No Rio, cemitérios se tornaram locais de protestos por justiça, durante o sepultamento de vítimas da chacina
São Paulo (SP) - 31/10/2025 - Pessoas na Avenida Paulista durante manifestação contra chacina no Rio de Janeiro (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)
Movimentos sociais e de direitos humanos realizaram nesta sexta-feira (31) o Ato Nacional Contra a Violência Policial, em protesto contra a chacina policial no Rio de Janeiro, realizada na terça-feira (28), que resultou na morte de ao menos 121 pessoas e teve como alvo declarado a facção criminosa Comando Vermelho.
No Rio, as manifestações foram expressivas: multidões se reuniram em vários pontos centrais das comunidades e também nos sepultamentos das vítimas, que se transformaram em atos de protesto e comoção coletiva.
No cemitério de cemitério de Inhaúma, Raquel Rios pediu justiça pela execução de seu filho, Ravel, morto pela polícia na chacina de terça-feira.
Moradores, familiares e representantes da sociedade civil se reuniram na comunidade da Vila Cruzeiro para uma manifestação de repúdio ao governador Cláudio Castro (PL), que classifica a ação como "exitosa". "Fora!", gritavam os manifestantes.
Em São Paulo, manifestantes na Avenida Paulista fizeram uma homenagem aos mortos com retratos e velas. Um cartaz erguido por um manifestante próximo a um policial escrevia: "Não é guerra às drogas. É guerra ao povo negro".
"Não foi operação. Foi genocídio", dizia uma faixa durante o ato em Brasília-DF.
Movimentos sociais do Maranhão realizam um protesto contra a violência policial no país. Na capital, São Luís, eles marcharam desde a Praça Deodoro e estavam representados movimentos como Frente Negra Revolucionária, Movimento Correnteza Maranhão e a União Popular Maranhão.
Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Brasil
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