quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Bancos avaliam encerrar contas de ministros para escapar da Lei Magnitsky e driblar o STF

“Encerrar ou segregar conta por política interna é lícito; fazê-lo porque mandaram de fora não é”, diz parecer interno do BTG Pactual

     Alexandre de Moraes e Flávio Dino (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

Grandes bancos que operam no Brasil estudam encerrar, de forma unilateral, contas de clientes atingidos pela Lei Magnitsky como estratégia para escapar de possíveis punições internacionais. É o que revela um parecer interno do BTG Pactual circulado na Faria Lima nesta semana, segundo Malu Gaspar, do jornal O Globo.

A medida passou a ser considerada após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, que determinou que todo bloqueio de ativos ou contas de brasileiros no país em decorrência de decisão estrangeira só pode ocorrer com autorização prévia da Corte. A decisão criou um impasse jurídico que preocupa os bancos: de um lado, o risco de sanções bilionárias impostas pelos Estados Unidos em caso de descumprimento da legislação americana; de outro, a possibilidade de questionamentos no Brasil caso sigam automaticamente as sanções estrangeiras.

◉ Pressão da lei americana e incerteza no setor

As sanções da chamada Lei Magnitsky, implementadas pelo Office of Foreign Assets Control (Ofac), têm alcance global e afetam desde contas bancárias até contratos e linhas de crédito. No mês passado, o ministro Alexandre de Moraes foi incluído na lista do governo do presidente Donald Trump, intensificando a pressão sobre o sistema financeiro brasileiro.

A determinação de Dino abriu caminho para liminares que podem impedir bancos de aplicarem automaticamente essas restrições. Isso gerou receio de que instituições financeiras fiquem presas entre o cumprimento da decisão do STF e o risco de sofrer represálias nos Estados Unidos, incluindo multas de valor incalculável.

◉ Parecer do BTG Pactual aponta saída preventiva

O documento interno do BTG defende que o encerramento de contas por razões de política interna seria uma alternativa legal e preventiva diante da insegurança atual:

“Encerrar ou segregar conta por política interna é lícito; fazê-lo porque mandaram de fora não é. De outro lado, é preciso mitigar o risco de sanções secundárias nos EUA, o que justifica encerrar ou segregar contas quando, pelas políticas internas, houver risco concreto de enquadramento como ‘facilitador’”, destaca o informe.

Segundo o parecer, essa estratégia reduziria a exposição dos bancos tanto a processos no Brasil quanto a punições em território americano, ainda que não eliminasse totalmente os riscos para figuras como Alexandre de Moraes.

◉ Relação tensa entre Supremo e bancos

A situação intensificou a deterioração da relação entre ministros do STF e instituições financeiras. Moraes, Gilmar Mendes e Cristiano Zanin se reuniram recentemente com banqueiros para discutir o alcance das sanções americanas. Ouviram dos executivos que o sistema financeiro global não permitiria brechas para contornar os bloqueios.

A reação foi negativa. Dino já tomou a primeira medida para tentar limitar a aplicação automática das sanções no Brasil. Enquanto isso, o mercado segue instável: ações de grandes bancos que atuam no país registraram queda expressiva nos últimos dias, reflexo direto do impasse jurídico e da ofensiva norte-americana.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Bia Lula diz que comunicação do governo passou por melhorias recentes, mas precisa avançar




“Sempre dá para melhorar. Acho que, inclusive, o Sidônio conseguiu fazer renascer a comunicação do Planalto, né?", defende

      (Foto: Reprodução)

Formada em Comunicação Social, a neta mais velha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bia Lula, avalia que a comunicação do governo federal passou por melhorias recentes, mas ainda precisa avançar. Em entrevista exclusiva à coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, ela defendeu que a informação chegue de forma mais direta e menos burocrática à população, especialmente diante do cenário eleitoral de 2026.

“Sempre dá para melhorar. Acho que, inclusive, o Sidônio conseguiu fazer renascer a comunicação do Planalto, né? Porque, de fato, antes, na minha visão profissional, não estava chegando como tinha que chegar. Hoje já vejo uma melhora, mas acho que sempre dá para melhorar”, afirmou, em referência ao novo ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira.

Apesar do reconhecimento ao trabalho da Secom, Bia considera que os canais ainda precisam se adaptar melhor às linguagens digitais. Para ela, há espaço para ampliar a presença do governo nas redes sociais de forma mais próxima do público:

“Não chega a informação da forma que ela tem que chegar para as pessoas entenderem ainda. Chega uma informação muito burocrática... Acho que dá para pensar outras possibilidades. Assim, de falar um pouco mais olho no olho com a pessoa, uma coisa mais corpo a corpo, que, hoje, o corpo a corpo é o celular.”

☆ O papel de Lula e as redes sociais

Segundo Bia, o próprio presidente tem feito esforços para se adaptar à comunicação digital, mas a idade traz desafios. “Para o meu avô, a gente tenta fazer ele entender muita coisa dessa era digital. Mas é uma pessoa de 80 anos, que vai tentando entender, vai tentando pegar a linguagem... Inclusive, nos últimos vídeos, eu até achei que ele está mais solto. Mas é mais difícil”, disse.

Ela acrescentou que a esquerda ainda não encontrou uma forma eficiente de usar a internet a seu favor, ao contrário da extrema direita. “Isso é um grande problema que a gente tem, que a extrema direita veio chutando a porta e mostrando que a internet realmente é uma potência”, avaliou.

☆ O papel de Janja

Na entrevista, Bia destacou a importância da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, na humanização da imagem de Lula. “A Janja é completamente antenada. Ela sabe, ela vai pesquisando, vai sabendo tudo que acontece. Ela grava, sim, meu avô nos momentos mais íntimos deles... Acho que ela ajuda a voltar a trazer o olhar do povo mais humano ainda pro meu avô”, declarou.

Para Bia, a postura ativa de Janja também a torna alvo de críticas dentro e fora do governo, muitas delas motivadas por preconceito. “Tenho certeza de que o machismo é o grande X da questão. E o fogo amigo é o pior de todos. Isso existe, sim, nos bastidores. É um machismo estrutural enraizado”, afirmou.

☆ Lula e 2026

Sobre a possibilidade de Lula disputar a reeleição, Bia destacou a disposição do presidente. “Se juntar eu, você e todo mundo aqui, não dá a disposição dele. Ele tem muita vontade de viver e trabalhar. Se depender da saúde, esquece, não tem para ninguém. Ele vai estar superdisposto”, afirmou, citando o exemplo do ex-presidente norte-americano Joe Biden, que exerceu o mandato até os 82 anos.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Trama golpista: defesas buscam ministros do STF antes de julgamento

Advogados de réus entregam memoriais e tentam influenciar ministros às vésperas do processo que pode resultar em até 43 anos de prisão

     Augusto Heleno (Foto: Gustavo Moreno/STF)

A duas semanas do início do julgamento do chamado “núcleo crucial” da trama golpista, os advogados dos oito réus intensificaram a movimentação no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Malu Gaspar, do jornal O Globo, defensores têm procurado ministros da Corte para entregar memoriais – resumos das principais teses jurídicas – e insistir na absolvição de seus clientes.

◈ Reuniões na Corte

Nesta quarta-feira (20), o presidente da Primeira Turma do STF, ministro Cristiano Zanin, recebe às 16h o advogado Matheus Milanez, responsável pela defesa do general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). O encontro aparece na agenda pública de Zanin, um dos poucos magistrados a divulgar diariamente seus compromissos.

Heleno responde, ao lado de Jair Bolsonaro (PL), de Walter Braga Netto e de outros cinco acusados, por tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Caso sejam condenados pelos cinco crimes, as penas podem alcançar até 43 anos de prisão.

Embora a maioria dos ministros não torne públicas suas audiências, advogados confirmam que têm buscado contatos com outros integrantes da Primeira Turma, que será responsável por julgar o caso.

◈ Alexandre de Moraes

Segundo um dos defensores, o foco das conversas é o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal. “O mais importante é o relator, que é quem vai balizar o julgamento”, afirmou o advogado. Até o momento, porém, não houve confirmação de audiência com Moraes.

Já o ministro Luiz Fux, visto como contraponto a Moraes por adotar posições mais brandas em processos relacionados aos atos de 8 de janeiro, informou a advogados que não tem disponibilidade de agenda antes do julgamento. Interlocutores próximos, no entanto, asseguraram que ele deve tentar encaixar reuniões de última hora.

◈ Estratégias da defesa

As audiências têm caráter protocolar, mas são vistas como oportunidade final para expor argumentos sem intermediários. Os advogados pretendem questionar a delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e pedir a rejeição da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Em documentos que somam 1,1 mil páginas, os réus solicitam ainda a anulação do acordo de colaboração e das provas colhidas durante as investigações.

Na hipótese de condenação, as defesas pedem penas menores, sustentando que não devem ser aplicados todos os cinco crimes. A estratégia busca respaldo em entendimento já expresso pelo ministro André Mendonça, segundo o qual o crime de golpe de Estado absorveria o de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

◈ Divergências jurídicas

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e o ministro Luiz Fux também consideram a possibilidade de absorção de um crime pelo outro, mas em sentido inverso: para eles, a tentativa de golpe seria englobada pela abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Até agora, apenas Fux defendeu abertamente essa linha de interpretação no colegiado.

O julgamento está marcado para começar no dia 2 de setembro e deve se estender por até duas semanas, sob intensa expectativa política e jurídica.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Moraes articula “seguro anti-vista” para acelerar julgamento de Bolsonaro

Nos bastidores, chegou a circular a possibilidade de o ministro Luiz Fux pedir vista

      Bolsonaro e Moraes (Foto: Antonio Augusto/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado, adotou uma série de medidas para reduzir o risco de atrasos no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo informações publicadas pela CNN, os bastidores do Supremo Tribunal Federal (STF) passaram a apelidar a estratégia de “seguro anti-vista”, em referência à prerrogativa dos ministros de pedir mais tempo para analisar o processo — recurso que poderia suspender a análise por até 90 dias.

De acordo com fontes do tribunal, Moraes articulou com o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, para que o julgamento não fosse agendado imediatamente após a entrega das alegações finais. Em vez disso, foi concedido um prazo de cerca de dez dias para que os demais ministros pudessem se debruçar sobre os detalhes do processo antes da abertura da votação, prevista para começar em 2 de setembro. Um auxiliar próximo ao relator descreveu a iniciativa como uma espécie de “lição de casa” dada aos colegas da Turma.

Entre as medidas de Moraes está o envio de um link a todos os integrantes do colegiado com acesso ao acervo completo das provas reunidas pela investigação. O material inclui documentos, vídeos de depoimentos de testemunhas e os interrogatórios dos réus, organizados em nuvem para facilitar a consulta. A iniciativa, segundo ministros que acompanham o caso, reforça a intenção de evitar qualquer alegação de falta de tempo para examinar os autos.

Nos bastidores, chegou a circular a possibilidade de o ministro Luiz Fux pedir vista, o que poderia adiar o julgamento. No entanto, ele já teria sinalizado a interlocutores que não pretende fazê-lo. “São remotas as chances de algum magistrado pedir vista”, resumiu uma fonte da Corte.

O calendário definido por Zanin também foi ajustado. Embora inicialmente houvesse a ideia de reservar todas as terças-feiras de setembro para as sessões, a Turma optou por concentrar o julgamento entre os dias 2 e 12 do mês, em cinco encontros. Assim, caso ocorra um pedido de vista “surpresa”, o prazo de 90 dias se encerraria ainda em 2025, antes do recesso, permitindo a retomada do processo dentro do mesmo ano.

A Primeira Turma do STF é formada, além de Moraes, por Zanin, Fux, Flávio Dino e Cármen Lúcia. A expectativa é que as duas primeiras sessões sejam destinadas apenas às sustentações orais das partes envolvidas, com a votação dos ministros prevista para começar a partir de 9 de setembro.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN

STJ começa a analisar recurso da defesa de Robinho sobre pena de nove anos

Condenado em todas as instâncias da Justiça italiana, Robinho recorre agora ao sistema jurídico brasileiro

Atacante Robinho. 15/12/2015 (Foto: REUTERS/Toru Hanai)

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve iniciar nesta quarta-feira (20) a análise de um recurso da defesa do ex-jogador Robson de Souza, o Robinho, que busca o recálculo da pena imposta pela Justiça italiana. A informação foi publicada pela CNN Brasil.

Robinho foi condenado na Itália a nove anos de prisão pela participação em um estupro coletivo ocorrido em 2013, em uma boate de Milão, quando atuava pelo Milan. Preso desde março de 2024 no Brasil, ele cumpre pena na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, conhecida como o “presídio dos famosos”.

No recurso ao STJ, os advogados alegam que, de acordo com a legislação brasileira, a pena deveria ser menor. Por isso, pedem que a condenação seja recalculada com base nas normas nacionais, e não nas leis italianas.

Paralelamente, o caso também tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). Na próxima sexta-feira (22), os ministros devem retomar o julgamento de outro recurso da defesa, que tenta anular a decisão que manteve Robinho preso no Brasil. O processo ocorre no plenário virtual da Corte.

O relator do caso no STF, ministro Luiz Fux, já votou contra o pedido da defesa, sendo acompanhado por Alexandre de Moraes. O ministro Gilmar Mendes, entretanto, pediu vista, o que suspendeu temporariamente a análise.

Condenado em todas as instâncias da Justiça italiana, Robinho recorre agora ao sistema jurídico brasileiro em busca de uma revisão. A definição do STJ sobre o recálculo da pena e o posicionamento final do STF sobre a legalidade da prisão devem indicar os próximos passos do cumprimento da condenação.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Queda no preço dos alimentos impulsiona aprovação do governo Lula, indica pesquisa Quaest

Alívio no supermercado puxa avaliação positiva do governo no Nordeste e entre famílias de baixa renda, aponta Genial/Quaest

      (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Tânia Rêgo/Agência Brasil | Freepik)

A aprovação ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu para 46% em agosto, enquanto a desaprovação recuou para 51%, o melhor resultado do ano. A distância entre avaliações negativas e positivas encolheu de 10 pontos, em julho, para 5 pontos agora. Os dados são da pesquisa Genial/Quaest, que identifica avanço especialmente no Nordeste e entre famílias de menor renda.

Segundo análise de Felipe Nunes, diretor da Quaest, o fator determinante é a percepção de queda dos preços dos alimentos — um efeito que se disseminou ao longo de 2025 e agora aparece com mais força nos índices de popularidade. Como sintetizou Nunes: “É o supermercado, estúpido!”.

O levantamento mostra melhora consistente nos recortes regionais e socioeconômicos. No Nordeste, a aprovação chega a 60%, contra 37% de desaprovação. Entre quem ganha até dois salários mínimos, a aprovação é de 55%, superando a desaprovação. No agregado nacional, a série histórica indica o encurtamento da distância entre aprovação e desaprovação, hoje em 46% a 51%.

A leitura do bolso ajuda a explicar o movimento. A parcela de brasileiros que percebeu alta no preço dos alimentos caiu para 60% em agosto — nível bem inferior ao pico observado no primeiro semestre. Já os que notaram queda nos preços subiram para 18%. Paralelamente, pela primeira vez desde outubro de 2023, diminuiu o contingente que afirma ter hoje menor poder de compra do que um ano atrás: caiu para 70%, enquanto 16% dizem comprar mais e 12% relatam estabilidade. Para Nunes, sem os ruídos recentes — como as crises do PIX e do INSS — esse alívio no supermercado passou a se refletir de forma mais nítida na avaliação do governo.

A melhora de humor econômico também aparece nas expectativas: a fatia que acredita que a economia vai melhorar nos próximos 12 meses voltou a 40%, superando a dos que preveem piora (35%), segundo a série de expectativas. Em paralelo, a percepção de que o Brasil está na direção errada recuou para 57%, com 36% dizendo que o país está no rumo certo.

Em suma, o retrato de agosto aponta que a descompressão dos preços de alimentos e a sensação de alívio no custo de vida foram decisivas para reduzir a distância entre avaliações negativas e positivas do governo. O efeito é mais visível nos segmentos mais sensíveis à inflação da cesta básica — notadamente, no Nordeste e entre as famílias de baixa renda — e ajuda a explicar por que o governo Lula registra seu melhor desempenho em 2025 na série da Genial/Quaest.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Brasil 247

PF informa que avião da Força Aérea dos EUA levou diplomatas até consulado em Porto Alegre

Ministério da Defesa afirma que voo estava regular

          Avião da CIA em Porto Alegre (Foto: Wikimedia Commons)

Um avião da Força Aérea dos Estados Unidos pousou em Porto Alegre na tarde de terça-feira (19) para transportar diplomatas americanos até o consulado localizado na capital gaúcha. A informação foi confirmada por fontes da Polícia Federal (PF) à CNN Brasil.

Segundo apuração, o voo ocorreu dentro da normalidade e não houve qualquer irregularidade no procedimento. O órgão informou que a aeronave possuía plano de voo devidamente registrado.

Dados do site de rastreamento FlightRadar indicam que o avião, um Boeing 757, decolou do Aeroporto Fernando Luis Ribas Dominicci, em Porto Rico, e seguiu até o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, sem rota detalhada publicada. O pouso foi registrado às 17h12 por câmeras do terminal, de acordo com o site especializado Aeroin.

A chegada chamou atenção de passageiros e curiosos, já que se tratava de um modelo utilizado pelo governo norte-americano. Ainda na noite de terça-feira, por volta das 20h, a aeronave decolou novamente e pousou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

O episódio gerou interesse nas redes sociais, mas tanto a PF quanto o Ministério da Defesa reiteraram que não houve nenhuma ocorrência fora do padrão.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Triângulo amoroso: Sandrão, a namorada de Suzane Richthofen e Elize Matsunaga


Suzane Richthofen e Elize Matsunaga. Foto: Reprodução

O Prime Video anunciou a série “Tremembé”, que vai retratar a rotina da penitenciária paulista conhecida por abrigar Suzane Richthofen e Elize Matsunaga. A produção é inspirada nos livros de Ulisses Campbell e terá como foco não apenas os crimes que chocaram o Brasil, mas também os relacionamentos amorosos das detentas mais conhecidas do país.

Um dos pontos centrais da trama será o triângulo amoroso envolvendo Suzane, Elize e outra detenta apelidada de Sandrão. A narrativa mostrará como funcionava a chamada “gaiola do amor”, ala destinada a presas em relacionamentos homoafetivos, onde era permitido viver com mais privacidade dentro do presídio.

Ao unir crimes de grande repercussão com a intimidade dos relacionamentos formados atrás das grades, “Tremembé” promete atrair a atenção do público para uma faceta pouco conhecida da vida das presidiárias, marcada por disputas, romances e polêmicas.

Fonte: DCM

Aprovação sobe e governo Lula tem o melhor desempenho de 2025, diz Quaest



O presidente Lula (PT) Foto: Reprodução

A nova pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (20) mostra que o governo Lula (PT) alcançou sua melhor avaliação desde o início de 2025. Felipe Nunes, diretor da Quaest, divulgou os números e fez uma análise em seu perfil no X. Confira:

Pesquisa Genial/Quaest mostra que o governo Lula tem seu melhor desempenho desde o começo de 2025: a desaprovação foi de 53% para 51% e a aprovação de 43% para 46% (a diferença era de 10 pts em jul/25 e foi para 5 pts em ago/25).

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
Se de março para julho Lula ganhou popularidade no Sudeste, neste último mês o governo recuperou popularidade no Nordeste: a aprovação foi de 53% para 60% (+7) e a desaprovação de 44% para 37% (-7).

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
É possível detectar recuperação de popularidade em dois estados do Nordeste: Bahia (de 47% para 60%) e Pernambuco (de 49% para 62%). Em GO, SP, PR, RS e RJ, a desaprovação do governo continua acima de 60%, mas apresenta uma tendência de melhora. Em MG, o estado pêndulo do país, a desaprovação é de 59%.

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
Se de março para julho Lula melhorou sua popularidade na renda média, neste último mês o governo recuperou popularidade na renda baixa: a aprovação foi de 46% para 55% (+9) e a desaprovação de 49% para 40% (-9) nesse estrato.

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
O que pode explicar essa melhora na popularidade do governo, especialmente no Nordeste e na população de renda baixa? É o supermercado, estúpido! Depois de mais de um ano e meio, a parcela de brasileiros que percebe alta no preço dos alimentos caiu para perto de 60%. Esse alívio no bolso impulsionou a popularidade do governo, sobretudo entre os mais pobres.

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
A sensação de melhora nos preços dos alimentos vem sendo sentida em todas as regiões do país desde o começo do ano. Mas agora, sem as crises do PIX e do INSS, produzem efeitos mais acentuados e percebidos na popularidade do governo.

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
Não por acaso, é a primeira vez desde outubro de 2023 que diminui o número de brasileiros que acreditam ter hoje um poder de compra menor do que há um ano (saiu de 80% para 70% quem achava que o poder de compra tinha diminuído no último ano).

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
Outro fator decisivo para a melhora na aprovação do governo foi a postura de Lula diante do tarifaço imposto por Trump ao Brasil. Para 48% dos brasileiros, Lula e o PT estão se saindo melhor nesse embate contra os EUA, enquanto apenas 28% defendem Bolsonaro e seus aliados.

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
Na avaliação dos brasileiros, Lula é quem está se saindo melhor diante do tarifaço de Trump (-2); em seguida estão Tarcísio (-11), Ratinho Jr (-11) e Haddad (-12). Os piores desempenhos ficaram com Jair Bolsonaro (-31) e seu filho, Eduardo (-31).

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
Parece cada vez mais evidente que o clã Bolsonaro sai desgastado desse episódio: 69% dos brasileiros acreditam que Eduardo defende apenas os interesses da própria família nos EUA, enquanto só 23% veem nele a defesa dos interesses do Brasil.

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução


Vale ressaltar que no último mês aumentou (de 66% para 84%) o percentual de brasileiros que tomou conhecimento sobre a carta que Trump enviou ao presidente Lula informando sobre a tarifação de 50% aos produtos brasileiros.

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
E ainda assim continuou muito alto (71%) o percentual que acredita que Trump está errado em impor taxas ao Brasil por acreditar que há uma perseguição a Bolsonaro.

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
O que se consolidou foi a percepção de que Trump anunciou essas altas tarifas por motivações políticas (51%), não por motivações econômicas (23%) ou pessoais (2%).

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
Também se consolidou neste último mês a percepção de que as tarifas vão prejudicar a vida dos brasileiros (77%). Num cenário tão polarizado, chama atenção o fato de que todos os segmentos da sociedade (do lulista ao bolsonarista) concordam com essa avaliação.


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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução



Há também consenso sobre como os brasileiros querem que o governo reaja ao tarifaço: de julho para agosto, subiu de 61% para 67% a parcela que defende uma solução negociada, enquanto apenas 26% preferem sobretaxar os produtos americanos.

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
O consenso desaparece quando o assunto é a solução para o tarifaço: 48% acreditam que Lula vai conseguir negociar um acordo para reduzir as tarifas vigentes, enquanto 45% não estão otimistas. Lembrando que poucos setores continuam com taxação acima de 50% (café, carne e frutas).

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
Lula está agindo em defesa do Brasil para 49% dos brasileiros, enquanto 41% defendem que ele está se aproveitando da situação para se promover politicamente. É uma divisão de opinião que remete à polarização da eleição passada.


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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
A disputa tarifária entre Brasil e EUA fez florescer algo inédito em uma parcela da população: o medo de que o país entre em guerra chegou a 5% em agosto. A violência continua sendo a principal preocupação dos brasileiros (26%), seguida dos problemas sociais (19%).
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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
A Quaest ouviu 2.004 pessoas no Brasil entre os dias 13 e 17/08. Em SP ouviu mais 1.644 pessoas, em MG mais 1.482, no Rio mais 1.404, na Bahia mais 1.200, e em Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul e Pernambuco foram mais 1.104 entrevistas cada. A margem de erro para a amostra nacional é de 2 pp. A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos.

Fonte: DCM