A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) classificou como “humilhação” a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o monitoramento em tempo integral de Jair Bolsonaro (PL) no condomínio Solar de Brasília, onde o ex-presidente cumpre prisão domiciliar.
Michelle afirmou que é um desafio “resistir à perseguição” e “aguentar as humilhações”. “A cada dia que passa, o desafio tem sido enorme: resistir à perseguição, lidar com as incertezas e aguentar as humilhações. Mas não tem nada, não. Nós vamos vencer. Deus é bom o tempo todo, e nós temos uma promessa”, escreveu em um story no Instagram.

Moraes atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e ordenou que a Polícia Penal do Distrito Federal mantenha equipes de prontidão no entorno da residência. O ministro alegou que a medida é necessária para afastar os riscos de uma fuga de Bolsonaro às vésperas do julgamento sobre a trama golpista, marcado para 2 de setembro.
A Polícia Federal (PF), porém, sugeriu uma estratégia mais rígida: vigilância dentro da casa de Bolsonaro. O diretor-geral da corporação, Andrei Passos Rodrigues, argumentou que a tornozeleira eletrônica pode apresentar falhas e comprometer o monitoramento em tempo hábil para evitar uma eventual fuga.
Rodrigues também destacou que a fiscalização do entorno do condomínio exigiria “grande efetivo”. Para ele, seria necessária uma checagem detalhada de todos os veículos que entram e saem da área, “o que poderia gerar um grande desconforto, em contrassenso ao que propõe a PGR”. Tanto Moraes quanto a Procuradoria defendem que o trabalho seja feito com discrição.
Fonte: DCM
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