terça-feira, 7 de outubro de 2025

Viagens de avião crescem no Brasil e já representam 14,7% do total em 2024

Dados são da PNAD Contínua: Turismo, realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério do Turismo

     Viagens de avião crescem no Brasil e já representam 14,7% do total em 2024 (Foto: REUTERS/Roosevelt Cassio)

O transporte aéreo está conquistando cada vez mais espaço nas viagens realizadas dentro do Brasil. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Turismo (PNAD Turismo), divulgada pelo IBGE em parceria com o Ministério do Turismo, a fatia de brasileiros que utilizam o avião como principal meio de transporte passou de 10,5% em 2020 para 14,7% em 2024.

Segundo a Agência Gov, a tendência de crescimento reflete uma mudança no comportamento dos viajantes após a pandemia de Covid-19, período em que os deslocamentos por carro, próprio ou de empresa, eram predominantes. Apenas nos oito primeiros meses de 2025, o setor aéreo já transportou 65,7 milhões de passageiros. O mês de agosto marcou um recorde: 8,7 milhões de viajantes circularam pelos aeroportos nacionais, o melhor desempenho da série histórica e o 12º mês consecutivo de crescimento no transporte doméstico.

☉ Impacto no turismo e na economia

O ministro do Turismo, Celso Sabino, destacou a importância desse movimento para o setor: “O brasileiro tem viajado mais e aproveitado melhor as oportunidades de conhecer o país. Esse movimento fortalece o turismo, gera empregos e aquece a economia em todas as regiões”, afirmou.

Apesar do avanço do transporte aéreo, o carro continua sendo o meio mais utilizado nas viagens, com participação de 50,7% em 2024, seguido pelo avião (14,7%) e pelo ônibus de linha (11,9%). A pesquisa aponta que a utilização de veículos não coletivos recuou em comparação a 2020, quando os automóveis respondiam por 57,6% das viagens.

☉ Viagens profissionais e pessoais

O levantamento também mostrou que o aumento no uso do avião foi mais expressivo nas viagens de caráter profissional. Em 2020, apenas 19,9% das viagens de trabalho eram feitas de avião; o percentual subiu para 27,1% em 2023 e atingiu 28,8% em 2024.

No total, a maior parte das viagens feitas no país continua sendo pessoal, com 85,5% do total em 2024, contra 14,5% profissionais — proporção praticamente estável em relação ao ano anterior. Entre as viagens de negócios, 82,7% ocorreram para fins de trabalho e 11,8% para participação em eventos ou cursos de capacitação. Já nas viagens pessoais, o lazer foi o principal motivo (39,8%), seguido pelas visitas a familiares e amigos (32,2%), que vêm diminuindo desde 2020, quando representavam 38,6%.

☉ Políticas públicas e incentivo

O crescimento do setor aéreo reforça a relevância de políticas de incentivo ao turismo interno. Uma das iniciativas em andamento é o programa “Conheça o Brasil: Voando”, coordenado pelo Ministério do Turismo em parceria com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR). A proposta busca ampliar a conectividade entre destinos nacionais, principalmente regionais, estimular a circulação de visitantes e fomentar novos negócios no setor.

Fonte: Brasil 247

Ferrovia Transnordestina atinge 76% das obras e inicia testes este mês

Durante os testes, serão transportadas cargas como soja, milho, farelo de soja e calcário entre os municípios de Bela Vista do Piauí (PI) e Iguatu (CE)

Obra da Ferrovia Transnordestina (Foto: Divulgação (Transnordestina Logística S/A))

A Ferrovia Transnordestina entra em uma nova fase neste mês de outubro com o início da operação experimental, etapa que marca o avanço de um dos maiores projetos de infraestrutura do país. Durante o período de testes, serão transportadas cargas como soja, milho, farelo de soja e calcário entre os municípios de Bela Vista do Piauí (PI) e Iguatu (CE), dando início à operação que deverá, em 2027, conectar 1.061 quilômetros de ferrovia entre Ceará, Pernambuco e Piauí.

◈ Avanço das obras e investimento bilionário

A primeira etapa da Transnordestina já alcançou 76% de avanço físico. Seis lotes estão em execução e outros dois ainda serão contratados. O projeto é financiado pela Secretaria Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros (SNFI), órgão ligado ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).

O investimento total é de R$ 15 bilhões, dos quais R$ 4,4 bilhões são recursos diretos do Governo Federal. Outros R$ 3,6 bilhões vêm do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), conforme termo aditivo assinado em 2024 que prevê desembolsos até 2027.

◈ Integração com portos e outras ferrovias

A conexão da ferrovia com os portos e outros modais logísticos será um dos principais ganhos do projeto. Segundo o secretário de Fundos e Instrumentos Financeiros, Eduardo Tavares, “a partir do momento que essa ferrovia chegar ao Porto do Pecém, ela ganhará uma nova escala, e, inclusive, mais oportunidades para viabilizarmos outras expansões — como é o caso do Porto de Suape, em Pernambuco, e uma interligação com a Ferrovia Norte-Sul”.

◈ Terminais logísticos impulsionarão o transporte de cargas

A Transnordestina contará com seis terminais logísticos ao longo dos 1.750 km de extensão total. Dois já estão em construção — o Terminal Intermodal do Piauí e o Terminal Logístico de Iguatu, no Ceará — enquanto os demais ainda terão localização definida.

Esses terminais devem facilitar o escoamento da produção agrícola e mineral, reduzindo custos e ampliando a competitividade do Nordeste no mercado nacional e internacional.

◈ Transformação econômica e social no semiárido

De acordo com Tavares, os impactos da ferrovia vão além da logística. “A Transnordestina passa também por essa região, no coração do semiárido, onde esperamos um crescimento estimado anual de R$ 7 bilhões. Será muita transformação”, destacou.

A expectativa é que o empreendimento gere crescimento econômico, novos empregos e maior integração regional, atuando em sinergia com outras iniciativas do MIDR, como a Transposição do Rio São Francisco e projetos de segurança hídrica e irrigação.

Fonte: Brasil 247

Ministros alertam no STF para riscos da pejotização: 'Em jogo, o futuro do trabalho'

Jorge Messias (AGU) e Luiz Marinho (MTE) sustentaram que o regime de contratação precariza o trabalhador contratado e prejudica todo o sistema de seguridade social
Agência Brasil
Ministros Jorge Messias e Luiz Marinho forma a audiência no STF que discutiu a contratação de trabalhadores do PJ

Em audiência pública realizada nesta segunda-feira, 6 de outubro, no Supremo Tribunal Federal (STF), o Governo do Brasil alertou para os riscos que a ‘pejotização’ causa aos alicerces do pacto do trabalho digno e da seguridade social, ambos previstos na Constituição Federal de 1988. Participaram da discussão os ministros Luiz Marinho (Trabalho e Emprego) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União).

Messias definiu o fenômeno como uma “cupinização” dos direitos trabalhistas, que “corrói por dentro, silenciosamente, as estruturas que sustentam a proteção social”. Para ele, o país deve construir um modelo que “respeite a liberdade econômica, mas que também preserve o trabalho digno, a proteção previdenciária e a solidariedade entre as gerações”.

    "Não há liberdade real quando a única alternativa é abrir um CNPJ                 (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) para manter o sustento da família.      Não há autonomia quando o mercado impõe a ‘pejotização’ como condição       para o emprego”, afirmou Jorge Messias.

Na sequência, o ministro Luiz Marinho ressaltou que o regime do Microempreendedor Individual (MEI), criado para facilitar a formalização do microempreendedor brasileiro, tem sido desvirtuado para “mascarar contratos de trabalho” com características típicas de vínculo empregatício, como subordinação e jornada fixa. “Nossa responsabilidade é decidir se queremos avançar para a modernidade ou oficializar a fraude como normalidade”, afirmou.

    "Todas as conquistas de desenvolvimento que temos até aqui estão sendo        colocadas em forte risco com o desmonte e enfraquecimento que ocorre       caso a gente ‘libere geral’ a ‘pejotização’, como foi feito o processo de             terceirização”, disse Marinho.

A chamada ‘pejotização’ diz respeito à contratação de trabalhadores como pessoa jurídica para evitar o vínculo empregatício. A audiência pública foi convocada pelo ministro do STF Gilmar Mendes, no âmbito do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 1532603, com repercussão geral sobre o tema.

O debate na Suprema Corte envolve três pontos: a competência da Justiça do Trabalho para julgar casos que envolvam alegação de fraude em contratos civis; a licitude da contratação de trabalhadores autônomos ou de pessoas jurídicas, à luz da liberdade de organização produtiva; e a distribuição do ônus da prova nas hipóteses em que se questiona a validade desses contratos.

JUSTIÇA DO TRABALHO — Para Messias, a competência da Justiça do Trabalho nos processos de ‘pejotização’ é uma exigência da Constituição. “É nela que se revela, sob o manto das aparências contratuais, a verdade material das relações laborais. É nesta jurisdição que o princípio da primazia da realidade cumpre seu papel constitucional: o de impedir que o direito seja manipulado como instrumento de exclusão”, argumentou.

“Negá-la seria enfraquecer o sistema de proteção social que garante o equilíbrio entre capital e trabalho e, em última instância, negar a essência do próprio Estado democrático de Direito”, alertou Messias.

ESCOLHA ESCLARECIDA — Outra questão abordada pelo advogado-geral da União foi a chamada “escolha esclarecida do trabalhador”, que seria suficiente para validar um contrato ‘pejotizado’. “Não há liberdade real quando a única alternativa é abrir um CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) para manter o sustento da família. Não há autonomia quando o mercado impõe a ‘pejotização’ como condição para o emprego”, sublinhou Messias.

FORÇA DE NEGOCIAÇÃO — Nesse sentido, o ministro do Trabalho e Emprego acrescentou que o debate sobre hipersuficiência “não se caracteriza como verdade absoluta, porque o indivíduo, por mais formado que ele seja perante uma corporação, não tem a mesma força de diálogo e de negociação”, ponderou Luiz Marinho.

“Precisamos considerar quais são os conceitos do que tem relação de trabalho efetiva e que deve ser ancorada pela CLT — ou não. Portanto, se tem subordinação e a caracterização de relação de trabalho, portanto, deve ser CLT”, justificou o ministro do Trabalho e Emprego.

BASE DA PIRÂMIDE — O advogado-geral da União destacou que o fenômeno da ‘pejotização’, antes concentrado em profissões especializadas, tem se expandido para faixas de menor renda. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que 56% dos trabalhadores demitidos que se ‘pejotizaram’ entre 2022 e 2024 recebem até R$ 2 mil mensais; outros 37%, até R$ 6 mil.

“Trata-se de categorias tradicionalmente celetistas, como garçons, vendedores, operadores de centros de distribuição, secretariado, construção civil e teleatendimento. Isso evidencia que já não estamos falando de uma opção de elites profissionais, mas de uma imposição silenciosa sobre a base da pirâmide social”, alertou Messias.

SEGURIDADE SOCIAL — Como salientou o advogado-geral da União, a ‘pejotização’ não impacta apenas o trabalhador contratado, mas todo o sistema de seguridade social. Messias informou que, entre 2022 e 2024, o fenômeno provocou um déficit estimado de R$ 60 bilhões na Previdência Social, além de perdas de R$ 24 bilhões ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O ministro do Trabalho e Emprego acrescentou que o debate sobre a ‘pejotização’ envolve impactos arrecadatórios e retrocessos em direitos e no progresso econômico do país. “Todas as conquistas de desenvolvimento que temos até aqui estão sendo colocadas em forte risco com o desmonte e enfraquecimento que ocorre caso a gente ‘libere geral’ a ‘pejotização’, como foi feito o processo de terceirização”, apontou.

“Está em construção um processo de enfraquecimento da estrutura de proteção ao trabalho”, ressaltou Luiz Marinho.

CERTEZA NEGATIVA — O advogado-geral da União argumentou ainda que é “preciso distinguir, com precisão conceitual e sensibilidade social, o que representa evolução legítima das formas de organização econômica daquilo que dissimula vínculos empregatícios e desprotege o trabalhador”.

Nesse sentido, com base no princípio da certeza negativa, Messias elencou situações que não se enquadram na ‘pejotização’: relação de franquia, com autonomia empresarial real; sociedades de propósito específico (SPE); consultoria independente, sem subordinação jurídica; e prestação de serviços B2B. “Ou seja, a ‘pejotização’ não é empreendedorismo autêntico, nascido da autonomia e da livre iniciativa”, explicou o ministro.

VALORIZAÇÃO DO TRABALHO — Nesse sentido, foi defendido pelo Governo do Brasil que seja construído um modelo que concilie inovação, eficiência produtiva e justiça social. “O Brasil precisa de um modelo de desenvolvimento que valorize o trabalho e garanta a segurança jurídica – mas, sob a égide do princípio da dignidade da pessoa humana, não a partir de uma lógica que, em nome da competitividade, transforme o trabalhador em prestador sem direitos e o cidadão em contribuinte de segunda linha, sem qualquer proteção”, resumiu Jorge Messias.

Fonte: Agência Gov

Banco Mundial mantém projeção de alta de 2,4% no PIB do Brasil em 2025


       Notas e moedas de real – Foto: Reprodução

O Banco Mundial manteve a projeção de crescimento de 2,4% para o Brasil em 2025 e prevê leve desaceleração para 2,2% em 2026, segundo relatório divulgado nesta terça-feira (7).

A instituição avalia que o país seguirá em ritmo moderado, acompanhando uma América Latina que, apesar de algumas melhorias, ainda é a região de crescimento mais lento do mundo.

O Banco Mundial manteve a previsão de avanço de 2,3% na economia da América Latina e Caribe, ligeiramente acima dos 2,2% registrados no ano passado. A estimativa para 2026 subiu para 2,5%, refletindo expectativa de recuperação gradual. Mesmo assim, o relatório aponta que a região enfrenta desafios estruturais que limitam seu potencial de expansão.

No caso brasileiro, as previsões do Banco Mundial superam as do Banco Central (2% em 2025 e 1,5% em 2026) e as do mercado financeiro (2,16% e 1,8%, respectivamente). Já o Ministério da Fazenda mantém perspectiva mais otimista, projetando 2,3% e 2,4%. O relatório cita fatores externos, como desaceleração global e queda nos preços das commodities, que impactam economias como Brasil, Chile e Bolívia.

Fachada do Banco Central do Brasil, em Brasília – Foto: Reprodução

A instituição também destaca fatores internos, como política monetária restritiva, baixo investimento público e privado e limitação de gastos governamentais. “Os governos da região têm conduzido suas economias por meio de repetidos choques, preservando a estabilidade”, disse Susana Cordeiro Guerra, vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe.

“Agora é o momento de continuar a construir sobre essa base, acelerando as reformas para melhorar o clima de negócios, investir em infraestrutura favorável e mobilizar o capital privado.”

O relatório aponta ainda que barreiras como infraestrutura fraca, educação deficiente e viés a favor de empresas estabelecidas inibem o empreendedorismo e o crescimento.

“As empresas querem contratar mais pessoas, mas não conseguem obter os trabalhadores”, disse William Maloney, economista-chefe do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe. “E é uma combinação do sistema escolar e do sistema de treinamento que não está fazendo isso direito.”

Fonte: DCM

Investidores estrangeiros apontam o Brasil como mercado mais promissor


      Notas de dólar – Foto: Reprodução

O Brasil tem se destacado como um dos destinos preferidos dos investidores estrangeiros, especialmente entre gestores americanos, segundo análise da XP Investimentos.

A corretora aponta que, em meio à instabilidade nos Estados Unidos, o país e o México vêm atraindo capital internacional por oferecerem boas oportunidades de diversificação e retorno. O movimento é impulsionado pelo enfraquecimento do dólar, pelos cortes de juros no exterior e pela expectativa de um novo ciclo de redução da taxa Selic.

A XP relata que o cenário global de juros mais baixos estimula a busca por ativos em economias emergentes com fundamentos sólidos, e o Brasil se encaixa nesse perfil. A escassez de alternativas rentáveis em outros mercados também reforça o interesse por ativos brasileiros, que apresentam perspectivas mais favoráveis em setores ligados à economia doméstica.

“Vimos um grande interesse em setores domésticos e sensíveis à taxa de juros, como bancos, elétricas, saneamento, construção civil e infraestrutura. Também notamos um interesse maior do que o usual em small caps, que vêm apresentando forte desempenho no ano”, afirmaram analistas da XP em relatório enviado a clientes.

De acordo com a instituição, a retomada gradual da confiança e o ambiente macroeconômico mais previsível ajudam a sustentar o apetite estrangeiro.

Notas de 50 e 100 reais – Foto: Reprodução

Além disso, o crescimento das empresas listadas na bolsa e a solidez fiscal do país reforçam o otimismo com o mercado brasileiro, especialmente entre fundos voltados para investimentos de longo prazo.

No entanto, o relatório alerta que riscos internos e externos ainda podem alterar esse panorama. A volatilidade associada às eleições municipais, a possibilidade de alta da inflação e uma postura mais dura do Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos estão entre os principais fatores de atenção para o curto prazo.

Fonte: DCM

5 plantas que purificam o ar em ambientes internos: simples, eficientes e ideais para sua casa


        Espada-de-são-jorge – Reprodução

O ar de nossa casa pode ser mais poluído do que imaginamos. Desde substâncias químicas até os agentes invisíveis que afetam nossa saúde, o ambiente interno pode impactar diretamente nosso bem-estar. Felizmente, uma solução natural está ao nosso alcance: as plantas. Elas não apenas trazem beleza, mas também ajudam a purificar o ar, tornando-o mais saudável e agradável para todos. E o melhor, muitas dessas plantas são simples de cuidar, mesmo para quem não tem o “dedo verde”. Se você está em busca de uma mudança significativa na sua casa, investir em plantas purificadoras de ar pode ser o passo ideal.

Entre as opções mais eficazes, destacam-se a espada-de-são-jorge (Sansevieria), conhecida por sua capacidade de filtrar toxinas como formaldeído e benzeno. Além disso, a jiboia (Epipremnum aureum) é uma planta que se adapta bem à falta de luz e ao calor, ideal para locais internos. Já o lírio da paz (Spathiphyllum) é perfeito para quem busca algo ainda mais fácil de manter, com a vantagem de florescer periodicamente, ao mesmo tempo em que purifica o ar.

Além de trazerem benefícios à saúde, essas plantas podem também dar um toque especial à decoração, criando um ambiente mais aconchegante e com um ar mais natural. Para quem mora em apartamentos ou tem pouco espaço, plantas como heras (Hedera helix) e zamioculcas (Zamioculcas zamiifolia) são perfeitas, já que se adaptam bem a espaços menores. O melhor de tudo é que essas plantas são altamente acessíveis e não exigem cuidados complicados, tornando-se uma ótima opção até para quem está começando a se aventurar no mundo da jardinagem.

Fonte: DCM

Punição a Eduardo Bolsonaro e amotinados deve avançar na Câmara

Processos devem andar nesta semana. Já o caso de Zambelli aguarda movimentação do Supremo

          Punição a Eduardo Bolsonaro e amotinados deve avançar na Câmara (Foto: Agência Brasil)

Os processos em tramitação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados que podem resultar na cassação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e na punição de parlamentares envolvidos no motim ocorrido no plenário em agosto devem ter novos desdobramentos nesta semana. Já o pedido de cassação de Carla Zambelli (PL-SP) segue parado, à espera do envio de documentos complementares pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a Folha de S. Paulo, a licença de 127 dias tirada por Zambelli antes de fugir para a Itália terminou no dia 2 de outubro. Assim como Eduardo, cuja licença para viajar aos Estados Unidos expirou em julho, ela poderá também perder o mandato por faltas. A Constituição prevê que o deputado que faltar a um terço das sessões ordinárias do ano pode ser cassado, salvo se estiver em missão oficial ou licença justificada — o que só será contabilizado a partir de março de 2026.

☆ Avanço no processo de Eduardo Bolsonaro

O processo contra Eduardo Bolsonaro foi instaurado em 23 de setembro. A partir dessa data, começou a correr o prazo de até 90 dias úteis para que o Conselho de Ética conclua o caso. Para a cassação ser efetivada, são necessários ao menos 257 votos, o equivalente à maioria absoluta da Câmara.

O presidente do Conselho de Ética, Fabio Schiochet (União Brasil-SC), afirmou que a próxima etapa ocorrerá na quarta-feira (8), quando o relator Marcelo Freitas (União Brasil-MG) fará a leitura do parecer preliminar, recomendando a continuidade ou o arquivamento do processo.

A representação contra o filho de Jair Bolsonaro (PL) foi apresentada pelo PT, por meio do senador Humberto Costa (PT-PE) e do deputado Paulão (PT-AL). O grupo acusa Eduardo de atacar o STF e ameaçar o processo eleitoral de 2026. O deputado permanece nos Estados Unidos desde março, de onde tem liderado uma campanha por sanções internacionais que, segundo aliados, poderiam beneficiar seu pai.

O líder petista Lindbergh Farias (RJ) pediu a substituição do relator, alegando que Freitas é aliado de Eduardo e defensor de anistia aos condenados por atos golpistas. Schiochet, no entanto, rejeitou a solicitação.

Caso o parecer recomende a continuidade, Eduardo terá dez dias úteis para apresentar defesa e indicar até oito testemunhas. Após essa fase, o relator terá mais dez dias para entregar o relatório final, que será votado primeiro no conselho e depois no plenário.

☆ Punições aos amotinados também avançam

Os processos envolvendo os deputados Zé Trovão (PL-SC), Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Marcos Pollon (PL-MS) devem ser abertos nesta terça-feira (7). Eles são acusados de participar do motim que, junto a outros colegas, dificultou a chegada do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), à mesa do plenário, interrompendo temporariamente os trabalhos da Casa.

O episódio ocorreu quando Trovão tentou impedir fisicamente a passagem de Motta, enquanto Van Hattem e Pollon se recusaram a deixar a Mesa Diretora. Apesar de ter a opção de punição sumária, Motta decidiu seguir o trâmite formal — mais longo — que inclui análise pela Corregedoria e, posteriormente, pelo Conselho de Ética.

A Corregedoria sugeriu suspensão de 90 dias para Pollon e de 30 dias para os outros dois deputados. A decisão final, contudo, dependerá de votação com maioria absoluta no plenário.

☆ Caso Carla Zambelli continua parado

O caso de Carla Zambelli, condenado em maio pelo STF à perda de mandato e a dez anos de prisão, segue sem definição na Câmara. A deputada foi sentenciada por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com a ajuda do hacker Walter Delgatti Neto, também condenado. Ela nega as acusações e diz que Delgatti agiu sozinho.

O processo de cassação tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), sob relatoria de Diego Garcia (Republicanos-PR), que aguarda o envio de um relatório específico solicitado ao Supremo. O documento é considerado essencial para a conclusão do parecer.

Sem o material, a CCJ não pode avançar para a etapa final, que envolve a votação do parecer no plenário da Câmara — também exigindo maioria absoluta para cassação.

Zambelli, atualmente detida na Itália, já participou por videoconferência de oitivas e apresentou testemunhas em sua defesa. O impasse, no entanto, mantém o caso paralisado, enquanto cresce a pressão de aliados e opositores por uma definição sobre o futuro político da deputada.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Documentos do Coaf não ampliam frentes de investigação da CPMI do INSS

Primeira leva de relatórios do Coaf limita avanço da CPI do INSS, conforme análise de parlamentares e técnicos

Brasília (DF), 26/08/2025 - Reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

A chegada à CPMI do INSS dos primeiros documentos sigilosos enviados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre movimentações financeiras de investigados em suposto esquema de descontos ilegais a aposentados e pensionistas não correspondeu às expectativas iniciais da comissão parlamentar. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, integrantes da CPI aguardavam que os relatórios pudessem revelar novas frentes de investigação e atrair maior atenção para os trabalhos do colegiado.

☆ Movimentações suspeitas, mas sem novas frentes

Conforme a análise preliminar dos técnicos, os documentos indicam movimentações bilionárias e algumas classificadas como suspeitas, mas ainda não permitiram identificar novas linhas de apuração além das já investigadas pela Polícia Federal (PF). “A primeira leva da documentação não avança de forma relevante em relação a apontamentos, personagens e transferências financeiras já indicadas pela Polícia Federal em inquéritos próprios”, afirmam parlamentares ouvidos pela comissão, de acordo com a reportagem.

☆ Parlamentares continuam ouvindo investigados

O impacto da documentação é considerado limitado, e a CPMI Mista, formada por deputados e senadores, continua a colher depoimentos de pessoas já citadas nos inquéritos da PF. Entre elas, estão empresários e representantes de entidades suspeitas de participar de esquemas de descontos ilegais.

“E essa CPI com certeza vai chegar a termo porque em breve chegarão todos os demais sigilos que ainda não chegaram, e nós chegaremos também, com certeza, àqueles que roubaram o dinheiro dos aposentados”, afirmou o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) durante a 10ª reunião da comissão, realizada em 22 de setembro.

☆ Cautela com os relatórios do Coaf

Especialistas da CPMI alertam que os relatórios do Coaf devem ser interpretados com cautela, pois dependem das informações bancárias consideradas “movimentações atípicas ou suspeitas”. Transações de menor valor, mas relevantes, podem não ser identificadas. Entre os exemplos citados nos relatórios, há até compras de três cofrinhos da Tiffany, no valor de R$ 1,8 mil cada. “Eu sempre falei isso. Ou a CPMI vê se tem a ligação política ou ela vai ficar refazendo o trabalho da PF”, disse o deputado Rogério Correia (PT-MG).

☆ Análise detalhada ainda em andamento

O presidente da CPI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), e o relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), ressaltam que a análise da documentação ainda está em andamento. “É um volume muito grande [de informações]. Eu vou precisar ainda reunir com minha equipe amanhã. Cheguei em Brasília hoje”, afirmou Gaspar no início da tarde de segunda-feira, 6.

Segundo Viana, a comissão pretende organizar os trabalhos de acordo com a relevância dos convocados. “Temos possibilidade relevante de ampliar os trabalhos. Fiz as contas hoje e temos 135 nomes convocados. Vamos ter que pegar os que têm relevância, conforme a cobra sigilo, e começar a trazer. Os principais estão sendo chamados, e depois vamos para os acessórios”, comentou o senador.

☆ Depoimentos recentes e próximos

Na segunda-feira (6), a CPMI ouviu o empresário Fernando Cavalcanti, ex-sócio do advogado Nelson Wilians, alvo de busca e apreensão por suspeita de envolvimento em lavagem de dinheiro proveniente de desvios do INSS. Cavalcanti negou qualquer relação com o esquema e detalhou doações feitas a terceiros, como a doação de um Fusca de colecionador ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

“Nunca fui laranja, operador ou beneficiário de qualquer esquema. Minha atuação sempre foi de gestor, e os pagamentos por mim recebidos eram compatíveis com todas as funções que eu desempenhava com a minha vida empresarial”, declarou.

Para a próxima quinta-feira (9), estão previstos novos depoimentos, incluindo o de Milton Baptista de Souza, conhecido como Milton Cavalo, ex-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), e de representantes da Amar Brasil. Ambas as entidades são investigadas por suposta participação em esquema de descontos associativos ilegais a aposentados.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Erika Hilton quer Eduardo Bolsonaro inelegível por ameaças às eleições de 2026

Deputada aciona a Procuradoria-Geral Eleitoral após fala do deputado sobre o futuro do pleito caso o projeto da anistia não avance no Congresso

     Erika Hilton (Foto: ViniLoures / Agência Câmara)

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) apresentou uma representação à Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), após declarações em que ele afirmou que não haverá eleições em 2026 caso o projeto da anistia não avance no Congresso Nacional.

◎ Deputada pede investigação e inelegibilidade

Segundo a coluna Radar, da revista Veja, na representação, Erika Hilton argumenta que a fala do parlamentar não configura uma opinião política, mas uma ameaça direta à realização das eleições, o que, segundo ela, caracteriza abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. A psolista solicita que o filho de Jair Bolsonaro (PL) seja investigado e perca sua elegibilidade.

◎ Suspensão de verba e assessores

Erika Hilton também pede à Procuradoria-Geral Eleitoral a suspensão cautelar da verba de gabinete e da equipe de assessores de Eduardo Bolsonaro, com o objetivo de impedir o uso de recursos públicos em ataques à democracia.

“Eduardo Bolsonaro ameaça o direito de todos os brasileiros e brasileiras de votar em 2026. Ele não fala como cidadão comum, mas como deputado federal, utilizando sua posição e sua estrutura pública para chantagear a democracia. É preciso uma resposta firme das instituições”, afirmou Erika Hilton.

◎ Defesa da democracia

Na peça apresentada, a deputada defende que as instituições devem reagir de forma firme diante das declarações do parlamentar, por entender que ele utiliza seu cargo e sua estrutura pública para ameaçar o direito de voto e o processo democrático.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Radar, da revista Veja

PSB quer Marina e nomes fortes em Minas, São Paulo e Rio Grande do Sul

Partido de Geraldo Alckmin tenta atrair nomes competitivos para reforçar alianças eleitorais em 2026

      Marina Silva (Foto: Rogério Cassimiro/MMA)

O PSB, legenda do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, intensificou as articulações para filiar a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede). Segundo o jornal O Globo, a sigla também busca atrair outros nomes expressivos do governo Lula que enfrentam incertezas dentro de seus atuais partidos, como os ministros Alexandre Silveira (PSD), das Minas e Energia, e Simone Tebet (MDB), do Planejamento.

Desde que o prefeito do Recife, João Campos, assumiu o comando nacional do partido, em junho, o PSB vem se reposicionando com o objetivo de fortalecer sua presença nas eleições de 2026. Entre as prioridades estão manter Alckmin como vice na chapa de Lula, ampliar a bancada na Câmara dos Deputados e lançar candidaturas competitivas ao Senado em estados estratégicos.

● Marina Silva e o retorno ao PSB

A eventual filiação de Marina Silva é considerada a mais avançada. A ministra, que tem interesse em disputar uma vaga no Senado, vem sendo cortejada por João Campos e pela deputada federal Tabata Amaral (SP). No entanto, antes de confirmar a migração, Marina quer resolver questões jurídicas internas na Rede Sustentabilidade, partido que ela fundou após deixar o PSB em 2015.

Caso a mudança se concretize, marcará o retorno de Marina ao partido onde construiu parte de sua trajetória política. Em 2014, após a morte de Eduardo Campos durante a campanha presidencial, ela assumiu a cabeça de chapa e terminou a disputa em terceiro lugar.

● Simone Tebet e o desafio paulista

Outro nome na mira do PSB é o de Simone Tebet. A ministra do Planejamento, filiada ao MDB, tem sido citada em pesquisas eleitorais no estado de São Paulo, onde foi bem votada nas eleições presidenciais de 2022. Embora seu domicílio eleitoral seja o Mato Grosso do Sul, a mudança para o maior colégio eleitoral do país é uma hipótese em discussão.

A filiação ao PSB poderia facilitar uma eventual candidatura ao Senado, uma vez que o MDB paulista — liderado pelo prefeito da capital, Ricardo Nunes — está na oposição ao governo Lula. “Não diria que o MDB tem a porta fechada, mas ela não é de São Paulo”, afirmou Nunes. “Com todo o carinho que tenho por ela, não vejo a menor condição de ser candidata ao Senado aqui'.

● Reacomodações em Minas Gerais

Em Minas Gerais, segundo estado mais populoso do país, o PSB tenta se firmar como alternativa para políticos do PSD. A filiação do vice-governador Mateus Simões ao Novo deve provocar uma reconfiguração na legenda. Nesse contexto, figuras como o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco e o ministro Alexandre Silveira poderiam migrar para o PSB.

Fontes do partido avaliam, porém, que Pacheco estaria mais interessado em uma futura indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto Silveira se mantém alinhado ao que o presidente Lula decidir. O PSB adota cautela e aguarda os próximos movimentos do líder do PSD, Gilberto Kassab, antes de avançar nas negociações.

● Manuela D’Ávila e o cenário no Sul

No Rio Grande do Sul, o PSB também tenta atrair a ex-deputada Manuela D’Ávila, que deixou o PCdoB em 2024. Candidata a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad (PT) em 2018, Manuela é vista como um nome capaz de impulsionar a bancada socialista no estado, seja como candidata ao Senado ou puxadora de votos para a Câmara.

A possível filiação, no entanto, depende de ajustes internos no PSB gaúcho. Ela conta com o apoio do ex-deputado Beto Albuquerque, mas parte da legenda prefere manter uma aliança mais próxima do governador Eduardo Leite (PSD).

Com essas movimentações, o PSB busca consolidar uma imagem de partido estratégico dentro da coalizão governista, reforçando sua base em estados decisivos e ampliando sua influência nas eleições de 2026.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Itamaraty confirma libertação de brasileiros da flotilha sequestrados por Israel

Grupo de 13 brasileiros, entre eles a deputada Luizianne Lins, foi libertado após negociações diplomáticas conduzidas pelo governo brasileiro

        Ativistas brasileiros da Flotilha Global Sumud (Foto: Reprodução/X/@luiziannelinspt)

O Ministério das Relações Exteriores confirmou nesta terça-feira (7) a libertação dos 13 brasileiros que integravam a Flotilha Global Sumud, detidos ilegalmente por forças de Israel enquanto tentavam levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Entre os libertados está a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE).

A informação havia sido antecipada pelo jornalista José Reinaldo Carvalho, editor de Internacional do Brasil 247 e da TV 247, que acompanha o caso desde o início da missão humanitária.

Segundo nota oficial do Itamaraty, a libertação ocorreu após negociações diplomáticas conduzidas pela Embaixada do Brasil em Tel Aviv, com o apoio da Embaixada brasileira em Amã, na Jordânia. Os ativistas foram levados até a fronteira jordana, onde foram recebidos por diplomatas brasileiros e transportados em segurança para a capital, em veículo providenciado pela embaixada. Os ativistas se encontram em um hotel, onde receberam água e comida, e estão sendo avaliados por médicos.

A Flotilha Global Sumud, composta por mais de 40 embarcações e cerca de 420 ativistas de diversas nacionalidades, tinha caráter pacífico e buscava entregar suprimentos de ajuda humanitária à população palestina em Gaza. A missão foi interceptada em águas internacionais por militares israelenses, o que o governo brasileiro classificou como uma violação grave do direito internacional humanitário.

Em sua nota, o Itamaraty reafirmou o apelo do Brasil à comunidade internacional para que exija o fim do bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza, considerado um dos fatores centrais da crise humanitária enfrentada pela região.

Fonte: Brasil 247

Trump diz que Lula é "ótima pessoa" e prevê bons negócios com o Brasil

Declaração ocorreu após reunião virtual entre os dois presidentes; republicano disse ter tido “ótima conversa” e sinalizou desejo de estreitar relações

       Lula e Donald Trump (Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Brendan McDermid)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e previu uma nova fase de cooperação entre os dois países. Em entrevista concedida a jornalistas nesta segunda-feira (6), na Casa Branca, o líder norte-americano afirmou ter tido uma “ótima conversa” com o presidente brasileiro e o descreveu como “uma ótima pessoa”.

"Eu tive uma ótima conversa com o presidente do Brasil, ele é um bom homem", afirmou Trump, ao ser perguntado sobre a reunião de hoje mais cedo. Na sequência, Trump relatou que conheceu Lula pessoalmente durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, e que o encontro lhe deixou boa impressão:

"Eu estava indo fazer um discurso [...] mas pouco antes disso, me encontrei com o presidente Lula e o achei uma ótima pessoa [very good]. Quer dizer, tivemos uma conversa muito boa por uns dois minutos. Nos conhecemos, gostamos um do outro e, sim, tivemos uma ótima conversa. Sim, vamos começar a fazer negócios"


Questionado se pretende visitar o Brasil, o republicano respondeu: “Em algum momento eu irei. E ele (Lula) virá aqui.”

Reunião de 30 minutos e sinal verde para negociações

Mais cedo, Trump e Lula conversaram por cerca de 30 minutos por videoconferência, em diálogo que o governo brasileiro classificou como “amistoso e produtivo”.

De acordo com nota do Palácio do Planalto, a conversa foi uma iniciativa do presidente norte-americano e teve como foco as relações comerciais e econômicas entre os dois países. Lula aproveitou o encontro para solicitar a retirada da sobretaxa de 40% aplicada pelo governo dos Estados Unidos a produtos brasileiros.

“O presidente Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio para dar sequência às negociações com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda Fernando Haddad”, informou o governo brasileiro.

Segundo o Planalto, os dois presidentes relembraram a boa química do encontro que tiveram em Nova York, durante a ONU, e reiteraram a impressão positiva daquele diálogo.

Fonte: Brasil 247

PT aposta em redes sociais e oferece oficinas para fortalecer campanhas em 2026

Partido inicia série de painéis sobre mídias digitais para filiados e mira ampliar alcance nas eleições de 2026

PT aposta em redes sociais e oferece oficinas para fortalecer campanhas em 2026 (Foto: Alessandro Dantas)

O Partido dos Trabalhadores (PT) lançará nesta semana uma série de oficinas voltadas à comunicação digital, com o objetivo de aprimorar o uso das redes sociais nas campanhas eleitorais de 2026. A iniciativa, segundo dirigentes da legenda, faz parte de um esforço mais amplo de reestruturação da estratégia de comunicação e de fortalecimento da presença online do partido.

De acordo com informações publicadas pelo g1, o programa contará com quatro dias de painéis voltados a militantes e filiados, que terão a oportunidade de conhecer melhor o funcionamento das principais plataformas digitais. A proposta segue modelo semelhante ao adotado pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, que vem realizando eventos voltados à capacitação de seus apoiadores em comunicação digital.

O presidente nacional do PT, Edinho Silva, empossado em agosto, tem defendido publicamente a necessidade de modernizar a estrutura de comunicação do partido. Em entrevistas anteriores, Edinho afirmou que a legenda precisa “fortalecer a área e ampliar a capacidade de diálogo com a nova classe trabalhadora emergente”. O dirigente tem insistido que o “maior desafio” do partido é garantir a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026, e que esse objetivo depende diretamente do fortalecimento do PT nas redes sociais.

Durante o evento, especialistas e executivos de grandes plataformas digitais devem participar das discussões, explicou o secretário nacional de comunicação do partido, Éden Valadares. Para ele, o engajamento digital é decisivo para o desempenho da legenda nas urnas. “Quanto mais gente compreender os valores e o programa do PT, e a diferença dele para o projeto do PL, tenho certeza que melhor desempenho teremos nas urnas”, declarou.

Nos bastidores, integrantes do partido afirmam que a estratégia passa também por aproximar o discurso petista das pautas que mais impactam o cotidiano da população, como a nova faixa de isenção do Imposto de Renda e políticas de valorização do trabalho. A ideia é disputar com a direita o protagonismo na comunicação online, área em que os apoiadores de Bolsonaro consolidaram influência nos últimos anos.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1