Educado, discreto e de fala mansa, Rodrigo Alvarenga Paredes se apresentava como um empresário e herdeiro. Essa imagem, segundo a Polícia Federal, escondia um dos maiores traficantes de drogas da América do Sul, acusado de comandar o envio de 11 toneladas de cocaína para a Europa.
Em depoimento, Alvarenga reforçou seu perfil reservado, dizendo ter nascido em uma “família abençoada” e mantido um padrão de vida “confortável, mas sem ostentação”. À Justiça, negou ser líder de organização criminosa: “Nego categoricamente […] para mim é como se fosse um filme de terror isso”.
Para as autoridades, a discrição era estratégica. As investigações apontam que, de forma profissional, ele controlava todas as etapas do esquema, da produção da droga na Bolívia à lavagem do dinheiro. Preso desde março de 2023, ele responde às acusações enquanto a defesa contesta as provas.
Fonte: DCM
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