sexta-feira, 18 de julho de 2025

Moro vira piada ao chamar Lula de hipócrita por vetar projeto que ele mesmo votou contra: "como esse cara conseguiu virar juiz?"

A postagem virou piada nas redes sociais pela falta de noção de Moro

     Sergio Moro (Foto: Pedro França / Agência Senado)

O senador Sérgio Moro (União-PR) virou mais vez piada nas redes sociais após criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por vetar o projeto de lei que aumentaria o número de deputados federais de 513 para 531.

Moro, que votou contra a proposta durante a tramitação no Congresso, acusou Lula de incoerência por manter uma estrutura de 39 ministérios, enquanto veta a ampliação da Câmara. “Lula veta o aumento do número de deputados federais, enquanto mantém, com hipocrisia, 39 ministérios, vários inúteis, em seu governo. Tente enganar o povo pois sabemos que o controle de despesas não é pauta deste governo. Ps.: votei contra o aumento do número de deputados”, escreveu o senador em sua conta no X (antigo Twitter).

A postagem virou piada nas redes sociais pela falta de noção de Moro. Afinal de contas, ele critica Lula por vetar um projeto que ele mesmo votou contra. Alguns internautas inclusive apontaram que a obsessão do juiz pelo presidente causa uma espécie de transe no senador que gera postagens constrangedoras. Outros internautas indagaram como Moro conseguiu passar para concurso de juiz com suas limitações.

 

Fonte: Brasil 247

quinta-feira, 17 de julho de 2025

Gleisi acusa Trump de chantagiar o Brasil para proteger Bolsonaro

 

Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais. Foto: Reprodução
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reagiu com firmeza à carta enviada por Donald Trump a Jair Bolsonaro. Segundo a integrante do governo Lula, o gesto do presidente dos Estados Unidos revela uma clara tentativa de chantagem contra o Brasil, especialmente diante das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros anunciadas pelos norte-americanos na última semana. Para Gleisi, o objetivo de Trump seria pressionar o país a interferir no julgamento do ex-presidente no Supremo Tribunal Federal (STF).

A ministra afirmou que o governo brasileiro não aceitará abrir mão de sua soberania para atender interesses estrangeiros. “O estadunidense exige que o país desista da soberania nacional, de nossa Justiça e nossas leis, para desarmar as tarifas e sanções que ameaça impor ao país”, escreveu Gleisi. A crítica foi publicada após a carta de Trump, na qual o presidente dos EUA cobra o fim do que chamou de “regime ridículo de censura” no Brasil.

O julgamento de Bolsonaro no STF, previsto para as próximas semanas, será decisivo sobre sua responsabilidade na tentativa de golpe de Estado em 2022, quando o ex-presidente não aceitou a derrota nas urnas. Gleisi destacou que a aproximação da data do julgamento torna ainda mais evidente a tentativa de Bolsonaro de priorizar seus próprios interesses, mesmo que isso signifique submeter o Brasil a pressões externas.

Na carta publicada na rede social “Truth”, Trump classificou as tarifas contra o Brasil como um gesto de desaprovação ao tratamento dado a Bolsonaro. O líder norte-americano pediu que o julgamento do aliado político termine imediatamente, reforçando que sua insatisfação seria expressa não só em palavras, mas também por meio da política tarifária contra produtos brasileiros.

O governo Lula, por sua vez, já havia classificado o movimento de Trump como uma afronta à soberania nacional. O presidente Lula declarou que essa postura configura uma chantagem inaceitável e acusou alguns políticos brasileiros de serem “traidores da pátria” por se alinharem a interesses estrangeiros que atentam contra a Justiça brasileira.

O episódio aprofunda a tensão nas relações entre Brasil e Estados Unidos, especialmente sob o comando de Trump, que voltou à presidência norte-americana em 2024. As críticas de Gleisi evidenciam o repúdio do governo brasileiro a qualquer tentativa de ingerência internacional em assuntos internos, sobretudo no que diz respeito à Justiça e ao Estado Democrático de Direito.

Fonte: DCM

“Ataque ao Brasil tem apoio de traidores da pátria”, diz Lula em pronunciamento

 

Presidente Lula durante pronunciamento nacional nesta quinta-feira (17) – Foto: Reprodução
Nesta quinta-feira (17), durante pronunciamento nacional, o presidente Lula (PT) afirmou que o tarifaço imposto por Donald Trump tem apoio de políticos brasileiros, os quais classificou como “traidores da pátria”. O mandatário declarou estar indignado com a postura de parlamentares que, segundo ele, apostam no “quanto pior, melhor”.

Sem citar nomes, o presidente acusou esses políticos de ignorarem os impactos econômicos sobre a população brasileira.

“Minha indignação é ainda maior por saber que esse ataque ao Brasil tem o apoio de alguns políticos brasileiros. São verdadeiros traidores da pátria. Apostam no quanto pior, melhor. Não se importam com a economia do país e os danos causados ao nosso povo”, disse.

As declarações ocorrem após Trump anunciar uma tarifa adicional de 50% sobre produtos brasileiros, com início previsto para 1º de agosto. No documento de anúncio da medida, o chefe de Estado americano justificou a ação como resposta às ações do Judiciário brasileiro contra Jair Bolsonaro. “O julgamento [de Bolsonaro] não deveria estar acontecendo”, escreveu Trump. Ele também classificou o processo como “uma caça às bruxas”.

Lula reforçou que o Brasil não aceitará interferências estrangeiras em suas instituições. “Tentar interferir na justiça brasileira é um grave atentado à soberania nacional”, afirmou.

O mandatário também defendeu o Pix, que foi alvo de críticas de autoridades norte-americanas.

Ele ressaltou que o Brasil possui um dos sistemas de pagamento mais modernos do mundo e garantiu que seu governo atuará para protegê-lo.

“Não aceitaremos ataques ao Pix, que é um patrimônio do nosso povo. Temos um dos sistemas de pagamento mais avançados do mundo, e vamos protegê-lo”, declarou.

Lula afirmou ainda que usará “todos os instrumentos legais” para proteger a economia brasileira, incluindo medidas na Organização Mundial do Comércio (OMC) e a aplicação da Lei de Reciprocidade Econômica, já sancionada.

“Se necessário, usaremos todos os instrumentos legais para defender a nossa economia. Desde recursos à Organização Mundial do Comércio até a Lei da Reciprocidade, aprovada pelo Congresso Nacional”, afirmou.

Fonte: DCM

Lula manda recado a Trump: 'quem vai condenar Bolsonaro não é o presidente da República. É a Suprema Corte brasileira'

'Trump não é imperador. Foi eleito para cuidar do povo americano. Cuidar do Brasil... quem cuida somos nós', disse o presidente

     Lula e Jerônimo Rodrigues (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Lula (PT) criticou nesta quinta-feira (17) a justificativa dada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, que anunciou um tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras no último dia 9. Em carta ao petista, o chefe da Casa Branca defendeu Jair Bolsonaro e citou o inquérito da trama golpista para lançar a guerra comercial contra o Brasil.

“Coisa absurda. Quem vai condenar Bolsonaro não é o presidente da República. É a Suprema Corte brasileira (Supremo Tribunal Federal). Ele tentou dar um golpe”, afirmou Lula em evento na Bahia. “Ele (Trump) não é imperador. Foi eleito para cuidar do povo americano. Cuidar do Brasil quem cuida somos nós. O povo braisleiro sabe cuidar de si”, acrescentou.

Em seu discurso, o presidente lembrou que, segundo investigadores da trama golpista, o plano de ruptura institucional defendido por bolsonaristas tinham como um de seus objetivos o de assassinar Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes. “Tinha um plano para matar Lula, Alckmin, Moraes”, destacou o petista.

Atualmente, Bolsonaro é réu na investigação da trama golpista.

Fonte: Brasil 247

“O julgamento deve terminar imediatamente”: Trump publica carta em apoio a Bolsonaro

 

Donald Trump. Foto: Reprodução
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou nesta quinta-feira (17) uma carta endereçada ao ex-presidente Jair Bolsonaro, na qual critica o sistema judicial brasileiro e pede o fim imediato do julgamento que envolve o político.

Segundo Trump, Bolsonaro estaria sendo vítima de um “sistema injusto” e recebendo um “terrível tratamento” por parte da Justiça brasileira, que atualmente julga sua participação na tentativa de golpe em 2023.

No texto, divulgado em sua rede social, Trump manifestou preocupação com o que chamou de “ataques à liberdade de expressão” tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

O republicano declarou que já expressou sua desaprovação publicamente e através da política tarifária dos EUA. Ele ainda disse esperar que o governo brasileiro mude de rumo e pare de perseguir opositores políticos, reforçando que acompanha atentamente a situação.

Trump destacou que não se surpreende ao ver Bolsonaro liderando as pesquisas eleitorais, mesmo estando inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para o presidente norte-americano, o ex-presidente brasileiro foi um “líder altamente respeitado e forte que serviu bem ao seu país”. A carta foi assinada com o timbre oficial da Casa Branca e amplamente divulgada nas redes sociais.


Além da carta, o contexto político brasileiro inclui o parecer recente da Procuradoria-Geral da República (PGR), que recomendou a condenação de Bolsonaro e outros sete acusados na trama golpista.

A investigação conduzida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) busca responsabilizar os envolvidos nas ações antidemocráticas que culminaram nos ataques às instituições em janeiro de 2023.

Apesar do apoio internacional, uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Quaest aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera com folga as intenções de voto para o primeiro turno das eleições presidenciais de 2026. Bolsonaro aparece atrás de Lula em todos os cenários, refletindo as consequências políticas e jurídicas de sua inelegibilidade.

Fonte: DCM

VÍDEO: Às vésperas do julgamento pelo golpe, Bolsonaro chora e se vitimiza no Senado

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro chorando em sessão do Senado nesta quinta-feira (17). Reprodução
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu por tentativa de golpe de Estado, mais uma vez recorreu aos temas religiosos nesta quinta-feira (17), ao participar de uma sessão especial em homenagem ao pastor Gedelti Gueiros, fundador da Igreja Cristã Maranata.

O evento foi comandado por Magno Malta (PL-ES), um dos principais aliados de Bolsonaro no Congresso, e virou cenário para um espetáculo de vitimização pública, com direito a lágrimas e apelos por orações.

Bolsonaro pediu apoio espiritual aos presentes. “Eu acredito em Deus. Peço orações a vocês”, disse, chorando, enquanto tentava criar um clima de comoção entre os senadores e religiosos presentes. O ex-presidente buscou associar sua condição de investigado na Justiça a uma perseguição política e espiritual, estratégia recorrente entre líderes da extrema direita.

Em tom messiânico, Bolsonaro afirmou que o Brasil estaria próximo de se tornar “a terra prometida do Ocidente”, mas sugeriu que “alguns poucos nos atrapalham”. O ex-presidente, porém, evitou citar nomes ou identificar quem seriam esses supostos inimigos, mantendo o discurso genérico que costuma mobilizar sua base evangélica e ultraconservadora.

A homenagem a Gedelti Gueiros foi utilizada como pano de fundo para reforçar o alinhamento entre religião, política e a defesa do próprio Bolsonaro, que enfrenta investigações no Supremo Tribunal Federal (STF) por sua participação na trama golpista revelada pela Polícia Federal. As declarações no Senado ocorrem em meio à crescente pressão judicial sobre o ex-presidente.

Veja o momento do choro:

Estratégia política familiar para 2026

Mais cedo, em coletiva no Congresso, Bolsonaro confirmou a pré-candidatura da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ao Senado pelo Distrito Federal nas eleições de 2026. Com sua inelegibilidade até 2030, o ex-presidente articula um plano para manter influência por meio de familiares e aliados.

“Temos interesse enorme nas eleições para o Senado para equilibrar os poderes”, declarou, mencionando também a possível candidatura do filho Carlos Bolsonaro por Santa Catarina – onde, segundo ele, pesquisas o colocam em primeiro lugar. A estratégia inclui ainda a reeleição do senador Flávio Bolsonaro (RJ) e candidaturas de aliados como Bruno Scheidt (RO), Gilson Machado (PE) e Capitão Alberto (AM).

Sobre o processo no Supremo Tribunal Federal (STF) que o julga por suposta tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro adotou um tom incomumente resignado: “Vou enfrentar o julgamento, não tenho alternativa”. O parecer do procurador-geral da República, Paulo Gonet, com 517 páginas, pede sua condenação por crimes como liderança de organização criminosa e tentativa de golpe.

O ex-presidente também defendeu anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023: “Se estivesse no Brasil naquela data, teria sido buscado em casa como troféu”.

Sobre o filho Eduardo Bolsonaro, que permanece nos EUA, o ex-presidente foi enfático: “É mais útil lá do que aqui”, alertando que o retorno ao Brasil poderia resultar em prisão imediata devido a inquéritos sobre suposta interferência contra autoridades brasileiras.

Bolsonaro ainda reiterou sua disposição para negociar com Donald Trump a revogação das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros: “Eu estou em condições, se o Lula me der meu passaporte, eu negocio com o Trump”. No entanto, a decisão sobre a devolução do documento – retido desde 2023 – cabe exclusivamente ao STF.

Fonte: DCM

Veja como votaram os deputados paranaenses no “PL da Devastação”

Entre os parlamentares do Estado, a maioria votou a favor do texto, que segue agora para sanção ou veto do executivo

Votação ocorreu durante esta madrugada de quinta-feira | Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

Na madrugada desta quinta-feira (17) a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2159/21, que trata das novas regras gerais sobre licenciamento ambiental e é conhecida como “PL da Devastação” por ambientalistas e grupos que discutem a pauta do Meio Ambiente. A maioria dos deputados paranaenses votou a favor da aprovação.

Entre os deputados federais do Paraná, 13 votaram a favor da aprovação do projeto e apenas seis foram contrários. O texto segue agora para sanção ou veto presidencial.

A proposta cria novos tipos de licença e “simplifica” prazos de análises. O texto aprovado na Câmara incorporou emendas do PL que havia sido discutido no Senado, entre elas a que estabelece a Licença Ambiental Especial (LAE), que poderá ser concedida mesmo se o empreendimento for efetiva ou potencialmente causador de significativa degradação do meio ambiente.

Esse tipo de licença poderá ser usada para atividades ou empreendimentos considerados estratégicos pelo Conselho de Governo, órgão de assessoramento do presidente da República quanto à política ambiental.

Licença por adesão

Um licenciamento ambiental simplificado por adesão e compromisso (LAC) poderá ser pedido pelo interessado sem necessidade de estudos de impacto.

Cada ente federativo, conforme a competência concorrente de licenciamento ambiental, definirá quais atividades de pequeno ou médio porte e baixo ou médio potencial poluidor poderão usar a LAC, cuja vigência será de 5 a 10 anos.

Autoridades envolvidas

Uma das emendas aprovadas retira de outras autoridades envolvidas no licenciamento ambiental o poder de definir os tipos de atividades ou empreendimentos de cujos licenciamentos deverão participar.

Isso envolve órgãos que devem se manifestar sobre impactos em terras indígenas (Funai) ou quilombolas (Ministério da Igualdade Racial), sobre o patrimônio cultural acautelado (Iphan) ou sobre as unidades de conservação da natureza (ICMBio).

No entanto, o prazo total de prorrogação para que as entidades envolvidas no licenciamento ambiental apresentem seu parecer passa de 10 para 15 dias a mais do prazo padrão de 30 dias. Essa prorrogação precisará de justificativa.

Mata Atlântica

Na lei de preservação da Mata Atlântica (Lei 11.428/06), emenda dos senadores aprovada exclui a necessidade de autorização do órgão ambiental estadual para o desmatamento de vegetação desse bioma se ela for primária ou secundária em estágio avançado de regeneração.

Exclui ainda a necessidade de autorização de órgão ambiental municipal para desmatamento de vegetação em estágio médio de regeneração desde que o município possua conselho de meio ambiente. (Com informações da Câmara dos Deputados)

Veja como votaram os deputados paranaenses:
NomePartidoVoto
Aliel MachadoPVNÃO
Beto RichaPSDBSIM
Carol DartoraPTNÃO
Delegado Matheus LaiolaUniãoNÃO
Felipe FrancischiniUniãoSIM
Filipe BarrosPLSIM
Geraldo MendesUniãoSIM
Lenir de AssisPTNÃO
Luciano AlvesPSDSIM
Luiz NishimoriPSDSIM
Pedro LupionPPSIM
Reinhold StephanesPSDSIM
Ricardo BarrosPPSIM
Rodrigo EstachoPSDSIM
Sargento FahurPSDSIM
Toninho WandscheerPPSIM
VermelhoPPSIM
WelterPTNÃO
Zeca DirceuPTNÃO

Bolsonaro revela que não pode mais bancar Eduardo nos EUA: “O dinheiro acabou”

 

Jair e Eduardo Bolsonaro


O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (17) que já não tem mais condições financeiras de manter o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos. “Já mandei R$ 2 milhões. Eu não tenho mais. O dinheiro está acabando”, disse Bolsonaro, ao comentar a permanência do filho nos EUA.

Segundo ele, desde que o filho deixou o país, em março deste ano, foram enviados cerca de R$ 2 milhões para custear sua permanência no exterior. A declaração foi dada após reunião com aliados no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), em Brasília.

Eduardo está afastado da Câmara dos Deputados desde março, sob alegação de que poderia ser alvo de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), que à época analisava a retenção de seu passaporte. Desde então, ele atua nos bastidores articulando apoio internacional ao pai, incluindo pressões ao governo americano contra o Judiciário brasileiro.

I deputado licenciado celebrou recentemente a decisão de Donald Trump de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, justificando que a medida seria uma resposta à “perseguição judicial” sofrida por Bolsonaro no Brasil.

O deputado tem se aproximado da Casa Branca e participa de encontros com assessores do governo americano em Washington. Segundo Bolsonaro, a expectativa é que o filho permaneça no país mesmo com o esgotamento dos recursos enviados.

O senador Flávio Bolsonaro afirmou que Eduardo pode continuar licenciado da Câmara sem perder o mandato. De acordo com o regimento, ele pode se ausentar por até 44 sessões ordinárias, o equivalente a cerca de cinco meses.

Flávio Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro. Foto: Divulgação

Esse mesmo entendimento foi aplicado ao caso do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), atualmente preso sob acusação de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco. Brazão teve a perda de mandato determinada por ausência reiterada, conforme previsto no artigo 55 da Constituição.

A Constituição estabelece que deputados e senadores perdem o mandato se deixarem de comparecer a mais de um terço das sessões ordinárias da Casa, salvo em caso de licença ou missão oficial aprovada pelo Legislativo. Eduardo Bolsonaro, até o momento, permanece licenciado sem justificativas adicionais formais sobre missão oficial, o que pode colocá-lo em risco de cassação se ultrapassar o limite previsto.

O PL, partido ao qual Eduardo e Bolsonaro são filiados, articula nos bastidores para prolongar a permanência do deputado no exterior sem abrir mão do cargo.

O presidente da legenda na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), confirmou que Eduardo ainda está dentro do limite permitido pela legislação, mas disse que avaliam medidas adicionais para garantir sua permanência como “parlamentar”.

Nos bastidores, a permanência de Eduardo nos Estados Unidos é vista como estratégica. Além de fortalecer os laços com aliados de Trump, o deputado tem atuado em frentes internacionais contra o governo Lula e em defesa do pai, que é alvo de diversas investigações.

A pressão para que Eduardo volte ao Brasil vem aumentando, inclusive dentro da própria Câmara. Enquanto isso, Bolsonaro segue criticando as instituições brasileiras e defendendo ações no exterior para pressionar o governo Lula.

Fonte: DCM

Com piscina e mobília, Ratinho Junior inaugura Condomínio do Idoso de Arapongas

Residencial recebeu R$ 6 milhões de investimento do Estado. É a primeira unidade do Viver Mais, dentro do programa Casa Fácil Paraná, a ser entregue mobiliado para as famílias, além de áreas de convivência e sala para atendimento médico.

Com piscina e mobília, Ratinho Junior inaugura Condomínio do Idoso de Arapongas
Foto: Jonathan Campos/AEN

O governador Carlos Massa Ratinho Junior inaugurou nesta quinta-feira (17) o Residencial Cidade Jardim - Condomínio do Idoso em Arapongas, no Norte do Estado. Com investimento de R$ 6 milhões, é a primeira unidade dentro do Viver Mais a ser entregue mobiliada, em uma parceria com a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, e com piscina aquecida. É o quinto entregue no Paraná, agora ao lado de Jaguariaíva, Prudentópolis, Foz do Iguaçu e Cornélio Procópio.

Os beneficiários que agora moram nesse espaço pagam um aluguel social equivalente a 15% de um salário-mínimo por mês, cerca de R$ 227, com a opção de residirem no local pelo tempo que desejarem. Os valores arrecadados são reinvestidos na política habitacional do Estado, inclusive com a construção de novos empreendimentos. Podem participar do programa pessoas sozinhas ou casais com idade superior a 60 anos, que não possuam imóvel em seu nome, e com renda mensal de até seis salários-mínimos.

“O Paraná foi reconhecido como o único da América do Sul com o título de Estado Amigo do Idoso porque tem o maior programa habitacional do País voltado à terceira idade. O Condomínio do Idoso é um dos pilares desse programa, um espaço que dá oportunidade para o idoso morar em um ambiente compartilhado com outras pessoas”, destacou Ratinho Junior.

“Criamos uma ideia de socialização entre esses idosos. Sabemos que a depressão na terceira idade é um problema sério, muitas vezes agravado pelo isolamento, de idosos que acabam morando sozinhos e perdendo o convívio social. Aqui nós criamos um ambiente acolhedor, com convivência, atividades e cuidados”, acrescentou.

“E o idoso paga uma taxa simbólica. Em troca, ele tem acesso a médico, enfermeiro, hidroginástica, salão de festas, horta comunitária, ou seja, é um projeto vencedor e que nos orgulha muito, pois estamos falando de cuidar de quem já cuidou de nós. A terceira idade já prestou grandes serviços ao Paraná e ao Brasil. Agora estamos retribuindo com gratidão tudo que esses idosos fizeram”, finalizou o governador.

A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), vinculada à Secretaria de Estado das Cidades (Secid), é a responsável pela contratação das empresas via licitação para a execução das obras dos empreendimentos. Os recursos são do tesouro estadual, em áreas doadas pelos municípios ou adquiridas pela Companhia. As prefeituras auxiliam com a gestão dos espaços e atendimento aos idosos.

O secretário de Estado das Cidades, Guto Silva, ressaltou que o programa Viver Mais faz parte de uma política pública pensada a longo prazo no Paraná. “A nossa população está envelhecendo e, diante disso, é necessário fazer uma reflexão sobre o orçamento do Estado. Vamos investir mais em creches ou em centros de apoio ao idoso? Devemos destinar mais recursos para determinadas áreas ou focar na prevenção da saúde? Essa é uma realidade que exige planejamento”, explicou.

“Esse é um espaço pensado para garantir dignidade e melhores condições de vida às pessoas que tanto contribuíram com o Paraná, mas que, por alguma razão, não conseguiram realizar o sonho da casa própria. O condomínio oferece a possibilidade de reencontro, de convivência, de um lar digno e, acima de tudo, é um gesto de respeito por quem tanto ajudou no desenvolvimento do nosso Estado”, complementou.

Segundo a secretária de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, o Paraná tem implementado uma série de medidas para garantir mais qualidade de vida à terceira idade. “Para que o Paraná se tornasse um Estado Amigo da Pessoa Idosa, reconhecimento da Organização Mundial da Saúde, programas como este foram fundamentais. Nós precisamos preparar as cidades para que elas acolham as pessoas à medida que envelhecem, e o Estado tem investido fortemente nessa política que é, acima de tudo, uma política de futuro”, comentou.

Como contrapartida, a Prefeitura de Arapongas realizou a doação do terreno, prestou apoio técnico no cadastro dos beneficiários e disponibilizou profissionais para atendimento, como médico, enfermeiro, assistente social e educador físico. A gestão municipal também é responsável pela fiscalização do cumprimento das regras do condomínio.

O prefeito de Arapongas, Rafael Cita, celebrou a inauguração do espaço e o apoio da gestão estadual para que ele saísse do papel. “É um projeto maravilhoso do Governo do Estado. Tem aquele ditado de que primeiro a gente começa, depois a gente melhora, e esse é o caso de Arapongas. Esse é o primeiro Condomínio do Idoso entregue mobiliado, com geladeira, fogão, armário, tudo completo. É o compromisso que temos com aqueles que fizeram Arapongas ser o que ela é hoje”, disse.

EMPREENDIMENTO – O Condomínio do Idoso de Arapongas conta com 40 casas construídas com 43,81 metros quadrados cada; um centro de convivência com praça, biblioteca, ambulatório para atendimento médico básico, academia ao ar livre, horta comunitária, salão de festas, quiosques para jogos e piscina aquecida para aulas de hidroginástica.

As residências estão com os cômodos mobiliados com sofá, rack, pia de cozinha, armários aéreos, mesa e cadeiras, geladeira, fogão, guarda-roupa, cama com colchão e cabeceira. Além disso, os espaços são adaptados para a terceira idade, com barras de acessibilidade nos banheiros.

Em breve, o Residencial Cidade Jardim passará a se chamar Condomínio do Idoso Padre Antônio José Beffa, em homenagem ao ex-prefeito e sacerdote que teve uma forte atuação social na cidade. Ele faleceu em outubro de 2020, devido a uma doença no pulmão.

     Condomínio é o primeiro com piscina do Paraná. Foto: Ari Dias/AEN

CASA NOVA – Entre os moradores do condomínio está Valdenire Rodrigues Moraes, de 67 anos. Para ele, um empreendimento como este demonstra a importância dada aos idosos no Paraná. “Esse projeto foi importantíssimo para Arapongas. Isso diz para os idosos que a sociedade não esqueceu de nós, então é muito gratificante”, afirmou. “Que sirva de exemplo para as outras cidades e estados, de não abandonarem seus idosos.”

Já Marlene Aparecida Costa, de 61 anos, recebeu as chaves durante o evento. É o fim de uma espera de anos pela casa própria. “Hoje eu moro de favor na casa dos meus filhos, e meu sonho sempre foi ter o meu cantinho, a minha casa. Lutei muito para conseguir, e agora deu certo”, celebrou. “Para o idoso, é importante ter tudo mais acessível. Aqui a gente pode caminhar, vai ter hidroginástica, tudo o que a gente precisa. Fica muito mais prático, não precisa sair para buscar esse tipo de atendimento.”

O casal Amélia Mateus do Santos, de 75 anos, e João Silviano, de 76 anos, não segurou a emoção de receber as chaves do novo lar. “Eu pago R$ 600 de aluguel e nos avisaram que iria aumentar o valor, então estava difícil”, contou Amélia. “É um sonho. Eu sou de Arapongas e nunca consegui uma casa, sempre pagando aluguel. E agora veio essa, é uma gratidão enorme”, complementou Silviano.

CONDOMÍNIOS – Além do Condomínio do Idoso de Arapongas, outras quatro unidades de um total de 32 planejadas já foram entregues, localizadas em Jaguariaíva, Prudentópolis, Foz do Iguaçu e Cornélio Procópio. As outras unidades estão em construção, licitação ou fase de projeto nas cidades de Assis Chateaubriand, Astorga, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Francisco Beltrão, Goioerê, Guaíra, Guarapuava, Ibiporã, Irati, Ivaiporã, Laranjeiras do Sul, Loanda, Londrina, Maringá, Palotina, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa, Quedas do Iguaçu, Santo Antônio do Sudoeste, São José dos Pinhais, São Mateus do Sul, São Miguel do Iguaçu, Telêmaco Borba e Toledo. Ao todo, serão cerca de R$ 244 milhões em investimentos.

“Essa é a quinta unidade que estamos entregando, oferecendo um novo padrão de moradia para pessoas com mais de 60 anos que, por algum motivo, não conseguiram adquirir a casa própria ao longo da vida. Aqui, por exemplo, temos piscina para hidroginástica, participação ativa da prefeitura com cursos e atividades diversas, tudo para que essa etapa da vida seja mais segura, tranquila e feliz”, explicou o diretor-presidente da Cohapar, Jorge Lange.

FINANCIAMENTO PARA IDOSOS – Em maio, o governador Ratinho Junior lançou uma iniciativa inédita no Brasil para permitir que idosos conquistem a casa própria. O Casa Fácil Paraná Terceira Idade garante subsídios de R$ 80 mil para que pessoas com mais de 60 anos usem de entrada na aquisição da moradia, reduzindo o prazo total de pagamento, que é a principal barreira enfrentada por esse público em processos de financiamento habitacional.

     Condomínio conta com 40 casas e funciona em sistema de aluguel social. Foto: Arnaldo Neto/AEN

PRESENÇAS – Participaram do evento o vice-governador Darci Piana; os secretários estaduais Beto Preto (Saúde) e Marcio Nunes (Agricultura e Abastecimento); o chefe da Casa Militar, coronel Marcos Tordoro; o superintendente-geral de Apoio aos Municípios e ex-prefeito de Arapongas, Sérgio Onofre; os deputados federais Luísa Canziani, Luiz Carlos Hauly e Pedro Lupion; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Alexandre Curi; os deputados estaduais Pedro Paulo Bazana, Cobra Repórter e Marcelo Rangel; prefeitos, representantes da igreja e demais autoridades locais.

Fonte: Agência Estadual de Notícias (AEN)

Influenciadora bolsonarista diz sofrer ameaças após atacar imigrantes em SC

 

O casal bolsonarista formado por Jenifer Milbratz e Cleiton Stainzack, de Pomerode. Foto: Reprodução
A influenciadora Jenifer Milbratz Stainzack, de 33 anos, viu sua rotina mudar após a repercussão de um vídeo publicado ao lado do marido, no qual critica pessoas que decidem morar em Santa Catarina sem, segundo ela, “ter o perfil adequado”.

As falas da influenciadora provocaram uma enxurrada de denúncias em seu perfil no Instagram, além de acusações de racismo e xenofobia, acompanhadas de ameaças por parte de internautas.

No vídeo em questão, ela e o marido afirmam que “se você vem com agenda woke e ideologia de gênero, fique onde está”, alegando que estariam apenas expressando opiniões compartilhadas pela maioria dos catarinenses.

Em entrevista, a influenciadora afirmou estar surpresa com a reação negativa: “Vivemos em uma democracia, e respeito é o mínimo”. Ela também afirmou que o vídeo teve base em “dados e estatísticas”, embora não tenha citado fontes.

Relembre o vídeo:

Fonte: DCM