Jason Miller disparou ofensas ao ministro do STF
O conselheiro e ex-assessor do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Jason Miller, voltou a usar as redes sociais neste sábado (11) para atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em publicação direcionada ao magistrado, Miller afirmou que não vai “desistir até que o careca esteja atrás das grades e receba tudo o que merece”.
Segundo a CNN Brasil, a nova investida de Miller ocorreu em resposta a uma postagem de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal licenciado. O filho de Jair Bolsonaro (PL) disse que Filipe Martins, ex-assessor internacional do governo, foi preso “por uma viagem que não fez” e agora é acusado de “uma reunião que não participou”.
☉ Críticas ao STF e apoio a aliados de Bolsonaro
Na publicação, Jason Miller reforçou críticas a Moraes, afirmando que o ministro estaria perseguindo Jair Bolsonaro e Filipe Martins. “O que ele está fazendo com o presidente Jair Bolsonaro é repugnante, e o que ele fez com Filipe Martins é repreensível”, escreveu. Em inglês, o conselheiro também acusou Moraes de merecer estar na prisão e de ser “repugnante” em sua atuação.
Essa não é a primeira vez que o ex-assessor de Trump dirige ataques públicos ao magistrado do STF. Há um mês, ele já havia comparado a postura do tribunal brasileiro à de “terroristas”, em resposta a um discurso de Moraes sobre a defesa da soberania nacional. Na ocasião, Miller escreveu: “Seria sábio para o STF e o ministro Alexandre saber que os EUA não negociam com terroristas”.
☉ Relação com aliados da extrema-direita brasileira
As declarações de Miller têm encontrado eco entre políticos próximos ao bolsonarismo, sobretudo Eduardo Bolsonaro, que mantém interlocução frequente com o conselheiro nos Estados Unidos. Postagens do deputado têm sido replicadas por Miller em suas redes, reforçando uma parceria política que ultrapassa fronteiras.
Até o momento, o gabinete do ministro Alexandre de Moraes não se pronunciou sobre as declarações mais recentes do aliado de Trump.
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
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