segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Poder360 apaga post com flagrante de Bolsonaro descumprindo ordem do STF


      Publicação do Poder360 no X sobre o uso das redes sociais por Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

O Poder360 fez uma postagem no X na qual afirma que Jair Bolsonaro “compartilhou em seus perfis nas redes sociais” um vídeo gravado em sua casa durante os atos bolsonaristas pelo Brasil. O ex-presidente, no entanto, está proibido de usar redes sociais, inclusive por meio de terceiros. A publicação foi apagada minutos depois, assim como fez Flávio Bolsonaro.

A restrição faz parte de uma série de medidas cautelares determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito das investigações que envolvem Bolsonaro em uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

O flagrante foi dado pelo jornalista Fernando Borcardín, através de seu perfil no X.

Entre as condições impostas pelo Supremo estão a proibição de contato com outros investigados, o uso limitado das redes sociais e, especialmente, a proibição de organizar, convocar ou participar de manifestações públicas — o que inclui qualquer aparição em atos de rua.



Bolsonaro também apareceu por chamada de vídeo em uma manifestação na Avenida Paulista neste domingo (3), após ser acionado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) durante discurso em um carro de som.

A participação por vídeo não está prevista de forma explícita nas decisões, mas pode ser analisada pelo Judiciário como uma forma indireta de infringir as restrições, conforme antecipou o DCM.

O Supremo pode ser provocado pela Procuradoria-Geral da República ou por partidos políticos para avaliar se houve quebra das restrições. Caso se entenda que a participação virtual teve caráter de incitação ou mobilização, pode haver novas sanções — inclusive o pedido de prisão preventiva, caso se identifique risco de obstrução da Justiça ou continuidade delitiva.

A decisão caberá ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre tentativa de golpe.

A cena foi transmitida ao vivo para os manifestantes, que gritavam palavras de ordem contra o STF e em apoio ao ex-capitão. Nas ruas, cartazes pediam a prisão de ministros do Supremo e exaltavam o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Bolsonaro e seu clã desafiam a Justiça e, depois, exaltam — na cara de pau — o típico discurso de perseguidos. A tática dos bolsonaristas de “esticar a corda” não deve durar muito, já que o julgamento contra o ex-presidente e seus aliados está próximo.

Fonte: DCM

Marcos do Val desembarca dos EUA e vai usar tornozeleira eletrônica a mando de Moraes


       Marcos do Val apresentando o passaporte diplomático. Foto: reprodução

O senador bolsonarista Marcos do Val (Podemos-ES) desembarcou nesta segunda-feira (4) no Brasil e foi imediatamente submetido à instalação de uma tornozeleira eletrônica, em cumprimento a uma ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A medida foi executada pela Polícia Federal no aeroporto de Brasília, após o parlamentar desobedecer restrições judiciais e deixar o país usando um passaporte diplomático não apreendido.

Do Val, que tem histórico de declarações fantasiosas e é mitômano e golpista, já havia sido alvo de decisão que determinava a apreensão de todos os seus passaportes, inclusive o diplomático. Ainda assim, conseguiu sair do país por Manaus, rumo aos Estados Unidos. Durante a estadia em Orlando, onde dizia estar “apenas curtindo com a filha”, o senador publicou vídeos e alegou que Moraes teria sido informado previamente sobre sua viagem.

As justificativas de Do Val não convenceram o STF. O descumprimento das medidas anteriores levou à imposição da tornozeleira, como forma de monitoramento mais rigoroso. Ele também é alvo de investigações por tentativa de interferência nas eleições presidenciais de 2022 e por ataques a investigadores da própria Polícia Federal.

Em agosto de 2024, Moraes já havia determinado o bloqueio de R$ 50 milhões das contas de Marcos do Val. À época, a PF realizou buscas em seu endereço e em seu gabinete, mas o passaporte diplomático seguiu fora do alcance das autoridades — o que permitiu a viagem recente, considerada um desafio direto às ordens do STF.

Inês Cunha, do podcast As Cunhãs, contou no X que um amigo flagrou o sujeito chegando ao Brasil:

Fonte: DCM

VÍDEO – Vereador bolsonarista acusado de homicídio ataca Moraes: “Leproso” e “cabeça de ovo”


O vereador Sargento Salazar (PL) durante ato bolsonarista em Manaus, no último domingo (3). Foto: Reprodução

O vereador Sargento Salazar (PL), investigado e formalmente acusado de homicídio qualificado pelo Ministério Público do Amazonas, chamou o ministro Alexandre de Moraes de “leproso” e “cabeça de ovo” durante uma manifestação bolsonarista no último domingo (3).

“Contem comigo, meus amigos, que vai daquele jeitão. E pau no cabeça de ovo, aquele leproso”, disparou o aliado de Jair Bolsonaro em cima de um trio elétrico.


O homicídio

O bolsonarista, que ficou conhecido por compartilhar vídeos da rotina policial nas redes sociais, enfrenta uma acusação de homicídio apresentada pelo Ministério Público do Amazonas. O caso remonta a junho de 2019, quando, de folga, ele perseguiu dois suspeitos de roubo em uma moto e atirou seis vezes contra um deles, resultando na morte de Felipe Kevin de Oliveira Costa, de 27 anos.

De acordo com a denúncia, Salazar estava em seu carro quando presenciou um roubo em um ponto de ônibus. Ele perseguiu os suspeitos, colidiu com a moto, derrubando-os, e atirou após descer do veículo. Um dos homens fugiu, enquanto o outro morreu no local.

Salazar não registrou a ocorrência e só assumiu a autoria do ato um ano e meio depois, quando imagens de câmeras de segurança o implicaram.

Em depoimento, o vereador afirmou que agiu em legítima defesa, alegando que os suspeitos atiraram contra ele durante a perseguição. No entanto, a investigação não encontrou indícios de troca de tiros e revelou que Felipe Kevin não era o assaltante armado. Nenhuma arma foi apreendida no local, e a vítima do roubo confirmou que o morto não era quem a assaltou.

Após ser eleito o vereador mais votado de Manaus no ano passado, Salazar foi denunciado pelo Ministério Público pelo homicídio de 2019. Ele respondeu às acusações afirmando ter sido inocentado em outros processos e ameaçou processar veículos de imprensa por supostas fake news.

Com um vasto histórico de polêmicas e contradições, ele também já foi citado em 24 investigações ou ações judiciais desde 2009, incluindo abuso de autoridade, crimes militares e outros três homicídios.

Fonte: DCM

China amplia investimentos no Brasil em infraestrutura e setores do mercado interno

Avanço do capital chinês ocorre em meio às tensões comerciais com os EUA e diversificação para energia, consumo e serviços

Bandeiras do Brasil e da China por ocasião de visita do presidente Lula a Pequim 13/05/2025 (Foto: REUTERS/Tingshu Wang)

O interesse de investidores chineses pelo Brasil está em expansão e ganha novos contornos. De acordo com reportagem do Valor Econômico, o país asiático vem ampliando sua presença tanto em grandes projetos de infraestrutura quanto em setores voltados ao mercado interno, como consumo e serviços, ao mesmo tempo em que enfrenta tensões com os Estados Unidos, presididos por Donald Trump, em seu segundo mandato.

Segundo dados do Banco Central, apenas no primeiro semestre de 2025 os investimentos diretos chineses em participação de capital no Brasil somaram US$ 379 milhões, superando qualquer resultado anual desde 2018. Embora os números oficiais coloquem a China como a décima maior investidora, especialistas alertam que parte relevante do capital chega por meio de países intermediários, como Holanda e Luxemburgo. “Não necessariamente os números oficiais refletem o volume de atividade que vemos de empresas chinesas, porque, muitas vezes, o investimento não vem diretamente da China”, explica Stephen O’Sullivan, especialista em Societário e M&A do escritório Mattos Filho. Ele destaca o crescimento da procura de grupos chineses e cita operações recentes em mineração e petróleo.

A diversificação é visível. No setor de infraestrutura, projetos de peso estão em curso: a CRRC, fabricante de trens, abrirá fábrica em Araraquara (SP) e assinou contrato para fornecer 44 trens ao Metrô de São Paulo. A CCCC (China Communications Construction Company) é apontada como interessada no leilão do túnel Santos-Guarujá, enquanto a State Grid lidera obras de transmissão elétrica de R$ 18 bilhões e a Cofco instala terminal de grãos no Porto de Santos. Além disso, chineses miram portos e ferrovias estratégicas, com atenção especial ao megaterminal Tecon 10.

O movimento também atinge o mercado interno. Empresas como a Shein, Meituan e a rede de bebidas Mixue indicam o avanço chinês em consumo, delivery e serviços, áreas menos dependentes de licenciamento e regulação. “Temos uma população cada vez mais de classe média e consumidora, com interesse em tecnologia. É um mercado interessante para empresas chinesas”, afirma O’Sullivan. Fabiana D’Atri, economista da Bradesco Asset Management e diretora do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), acrescenta que o fluxo cresce à medida que os chineses conhecem melhor os riscos e oportunidades do país.

O fortalecimento dos laços bilaterais também tem dimensão geopolítica. O Brasil, membro fundador do Brics, discute adesão à Iniciativa Cinturão e Rota e firmou recentemente um megaprojeto ferroviário ligando o Atlântico ao Pacífico. Para analistas do Deutsche Bank, a aproximação com Pequim pode ter influenciado a decisão de Trump de aplicar tarifas de 50% a produtos brasileiros, em meio à estratégia dos EUA de conter a expansão chinesa.

Especialistas ressaltam, contudo, que o investidor chinês mantém cautela diante de volatilidade cambial, juros elevados e complexidade regulatória no Brasil. Ainda assim, a conjunção de crescimento econômico, abundância de recursos naturais — incluindo as “terras raras”, essenciais para alta tecnologia — e mercado consumidor em expansão reforça a atratividade brasileira para o capital da China.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor Econômico

Tarifaço de Trump pauta redes sociais e 67% dos brasileiros associam Lula à defesa da soberania nacional

Posições defendidas pelo presidente Lula têm encontrado respaldo na opinião pública nacional

            Lula com boné "o Brasil é dos brasileiros" (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras provocou uma intensa mobilização digital e dominou as discussões nas redes sociais ao longo de julho. Segundo levantamento da Ponto Map, divulgado pelo Valor Econômico, o episódio gerou 15% de todas as postagens relacionadas a comportamento, bem-estar, cultura e ESG no período, transformando um tema de política internacional em um debate cotidiano para os brasileiros.

De acordo com a CEO da Ponto Map, Giovanna Massulo, o interesse do público aumenta quando questões econômicas complexas se conectam diretamente ao dia a dia das pessoas. “Quando um tema complexo e distante — como um conflito comercial entre países — é traduzido em algo que impacta diretamente o orçamento e a rotina das pessoas, o assunto imediatamente se torna mais relevante”, afirmou. Ela destacou que a economia, em geral, costuma ser um eixo de menor engajamento nas redes, mas ganha força quando entra no cotidiano, como ocorre em casos de inflação ou preços de produtos básicos.

A análise mostra que 74% das postagens tiveram caráter apartidário, manifestando apoio ao Brasil e críticas à atitude do governo norte-americano. O tarifaço de Trump foi interpretado por grande parte do público como um gesto hostil e desrespeitoso, despertando sentimentos de orgulho e defesa da identidade nacional. “Apesar das críticas ao próprio país, o brasileiro reage quando sente que o Brasil está sendo desrespeitado”, explicou Massulo.

O governo brasileiro foi o maior beneficiado pelo movimento nas redes, com 67% das manifestações associando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva à defesa da soberania e dos interesses nacionais. A percepção de que o país estava sob ataque externo reforçou o apoio a posições do governo e à ideia de resistência frente às imposições de Washington.

O levantamento também observou que a mobilização digital ganhou novos contornos após a decisão de Trump de excluir alguns produtos da sobretaxa e de anunciar sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Nesse episódio, prevaleceu o bom humor e o deboche, com internautas tratando as penalidades como inócuas para o magistrado. Em um único dia, 83% das postagens expressaram aprovação a Moraes, sendo 83% de pessoas sem preferência partidária e 17% de progressistas, de acordo com a Ponto Map.

Ainda assim, houve preocupações com impactos econômicos negativos, sobretudo quanto ao possível aumento de preços de insumos e medicamentos importados, estimado em até 30% caso a taxação permaneça em vigor. Especialistas alertam que o engajamento nas redes tende a seguir o ritmo do ciclo de notícias: ele permanece intenso enquanto o assunto domina a agenda pública, mas pode arrefecer rapidamente se não houver novos desdobramentos ou negociações entre os dois países.

A pesquisa foi realizada com base na análise de publicações em X, BlueSky, Instagram, Facebook e YouTube, mostrando como as redes sociais funcionam como um termômetro de interesse coletivo e como temas de política externa ganham força quando tocam na vida real e na soberania nacional.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor Econômico

Congresso reabre nesta segunda sob clima de tensão política e embates

Parlamentares enfrentam pressão por isenção do IR, reforma tributária e cassações ligadas ao bolsonarismo

Presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Davi Alcolumbre e Hugo Motta (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

O Congresso Nacional retoma oficialmente suas atividades nesta segunda-feira (5) com uma pauta legislativa carregada e sob um ambiente de forte tensão política. De acordo com reportagem do jornal O Globo, os parlamentares retornam ao trabalho em meio a disputas entre governo e oposição, expectativa sobre votações cruciais para o Palácio do Planalto e o avanço de processos que envolvem nomes do núcleo bolsonarista.

Entre as prioridades da agenda governista, está a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que deveria ter sido aprovada antes do recesso parlamentar em julho. A matéria é fundamental para permitir a elaboração do Orçamento da União para 2026. Além disso, o Executivo busca acelerar a tramitação do projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais — promessa feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha —, bem como da regulamentação da reforma tributária, aprovada no ano passado, mas ainda pendente de definições técnicas e operacionais.

O cenário, no entanto, é de acirramento. A volta do Legislativo acontece às vésperas da entrada em vigor do tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil. Ao mesmo tempo, cresce a pressão sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que passou a cumprir medidas cautelares determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 18 de julho, quando teve início o recesso

.Na contramão do governo, a oposição tenta emplacar pautas de interesse do bolsonarismo. Entre elas, ganha força a proposta de anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023. O PL, partido de Bolsonaro, tenta resgatar a medida e levá-la à votação.Duas situações envolvendo parlamentares aliados de Bolsonaro devem dominar os debates na Câmara. A primeira é o processo de cassação da deputada Carla Zambelli (PL-SP), que tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pode ser levado ao plenário ainda neste mês. Após dois meses foragida na Itália, Zambelli foi presa na última semana.

A segunda envolve o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), cujo afastamento formal venceu durante o recesso. Desde março nos Estados Unidos, ele não reassumiu oficialmente o mandato. Enquanto aliados buscam manobras para mantê-lo no cargo, o PT estuda acionar o Conselho de Ética da Câmara com um pedido de cassação. Entre as propostas que ganham apoio da base bolsonarista está a ampliação da licença parlamentar de 120 para até 240 dias, além da autorização para exercício remoto das funções de deputado. Outra alternativa em discussão é sua nomeação para um cargo no Executivo estadual, o que possibilitaria uma licença oficial sem perda do mandato.No Senado, o presidente Davi Alcolumbre (União-AP) articula um projeto que pode reduzir o alcance de partidos nas disputas jurídicas envolvendo decisões legislativas. A proposta prevê que apenas legendas com um número mínimo de parlamentares possam acionar o STF para contestar medidas aprovadas em plenário.Também está na pauta da Câmara o projeto que regulamenta o uso da inteligência artificial (IA) no Brasil. Aprovado no fim de 2024 pelo Senado, o texto classifica os sistemas de IA por níveis de risco à vida humana e aborda a proteção de direitos fundamentais.

O tema deve mobilizar tanto a bancada governista quanto setores da oposição preocupados com os impactos da tecnologia em áreas como segurança, trabalho e privacidade.O recomeço dos trabalhos legislativos, portanto, promete ser turbulento, marcado por embates entre o Planalto e os aliados do ex-presidente, além de votações com potencial de reorganizar as forças políticas em Brasília.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

BP faz maior descoberta de petróleo e gás em 25 anos na costa do Brasil

Campo Bumerangue, localizado na Bacia de Santos, pode impulsionar estratégia da petroleira, que volta a priorizar combustíveis fósseis

      Bomba de petróleo (Foto: REUTERS/ALEXANDER MANZYUK)

A British Petroleum (BP) anunciou a sua maior descoberta de petróleo e gás em 25 anos, em um campo marítimo na costa brasileira. A informação foi publicada originalmente pelo Financial Times nesta segunda-feira (4). O campo, batizado de Bumerangue, está localizado na Bacia de Santos, a cerca de 400 quilômetros do Rio de Janeiro, e ocupa mais de 300 km² — área aproximadamente cinco vezes maior que Manhattan.
O executivo Gordon Birrell, chefe de produção de petróleo da BP, comemorou o resultado:

Esta é uma descoberta significativa”, afirmou em comunicado ao mercado.

O anúncio fez as ações da BP subirem 1,2% nas primeiras horas de negociação, superando a rival Shell, que registrou queda de 0,4%.A descoberta e seu potencial.

Segundo a BP, o campo Bumerangue contém uma combinação de gás, condensado e petróleo, mas ainda é cedo para estimar com precisão o volume e a qualidade das reservas. A companhia destacou que níveis elevados de dióxido de carbono (CO₂) foram detectados, o que pode aumentar os custos de extração e processamento e impactar a viabilidade econômica do projeto.
O novo campo é o décimo descoberto pela BP em 2025, após sucessos no Trinidad, Egito, Líbia, Brasil e Golfo do México. Além disso, a Azule, joint venture da BP com a italiana Eni, também fez descobertas na Namíbia e em Angola.

Estratégia da empresa

A descoberta ocorre em um momento de mudança estratégica da BP, liderada pelo CEO Murray Auchincloss, que tem reforçado o foco em petróleo e gás e reduzido a prioridade dada a investimentos em energia renovável. Em fevereiro, Auchincloss anunciou que a companhia investirá US$ 10 bilhões por ano em combustíveis fósseis, cerca de 20% a mais do que o planejado anteriormente, para intensificar a exploração e aumentar a produção.

O campo Bumerangue é 100% operado pela BP, que adquiriu os direitos de exploração sozinha em um leilão de 2022. As condições do contrato são consideradas favoráveis, prevendo que, após recuperar seus custos, a empresa pagará 5,9% dos lucros ao governo brasileiro. A BP estima que colocar um campo de águas profundas em operação no Brasil leva entre quatro e dez anos.

Em 2024, a empresa produziu cerca de 2,4 milhões de barris de petróleo e gás por dia e pretende manter a produção entre 2,3 e 2,5 milhões de barris/dia até 2030, com possibilidade de crescimento até 2035.

Fonte: Brasil 247

Haddad deve se reunir nesta semana com secretário do Tesouro dos EUA para conter impacto de tarifaço

Outro tema que poderá ser abordado na conversa é a recente aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes

      Fernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/MF)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pretende conversar nesta semana com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, em uma tentativa de atenuar os efeitos das novas tarifas impostas por Washington a produtos brasileiros. A iniciativa busca ainda pavimentar o caminho para um possível encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump. A informação foi publicada pela CNN Brasil neste domingo (4).

O diálogo entre Haddad e Bessent ocorre num contexto de tensão comercial entre os dois países. A partir do dia 6 de agosto, entra em vigor um conjunto de sobretaxas anunciadas por Trump por meio de uma ordem executiva. A medida estabelece uma tarifa de 50% sobre uma série de produtos brasileiros, sob a justificativa de uma "emergência nacional". Apesar de um recuo parcial, cerca de 55% das exportações do Brasil ainda serão impactadas, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

“É muito importante a gente preparar essa conversa (entre Lula e Trump). Tive contato com a equipe do Bessent para fazermos uma reunião na semana que vem. Entendemos que as relações comerciais não devem ser afetadas pelas percepções políticas de qualquer natureza. Tenho certeza que uma conversa com o Bessent vai pavimentar o caminho para um encontro, se for da conveniência dos dois presidentes”, afirmou Haddad em entrevista coletiva.

Outro tema que poderá ser abordado na conversa é a recente aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pelos Estados Unidos. A legislação, que prevê sanções a autoridades estrangeiras acusadas de violar direitos humanos, foi acionada por pressão de grupos conservadores americanos. Segundo Haddad, o governo pretende explicar ao Tesouro norte-americano como funciona a independência entre os poderes no Brasil.

Embora a reunião ainda não tenha data marcada, Haddad afirmou estar disposto a realizá-la presencialmente. O governo brasileiro também considera enviar o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que comanda o MDIC, para negociar diretamente com autoridades americanas.

Do lado norte-americano, Trump afirmou que Lula “pode ligar a qualquer momento” para discutir as tarifas e outras divergências. “Ele pode falar comigo quando quiser. Vamos ver o que acontece, eu amo o povo brasileiro”, disse o presidente dos EUA em entrevista nos jardins da Casa Branca. Ele ainda declarou: “as pessoas que governam o Brasil fizeram a coisa errada”.

O Palácio do Planalto recebeu a sinalização com cautela, mas não descarta um contato direto. “A recíproca é verdadeira”, respondeu Haddad, destacando a importância de “preparar o terreno” antes de qualquer iniciativa diplomática de alto nível.

Nos bastidores, a possibilidade de um encontro entre Lula e Trump durante a Assembleia Geral da ONU, marcada para a segunda semana de setembro em Nova York, é considerada, mas ainda sem confirmação.

A nova rodada de tarifas representa um desafio relevante para o Brasil, especialmente para pequenos e médios exportadores. Mesmo com a exclusão de aproximadamente 700 produtos da lista — entre eles aviões, celulose, suco de laranja, petróleo e minério de ferro — a medida pode gerar perdas comerciais significativas e reforça a necessidade de uma articulação diplomática rápida e eficaz.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Advogado de Trump mira vereadora Liana nas redes após crítica à sanção contra Moraes

A vereadora foi alvo de uma provocação feita pelo advogado Martin De Luca

       Liana Cirne Lins (Foto: Reprodução)

A vereadora do Recife e professora de Direito da UFPE, Liana Cirne (PT), foi alvo de uma provocação feita pelo advogado Martin De Luca, que representa o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A reação veio após Liana comentar no X (antigo Twitter), uma reportagem que mostrava que o próprio criador da Lei Magnitsky, utilizada por Trump para sancionar Alexandre de Moraes, considera que o ministro do STF deve recorrer à Justiça dos Estados Unidos contra a medida arbitrária.

Em sua publicação, Liana destacou que o autor da lei apontou “abuso” na sanção imposta a Moraes, ressaltando ainda que Trump tem perdido 96% dos processos na Justiça americana. A crítica da vereadora, que já é conhecida por sua postura combativa nas redes, incomodou o advogado trumpista.

Em resposta, Martin De Luca escreveu: “Acho esse conselho excelente. Estamos esperando por ele há sete meses, Liana Cirne! Também encorajamos Alexandre de Moraes a comparecer ao tribunal federal dos EUA.”

Para Liana Cirne, a resposta evidencia o nível de articulação internacional entre figuras do bolsonarismo, como o próprio filho do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, e do trumpismo.

“O que estamos vendo é a velha articulação golpista, agora com apoio internacional. Quem ataca o STF, deslegitima as urnas e defende sabotagem estrangeira não está falando em liberdade, está conspirando contra a democracia. A porteira do golpismo foi aberta lá atrás, no impeachment sem crime da presidenta Dilma, e nunca mais foi fechada. Essa galera bate palma para sabotagem estrangeira, que tenta sufocar o Brasil justamente porque voltamos a pensar como Nação. Voltamos a defender nossa indústria, nossa soberania e os interesses do nosso povo”, disse Liana.

A fala do advogado foi recebida como uma tentativa de intimidação política e jurídica, em um tom alinhado aos discursos da extrema-direita internacional, que busca desacreditar instituições democráticas e atacar opositores em diferentes frentes.

Fonte: Brasil 247

Flagra: bolsonaristas usam ônibus escolar para evento político com Michelle no PA


Mulher com camiseta do PL desembarca de ônibus escolar durante evento político com Michelle Bolsonaro em Marabá, no Pará – Foto: Reprodução

Um ônibus escolar foi flagrado transportando bolsonaristas para um evento do PL Mulher com a presença de Michelle Bolsonaro em Marabá, no Pará, no sábado (2).

O vídeo viralizou nas redes sociais e mostrou mulheres e homens, com camisas do PL, desembarcando do veículo nas imediações da Igreja Assembleia de Deus, no bairro Cidade Jardim, o que gerou críticas e questionamentos sobre o uso de recursos públicos em atividades partidárias.

Internautas passaram a denunciar o suposto uso indevido da estrutura pública, alegando que se trataria de uma irregularidade grave – a legislação proíbe o uso de bens públicos, como ônibus escolares, em eventos políticos, e a prática pode gerar responsabilizações administrativas, civis e penais para servidores e autoridades envolvidas.

A Prefeitura de Marabá, segundo o Portal Debate, negou envolvimento e disse que o veículo não pertence à frota municipal. O secretário de Educação alegou que os ônibus da cidade não são usados em eventos que não tenham relação direta com transporte escolar e afirmou que o vídeo não mostra a placa nem a logomarca do município, chamando a denúncia de “fake news”.

Apesar da negativa, o ônibus flagrado possui as características visuais padronizadas do programa Caminho da Escola, utilizado exclusivamente para transporte de alunos.

A gestão municipal também não anunciou qualquer investigação sobre o caso.

Fonte: DCM

“Colo preferido é o do papai”: Ex-prefeito é escrachado por VÍDEO com filha de 16 anos

 

O ex-prefeito de Osasco, Rogério Lins e a filha. Foto: Reprodução

O ex-prefeito de Osasco, Rogério Lins, foi escrachado nas redes sociais após publicar um vídeo em que aparece com a filha de 16 anos no colo, acompanhado da frase: “Ela quer namorar, mas o colo preferido ainda é o do papai”. A publicação dividiu opiniões, mas foi amplamente criticada por internautas que consideraram o conteúdo inadequado e a exposição da adolescente constrangedora.

Na gravação, é possível ver a jovem abraçada ao pai, em um gesto interpretado por parte do público como afetuoso. No entanto, os olhares trocados e o contexto da legenda incomodaram muitos usuários, que apontaram conotação estranha no registro.

Alguns chegaram a resgatar vídeos antigos da família com conteúdo semelhante, o que ampliou a reação negativa. Rogério Lins ainda não comentou publicamente as críticas.

Fonte: DCM

domingo, 3 de agosto de 2025

Flávio Bolsonaro insulta Alexandre de Moraes e anuncia campanha pelo seu impeachment


Senador chamou ministro do STF de “vagabundo” em ato em Copacabana neste domingo

Flávio Bolsonaro e totem de Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/X/@FlavioBolsonaro)

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) atacou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante manifestação bolsonarista realizada neste domingo (3) no bairro de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Em seu discurso, Flávio chamou o magistrado de “vagabundo” e anunciou o início de uma campanha pelo seu impeachment. As falas ocorreram diante de centenas de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), em mais uma mobilização marcada por ataques ao Judiciário e defesa da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

O senador — que subiu no trio elétrico para discursar — relatou ter visitado o pai, Jair Bolsonaro, no dia anterior, e descreveu o impacto da cena em que o ex-presidente aparecia usando tornozeleira eletrônica, por ordem judicial.

Ontem fui visitar meu pai na casa dele. E saí de lá triste, emocionado, mas também muito feliz. Eu voltei triste como filho. De, ao entrar na casa do meu pai, ele estar trancado no seu quarto, com uma tornozeleira na perna carregando na tomada como se fosse um bandido. Mas não é. É um homem honesto, honrado, patriota e invejado por este vagabundo deste Alexandre de Moraes”, disse Flávio.

O senador concluiu o discurso elevando o tom contra Moraes:

“Eu saí de lá ainda mais cheio de coragem, ainda mais disposto a lutar pelo meu Brasil e ainda mais disposto a fazer o impeachment daquele que destruiu a nossa democracia, aquele chamado Alexandre de Moraes".

Discurso inflamado marca ofensiva bolsonarista contra o STF - As falas de Flávio Bolsonaro ampliam o clima de hostilidade de aliados de Jair Bolsonaro contra o Supremo Tribunal Federal, especialmente o ministro Alexandre de Moraes, que é relator dos principais processos que envolvem Jair Bolsonaro, incluindo a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Bolsonaro está submetido a medidas cautelares que incluem o uso de tornozeleira eletrônica e proibição de sair de casa aos fins de semana. O ex-presidente foi representado nos atos por familiares e aliados, já que não pode participar presencialmente. No Rio, Flávio assumiu o papel de principal porta-voz político do clã durante o ato na capital fluminense.

As manifestações, realizadas em 62 cidades neste domingo, tiveram como pautas centrais a anistia aos investigados pelos atos de 8 de janeiro e o impeachment de Moraes.

Fonte: Brasil 247

'É uma gente traidora, que nos vende, que quer um golpe continuado', afirma Gleisi sobre o clã Bolsonaro

Em encontro do PT, ministra presta solidariedade a Alexandre de Moraes e aponta desafios do governo no Congresso no segundo semestre

     Gleisi Hoffmann (Foto: Reprodução/YouTube/PT)

Durante o 17º Encontro Nacional do Partido dos Trabalhadores, realizado neste domingo (3), a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, fez um discurso contundente em defesa do legado petista e em crítica direta a Jair Bolsonaro (PL) e sua família. Segundo Gleisi, o clã Bolsonaro articula um “golpe continuado” com apoio dos Estados Unidos e deve ser responsabilizado por seus atos. “Sem anistia para uma gente traidora, que nos vende, que tentou dar um golpe e agora quer um golpe continuado”, declarou.

A ministra iniciou sua fala enaltecendo a trajetória histórica do PT, que “chegou cinco vezes à Presidência da República” e cuja liderança de Lula não tem paralelo. “Três vezes presidente da República, passando por tudo que passou. Isso diz muito para a política brasileira e para a história do Brasil”, afirmou, dirigindo-se diretamente a Lula. Gleisi também fez um balanço dos dois primeiros anos e meio do governo atual, exaltando a retirada do Brasil do Mapa da Fome pela segunda vez, a redução histórica do desemprego e o crescimento acima das expectativas do mercado. “Fizemos muito mais do que em 13 anos que governamos esse país".

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizaram atos neste domingo (3/8) em diversas cidades do país, com foco na anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro e no impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Um dos protestos de maior destaque ocorreu na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, onde os manifestantes chegaram a se ajoelhar e rezar no meio da avenida, em um gesto inusitado que viralizou nas redes sociais.

O ato no Rio contou com a presença do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, que subiu no trio elétrico para defender o pai e criticar o STF. “O Brasil não está em normalidade”, declarou Flávio, que também celebrou as sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos ao ministro Moraes. O governador Cláudio Castro (PL) também marcou presença, reforçando o apoio político ao movimento.

A dirigente petista destacou ainda a necessidade de aprofundar as mudanças estruturais, como a tributação sobre os mais ricos. “Não é possível que os ricos não paguem imposto nesse país. Temos que taxar bancos, bilionários e as bets”, defendeu. Segundo ela, o projeto que trata da isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil, bem como a Medida Provisória que impõe tributos sobre bancos, bilionários e casas de apostas, será um dos principais desafios do governo no Congresso no segundo semestre.

No trecho mais duro de sua intervenção, Gleisi apontou Bolsonaro e seus filhos como articuladores de uma tentativa de ingerência externa sobre o Brasil. “É inacreditável o que está acontecendo no Brasil. Nunca achei que viveríamos uma situação dessa, desse tipo de intervenção na nossa soberania. E causada por um ex-presidente e sua família, que quer anistia e articulam contra o Brasil.” Ela criticou o uso de símbolos nacionais por esses grupos e acusou-os de hipocrisia: “Se fantasiam com a bandeira brasileira, falam dos valores do Brasil e entregam o nosso país ao estrangeiro".

Gleisi elogiou a resposta do presidente Lula diante da situação e afirmou que, embora o governo esteja disposto a negociar acordos comerciais, não há espaço para concessões que comprometam a autonomia nacional. “Nunca nos recusamos [a negociar]. Mas não vamos negociar nossa soberania, nossa democracia, a autonomia dos nossos Poderes".

A ministra também prestou um “cumprimento especial” ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, destacando sua atuação no enfrentamento aos ataques golpistas. “Tem sido fundamental no encaminhamento desse processo e não tem abaixado a cabeça".

Ao final de sua fala, Gleisi ampliou o tom internacional de sua denúncia e manifestou solidariedade ao povo palestino. “É uma vergonha para a humanidade o que o governo de extrema direita de Netanyahu está fazendo com a população palestina”, declarou. Ela defendeu o reconhecimento do Estado da Palestina e afirmou esperar avanços nesse sentido na próxima reunião da ONU em setembro. “Nossa luta também é internacional, de solidariedade a todos os povos, a todos os trabalhadores que lutam".

Fonte: Brasil 247

Vídeo mostra apoiadores de Bolsonaro ajoelhados em Copacabana pedindo perdão ao “chefe”


     Bolsonaristas de joelhos em Copacabana. Foto: Reprodução

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizaram atos neste domingo (3/8) em diversas cidades do país, com foco na anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro e no impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Um dos protestos de maior destaque ocorreu na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, onde os manifestantes chegaram a se ajoelhar e rezar no meio da avenida, em um gesto inusitado que viralizou nas redes sociais.

O ato no Rio contou com a presença do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, que subiu no trio elétrico para defender o pai e criticar o STF. “O Brasil não está em normalidade”, declarou Flávio, que também celebrou as sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos ao ministro Moraes. O governador Cláudio Castro (PL) também marcou presença, reforçando o apoio político ao movimento.

Por todo o país, as manifestações ocorreram em pelo menos 62 cidades, incluindo capitais como Brasília, Belo Horizonte, Salvador e São Paulo. Em Brasília, o protesto ocorreu em frente ao Banco Central, com carros de som e a presença de parlamentares como Bia Kicis e Caroline de Toni, que voltaram a pedir a anistia a Bolsonaro e a seus aliados. Impedido de comparecer por conta da tornozeleira eletrônica, Bolsonaro acompanhou os protestos por videochamada de casa.

Em São Paulo, a manifestação teve palco na Avenida Paulista e foi organizada pelo pastor Silas Malafaia, um dos principais aliados do ex-presidente. A estrutura contou com dois trios elétricos e a participação de figuras como o deputado Eduardo Bolsonaro, que foi lembrado mesmo estando nos Estados Unidos. Lá, ele busca apoio de aliados de Trump para pressionar o Judiciário brasileiro.

Já em Belo Horizonte, a manifestação na Praça da Liberdade ocorreu de forma pacífica, com foco na exaltação de Eduardo Bolsonaro e nas recentes sanções contra Moraes. A Polícia Militar de Minas Gerais não registrou conflitos. Em Santa Catarina, Carlos Bolsonaro participou do ato em Criciúma ao lado de lideranças locais, enquanto em Salvador o protesto foi mais uma vez realizado no Farol da Barra.

Fonte: DCM