segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Band busca no mercado viabilizar volta do CQC em 2026

Em ano eleitoral e de Copa, emissora consulta o setor publicitário para ressuscitar o sucesso “Custe o Que Custar” com nova direção

           Felipe Andreoli, Marcelo Tas e Marco Luque (Foto: Reprodução/YouTube/Rafael Oliveira)

A Band realizou sondagens junto ao mercado publicitário para avaliar a viabilidade de retomar o programa Custe o Que Custar em 2026, segundo reportagem do F5, da Folha de S.Paulo. A pesquisa foi motivada por dois grandes eventos no horizonte: as eleições presidenciais e a realização de uma Copa do Mundo. A emissora busca na volta do CQC uma alavanca de audiência e repercussão para reanimar sua faixa de shows, atualmente com resultados considerados modestos às 22h30.

O formato original do CQC, exibido entre 2008 e 2015 pela Band, somou oito temporadas e 339 episódios. Foi uma versão nacional do programa argentino Caiga Quien Caiga, vencedor de Emmy em 2010. A proposta de retomada parte de Guillermo Pendino, novo diretor artístico da emissora, que substituirá Rodolfo Schneider nas próximas semanas.

No passado, o CQC projetou nomes como Danilo Gentili, Rafinha Bastos, Marco Luque, Rafael Cortez, Monica Iozzi e Oscar Filho, com apresentação de Marcelo Tas e Dan Stulbach. A atração foi retirada da grade devido a desgaste do formato, rotatividade no elenco e queda de faturamento.

Fontes do setor publicitário indicam que as primeiras reações a essa consulta foram positivas. A Band acredita que, com o embalo dos assuntos eleitorais e esportivos que marcarão 2026, o cenário se torna oportuno para reencontrar um programa de impacto. A emissora negocia parcerias com plataformas internacionais de streaming e avalia revisitar a faixa nobre da noite.

Apesar do otimismo, não há até agora cronograma fechado para a gravação ou lançamento da nova fase do CQC. A reformulação se apresenta como uma aposta estratégica da Band para recuperar terreno numa televisão em transformação acelerada.

Fonte: Brasil 247 com informações do F5, da Folha de S. Paulo

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