Na quarta-feira (17), a Polícia Federal conduziu uma perícia médica no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atendendo a uma solicitação do Supremo Tribunal Federal (STF). A perícia foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes para avaliar a condição de saúde de Bolsonaro, que pede autorização para uma cirurgia de correção de hérnias inguinais.
A defesa do ex-presidente apresentou um pedido urgente ao STF no dia 9 de dezembro, alegando que a condição de saúde de Bolsonaro se agravou, com a piora do diagnóstico de hérnia inguinal e a persistência de um quadro de soluços.
O ministro Moraes, no entanto, inicialmente negou a solicitação, alegando que os exames apresentados não eram recentes. Ele então determinou que a perícia médica fosse realizada pela PF dentro de 15 dias, o que foi cumprido na data de ontem.
Após a recusa, os advogados de Bolsonaro solicitaram que um médico da equipe de defesa fosse autorizado a realizar um exame de ultrassom. O ministro Moraes autorizou o procedimento no sábado (13), e, no domingo (14), a ultrassonografia confirmou a presença de hérnias inguinais bilaterais em Bolsonaro.

A defesa, com base nos novos exames, destacou a gravidade e o agravamento do quadro de saúde do ex-presidente. O relatório médico enviado ao STF ressaltou que a condição de saúde de Bolsonaro é “grave, complexa e progressivamente debilitada”.
Segundo os advogados, as crises de soluço, que aumentam a pressão abdominal, têm intensificado a dor e o desconforto na região inguinal, tornando o tratamento cirúrgico uma medida urgente. A defesa ainda pede que o Supremo analise a possibilidade de prisão domiciliar humanitária, considerando o estado de saúde de Bolsonaro.
O resultado da perícia realizada pela PF será divulgado na próxima sexta-feira (19), e, com base na avaliação médica, o ministro Moraes poderá decidir se autoriza a realização da cirurgia e se há necessidade de medidas adicionais, como a prisão domiciliar.
Fonte: DCM
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