segunda-feira, 19 de maio de 2025

Ednaldo Rodrigues encerra disputa judicial, confirma saída definitiva da CBF e deseja sorte a sucessor

Ex-presidente desiste de recurso no STF e afirma que não participará das próximas eleições na entidade


Ednaldo Rodrigues, destituído da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em 15 de maio por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, comunicou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, 19, que desistiu do recurso que visava reconduzi-lo ao cargo. A informação foi divulgada pelo portal PlatôBR .

Em manifestação enviada ao STF, Rodrigues afirmou que sua decisão é motivada pelo “profundo desejo de restaurar a paz no futebol brasileiro e, sobretudo, a serenidade de sua própria vida familiar”. Ele também declarou que não concorrerá a qualquer cargo na confederação, não apoiará nenhum candidato e deseja “sucesso e boa sorte àqueles que vão assumir a gestão do futebol brasileiro”.

O afastamento de Ednaldo Rodrigues ocorreu após a Justiça identificar irregularidades em sua reeleição, incluindo a suposta falsificação da assinatura do ex-presidente da CBF, Coronel Nunes, em um documento que sustentava sua permanência no cargo . A decisão judicial nomeou Fernando Sarney como interventor da entidade, com a missão de conduzir novas eleições.

Samir Xaud tem caminho livre para ser o novo presidente da entidade

Com a retirada do recurso por parte de Rodrigues, o caminho fica livre para a eleição de um novo presidente da CBF. Samir Xaud, atual presidente da Federação de Futebol de Roraima, surge como candidato único e conta com o apoio de 25 das 27 federações estaduais, além de clubes como Vasco, Palmeiras e Grêmio .

A decisão de Ednaldo Rodrigues encerra um capítulo conturbado na administração da CBF, marcado por disputas judiciais e questionamentos sobre a legitimidade de sua gestão. Sua saída definitiva abre espaço para uma nova liderança, que terá o desafio de restaurar a estabilidade institucional e conduzir o futebol brasileiro rumo a novos objetivos.

Fonte: Agenda do Poder com informações do portal PlatôBR

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