo governo Trump.

A nova restrição se soma à anunciada nesta terça (27) pelo governo americano, que suspendeu a realização de novas entrevistas para vistos estudantis nas embaixadas do país ao redor do mundo.

Além da regra anunciada nesta quarta, o governo americano também estuda aplicar a Lei Magnitsky contra Moraes, que prevê punições a qualquer indivíduo do país ou estrangeiro acusado de corrupção ou violação de direitos humanos. A legislação permite, por exemplo, impedir legalmente uma pessoa de negociar com cidadãos ou empresas americanas.

Fonte: DCM

Pacheco era alvo de grupo de militares que cobrava até R$ 250 mil por espionagem

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) é mencionado em anotações como alvo de grupo de extermínio. Foto: Reprodução


O nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) é mencionado nas anotações do grupo de extermínio que se intitulava “Comando C4” — sigla para “Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos” — como um alvo.


Investigadores que acompanham o caso dizem que Pacheco estava “na mira” deles, mas só uma análise completa do material vai esclarecer a extensão do monitoramento e seus motivos, conforme informações do G1.

De acordo com a PF, o grupo criminoso cobrava R$ 250 mil para espionar ministros do STF, R$ 150 mil no caso de senadores, R$ 100 mil para deputados e R$ 50 mil para “pessoas comuns”.
Documento apreendido pela PF mostra 'tabela de preços' para espionar e assassinar autoridades
Documento apreendido pela PF mostra “tabela de preços” para espionar e assassinar autoridades. Foto: Reprodução

A operação desta quarta-feira (28), autorizada pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, teve origem na investigação do assassinato do advogado Roberto Zampieri, de 53 anos, executado com dez tiros em 5 de dezembro de 2023, em Cuiabá (MT).

Ao investigar o assassinato, a Polícia Civil acabou se deparando com um megaesquema de venda de sentenças em diversos tribunais do país, inclusive no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por isso, o caso passou às mãos do Supremo.

No celular da vítima, a PF encontrou registros de negociações de sentenças com juízes e tabelas impressas com os preços das execuções, que variavam conforme o cargo da vítima, além de anotações manuscritas com os nomes de parlamentares e ministros do STF.

A operação deflagrada pela PF envolve cinco mandados de prisão, quatro ordens de monitoramento eletrônico e seis de busca e apreensão. Os alvos, segundo a investigação, são militares da ativa e aposentados, localizados nos estados de Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais.

Fonte: DCM com informações do G1

EUA pedem que americanos deixem a Venezuela e não viajem ao país

Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Venezuela, Nicolás Maduro. Foto: Reprodução


Os Estados Unidos emitiram um alerta para que americanos não viajem à Venezuela ou às áreas de fronteira com o país. Segundo o governo, cidadãos “enfrentam um risco crescente de detenção injusta” e o Departamento de Estado cita riscos de tortura, terrorismo, sequestro, crimes violentos, distúrbios civis e assistência médica inadequada.

O governo americano atribuiu à Venezuela, onde não possui embaixada ou consulado, seu alerta máximo de viagem, de nível 4, que orienta o cidadão a não pisar no território. Os Estados Unidos acusam autoridades locais de prenderem pessoas “sem respeitar o processo devido, em condições duras, incluindo tortura, muitas vezes baseando-se unicamente na sua nacionalidade ou passaporte americano”.

Washington ainda recomenda que todos os americanos na Venezuela “abandonem o país imediatamente”. O comunicado foi replicado por embaixadas americanas em diferentes locais, como no Brasil. 

Veja:

O país comandado por Nicolás Maduro também emitiu um alerta de viagem para os Estados Unidos e pediu para que seus cidadãos deixem o território.

“Os venezuelanos nos Estados Unidos são vítimas de um padrão sistemático de abusos de direitos humanos, sendo arbitrariamente detidos, separados de suas famílias e transportados para campos de concentração em países terceiros”, disse Yvan Gil, chanceler da Venezuela.

Caracas ainda criticou o presidente dos EUA, Donald Trump, por utilizar uma lei de 1978 para deportar centenas de migrantes para uma prisão em El Salvador. A Suprema Corte do país manteve o bloqueio da legislação e afirmou que a administração republicana tem tentado expulsar estrangeiros sem um processo legal adequado.

Segundo o governo Trump, forças de segurança do país têm mandado americanos à prisão por até cinco anos e há mais pessoas presas injustamente na Venezuela do que em qualquer outro país.

Fonte: DCM