Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, neto do ex-presidente ditador João Batista Figueiredo. Foto: Reprodução
Durante o julgamento do núcleo 3 da tentativa de golpe de Estado, nesta terça-feira (20/5), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou duramente Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho. O ministro se referiu ao neto do ex-presidente ditador João Figueiredo como “pseudojornalista” e o acusou de usar sua visibilidade para atacar instituições democráticas.
Moraes destacou que Figueiredo Filho teve papel central na disseminação de uma carta escrita para coagir o alto comando do Exército a aderir ao golpe. Segundo o ministro, o documento foi vazado por Figueiredo com a intenção de pressionar os comandantes militares do Nordeste, Sudeste e Sul.
“Se normalizou que um pseudojornalista pudesse atacar generais comandantes de região, jogando parte da população contra eles, dizendo que eles deveriam ser atacados por eles serem contrários por uma ação mais contundente das Forças Armadas. Mas contundente no que?”, afirmou Moraes durante o voto.

“Quem vazou a carta aos comandantes, a carta golpista? O denunciado do núcleo 5, do núcleo de desinformação também está com pedido de prisão preventiva decretado e está foragido do Brasil. Atenta contra a democracia do Brasil sem ter coragem de viver no Brasil, Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, que não verdade só tem influência nas Forças Armadas porque é neto do último presidente durante o tempo de golpe militar, o presidente João Batista Figueiredo”, afirmou Moraes.
Além de Figueiredo, outros investigados também são acusados de pressionar militares para invalidar as eleições. Moraes tem reiterado que a tentativa de golpe foi articulada de forma estruturada e envolveu diferentes núcleos operacionais.
Fonte: DCM
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