O Aeroporto Internacional Ben Gurion, principal terminal aéreo de Israel, foi atingido por bombardeios neste domingo (15), em mais um episódio da escalada militar entre Irã e Israel. A ação representa um novo estágio na intensificação do confronto entre os dois países, que levou ao fechamento do espaço aéreo tanto iraniano quanto israelense, além de afetar voos em diversas nações da região.
A ofensiva do Irã ocorre dois dias após Israel realizar uma série de bombardeios em solo iraniano, atingindo dezenas de alvos estratégicos. A justificativa, segundo o governo de Benjamin Netanyahu, seria conter o avanço do programa nuclear iraniano, que acumularia material suficiente para produzir múltiplas bombas atômicas. “Israel não permitirá que o Irã desenvolva armas de destruição em massa”, declarou o primeiro-ministro.
Em resposta aos ataques israelenses, o Irã iniciou uma ofensiva aérea na sexta-feira (13), e neste domingo atingiu diretamente a infraestrutura crítica israelense, como o aeroporto de Ben Gurion, forçando seu fechamento por tempo indeterminado, conforme informou a porta-voz da administração aeroportuária, Lisa Diver.
No sábado (14), a Companhia de Aeroportos e Navegação Aérea do Irã já havia suspendido todas as operações aéreas no país “até novo aviso”, segundo comunicado divulgado pela agência estatal IRNA. A medida afeta voos comerciais e militares, deixando o espaço aéreo completamente restrito.
A tensão se espalhou por todo o Oriente Médio, impactando o tráfego aéreo na região. O Iraque anunciou o fechamento do espaço aéreo até as 13h (horário local), enquanto países como Líbano e Síria começaram a reabrir parcialmente seus céus. A Jordânia também autorizou a retomada controlada de voos, conforme nota do presidente da Comissão Reguladora da Aviação Civil, Haitham Misto.
O início da atual crise ocorreu na noite de quinta-feira (12), quando as Forças de Defesa de Israel lançaram bombardeios contra cidades iranianas como Teerã, Isfahã, Arak, Tabriz e Kermanshah. As explosões causaram alarde na comunidade internacional e reacenderam os temores de um conflito mais amplo no Oriente Médio.
Fonte: DCM
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