quinta-feira, 17 de julho de 2025

Reduto bolsonarista, Florianópolis lidera ranking de cidades com maior índice de infidelidade


Homem concentrado no celular enquanto mulher observa com desconfiança – Foto: Reprodução

Florianópolis lidera o ranking das cidades brasileiras com maior índice de infidelidade, segundo dados do aplicativo Ashley Madison, especializado em encontros extraconjugais. A análise foi feita com base nas novas inscrições registradas em junho de 2025, considerando usuários em busca de “encontros discretos”. Porto Alegre ficou em segundo lugar e Curitiba em terceiro, consolidando a predominância das capitais do Sul no topo da lista.

A consultora Tammy Nelson, especialista em relacionamentos da plataforma, aponta que o clima frio pode influenciar esse comportamento. “Com a chegada do inverno, as pessoas tendem a sentir uma necessidade maior de companhia e de um tipo diferente de conforto”, afirma. Segundo ela, isso não indica, necessariamente, problemas no relacionamento principal, mas um desejo por novas formas de afeto e conexão.

Além de Florianópolis, outras cidades que estrearam no ranking incluem Joinville, Contagem, Ribeirão Preto e Londrina. O levantamento ainda mostrou que capitais como Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro saíram da lista em 2025. O Ashley Madison afirma contar com mais de 80 milhões de usuários em 45 países e 16 idiomas, se posicionando como “líder global em namoro casado”.

Fonte: DCM

Nova fase da Operação Overclean tem familiares de Elmar Nascimento como alvos

Prefeito, ex-vereador e assessor ligados ao deputado estão entre os alvos da nova fase da investigação que apura o suposto desvio de emendas parlamentares

     Elmar Nascimento (Foto: Agência Câmara)

A quinta fase da Operação Overclean foi deflagrada nesta quinta-feira (17) pela Polícia Federal, com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal do Brasil (RFB). Segundo a coluna da jornalista Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, a ação investiga fraudes em licitações, desvio de recursos públicos oriundos de emendas parlamentares, corrupção e lavagem de dinheiro.

O epicentro dos desvios seria o município de Campo Formoso, na Bahia, que possui forte vínculo político com o deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil). Embora o parlamentar não tenha sido alvo direto das investigações nesta etapa, três familiares seus foram atingidos pela ofensiva.

Um dos principais investigados é o prefeito de Campo Formoso, Elmo Aluízio Vieira do Nascimento, irmão do deputado. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados a ele. A prefeitura, sob sua gestão, é suspeita de realizar pagamentos milionários a empresas que teriam vencido licitações fraudulentas com o objetivo de desviar emendas parlamentares.

Outro nome citado é o de Amaury Albuquerque Nascimento, primo de Elmar e até recentemente assessor parlamentar em seu gabinete. Amaury foi exonerado após ter seu nome envolvido nas apurações. Os investigadores apontam que ele teria intermediado contratos superfaturados, favorecendo empresas mediante contrapartidas ilícitas.

Ainda conforme a reportagem, também voltou ao centro das investigações Francisco Nascimento, outro primo do deputado e ex-vereador da cidade. Francisco já havia ganhado notoriedade ao jogar dinheiro pela janela durante uma ação da PF em 2023, em uma tentativa frustrada de se livrar de provas. Ele é novamente investigado por supostamente intermediar contratos irregulares junto à prefeitura.

No total, a PF cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em Salvador, Campo Formoso, Senhor do Bonfim e Mata de São João (BA), Petrolina (PE) e Brasília (DF). O Judiciário também determinou o bloqueio de R$ 85,7 milhões em contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas investigadas, além do afastamento cautelar de um servidor público.

As apurações já identificaram mais de R$ 1,4 bilhão em contratos sob suspeita, firmados pelo grupo investigado. Os crimes atribuídos aos envolvidos incluem organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e embaraço à investigação.

Dado o possível envolvimento de agente com foro privilegiado, como é o caso do deputado Elmar Nascimento, o processo foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Todos os citados na operação negam participação em irregularidades.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Confira as novas alíquotas do IOF após decisão de Moraes

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com as mãos unidas, sorrindo
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), validou os decretos do presidente Lula (PT) que elevaram as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), mas suspendeu a aplicação da cobrança sobre operações classificadas como “risco sacado”. A decisão representa uma vitória parcial para o governo, que tentava reverter o bloqueio imposto anteriormente pelo Congresso. O caso ainda será analisado pelo plenário do STF.

Com a decisão, o governo poderá aplicar a alíquota unificada de 3,5% do IOF para operações de câmbio em viagens internacionais, compras com cartão de crédito ou débito, empréstimos de curto prazo e remessas para o exterior. Já para empresas, o teto do IOF no crédito foi elevado para 3,38% ao ano, e para microempresas do Simples Nacional, o imposto subiu para até 1,95% ao ano em operações de até R$ 30 mil.

A tributação sobre aportes em previdência VGBL também foi alterada: contribuições de até R$ 300 mil ao ano seguirão isentas até o fim de 2025, valor que sobe para R$ 600 mil a partir de 2026. Acima desses valores, a alíquota será de 5%.

O presidente Lula ao lado dos ministros do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino e Alexandre de Moraes durante reunião no Palácio do Planalto, em 2023. Foto: Gabriela Biló/Folhapress

Moraes argumentou que o Executivo tem prerrogativa para definir o IOF e que não houve desvio de finalidade nas mudanças, exceto no caso do “risco sacado”, que foi considerado inadequado para ser tratado como crédito tributável.

O “risco sacado” refere-se à antecipação de recebíveis, e não a operações de crédito típicas. Moraes justificou que a natureza da transação não justifica a incidência do IOF nos moldes estabelecidos pelo governo. A decisão aponta que o governo extrapolou ao equiparar o risco sacado a um empréstimo ou financiamento.

A decisão do STF ocorreu após impasse entre Executivo e Legislativo, que havia derrubado os decretos presidenciais, gerando uma crise institucional. O governo defendeu que a medida era necessária para reforçar a arrecadação, estimando um incremento de R$ 40 bilhões, mas o Congresso reagiu com oposição, especialmente de setores ligados ao mercado financeiro.

Fonte: DCM

Quaest: Lula cresce em todos os segmentos fora do núcleo bolsonarista após tarifaço dos EUA

 

O presidente Lula (PT). Foto: Reprodução
A pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (17) mostra que o presidente Lula (PT) ampliou seu apoio em todos os grupos políticos fora do núcleo bolsonarista após a crise gerada pelo tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre os produtos brasileiros.

A maior parte dos segmentos registra alta na defesa da candidatura de Lula à reeleição em 2026, especialmente entre eleitores de esquerda e os sem posicionamento político definido.

Entre os eleitores lulistas ou petistas, o apoio à reeleição de Lula subiu de 84% em maio para 90% em julho. A rejeição caiu de 15% para 9%. O movimento também é visível entre os que não se declaram petistas, mas se identificam mais à esquerda: o apoio à reeleição do presidente cresceu de 61% para 72%, enquanto a rejeição caiu de 37% para 26%.

Mesmo entre os eleitores que não têm posicionamento político definido, Lula ganhou força. O número dos que apoiam sua candidatura em 2026 subiu de 22% para 28%, enquanto a rejeição caiu de 73% para 67%.

Já entre os que se dizem mais à direita, mas não são bolsonaristas, houve leve crescimento: o apoio à reeleição subiu de 5% para 10%, e a rejeição caiu de 95% para 88%. No entanto, entre os eleitores bolsonaristas, a rejeição segue estável: 96% continuam contra uma nova candidatura de Lula.

Imagem
Pesquisa Quaest. Foto: Reprodução



Segundo o levantamento, Lula também venceria todos os adversários em eventuais disputas de segundo turno, com exceção de um empate técnico no limite da margem de erro com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Mesmo assim, o presidente segue numericamente à frente.

Fonte: DCM

Lula lidera cenários de 1º turno e vence todos os adversário no 2º em 2026, diz Quaest

 

O presidente Lula (PT). Foto: Reprodução
O presidente Lula (PT) lidera todos os cenários de primeiro turno nas eleições presidenciais de 2026, segundo pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (17). O levantamento mostra que Lula também venceria todos os adversários em eventuais disputas de segundo turno, com exceção de um empate técnico no limite da margem de erro com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Mesmo assim, o petista segue numericamente à frente.

Cenário 1 – Com Lula e Bolsonaro

Nos cenários de primeiro turno, Lula lidera com 32% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro (PL), com 26%. Ciro Gomes (PDT) aparece com 8% e Ratinho Júnior (PSD), com 6%, em empate técnico. Ronaldo Caiado (União Brasil) tem 3%, Romeu Zema (Novo) aparece com 2%, 9% dos eleitores estão indecisos e 14% declaram voto branco, nulo ou que não irão votar.

Imagem
Pesquisa Quaest. Foto: Reprodução

Cenário 2 – Com Lula e Michelle

O presidente Lula (PT) soma 30% das intenções de voto em um cenário de 1º turno em que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) aparece com 19%. Ciro Gomes (PDT) tem 10% e está tecnicamente empatado com Ratinho Júnior (PSD), que registra 7%. Ronaldo Caiado (União Brasil) tem 5% e Romeu Zema (Novo), 4%. Indecisos são 9% e 16% afirmam que votariam em branco, nulo ou não votariam.

Cenário 3 – Com Lula e Tarcísio

Em outro cenário, Lula mantém 32%, enfrentando Tarcísio de Freitas com 15%. Ciro Gomes tem 12%, tecnicamente empatado com o governador paulista. Ronaldo Caiado soma 5% e Romeu Zema tem 4%. Os indecisos representam 11%, e votos brancos, nulos ou eleitores que não pretendem votar somam 21%.

Cenário 4 – Com Lula e Eduardo Bolsonaro

O presidente aparece na primeira colocação com 31% das intenções de voto, em um cenário com Eduardo Bolsonaro (PL) como cabeça de chapa do partido, somando 15%. Ciro Gomes (PDT) aparece com 11%, tecnicamente empatado com Ratinho Júnior (PSD), que tem 7%. Ronaldo Caiado e Romeu Zema somam 5% cada. Indecisos são 10% e votos brancos, nulos ou ausência somam 16%.

Segundo turno

Nos oito cenários de segundo turno testados pela pesquisa, Lula vence todos os adversários.

Cenário 1 – Lula e Bolsonaro

Contra Bolsonaro, Lula registra 43% e o ex-presidente aparece com 37%. Em junho, os dois empatavam com 41%. “Pela primeira vez desde março, a pesquisa mostra que Lula ganharia de Jair Bolsonaro num eventual segundo turno”, destaca a Quaest. Outros 4% estão indecisos e 16% optariam por voto branco, nulo ou abstenção.

Imagem
Pesquisa Quaest. Foto: Reprodução

Cenário 2 – Lula e Tarcísio

Na disputa contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula tem 41%, enquanto o governador de São Paulo aparece com 37%, em um empate técnico dentro da margem de erro. A pesquisa aponta ainda 7% de indecisos e 16% de votos brancos, nulos ou abstenções.

Imagem
Pesquisa Quaest. Foto: Reprodução

Cenário 3 – Lula e Michelle

Em um eventual segundo turno entre Lula e Michelle Bolsonaro (PL), o presidente soma 43%, enquanto a ex-primeira-dama tem 36%, sete pontos a menos. Em junho, Michelle marcava 39%. Os indecisos somam 4% e 14% dos eleitores disseram que votariam em branco, nulo ou não votariam.

Imagem
Pesquisa Quaest. Foto: Reprodução


Cenário 4 – Lula e Ratinho Jr.

Com Ratinho Júnior (PSD) como adversário, Lula aparece com 41% das intenções de voto, contra 36% do governador do Paraná. Na pesquisa anterior, o petista tinha 40% e Ratinho, 38%. Neste cenário, 6% estão indecisos e 17% afirmam que votariam em branco, nulo ou se absteriam.


Imagem

Pesquisa Quaest. Foto: Reprodução

Cenário 5 – Lula e Eduardo Leite

Em confronto direto com Eduardo Leite (PSD), Lula registra 41%, um ponto a mais que em junho, enquanto o governador do Rio Grande do Sul mantém os mesmos 36% da pesquisa anterior. O número de indecisos chega a 7% e 16% dizem que votariam em branco, nulo ou não iriam às urnas.

Cenário 6 – Lula e Eduardo Bolsonaro

Na disputa com o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL), Lula lidera com 43%, enquanto o filho do ex-presidente aparece com 33%. Em relação ao levantamento de junho, Lula oscilou um ponto para baixo e Eduardo também caiu um ponto. Os indecisos somam 5% e os que afirmam que votariam em branco, nulo ou não compareceriam somam 19%.

Imagem
Pesquisa Quaest. Foto: Reprodução

Cenário 7 – Lula e Romeu Zema

Contra o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), Lula se mantém com 42% das intenções de voto, mesmo percentual registrado em junho. Zema também repete os 33% da pesquisa anterior. Indecisos são 7% e 18% afirmam que votariam em branco, nulo ou não iriam votar.

Imagem
Pesquisa Quaest. Foto: Reprodução

Cenário 8 – Lula e Caiado

No último cenário testado, com Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, Lula aparece com 42% das intenções de voto, uma oscilação de um ponto para baixo em relação ao levantamento anterior. Caiado mantém os mesmos 33%. Os indecisos somam 7% e 18% dizem que votariam em branco, nulo ou não iriam às urnas.

Imagem

Pesquisa Quaest. Foto: Reprodução

Fonte: DCM

Centrão admite derrota após veto de Lula ao aumento do número de deputados

Líderes do bloco veem poucas chances de derrubar decisão presidencial, diante de obstáculos no Congresso e pressão popular

Hugo Motta, Davi Alcolumbre e Lula (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao projeto que aumentava o número de deputados federais provocou desânimo entre os líderes do Centrão, que já consideram remotas as chances de reverter a decisão.

Segundo Pedro Figueiredo, do g1, a principal avaliação entre os parlamentares é que o veto não será analisado em sessão conjunta antes do recesso informal do Legislativo. E, mesmo que fosse pautado, há obstáculos concretos: seriam necessários 257 votos na Câmara dos Deputados e 41 no Senado para derrubar a decisão do presidente da República.

Apesar de a proposta ter sido aprovada na Câmara com 270 votos favoráveis, no Senado o texto obteve exatamente 41 votos — o mínimo necessário. O problema, no entanto, é que esse placar só foi possível porque o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), precisou abrir mão da condução da sessão para poder votar. Como o regimento não permite que o presidente vote normalmente, há descrença de que o mesmo cenário possa se repetir numa nova votação.

“Além disso, já passou o prazo dado pela Justiça. Já era”, declarou, em tom de resignação, um líder partidário ouvido pela reportagem.

☆ Estratégia do governo e pressão popular - Chegou a ser cogitada, por parte do governo, uma saída alternativa: que Lula não sancionasse nem vetasse o projeto, o que resultaria em promulgação automática pelo presidente do Senado. A ideia foi sugerida pela ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), durante reunião com o presidente.

Contudo, prevaleceu a orientação de ministros que recomendaram o veto. A decisão também levou em conta os dados da mais recente pesquisa Quaest, divulgada na quarta-feira (16), que revelou ampla rejeição da população à ampliação do número de parlamentares no Congresso Nacional.

☆ Decisão do STF e impasse federativo - O projeto vetado por Lula atendia a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que ordenou ao Congresso uma revisão da distribuição de deputados por estado, com base no Censo de 2022. A decisão teve origem em uma ação movida pelo Estado do Pará, que reivindicava maior representação proporcional à sua população.

A Constituição estabelece que a composição da Câmara deve respeitar a proporcionalidade populacional, com um mínimo de 8 e um máximo de 70 deputados por unidade federativa. A última revisão dessa distribuição havia ocorrido em 1993.

Para cumprir a ordem do STF sem reduzir o número de cadeiras de estados que perderiam representação, a proposta aprovada nas duas casas legislativas previa o aumento de 513 para 531 deputados. O acréscimo garantiria mais vagas apenas para as unidades da federação que cresceram proporcionalmente, sem prejuízos para os demais.

Com o veto mantido, caberá agora à Justiça Eleitoral redistribuir as bancadas entre os estados — mas dentro do atual limite de 513 cadeiras. Isso implicará, inevitavelmente, perda de assentos para algumas regiões, agravando o impasse político entre parlamentares e o Palácio do Planalto.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Lula veta aumento de deputados na Câmara por custo de R$ 65 milhões

 

O presidente Lula e o os presidente da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
O presidente Lula (PT) decidiu vetar o projeto de lei aprovado pelo Congresso que ampliaria de 513 para 531 o número de deputados federais. O prazo para a sanção presidencial expirava nesta quarta-feira (16), e o veto foi influenciado por recomendações do Ministério da Fazenda, que apontou riscos à responsabilidade fiscal e falta de previsão orçamentária para os custos estimados em R$ 65 milhões anuais. O tema foi debatido em reuniões ao longo do dia com assessores e integrantes da ala política do governo.

Lula já havia sinalizado a aliados que era conceitualmente contrário à ampliação do número de deputados, defendendo, em vez disso, a redistribuição de cadeiras conforme as mudanças populacionais dos estados. A decisão também considerou o risco de desgaste com a opinião pública diante de uma medida impopular, num contexto de esforço para recuperar a popularidade do governo com foco na luta contra desigualdades.

Setores do governo sugeriram que Lula optasse pela sanção tácita, permitindo que o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), promulgasse a proposta sem manifestação do Executivo. No entanto, o presidente preferiu formalizar o veto, mesmo diante da possibilidade de novos atritos com o Legislativo, especialmente com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), um dos principais articuladores do projeto.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e seu antecessor, Arthur Lira (PP-AL). Foto: Gabriela Biló/Folhapress
O projeto foi construído com o apoio de lideranças influentes na Câmara, incluindo o ex-presidente Arthur Lira (PP-AL). Ambos atuaram para mobilizar parlamentares a favor da proposta, que beneficiaria estados como Paraíba e Alagoas, que poderiam perder cadeiras com uma redistribuição proporcional sem o aumento total de vagas.

Com o veto, caberá ao Congresso analisar a decisão presidencial até 1º de outubro. Caso não haja deliberação, uma decisão do Supremo Tribunal Federal estabelece que o Tribunal Superior Eleitoral definirá o número de deputados federais por estado e para o Distrito Federal na legislatura que começa em 2027, influenciando também o número de deputados estaduais e distritais.

Lideranças políticas ouvidas reservadamente consideram difícil a derrubada do veto, principalmente no Senado, onde o projeto encontrou maior resistência por ser mal recebido pela opinião pública. O gesto do presidente reforça a narrativa de responsabilidade fiscal defendida pelo governo e evita novos custos em um momento de contenção e reequilíbrio das contas públicas.

Fonte: DCM

Câmara aprova novo marco do licenciamento ambiental com regras mais flexíveis

Texto cria licenças simplificadas, altera papel de órgãos federais e retira exigências para proteção da Mata Atlântica

      Zé Vitor (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada desta quinta-feira (17), o projeto de lei que estabelece um novo marco para o licenciamento ambiental no Brasil. A informação é da Agência Câmara de Notícias. Aprovado com 29 emendas do Senado, o Projeto de Lei 2159/21 segue agora para sanção presidencial e promove uma ampla reformulação nas normas ambientais, com a criação de licenças simplificadas e alterações no papel de órgãos reguladores.

O relator da proposta, deputado Zé Vitor (PL-MG), defendeu as alterações feitas pelos senadores e afirmou que o texto aprovado “contribui com o desenvolvimento sustentável do País”. Segundo ele, o projeto foi construído com diálogo entre diferentes setores: “após amplo debate com todos os setores interessados que buscaram um diálogo construtivo em prol de um texto equilibrado, o projeto se mostra apto”, declarou.

O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que houve esforço de negociação com o governo, incluindo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. “A primeira a ser visitada pelo deputado Zé Vitor foi a ministra Marina Silva”, disse Motta, destacando que cerca de 70% das demandas do governo foram atendidas.

◈ Licença Ambiental Especial e licenciamento por adesão - Entre os principais pontos aprovados, está a criação da Licença Ambiental Especial (LAE). Ela poderá ser concedida mesmo em casos de impacto ambiental significativo, desde que o empreendimento seja considerado estratégico pelo Conselho de Governo, órgão que assessora o presidente da República. A licença terá validade entre 5 e 10 anos e deverá ser analisada em até 12 meses, com prioridade sobre outros pedidos.

Já o licenciamento por adesão e compromisso (LAC) permitirá, sem necessidade de estudos de impacto, a autorização de atividades de pequeno ou médio porte e de baixo potencial poluidor, com validade também entre 5 e 10 anos. O empreendedor precisará apresentar um Relatório de Caracterização do Empreendimento (RCE), mas a análise por amostragem dessas informações será facultativa.

◈ Mudanças nas competências de órgãos federais - O novo texto reduz significativamente o papel de órgãos como Funai, Iphan, ICMBio e Ministério da Igualdade Racial no processo de licenciamento. Uma das emendas aprovadas impede esses órgãos de definirem as atividades das quais devem participar, limitando sua atuação ao envio de pareceres dentro de prazos determinados — agora estendidos de 10 para 15 dias adicionais ao prazo padrão de 30 dias. Fora desses prazos, a manifestação não precisará ser considerada.

No caso de terras indígenas, a Funai só será consultada sobre áreas com demarcação já homologada, o que, segundo nota técnica do Instituto Socioambiental (ISA), exclui 259 terras indígenas ainda em processo, representando cerca de 32% da área total.

◈ Impactos para a fiscalização e o papel do Ibama - O projeto enfraquece o papel fiscalizador do Ibama. Se um órgão ambiental fiscalizar um empreendimento licenciado por outro ente federativo, ele deverá apenas comunicar as irregularidades ao órgão licenciador. Este poderá decidir se houve ou não infração, podendo inclusive anular multas aplicadas. A legislação administrativa a ser aplicada será a do ente que concedeu a licença, e não mais a federal.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Câmara de Notícias

Lula fala ao país hoje em rede nacional sobre tarifaço de Trump

Pronunciamento desta quinta-feira (17) deve reafirmar a defesa da soberania nacional e a disposição do Brasil para a negociação com os EUA

      Lula usa o boné "O Brasil é dos brasileiros" (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão na noite desta quinta-feira (17) para tratar do tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra produtos brasileiros.

Segundo o jornalista Bruno Boghossian, da Folha de S.Paulo, a declaração já foi gravada e será exibida no momento em que o governo brasileiro intensifica os esforços diplomáticos para reverter ou atenuar a medida norte-americana. O aumento das tarifas, anunciado por Trump em 9 de julho, afeta diretamente setores estratégicos da economia brasileira, como o agronegócio, siderurgia e manufaturas industriais.

A decisão de Lula de se pronunciar em rede nacional reflete a gravidade do impacto da medida sobre as exportações do país e o nível de preocupação do Palácio do Planalto com os possíveis efeitos sobre o crescimento econômico, o emprego e a balança comercial.

Desde a segunda-feira (14), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), vem conduzindo reuniões com representantes do setor produtivo para mapear os danos causados pelas tarifas adicionais e formular uma resposta unificada do setor privado brasileiro. Alckmin também participa das conversas técnicas com o Itamaraty e o Ministério da Fazenda para definir a estratégia oficial de negociação com os EUA.

Interlocutores do Planalto afirmam que o discurso de Lula deve reafirmar a soberania nacional e a disposição do Brasil para o diálogo, mas também poderá conter críticas à postura protecionista da Casa Branca sob Trump, sinalizando a intenção de buscar respaldo junto a outros países afetados pelas medidas unilaterais de Washington.

Desde o anúncio das novas tarifas, o Itamaraty tem mantido contatos diplomáticos com parceiros comerciais e com a Organização Mundial do Comércio (OMC) para avaliar instrumentos legais e multilaterais que possam ser acionados.

Nos círculos empresariais, o clima é de apreensão. Exportadores de carne bovina, suco de laranja, aço e componentes automotivos temem uma retração nas vendas e perda de competitividade em relação a países que mantiveram acesso privilegiado ao mercado norte-americano. Segundo entidades do setor, os aumentos tarifários podem provocar demissões e fechamento de plantas industriais no médio prazo.

O posicionamento firme de Lula pode ter efeitos importantes também no plano internacional. .

A transmissão ocorrerá em horário nobre e será exibida simultaneamente em todas as emissoras de rádio e TV abertas do país. Lula deve fazer um apelo à união nacional diante do desafio, reafirmando o compromisso de sua gestão com o desenvolvimento, a soberania e o progresso social.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Justiça nega pedido de homem exposto por traições em vídeo gravado pela esposa no RS

Na ação, Schemmer alegou ter sofrido danos morais com a divulgação do vídeo

A Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) negou o pedido do homem exposto em vídeo de “chá revelação de traição” (Foto: Reprodução)

A Justiça do Rio Grande do Sul indeferiu o pedido de remoção de um vídeo em que Rafael Schemmer é exposto por infidelidade pela própria esposa, Natália Knak, durante uma reunião familiar. A decisão foi proferida na última terça-feira (15) pelo juiz João Gilberto Engelmann, da Vara Judicial da Comarca de Ibirubá, e divulgada pelo Tribunal de Justiça do Estado. As informações são do portal Metrópoles.

Na ação, Schemmer alegou ter sofrido danos morais com a divulgação do vídeo, que viralizou nas redes sociais ao revelar, em formato de “chá revelação”, uma série de traições cometidas por ele. Ele solicitava, em caráter de urgência, a exclusão do conteúdo e uma indenização por exposição indevida.

Ao analisar o pedido, o magistrado concluiu que não há “viabilidade prática” para a remoção do vídeo, uma vez que o material já circula amplamente em diferentes plataformas. “Não é possível, frente ao cenário apresentado, refrear toda a informação acerca dos fatos em todos os veículos de comunicação, notadamente nas redes sociais, nas quais as mídias originalmente veiculadas pela parte ré já possuem abrangência capilarizada”, argumentou o juiz.

O magistrado também considerou que o próprio autor da ação se manifestou publicamente sobre o caso, o que, segundo ele, contribui para a continuidade da circulação do conteúdo.Embora tenha reconhecido a possibilidade de, futuramente, se apurar “eventual abuso de direito por parte da ré”, o juiz destacou que, na atual fase do processo, não há justificativa para restringir a divulgação dos vídeos ou das manifestações relacionadas ao caso.Ainda segundo nota do TJRS, o magistrado avaliou que a grande disseminação e a constante reprodução de novas versões do vídeo, muitas em formato de sátira ou montagem, tornam “impraticável a jurisdição no caso concreto”.

Exposição pública e reviravolta familiar

O caso ganhou repercussão nacional após Natália Knak reunir familiares em uma aparente celebração íntima no interior do Rio Grande do Sul. O que parecia ser um anúncio especial revelou-se uma denúncia pública: Natália revelou que seu marido mantinha um relacionamento paralelo com uma mulher chamada Jéssica, com quem teria um filho.Em seguida, a esposa confrontou a sogra, revelando trocas de mensagens em que era chamada de “feia e bagunceira”.

Segundo Natália, ela teve acesso ao celular de Rafael, onde encontrou provas de outros envolvimentos extraconjugais com mulheres identificadas como Milena e Marla.A gravação do momento viralizou nas redes, gerando milhões de visualizações e repercussão nacional. A forma como Natália expôs o caso chamou a atenção por combinar elementos típicos de celebrações familiares com uma denúncia pessoal de infidelidade, gerando debates sobre limites da privacidade e da exposição pública.


Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Nova frente fria avança no Brasil; confira previsão para o final de semana

O fenômeno será potencializado pela formação de um ciclone extratropical entre o Uruguai e o extremo sul gaúcho

     (Foto: ABr)

Uma nova frente fria avança nesta quinta-feira (17) sobre a Região Sul do país, provocando queda acentuada nas temperaturas, com previsão de geada e até chuva congelada nas áreas mais elevadas do Rio Grande do Sul. Segundo previsão divulgada pelo g1, o fenômeno será potencializado pela formação de um ciclone extratropical entre o Uruguai e o extremo sul gaúcho, o que deve intensificar o frio ao longo dos próximos dias.

Esse sistema atmosférico também trará chuvas isoladas entre a tarde de quinta e a manhã de sexta (18), principalmente nas regiões centro, sul e oeste do Rio Grande do Sul. “Ainda não há previsão de chuva para região da grande Porto Alegre, mas pode haver nevoeiro no início da manhã”, explicou Stefanie Tozzo, meteorologista da Climatempo.

Com a chegada da massa de ar polar, os termômetros devem despencar. Em Porto Alegre, a mínima nesta quinta é de 9 °C, mas deve cair para 4 °C na sexta-feira, com máxima de apenas 17 °C. O frio será ainda mais intenso em Curitiba, que poderá registrar mínima de 3 °C, e em Florianópolis, com mínimas previstas de 9 °C entre sexta e sábado.

O impacto da frente fria também alcançará o Sudeste, onde o clima muda a partir do fim de semana. Em São Paulo, os termômetros podem cair de uma máxima de 26 °C nesta quinta para apenas 10 °C no sábado, quando a máxima não deve ultrapassar 20 °C.

Enquanto isso, no restante do país, uma forte massa de ar seco predomina, afetando grandes áreas do Centro-Oeste, Sudeste, Norte e Nordeste. Em estados como Goiás, Tocantins, Bahia, Piauí e Minas Gerais, a umidade relativa do ar deve despencar para menos de 20% nos próximos dias, agravando o risco de problemas respiratórios e desidratação.

A Climatempo alerta para os cuidados com a saúde durante esse período. “A orientação é redobrar os cuidados com a hidratação e evitar atividades físicas nas horas mais quentes do dia”, destaca o boletim meteorológico.

A região mais crítica se concentra no leste de Goiás, oeste da Bahia, norte de Minas Gerais, Tocantins e sul do Piauí. Em Brasília, os termômetros variam entre 11 °C e 25 °C até sábado, com clima seco e sem previsão de chuva. Em Campo Grande, a mínima será de 11 °C na sexta, contrastando com os 30 °C registrados nesta quinta.

Cuiabá segue sob calor e ar seco, com mínima de 15 °C e máxima de 30 °C nesta quinta, além de umidade inferior a 23%. Belo Horizonte terá tempo firme, com mínimas entre 11 °C e 13 °C e máximas de até 28 °C até o fim de semana. Goiânia apresenta condições semelhantes, com sol, ar seco e máximas que também chegam aos 28 °C.

No Norte, a situação é diversa. Enquanto Manaus e Belém permanecem sob calor e alta umidade, com máximas em torno de 33 °C, cidades como Palmas (TO) e Porto Velho (RO) enfrentam o tempo seco, com máximas de até 34 °C. No extremo norte da região, ainda há possibilidade de chuva forte isolada.

A previsão aponta um fim de semana de contrastes: frio intenso no Sul e Sudeste, enquanto o centro e o interior do Brasil enfrentam calor e seca severa.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Cantor sertanejo é condenado a mais de 35 anos por feminicídio de dentista em SP

Bruna foi encontrada morta na manhã de 27 de setembro de 2023 em sua casa


O cantor sertanejo João Vitor Malachias foi condenado a 35 anos, 10 meses e 14 dias de prisão em regime fechado pelo assassinato da dentista Bruna Viviane Angleri, de 40 anos, ocorrido em setembro de 2023, em Araras, no interior de São Paulo. A sentença foi proferida nesta terça-feira (16/7) após julgamento por júri popular. A informação é do Metrópoles.

A decisão foi assinada pelo juiz Djalma Moreira Gomes Junior, da Vara Criminal de Araras, e inclui penas pelos crimes de homicídio qualificado, furto e destruição de cadáver. O magistrado também determinou que João Vitor não poderá recorrer em liberdade.

O advogado do cantor, Diego Emanuel da Costa, afirmou que pretende apresentar recurso. “Vamos trabalhar em cima da fragilidade probatória e da observação da pena aplicada, que foi maior do que deveria, acima da média”, declarou à reportagem.

O crime chocou a cidade de Araras pela crueldade. Bruna foi encontrada morta na manhã de 27 de setembro de 2023 em sua casa, no bairro Distrito Industrial. Parte do seu corpo estava carbonizado sobre a cama. Quando a Polícia Militar chegou ao local, o cômodo ainda estava em chamas, e o fogo foi controlado com o auxílio do Corpo de Bombeiros. A vítima estava sozinha no imóvel.

Bruna Angleri era mãe de uma menina de 6 anos e havia solicitado medidas protetivas contra João Vitor Malachias, seu ex-namorado. A existência da medida indica que a dentista já vinha sendo alvo de ameaças ou episódios de violência doméstica antes de ser assassinada.

O caso foi tratado como feminicídio e mobilizou investigações intensas por parte da Polícia Civil. Imagens registradas durante as diligências mostraram o cantor carregando objetos embrulhados que, segundo os investigadores, estavam ligados à cena do crime. A brutalidade do assassinato e o perfil público do condenado, que atuava como cantor sertanejo, deram grande repercussão ao caso.

A condenação de João Vitor Malachias representa um passo importante no combate à impunidade em crimes de violência contra a mulher, especialmente quando envolvem autores com algum nível de visibilidade pública. O processo segue agora para análise em instância superior, caso a defesa leve adiante o recurso anunciado.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Empresário da fé que atacou Lula e disse odiar pobres é investigado por lavagem de dinheiro

Segundo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a igreja recebeu mais de R$ 4 milhões, entre 2018 e 2019

     Empresário da fé Nicoletti (Foto: Reprodução)

O empresário da fé bolsonarista Davi Nicoletti, fundador da Igreja Recomeçar, está sob investigação da Polícia Civil de São Paulo por suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro usando sua instituição religiosa. A informação foi revelada em reportagem publicada nesta quarta-feira (17/07) pelo Metrópoles, com base em documentos oficiais da investigação.

Segundo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a igreja recebeu mais de R$ 4 milhões, entre 2018 e 2019, de um grupo acusado de operar uma pirâmide financeira com criptomoedas. A movimentação financeira atípica chamou atenção das autoridades por não ter justificativa econômica clara.

De acordo com os investigadores, os repasses partiram de integrantes da MDX Capital Miner Digital LTDA, empresa que acumulou dezenas de processos na Justiça por suspeita de estelionato contra investidores. Para a Polícia Civil, os depósitos à Igreja Recomeçar foram uma tentativa de "maquiar lastros do dinheiro arrebanhado de forma fraudulenta".

"A fim de maquiar lastros do dinheiro arrebanhado de forma fraudulenta, tais pessoas enviaram dinheiro para a conta pertencente à Igreja Ministério Recomeçar, de propriedade do pastor Davi Nicoletti", afirma trecho do inquérito. "Também se apurou que as transferências não possuíam justificativas econômicas claras", prossegue o relatório.

Davi Nicoletti ganhou notoriedade recente nas redes sociais após declarações durante cultos. Em um vídeo que viralizou, ele afirmou: “Eu odeio pobre. E eu vou dizer que Jesus nunca foi pobre. E se te falaram isso, mentiram”. Em outro momento, chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “ladrão”.

O conteúdo gerou forte repercussão e críticas públicas. Nicoletti, que tem mais de 70 mil seguidores no Instagram, prega a ideia de que cristãos devem prosperar financeiramente.

A defesa do empresário nega qualquer envolvimento com o esquema criminoso e diz que as acusações são infundadas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles