segunda-feira, 16 de junho de 2025

Trama golpista: defesas de Bolsonaro e aliados têm até hoje para pedir novas diligências

Defesas podem perícias, acareações e imagens de segurança

         Paulo Gonet, Alexandre de Moraes e Jair Bolsonaro no STF - 10/06/2025 (Foto: Antonio Augusto/STF)

Os advogados de Jair Bolsonaro e dos outros sete réus na ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023 têm até esta segunda-feira (17) para apresentar pedidos de diligências complementares ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a rádio CBN,entre as medidas que devem ser solicitadas pelas defesas estão acareações entre investigados, perícias em documentos e provas colhidas, além do acesso a novas imagens de segurança dos locais apontados pelo tenente-coronel Mauro Cid — delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro — como cenário de reuniões entre os envolvidos na trama. Caberá ao relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, decidir se autoriza ou não as diligências. Caso acolha os pedidos, o andamento do julgamento poderá ser adiado.

A movimentação ganhou força após revelação publicada pela Veja, segundo a qual Cid teria usado um perfil no Instagram em nome de sua esposa para trocar mensagens com um aliado de Bolsonaro e vazar informações sobre o conteúdo de sua delação premiada. O militar, no entanto, nega que tenha feito uso do perfil. Moraes já determinou a apuração da autenticidade das mensagens.

Caso seja comprovada a veracidade das postagens, Cid pode perder os benefícios garantidos pelo acordo de colaboração, uma vez que se comprometeu a manter sob sigilo o teor dos depoimentos prestados. Apesar disso, os dados e elementos colhidos por meio da delação continuam válidos para o processo.

Ainda de acordo com a reportagem, a defesa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, avalia solicitar diligências para reforçar a tese de que a minuta do golpe encontrada em sua posse não corresponde à versão mencionada por comandantes militares. Outras defesas também planejam pedir acesso às imagens do circuito interno do Palácio da Alvorada, onde Bolsonaro teria se reunido com membros das Forças Armadas.

Caso o ministro Alexandre de Moraes rejeite as diligências, será aberto prazo para a apresentação das alegações finais, em três etapas: primeiro, o Ministério Público Federal; em seguida, a defesa do delator Mauro Cid; e por fim, os advogados dos demais réus. A expectativa é de que o julgamento na Primeira Turma do STF aconteça entre os meses de setembro e outubro.

Fonte: Brasil 247 com informações da rádio CBN

Polícia italiana já sabe o paradeiro de Carla Zambelli. Burocracia atrasa prisão

Deputada bolsonarista foi incluída na lista da Interpol e pode ser presa a qualquer momento

       Carla Zambelli (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

As autoridades italianas já identificaram o local onde a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) está escondida na Itália, mas sua prisão ainda depende de trâmites judiciais naquele país. A informação foi divulgada por Lauro Jardim, do jornal O Globo, e reforça o que disse o embaixador do Brasil em Roma, Renato Mosca, durante entrevista à GloboNews na última sexta-feira (13).

Zambelli está foragida desde que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou sua prisão no início de junho. Ela foi condenada a 10 anos de reclusão por envolvimento na invasão do sistema de mandados de prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com um hacker. Em 5 de junho, seu nome foi incluído na chamada “difusão vermelha” da Interpol — uma notificação internacional usada para localizar e prender pessoas procuradas.

Na entrevista à GloboNews, o embaixador Renato Mosca afirmou que “ela poderia ser presa a qualquer momento”, o que indica que o governo brasileiro considera a prisão iminente. No entanto, ainda são necessárias autorizações da Justiça italiana para que a ação seja efetivamente executada.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Justiça reconhece perseguição a metalúrgicos na ditadura

Os sindicatos foram ocupados pelos “pelegos”, seus dirigentes perseguidos e muitos tiveram seus direitos políticos cassados, foram presos ou perseguidos

Militares ocupam as ruas após golpe de 1964 (Foto: Reprodução/TV Brasil)


Por Denise Assis (247) - Notícia veiculada em um informativo voltado para a área militar, dá conta de que a Justiça reconheceu perseguição a metalúrgicos durante a ditadura (1964/1985), obrigando à União a uma indenização por danos morais calculada em R$ 493 mil, por danos morais após reconhecimento da repressão a que foram submetidos e demissões arbitrárias nos anos de 1980.

A decisão foi homologada pelo Gabinete da Conciliação do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (Gabcon/TRF3) que estabeleceu acordos entre a União e dois metalúrgicos que foram perseguidos durante o regime militar, com despachos da coordenadora substituta do Gabcon, desembargadora federal Ana Iucker. Ambos os processos foram encaminhados em abril de 2025 ao gabinete para tentativa de conciliação.

Na época, o final da década de 1970, a repressão que atingiu os movimentos armados revolucionários, grupos radicais de esquerda e estudantes universitários que ousaram se rebelar contra os generais presidentes no período entre 1964 e 1985, se voltou também contra os movimentos sindicais.

Já quase no ocaso, no final do último governo, (João Figueiredo - de 1979 a 1985), quando os controles começavam a afrouxar, os metalúrgicos foram perseguidos e demitidos por participar de movimentos subversivos no final da década de 1970, e início dos anos de 1980. Nesse período, o do regime militar, os movimentos sindicais sofreram forte repressão e controle estatal, configurando um sindicalismo de Estado marcado pela intervenção direta do governo nas organizações dos trabalhadores.

Assim que houve a tomada do poder, com a deposição do presidente eleito democraticamente, João Goulart, em 1º de abril de 1964, o regime militar decretou a intervenção em centenas de sindicatos, federações e confederações, substituindo lideranças eleitas por interventores ligados ao governo, o que eliminou a autonomia sindical e restringiu severamente as atividades reivindicatórias e políticas dos sindicatos.

Os sindicatos foram ocupados pelos “pelegos”, seus dirigentes perseguidos e muitos tiveram seus direitos políticos cassados, foram presos ou perseguidos pela polícia política, especialmente pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), que monitorava e reprimia qualquer resistência sindical. A organização de greves foi proibida, e o direito de greve eliminado, com repressão violenta especialmente após o Ato Institucional nº 5 (AI-5).

De acordo com o boletim, “um dos processos chegou ao Judiciário em 2022. A ação foi ajuizada pela viúva de um metalúrgico que teria sofrido perseguição durante o regime militar, sob acusação de “participar de atividades subversivas”. Na década de 1980, o homem teve participação ativa em movimentos grevistas encabeçadas pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema/SP.

Segundo a viúva, a atuação sindical do falecido acarretou monitoramento político pelos órgãos oficiais do Estado e, em 1988, demissão arbitrária da empresa automobilística onde trabalhava”.

Ela solicitou indenização por danos morais devido ao trauma psicológico e graves problemas para a recolocação do esposo no mercado de trabalho, constrangimento ilegítimo e depreciação da sua imagem perante terceiros. Naquele período era comum a elaboração das “listas negras”, distribuídas nas empresas, o que impedia a recolocação.

Reconhecimento judicial da condição de anistiado político e pagamento de indenização - Ainda conforme a matéria do informativo, que não traz o nome dos metalúrgicos beneficiados com a decisão, “no ano de 2023, a Justiça Federal julgou improcedente o pedido e não reconheceu a condição de perseguido político do metalúrgico. A viúva recorreu ao TRF3. Após novos recursos, o processo foi encaminhado ao Gabcon.

Em 21 de maio deste ano, foi homologado o acordo em que a União se compromete a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 93 mil, mediante a imediata expedição de requisição de pequeno valor, reconhecendo a condição de anistiado político ao falecido”.

A outra ação foi proposta em 2023. O autor argumentou que atuava na antiga estatal Mafersa, fabricante de material ferroviário, em São José dos Campos/SP. O requerente relatou que, em meados de 1985, participou de movimento grevista, em defesa de direito dos trabalhadores, tendo sido por isso, monitorado e repreendido pelos órgãos governamentais no regime militar.

Alegou que foi vítima de sistemática perseguição, sumariamente demitido do emprego e incluído na “Lista Negra” das indústrias metalúrgicas, documento que dificultaria a recolocação de militantes sindicais no mercado de trabalho. Em 2012, foi declarado anistiado político pelo Ministério da Justiça e obteve pensão prevista na legislação.

No ano de 2024, a Justiça Federal julgou procedente o pedido para condenar a União ao pagamento de indenização por danos morais, acrescidos de correção monetária e juros moratórios. O ente federal recorreu ao TRF3. Após novos recursos, o processo foi encaminhado ao Gabcon.

Em 21 de maio deste ano, foi homologado acordo. A União se comprometeu a pagar indenização moral de R$ 400 mil, mediante a imediata expedição de requisição de pequeno valor ou precatório, encerrando o litígio.

“Considerando os dados constantes dos autos e ausente impedimento legal à celebração do acordo pelas partes quanto ao objeto pleiteado na ação, homologo as transações, e resolvo o mérito com fundamento no artigo 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil, prejudicados os recursos interpostos”, concluiu a desembargadora federal Ana Iucker.

Fonte: Brasil 247

Antigo trauma do STF faz governo apostar em prisão domiciliar para Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu por golpismo no STF – Reprodução

Integrantes do governo Lula próximos ao Judiciário e conhecedores dos bastidores do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que, se Jair Bolsonaro (PL) for condenado por tentativa de golpe, a pena deverá ser cumprida em prisão domiciliar, conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.

O principal motivo seria o estado de saúde do ex-presidente, considerado frágil após a facada sofrida em 2018 e múltiplas cirurgias no intestino.

A possibilidade de repetição do caso do ex-deputado Nelson Meurer — que morreu em 2020 por Covid-19 após o STF negar a prisão domiciliar — é vista como um “trauma” entre ministros da Corte. Meurer, condenado na Lava Jato, tinha 77 anos, e sua morte é considerada um precedente que os magistrados preferem não reviver, especialmente com um ex-presidente.

Falecimento: ex-deputado Nelson Meurer deixa legado ao agro paranaense
O ex-deputado federal Nelson Meurer. Foto: Reprodução

Aliados de Bolsonaro, segundo a jornalista Andréia Sadi, já trabalham com a certeza da condenação e atuam para preparar o caminho para uma pena mais branda, como a domiciliar. Essa estratégia explicaria o tom mais conciliador adotado por Bolsonaro no depoimento à Polícia Federal, quando chegou a pedir desculpas ao ministro Alexandre de Moraes.

A defesa do ex-presidente também tem explorado as novas mensagens atribuídas ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, como parte da tentativa de descredibilizar o processo.

Nos diálogos divulgados pela revista Veja, Cid critica o STF, a Polícia Federal (PF) e o andamento de sua delação. No entanto, mesmo com essas novas revelações, aliados de Bolsonaro não acreditam que o material seja suficiente para impedir uma condenação — apenas reforçar o argumento para que ele cumpra a pena em casa.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Governador de SC propõe separação do Sul do país


Jorginho Mello, governador de Santa Catarina, durante fala separatista no “Construa Sul 2025”, em Curitiba. Divulgação

Na abertura do Construa Sul 2025, evento realizado na quinta-feira (12), em Curitiba (PR), o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), defendeu em discurso a separação da região Sul do restante do Brasil.

A fala ocorreu na presença dos também governadores Ratinho Jr. (PSD), do Paraná e Eduardo Leite (PSD), do Rio Grande do Sul, que aplaudiram. Tratava-se de um encontro voltado à integração dos estados do Sul com o Mato Grosso do Sul, especialmente em áreas como infraestrutura, proteção e defesa civil.

“Sul tá conosco, né? Vamos fazer o país do Sul aqui”, disse Mello. “Daqui um pouco nós chegamos lá, né? Tem dois candidatos a presidente da República aqui, né? Pode ser que daqui um pouco, se o negócio não funcionar muito bem lá pra cima, nós passamos uma trena pro lado de cá, né? E fazemos o Sul é nosso país, né?”

Desde 2021, incitar a separação de parte do território nacional é crime previsto no artigo 359-R do Código Penal, incluído pela Lei nº 14.197/2021, que revogou a antiga Lei de Segurança Nacional.

O artigo estabelece pena de reclusão de 2 a 6 anos para quem “tentar desmembrar parte do território nacional para constituir país independente”.

Fonte: DCM

VÍDEO: Botafogo leva susto, mas vence o Seattle em sua estreia no Mundial de Clubes

Igor Jesus, atacante do Botafogo, faz sua tradicional comemoração após marcar o segundo gol na vitória sobre o Seattle Sounders no Mundial de Clubes. Foto: Reprodução

O Botafogo levou um susto na estreia do Mundial de Clubes, mas conseguiu sair de campo com uma vitória importante. Jogando nos Estados Unidos, o time brasileiro venceu o Seattle Sounders por 2 a 1 no último domingo (15) e somou os três primeiros pontos no Grupo B, ficando atrás apenas do PSG no saldo de gols.

Jair e Igor Jesus marcaram os gols do Botafogo no Seattle Field. Ambos os jogadores estão de saída do clube após o torneio, mas deixaram sua contribuição logo na primeira rodada. Cristian Roldán descontou para os americanos e iniciou uma pressão nos últimos minutos, mas o Fogão resistiu até o apito final.

Mais cedo, o PSG goleou o Atlético de Madri por 4 a 0 e assumiu a liderança do grupo. Na próxima rodada, marcada para quinta-feira, o Botafogo encara o time francês, podendo garantir a classificação às oitavas. Já o Seattle enfrenta o Atlético de Madri em um confronto de vida ou morte.

Como ficou o Grupo B

1 – PSG: 3 pontos (saldo +4)
2 – Botafogo: 3 pontos (saldo +1)
3 – Seattle Sounders: 0 ponto (saldo -1)
4 – Atlético de Madri: 0 ponto (saldo -4)

Confira os gols do Botafogo:

Fonte: DCM

domingo, 15 de junho de 2025

Palmeiras empata com o Porto e perde a chance de liderar grupo no Mundial de Clubes

Verdão volta a campo dia 19, quando enfrenta o Al Ahly, do Egito

Foto: Franck Fife/AFP

NOVA JERSEY (EUA) - Palmeiras e Porto-POR fizeram um jogo disputado na estreia dos dois times no Mundial de Clubes, alternando superioridade na partida disputada neste domingo (15), no MetLife Stadium, em Nova Jersey. Mas os times não saíram do 0 a 0. O Palmeiras, assim, perdeu a chance de liderar o grupo A, que tem todos os times empatados com um ponto: além do Verdão, Porto, Al Ahly-EGI e Inter Miami-EUA. Nenhuma equipe marcou gol neste grupo até aqui no torneio. O Palmeiras volta a campo dia 19, quando joga contra o Al Ahly.

Próximos jogos

O Palmeiras volta a campo dia 19, quando joga contra o Al Ahly, e fecha sua participação na primeira fase contra o Inter Miami, dia 22. Já o Porto enfrenta o Inter Miami na próxima rodada e o Al Ahly no dia 22.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 0 X 0 PORTO
1ª RODADA - MUNDIAL DE CLUBES - GRUPO A

Data e horário: domingo, 15/6/2025 - 19h
Local: MetLife Stadium, Nova Jersey (EUA)
Cartões amarelos: Felipe Anderson e Gustavo Gómez (PAL); Martim Fernandes (POR)
Árbitro: Said Martínez (Honduras)
Assistentes: Christian Ramirez (Honduras) e Wálter López (Guatemala)
VAR: Omar Al Ali (Emirados Árabes)

ESCALAÇÕES

PALMEIRAS: Weverton; Giay, Gustavo Gómez e Murilo; Felipe Anderson (Paulinho), Aníbal Moreno, Richard Ríos e Piquerez; Estêvão (Allan), Maurício (Raphael Veiga) e Vitor Roque (Flaco López).
Técnico: Abel Ferreira

PORTO: Cláudio Ramos; Martim Fernandes, Zé Pedro e Marcano; João Mário (Nehuén Pérez), Varela (Perez), Gabri Veiga e Francisco Moura; Fábio Vieira (André Franco), Rodrigo Mora (Eustáquio) e Samu Aghehowa.
Técnico: Martín Anselmi






VÍDEO – Tarcísio de Freitas ataca de pastor: ‘aliança com Abraão’


        Tarcísio durante discurso. Foto: Divulgação

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), intensificou sua aproximação com o público evangélico ao participar de um culto da Assembleia de Deus do Brás, na zona leste da capital paulista. Durante o evento, realizado no último domingo (9), ele fez um discurso repleto de referências bíblicas e compartilhou um vídeo com trechos da fala neste domingo (15) nas redes sociais, com uma mensagem de forte cunho religioso.

No vídeo, Tarcísio menciona figuras centrais da Bíblia, como Abraão e Moisés, para destacar a importância da obediência a Deus. “Deus estabelece uma aliança com Abraão […]. O que Abraão fez? Obedeceu”, disse o governador, antes de citar o episódio em que Moisés é enviado por Deus para libertar o povo hebreu do Egito: “Quem sou eu para libertar meu povo? Que que Deus responde para ele? Eu estou contigo”.

Na legenda da publicação, o governador declarou: “É por meio da obediência que conseguimos experimentar o poder de Deus”, desejando ainda um “domingo abençoado” aos seguidores.

A postagem teve ampla repercussão entre parlamentares ligados à bancada evangélica. O senador Magno Malta (PL-ES) reagiu com emojis de aplausos, enquanto o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que Tarcísio é “um pregador com conhecimento bíblico perfeito”.

Apesar de católico, Tarcísio tem feito gestos consistentes para se aproximar da comunidade evangélica, como sua presença recorrente na Marcha para Jesus em São Paulo e momentos simbólicos durante a campanha de 2022. Em um evento da direita em Campinas, chegou a se ajoelhar no palco e receber uma oração de Malta.

O aceno religioso ocorre em meio ao fortalecimento de Tarcísio como potencial presidenciável para 2026. Segundo a última pesquisa Datafolha, divulgada neste sábado (14), o governador tem desempenho acima da média entre os evangélicos. Em simulação de primeiro turno, ele aparece com 27% das intenções de voto nesse segmento, contra 21% do eleitorado geral.

No segundo turno contra o presidente Lula (PT), Tarcísio venceria por 54% a 29% entre os evangélicos, enquanto no total do eleitorado há um empate técnico: 43% a 42% a favor de Lula.

Fonte: DCM

Barbeiro, engenheiro e mais: jogadores do Auckland City dividem futebol com outros trabalhos


Time do Auckland City. Foto: Divulgação


O Auckland City, time amador da Nova Zelândia, sofreu uma derrota histórica ao ser goleado por 10 a 0 pelo Bayern de Munique na primeira rodada do Grupo C da Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2025. Apesar do placar elástico, o clube oceânico é composto por jogadores que conciliam o futebol com diversas profissões fora dos gramados.

O site oficial do clube deixa claro seu perfil amador: a maioria dos atletas mantém empregos em tempo integral ou está envolvida em estudos paralelamente ao futebol. Entre as profissões exercidas pelos jogadores estão corretor de imóveis, estoquista, representante de vendas da Coca-Cola, professor em formação, estudante universitário, personal trainer, operador em empresa de ferramentas, engenheiro assistente de obra, polidor de carros, barbeiro, fisioterapeuta, vendedor no varejo, líder comunitário, entre outros.

O meio-campista Gerard Garriga, que também trabalha como treinador na academia do clube, explicou ao jornal alemão ‘Bild’ que alguns jogadores até abriram mão de férias remuneradas para participar do Mundial. Segundo ele, o objetivo do time era sofrer o menor número possível de gols e deixar suas famílias e a torcida orgulhosos.

Fundado em 2004, o Auckland City se tornou o maior campeão da Liga dos Campeões da Oceania, conquistando as últimas quatro edições e acumulando 13 títulos continentais, além de 12 títulos do Campeonato Neozelandês.
Fonte: DCM

Deputado bolsonarista Lucas Bove tenta censurar ex sobre acusação de agressão dele


         Deputado Lucas Bove (PL-SP) e a influenciadora Cíntia Chagas – Foto: Reprodução

O deputado bolsonarista Lucas Bove (PL-SP) pediu à Justiça que sua ex-mulher, a influenciadora Cíntia Chagas, seja proibida de fazer postagens sobre as acusações de violência doméstica que envolvem seu nome. Ele também solicitou a prisão preventiva da ex-esposa em caso de descumprimento. A defesa de Cíntia argumenta que o pedido representa uma tentativa de censura e revitimização. O caso está em sigilo desde que ela registrou boletim de ocorrência contra o parlamentar em setembro de 2024.

O processo judicial ocorre paralelamente ao trâmite no conselho de ética da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), onde Bove é alvo de um pedido de cassação. Apesar das denúncias, a expectativa entre parlamentares é de que o processo seja arquivado. Os advogados do deputado alegam que Cíntia violou uma decisão judicial de novembro ao publicar um vídeo em que descreve, em terceira pessoa, situações de abuso contra mulheres.

A defesa da influenciadora afirma que o pedido de prisão “por mera publicação genérica” é um exagero e destaca que o próprio deputado já teria violado medidas judiciais anteriores. Em maio, a Justiça negou uma solicitação semelhante, alegando falta de provas claras sobre o descumprimento.

Fonte: DCM

VÍDEO – Mulher é presa em SP após homofobia em shopping de luxo: ‘Bicha nojenta’

A jornalista Adriana Catarina, gravada falando “bicha nojenta” para um homem que estava sentado ao seu lado, em uma cafeteria do shopping. Imagem: reprodução

Uma jornalista de 61 anos foi presa em flagrante neste sábado (14) após fazer xingamentos homofóbicos contra um homem em uma cafeteria no Shopping Iguatemi, na Zona Oeste de São Paulo. Adriana Catarina Ramos de Oliveira foi filmada chamando o analista Gabriel Galluzzi Saraiva, de 39 anos, de “bicha nojenta” e “assassino”. A discussão foi registrada por diversos celulares e o caso foi encaminhado ao 14º Distrito Policial, em Pinheiros, como injúria.

Nas imagens, a mulher aparece exaltada, enquanto a vítima, que não é filmada, também responde aos xingamentos. Durante a briga, Gabriel a chamou de “imbecil” e ela o chamou de “boiola”. A origem do conflito não é clara no vídeo.


À TV Globo, Adriana alegou que foi alvo de etarismo e que o grupo teria debochado dela enquanto chorava ao telefone. Ela afirmou estar abalada por uma cirurgia de joelho marcada para o dia 27 e disse que se arrepende.

A Secretaria da Segurança Pública informou que a mulher foi presa em flagrante após a chegada da Polícia Militar ao local e confirmou que as ofensas foram de cunho homofóbico.

Em nota, o Shopping Iguatemi lamentou o ocorrido, afirmou ter prestado apoio às autoridades e reforçou seu compromisso com a diversidade.

Fonte: DCM

Irã confirma mais de 220 mortos após ataques israelenses; 90% das vítimas são civis

Ofensiva israelense contra instalações nucleares e alvos militares em Teerã desencadeia retaliação iraniana e agrava tensão regional

Pessoas observam de uma ponte as chamas de um ataque israelense subindo do depósito de petróleo de Sharan, após os ataques israelenses ao Irã, em Teerã, Irã, em 15 de junho de 2025 (Foto: Majid Asgaripour/WANA (West Asia News Agency) via REUTERS)

O Ministério da Saúde do Irã confirmou neste domingo (15) que 224 pessoas morreram desde o início dos ataques israelenses na madrugada de sexta-feira (13). Segundo o porta-voz Hossein Kermanpour, 90% das vítimas são civis, incluindo mulheres e crianças.

A ofensiva israelense, denominada "Operação Leão em Ascensão", teve como alvos instalações nucleares, militares e residências de líderes militares iranianos. Entre os mortos estão o comandante da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Mohammad Bagheri.

Além das declarações do Ministério da Saúde, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmail Baghaei, denunciou o caráter indiscriminado da ofensiva israelense. “A agressiva entidade israelense está tentando, por meio da propaganda, sugerir que seus ataques são precisos e não têm como alvo zonas residenciais”, afirmou.

Segundo ele, “em apenas três ataques inimigos, mais de 70 mulheres e crianças foram martirizados, e 10 dos 20 menores atingidos continuam sob os escombros de um dos edifícios bombardeados no bairro de Chamran, ao norte de Teerã”.

Em resposta, o Irã lançou a "Operação Promessa Verdadeira III", disparando mais de 150 mísseis balísticos e cerca de 100 drones contra Israel. Embora o sistema de defesa israelense tenha interceptado parte dos projéteis, vários atingiram áreas urbanas densamente povoadas, como Tel Aviv, Ramat Gan e Bat Yam, causando danos significativos e vítimas

As autoridades israelenses relataram pelo menos 14 mortes e mais de 400 feridos em decorrência dos ataques iranianos. Em Bat Yam, um míssil atingiu um edifício residencial de oito andares, resultando em seis mortes e dezenas de feridos.

Fonte: Brasil 247

Iraque alerta para petróleo a US$ 300 com risco de fechamento do Estreito de Ormuz

Ministro das Relações Exteriores iraquiano prevê impacto devastador na economia global se conflito entre Israel e Irã se intensificar

       Estreito de Ormuz (Foto: Infográfico)

Por Redação Brasil 247 | Com informações da RT e agências internacionais – A escalada do conflito no Oriente Médio reacende o temor de um colapso no mercado energético global. O alerta mais grave veio de Bagdá: o ministro das Relações Exteriores do Iraque, Fuad Hussein, afirmou que o preço do barril de petróleo pode disparar para até US$ 300, caso o Estreito de Ormuz — rota estratégica para cerca de 20% do petróleo mundial — seja fechado devido à intensificação das hostilidades entre Israel e Irã. A declaração foi feita durante conversa telefônica com o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Johann Wadephul, segundo divulgou a RT neste sábado.

“Se operações militares forem deflagradas, isso aumentará significativamente as taxas de inflação nos países europeus e dificultará as exportações de petróleo de países produtores como o Iraque”, advertiu Hussein. O ministro explicou que o bloqueio do Estreito poderia retirar aproximadamente cinco milhões de barris por dia da oferta global, apenas considerando as exportações do Golfo Pérsico e do próprio Iraque.

✱ Bombardeios israelenses agravam tensão regional

O alerta do governo iraquiano ocorre após os ataques aéreos de Israel contra alvos militares e nucleares no território iraniano, realizados na manhã de sexta-feira. O bombardeio marcou o início de uma nova fase no confronto entre os dois países, elevando o risco de um conflito de proporções regionais, com impacto direto na principal zona de produção e transporte de petróleo do planeta.

Em resposta, o comandante da Guarda Revolucionária iraniana e deputado do Parlamento, Esmail Kousari, afirmou que Teerã está “considerando seriamente” a possibilidade de fechar o Estreito de Ormuz ao tráfego marítimo. A declaração reacendeu os temores nos mercados internacionais e levou o preço do barril do petróleo Brent a subir 7% na sexta-feira, alcançando US$ 74,23.

✱ Projeções do mercado indicam cenário catastrófico

Enquanto o governo iraquiano projeta um cenário extremo de US$ 300 por barril, analistas do JPMorgan alertam que, num cenário grave, os preços podem subir para pelo menos US$ 130. Já outros especialistas, avaliando uma interrupção total do fluxo pelo Estreito, afirmam que o barril pode alcançar valores sem precedentes, afetando diretamente a inflação, os custos de energia e a recuperação econômica de diversos países.

Embora as instalações de exportação de petróleo do Irã ainda não tenham sido diretamente atingidas pelos bombardeios israelenses, analistas alertam que futuros ataques podem paralisar parte significativa da produção da região. A expectativa de uma retaliação iraniana é elevada, e um dos caminhos mais prováveis seria exatamente a interrupção do tráfego petroleiro no Golfo Pérsico, por onde transita cerca de 1/5 do petróleo mundial.

✱ Rússia aponta consequências geopolíticas

Em Moscou, o presidente da Comissão de Política de Informação do Conselho da Federação, Aleksey Pushkov, também se manifestou. Para ele, o conflito entre Israel e Irã pode provocar um “aumento significativo dos preços do petróleo”, especialmente se Teerã bloquear o Golfo Pérsico.

O Kremlin, por sua vez, também alertou sobre as possíveis consequências de uma eventual nova rodada de sanções ocidentais contra o petróleo russo, sugerindo que ações como essa — somadas à instabilidade no Oriente Médio — podem desorganizar ainda mais os fluxos energéticos mundiais.

✱ Crise energética à vista?

Com um barril podendo ultrapassar os US$ 300, os impactos não se limitariam apenas ao preço do combustível. Uma onda inflacionária global, paralisações industriais, recessão em países dependentes de energia barata e instabilidade política são alguns dos desdobramentos previstos pelos especialistas em caso de agravamento da crise.

O alerta do Iraque não é isolado. Ele reflete a crescente preocupação das principais nações exportadoras e consumidores estratégicos, diante da possibilidade concreta de um bloqueio no Estreito de Ormuz — evento que, se confirmado, colocaria o sistema energético mundial sob pressão inédita desde os choques do petróleo dos anos 1970.

Fonte: Brasil 247