sexta-feira, 11 de julho de 2025

Com aval de Trump, Flávio Bolsonaro volta a atacar o STF e defende anistia

Declaração surge após Donald Trump aplicar tarifas ao Brasil e atacar a soberania do Judiciário brasileiro no caso da tentativa de golpe

       Flávio Bolsonaro

O senador Flávio Bolsonaro voltou a defender a anistia aos envolvidos nos atos golpistas, em meio à pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Judiciário brasileiro e a ameaça de tarifas unilaterais do republicano.

"O primeiro passo que a gente tem que discutir é, sim, uma anistia ampla, geral e irrestrita. Porque hoje o Congresso só não aprova essa grande anistia, e isso é um sentimento da maioria esmagadora do Congresso, porque há uma pressão de alguns ministros do Supremo", afirmou o senador em entrevista à CNN, nesta quinta-feira (10).

A declaração surge após, em carta a Lula publicada em sua rede social, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar que adotará uma tarifa comercial unilateral de 50% sobre as importações de todos os produtos brasileiros a partir de primeiro de agosto.

A guerra tarifária dos EUA contra o Brasil é uma tentativa de pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) e livrar Jair Bolsonaro do julgamento pela tentativa de golpe de Estado.

Fonte: Brasil 247

Tarifaço de Trump fragiliza Bolsonaro, fortalece Lula e vira arma contra Tarcísio para 2026

"O projeto de Lula é taxar os super ricos, o de Bolsonaro é taxar o Brasil!”, diz o novo mote do Palácio do Planalto

Lula, Tarcísio de Freitas e o Porto de Santos (Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Amanda Perobelli | Marcelo S. Camargo/Governo do Estado de SP)

Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avaliam que a nova medida adotada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode representar um divisor de águas no cenário político nacional. De acordo com o jornal O Globo, a sobretaxa de 50% sobre todos os produtos brasileiros anunciada por Trump é vista pelo Palácio do Planalto como uma oportunidade estratégica para enfraquecer a retórica “patriótica” de Jair Bolsonaro (PL) — admirador declarado do mandatário norte-americano — e minar a força do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), na corrida presidencial de 2026.

A medida, anunciada em carta oficial assinada por Trump e enviada ao governo brasileiro, gerou uma reação imediata do entorno de Lula. No Planalto, surgiu o slogan: “o projeto de Lula é taxar os super ricos, o de Bolsonaro é taxar o Brasil!”, rapidamente vocalizado pela ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT). A ministra já vinha alertando para o que classificou como uma “conspiração” contra o país, referindo-se à visita do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) aos Estados Unidos — que, segundo Lula, teria atuado diretamente para convencer Trump a adotar medidas econômicas retaliatórias.

O seu Tarcísio pode tirar, mas não vale tentar esconder o chapeuzinho do Trump, não. Pode ficar mostrando para a gente saber quem você é. Está cheio de lobo com pele de carneiro”, declarou Lula, em entrevista à Record, relembrando o uso do boné com o slogan “Make America Great Again” por parte do governador paulista.

⊛ Trunfo político e reação estratégica - No Planalto, a sobretaxa é interpretada como uma oportunidade inédita para contrastar a atuação de Lula com a de seus adversários da extrema direita. A estratégia é evidenciar o empenho do presidente em proteger o setor produtivo nacional, em contraposição ao alinhamento automático de Bolsonaro e seus aliados com interesses estrangeiros — mesmo quando esses resultam em prejuízos diretos ao Brasil.

A avaliação interna é de que o impacto econômico das tarifas, que entram em vigor em 1º de agosto, será monitorado com lupa. O PT pretende quantificar e divulgar as perdas de setores produtivos para reforçar o discurso de que Bolsonaro e sua família agem contra a soberania brasileira. O caso também será explorado como munição contra Tarcísio de Freitas, apontado como o nome mais viável da direita para 2026, sobretudo após sua reação classificada como “ambígua” dentro do governo.

⊛ Centrão analisa cenário com cautela - Lideranças de centro-direita como PP, MDB e PSDB, relata o jornal O Globo, avaliam que a crise provocada pelo tarifaço tem potencial para abalar as bases do bolsonarismo. Embora reconheçam que ainda há “um longo caminho” até as eleições de 2026, parlamentares desses partidos admitem que o impacto da sobretaxa pode reposicionar o debate público sobre soberania, patriotismo e interesses nacionais. Para eles, a ofensiva de Trump, supostamente articulada por Eduardo Bolsonaro, pode se tornar um divisor de águas.

A queda de influência de Jair Bolsonaro no ambiente digital e os crescentes embates judiciais que enfrenta contribuem, segundo essas lideranças, para abrir espaço à emergência de um novo nome no campo da centro-direita. Tarcísio de Freitas, embora ainda favorito nesse grupo, foi criticado pela tibieza com que tratou a taxação, que ele classificou apenas como "deletéria".

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

VÍDEO: Ato da esquerda na Paulista tem mais público que o de Bolsonaro, diz USP

 

Manifestantes erguem cartaz contra Donald Trump e Jair Bolsonaro (PL) durante protesto na Avenida Paulista, em São Paulo. Foto: Reprodução

O ato organizado por movimentos de esquerda na Avenida Paulista, em São Paulo, na última quinta-feira (10), reuniu mais pessoas do que a manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 29 de junho, segundo levantamento da Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com o Monitor do Debate Político do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), da USP, o protesto liderado por centrais sindicais, movimentos sociais e partidos de esquerda alcançou o pico de 15,1 mil pessoas às 19h30. Já a manifestação “Justiça Já”, organizada por Bolsonaro, atraiu 12,4 mil pessoas no seu horário de maior público.

Segundo o relatório, essa foi a primeira vez, em um intervalo próximo, que um ato da esquerda superou, em número de participantes, uma manifestação da direita na mesma região. A contagem foi feita com o auxílio de fotos aéreas capturadas por drones e analisadas com software, em parceria com a ONG More in Common.


O protesto desta quinta-feira teve como principais pautas a crítica à taxação imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre exportações brasileiras e a defesa de mais impostos para bilionários e grandes fortunas.

Após mobilizarem as redes sociais com a campanha por “justiça tributária”, os organizadores — entre eles as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) — convocaram o ato para defender a taxação de bilionários, bancos e bets, apelidados de “BBB”.

Durante a manifestação, um boneco do presidente Donald Trump foi queimado em protesto. Os participantes também criticaram o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por ter apoiado uma postagem do republicano em defesa de Bolsonaro, que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. Trump mencionou o processo judicial como justificativa para o tarifaço aplicado ao Brasil.



Em resposta, manifestantes gritaram frases como “Cala a boca, Tarcísio” e chamaram o governador de “vira-lata”.

Além da defesa da taxação dos super-ricos, outras demandas incluíram o fim da jornada de trabalho 6×1 e a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil — proposta atualmente em análise na Câmara dos Deputados.

O ato começou por volta das 18h, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), e ocupou as duas faixas da Avenida Paulista.

Fonte: DCM

quinta-feira, 10 de julho de 2025

O slogan adotado por Lula na guerra contra Trump

 

O presidente Lula com a bandeira do Brasil. Foto: reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) intensificou nesta quinta-feira (10) o discurso em defesa da soberania nacional em resposta à taxação de 50% sobre produtos brasileiros anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em publicação nas redes sociais, Lula destacou a mensagem “Brasil soberano”, que surgiu nas redes sociais, acompanhada da declaração: “O Brasil é um país soberano com instituições independentes que não aceitará ser tutelado por ninguém”.

A medida protecionista de Trump, que deve entrar em vigor em 1º de agosto, foi justificada em carta ao governo brasileiro como retaliação ao que chamou de “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.

Lula rebateu as acusações e afirmou que qualquer ação unilateral será respondida com base na Lei de Reciprocidade Econômica.



Em entrevista à Record TV, o presidente foi enfático: “Se ele vai colocar 50% de taxa em nós, nós vamos cobrar 50% dele”. A declaração reforça a posição já expressa em nota oficial, na qual o Planalto classificou como “falsa” a alegação de Trump sobre déficit comercial dos EUA com o Brasil, citando superávit estadunidense de US$ 410 bilhões nos últimos 15 anos.

“O que mais vai valer é o seguinte: nós temos a Lei da Reciprocidade, que foi aprovada no Congresso. Não tenha dúvida que primeiro nós vamos tentar negociar, mas se não tiver negociação a Lei da Reciprocidade será colocada em prática”, afirmou o presidente.

O tom das declarações presidenciais parece dirigido não apenas a Trump, mas também a Bolsonaro e seu filho Eduardo, que celebraram publicamente a medida tarifária como resposta aos processos judiciais. “Quem tem que gostar e respeitar o Brasil é o brasileiro”, afirmou Lula, em clara referência aos opositores.

Fonte: DCM

Brasil sobrevive sem EUA, não abre mão da reciprocidade e vai tentar negociar, diz Lula em resposta a Trump

A guerra tarifária dos EUA contra o Brasil é uma tentativa de pressionar o STF e livrar Jair Bolsonaro do julgamento pela tentativa de golpe de Estado

Lula em entrevista à Record - 10/07/2025
Lula em entrevista à Record - 10/07/2025 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (10) que o Brasil conseguirá sobreviver sem o fluxo atual de comércio com os Estados Unidos, não abrirá mão da reciprocidade econômica e tentará negociar com os EUA diplomaticamente.

As declarações foram divulgadas pela Agência Gov e se baseiam na entrevista concedida por Lula à emissora Record, nesta quinta. A reação surge após, em carta a Lula publicada em sua rede social, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar que adotará uma tarifa comercial unilateral de 50% sobre as importações de todos os produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.

A guerra tarifária dos EUA contra o Brasil é uma tentativa de pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) e livrar Jair Bolsonaro do julgamento pela tentativa de golpe de Estado.

Fonte: Brasil 247 com declarações divulgadas pela Agência Gov

APUCARANA: Festa julina celebra conclusão de cursos e reforça apoio a mulheres assistidas pela Secretaria da Mulher



Com comidas típicas, música e clima de confraternização, a Secretaria Municipal da Mulher e Assuntos da Família promoveu, na tarde desta quinta-feira (10/7), uma animada festa julina em sua sede. O evento reuniu as mulheres assistidas pelo Centro de Atendimento à Mulher e pelo Centro de Oficinas Mulher Cidadã, que participaram da celebração acompanhadas de seus filhos.

A festa marcou o encerramento dos cursos profissionalizantes oferecidos pela pasta no primeiro semestre de 2025. De acordo com a primeira-dama e secretária da Mulher e Assuntos da Família, Karine Mota, as capacitações têm como foco a promoção da autonomia financeira das participantes.

“Encerramos ontem o curso de Costura e Moda Criativa. Novas turmas terão início no final de julho, tanto no período da manhã quanto da tarde. Além desse, também oferecemos cursos de culinária, como de produção de docinhos e de finalização de bolos. Com essas formações, incentivamos as mulheres a gerar renda extra para suas famílias e, em casos de violência doméstica, a conquistar independência financeira dos maridos ou companheiros”, explicou a secretária.

O prefeito Rodolfo Mota também esteve presente na festividade. Em discurso, destacou a importância do momento para as famílias e compartilhou avanços recentes da gestão.

“É uma alegria estar com vocês. Hoje é o primeiro dia das férias escolares, por isso vejo tantas mães acompanhadas de seus filhos. Pela manhã, recebi um relatório que mostra que, desde sua inauguração, há dez dias, o Pronto Atendimento Infantil (PAI) já realizou 1.500 atendimentos. Somente na última segunda-feira (7/7), foram atendidas 212 crianças. Com isso, o tempo de espera na UPA foi reduzido em cerca de uma hora. A Prefeitura investirá aproximadamente R$ 4 milhões por ano para manter o PAI, e esse investimento já está dando resultado”, afirmou o prefeito.

A Secretaria Municipal da Mulher e Assuntos da Família segue com inscrições abertas para seus cursos e serviços de apoio. Interessados podem obter mais informações pelo telefone (43) 3422-4479 ou diretamente na sede, localizada na Rua Castro Alves, 1629, Jardim América.


Fonte: Prefeitura de Apucarana

Danilo Gentili ataca família Bolsonaro nas redes sociais: “Vermes”

 

O apresentador e comediante Danilo Gentili. Foto: Divulgação

O apresentador e comediante Danilo Gentili gerou repercussão nas redes sociais nesta quinta-feira (10) ao publicar críticas ao deputado federal Eduardo Bolsonaro e à família Bolsonaro, a quem se referiu como “vermes”, em sua conta no X. Ele acusou o parlamentar de viver “na Disney de MAMATA” e afirmou que “para Eduardo Bolsonaro é fácil comemorar a taxa no Brasil”, sugerindo que o deputado nunca trabalhou.

Além de atacar Eduardo, Gentili direcionou críticas à família Bolsonaro, afirmando que eles “sabotaram o combate à corrupção” para proteger o senador Flávio Bolsonaro. O comediante também afirmou que a família estaria prejudicando o país para “livrar o covarde mentiroso Jair Bolsonaro”, se referindo ao ex-presidente.

Em 22 de janeiro, o vereador Carlos Bolsonaro, filho 02 de Jair Bolsonaro, registrou uma queixa-crime contra Danilo Gentili após o apresentador do SBT tê-lo xingado com palavras de baixo calão.

Fonte: DCM

Estrela brasileira dos anos 2000 vira presidente de time de futebol


Kelly Key nas instalações do Kiala FC. Foto: reprodução

A cantora Kelly Key, ícone dos anos 2000 com hits como “Baba Baby”, agora é presidente do Kiala FC, clube de futebol formador de jovens atletas em Angola. O time, que já conquistou títulos nas categorias sub-17 e sub-19 em 2024, tem na artista brasileira a primeira mulher a comandar um clube de futebol no país.

“Ser a única mulher na presidência não é sobre vaidade. É sobre visão! É sobre ocupar um lugar onde disseram que não era pra mim”, declarou Kelly Key em suas redes sociais. A cantora divide a gestão do projeto com seu marido, Mico Freitas, e enfatiza uma liderança construída com trabalho: “Eu sigo. Firme. Presente. E no centro do campo. Porque liderança não se impõe, se constrói”.

O Kiala FC tem ganhado destaque não apenas pelo ineditismo de ter uma mulher no comando, mas também por suas parcerias estratégicas. Recentemente, o clube fechou uma colaboração com o Flamengo, abrindo portas para intercâmbios e desenvolvimento de talentos angolanos.

Fonte: DCM

China condena tarifa de Trump contra o Brasil e classifica medida como “abuso”

 

Os presidentes da China, Xi Jinping, e do Brasil, Lula, durante encontro no Grande Palácio do Povo, em março de 2023. Foto: Ricardo Stuckert/PR

O governo da China criticou duramente a decisão dos Estados Unidos de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Em pronunciamento oficial nesta quinta-feira (10/7), a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning, afirmou que Pequim se opõe ao uso excessivo do conceito de segurança nacional como justificativa para medidas unilaterais e declarou que “o abuso de tarifas não interessa a ninguém”.

O posicionamento da China ocorre após o presidente Donald Trump anunciar a nova taxa, que entrará em vigor a partir de 1º de agosto, alegando supostos prejuízos econômicos aos EUA e criticando o julgamento de Jair Bolsonaro no Brasil. A medida foi vista como retaliação política, já que o ex-presidente brasileiro responde a ações penais no STF por tentativa de golpe de Estado e foi declarado inelegível pelo TSE em 2023.


 

A chancelaria chinesa reiterou sua defesa de um comércio internacional equilibrado e condenou práticas protecionistas. Segundo Pequim, guerras comerciais não produzem vencedores e prejudicam a estabilidade global. O governo Lula tem buscado apoio internacional contra a medida americana, considerada uma violação das regras da OMC.

A China e o Brasil mantêm relação estratégica dentro do grupo Brics. Durante a cúpula do bloco realizada no Rio de Janeiro nos dias 6 e 7 de julho, Trump teria monitorado as discussões e ameaçado impor tarifas a países alinhados à aliança. Na mesma ocasião, fez acenos públicos a Bolsonaro, o que reforça a leitura de que a ação visa pressionar o governo brasileiro em meio ao avanço dos processos contra o ex-presidente.

Fonte: DCM

Brasil cobrará os mesmos 50% dos EUA se Trump impuser tarifa contra o país, diz Lula

Presidente também disse que o Brasil pode recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas impostas pelo presidente dos EUA

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista à TV Record nesta quinta-feira que seu governo irá adotar as mesmas tarifas comerciais sobre os Estados Unidos que o presidente dos EUA, Donald Trump, impuser sobre o Brasil.

"Se ele cobrar 50% da gente, a gente vai cobrar 50% dele", disse Lula, segundo trecho da entrevista publicado pelo portal R7, da Record. A íntegra está programada para ser veiculada nesta noite.

Na véspera, em carta a Lula publicada em sua rede social, Trump disse que os EUA adotarão tarifa comercial de 50% sobre as importações de todos os produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, citando decisões judiciais brasileiras que considera injustas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e contra gigantes de tecnologia sediadas nos Estados Unidos.

Na entrevista, segundo o R7, Lula disse ainda que o Brasil pode recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas de Trump.

"Temos vários caminhos. Podemos recorrer à OMC (Organização Mundial do Comércio), propor investigações internacionais, cobrar explicações. Mas o principal é a Lei da Reciprocidade, aprovada no Congresso", disse Lula, segundo o portal.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Agência financiada por ONGs dos EUA ataca sites progressistas e é amplificada pelo ICL, de Eduardo Moreira

Investida coincide com escalada de agressões imperialistas ao governo Lula, que é candidato à reeleição em 2026

Natália Viana, da Agência Pública, e Eduardo Moreira
Natália Viana, da Agência Pública, e Eduardo Moreira (Foto: Divulgação)

A Agência Pública, que se apresenta como veículo independente, mas é financiada prioritariamente por fundações internacionais com sede nos Estados Unidos – como a Open Society Foundations, de George Soros, e a Fundação Ford, entre outras – deflagrou recentemente uma campanha de ataques contra sites progressistas brasileiros, acusando-os de participação em uma suposta “farra das bets”. A narrativa busca criminalizar veículos que mantêm contratos publicitários com plataformas de apostas esportivas, ainda que a atividade seja legal e regulada no Brasil.

Essa ofensiva foi amplificada pelo canal ICL Notícias, comandado pelo influenciador Eduardo Moreira, que ajudou a estimular ataques aos portais progressistas. O ICL reproduziu o conteúdo da Pública e usou o espaço para ecoar a acusação contra veículos de comunicação independentes, que cumprem papel fundamental na disputa de narrativas frente ao oligopólio midiático tradicional. A postura do ICL, encampada por seu fundador Eduardo Moreira, causa perplexidade, uma vez que o veículo de comunicação, em tese, se posiciona no campo da esquerda e da defesa da democracia. Confira, abaixo, um trecho:


É importante destacar que o setor de apostas esportivas foi devidamente regulamentado pelo governo brasileiro, com o objetivo central de aumentar a arrecadação pública e dar transparência ao funcionamento das empresas do setor. A regulamentação segue padrões internacionais e permite ao Estado fiscalizar, tributar e estabelecer regras claras. A publicidade, por sua vez, é regulada por entidades como o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) e constitui uma das principais fontes de financiamento do jornalismo em todo o mundo – inclusive nos Estados Unidos, de onde vêm os recursos que sustentam iniciativas como a própria Agência Pública.

O ataque coordenado à imprensa progressista ocorre a pouco mais de um ano das eleições presidenciais de 2026, em um contexto em que o governo do presidente Lula enfrenta uma ofensiva internacional sem precedentes. Nesta semana, o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a aplicação de tarifas de 50% contra o Brasil, alegando supostas injustiças praticadas contra Jair Bolsonaro. O anúncio veio logo após o sucesso da cúpula do BRICS realizada no Rio de Janeiro – encontro que reforçou o papel do Brasil como liderança do Sul Global e como defensor de uma ordem internacional mais multipolar e soberana.

Nesse cenário, iniciativas que tentam minar a credibilidade da mídia independente e alinhada a um projeto popular de desenvolvimento não podem ser vistas como ações isoladas ou desinteressadas. O financiamento estrangeiro, os ataques seletivos e a sincronia com interesses internacionais revelam uma estratégia mais ampla de desestabilização política.

A Agência Pública, comandada pela jornalista Natália Viana, foi procurada pela reportagem, mas não respondeu aos questionamentos sobre suas fontes de financiamento nem sobre seu modelo de jornalismo. Eduardo Moreira, também procurado, afirmou que não está em campanha contra sites progressistas, disse que se incomoda ao ver propagandas de bets em veículos jornalísticos e declarou não ver contradição no fato de ter quase fechado uma sociedade com o influenciador Felipe Neto, que foi garoto-propaganda de casas de apostas.

Vale lembrar que as propagandas de apostas esportivas estão presentes em praticamente toda a mídia internacional – inclusive em veículos dos Estados Unidos e da Europa – e estampam as camisas de praticamente todos os grandes clubes de futebol, que representam uma das maiores paixões do povo brasileiro.

Apesar de ter uma audiência considerada insignificante na internet, a Agência Pública tem se dedicado a atacar veículos e lideranças da esquerda brasileira com recursos financeiros provenientes de fundações estrangeiras, colocando-se, de forma contraditória, como uma suposta referência de independência editorial – e com viés progressista.

Fonte: Brasil 247

Lula avalia pronunciamento em rede nacional após tarifaço de Trump contra o Brasil

Presidente Lula prepara resposta ao aumento de tarifas imposto pelos Estados Unidos

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda fazer um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão ainda nesta quinta-feira (10), em reação à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A medida, considerada política, gerou forte reação no governo federal.

Segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo, Lula se reuniu no Palácio da Alvorada com o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, e com o secretário de Imprensa, Laércio Portela, para discutir os próximos passos da resposta brasileira. Antes de uma eventual fala em cadeia nacional, o presidente também concederá entrevista à Record TV para tratar diretamente da decisão do governo norte-americano.

A ideia de um pronunciamento oficial à população sobre o tarifaço está em avaliação e dependerá da estratégia comunicacional definida por Lula e sua equipe. O objetivo seria apresentar a posição do Brasil diante do ataque comercial promovido por Trump.

Fernando Haddad: “não há racionalidade econômica” - Durante participação no programa Barão Entrevista, também nesta quinta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), foi categórico ao condenar a iniciativa da Casa Branca. “Não há racionalidade econômica no que foi feito ontem”, afirmou. Para ele, a medida não tem respaldo técnico e reflete uma retaliação com motivações exclusivamente políticas.

Segundo Haddad, o histórico comercial entre Brasil e Estados Unidos não justifica a nova taxação. “O Brasil como um todo, nos últimos 15 anos, nós tivemos um déficit de bens e serviços de mais de R$ 400 bilhões de dólares dos EUA, então não há racionalidade econômica na medida que foi tomada”, criticou.

O ministro também fez duras críticas à atuação de figuras da extrema direita brasileira no episódio. Ele responsabilizou aliados de Jair Bolsonaro (PL), especialmente o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), pelo agravamento da relação com os EUA. Ao comentar a postura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Haddad foi ainda mais incisivo: "ou bem uma pessoa é candidata a presidente, ou é candidata a vassalo. E não há espaço no Brasil para vassalagem, desde 1822 isso acabou. O que está se pretendendo aqui? Ajoelhar diante de uma agressão unilateral sem nenhum fundamento econômico”.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Erika Hilton pede ao STF bloqueio de bens de Eduardo Bolsonaro por lobby nos EUA

Deputada acusa o parlamentar de agir como “articulador de medidas hostis” ao Brasil e diz que ele condiciona fim de tarifas a anistia para Bolsonaro

Erika Hilton
Erika Hilton (Foto: Kayo Magalhaes / Câmara)

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) apresentou nesta quinta-feira (10) uma petição ao Supremo Tribunal Federal (STF) e uma queixa-crime à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). As ações, segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, têm como base a acusação de que o parlamentar atuou junto ao governo dos Estados Unidos para viabilizar tarifas comerciais contra o Brasil.

A medida se refere à decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, anunciada na quarta-feira (9), de impor sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. De acordo com Trump, a decisão é uma retaliação ao que ele definiu como “perseguições judiciais com motivação política” contra Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030 e é réu por envolvimento na tentativa de golpe após as eleições de 2022.

Ainda conforme a reportagem, Erika Hilton afirma que Eduardo teria começado, ainda em março, a pressionar autoridades norte-americanas para adotar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes e seus aliados — o que, na prática, incluiria setores inteiros da economia brasileira. “Trata-se de chantagem diplomática”, sustenta a deputada na petição encaminhada ao STF.

Segundo a parlamentar, Eduardo Bolsonaro estaria utilizando o rótulo de “deputado exilado” como justificativa política para suas ações e, assim, legitimar um suposto esforço de boicote internacional ao país. Como agravante, ela aponta que o deputado estaria condicionando a retirada das tarifas comerciais à aprovação de uma anistia “ampla, geral e irrestrita” para seu pai, Jair Bolsonaro, que hoje é réu no STF.

Após o anúncio de Trump, Eduardo Bolsonaro e o comentarista bolsonarista Paulo Figueiredo divulgaram uma nota pública recomendando que as autoridades brasileiras “evitem escalar o conflito” com os EUA. No mesmo texto, defenderam a aprovação da anistia como solução para a crise.

Erika Hilton também solicitou ao Supremo o bloqueio de bens do parlamentar, com extensão da medida a familiares e eventuais intermediários. A deputada argumenta que tal ação é necessária para evitar manobras de blindagem patrimonial.

Na petição, Erika sustenta que a conduta de Eduardo Bolsonaro pode caracterizar crimes como atentado à soberania nacional (art. 359-L do Código Penal), coação no curso do processo e associação criminosa. Ela também menciona violações a princípios constitucionais e a tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, como os da Organização Mundial do Comércio (OMC). Procurado pela reportagem, Eduardo Bolsonaro não respondeu aos questionamentos.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Preços de alimentos caem, inflação perde força e fecha junho em 0,24%

No entanto, a bandeira vermelha na conta de energia elétrica fez a conta de luz subir
Desde fevereiro de 2025, quando marcou 1,31%, o IPCA perdeu força seguidamente nos meses de março (0,56%), abril (0,43%), maio (0,26%) e junho (0,24%)
Desde fevereiro de 2025, quando marcou 1,31%, o IPCA perdeu força seguidamente nos meses de março (0,56%), abril (0,43%), maio (0,26%) e junho (0,24%) (Foto: Agência Brasil )

Bruno de Freitas Moura - Repórter da Agência Brasil
O mês de junho foi marcado pela primeira queda no preço dos alimentos depois de 9 meses, o que ajudou a inflação oficial perder força pelo quarto mês seguido, fechando junho em 0,24%.

No entanto, a bandeira vermelha na conta de energia elétrica fez a conta de luz subir e ser o subitem que mais pressionou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em junho do ano passado, a inflação oficial havia sido de 0,21%. Desde fevereiro de 2025, quando marcou 1,31%, o IPCA perdeu força seguidamente nos meses de março (0,56%), abril (0,43%), maio (0,26%) e junho (0,24%).

Apesar da sequência de meses de desaceleração, ou seja, com inflação cada vez menor, o IPCA acumulado de 12 meses alcançou 5,35%, ficando pelo sexto mês seguido acima do teto da meta do governo, de até 4,5%. Esse período de 6 meses acima de 4,5% configura estouro da meta. Em abril, esse acumulado obteve o ponto mais alto do ano, 5,53%.

Dos nove grupos de preços apurados pelo IBGE, apenas um apresentou queda de preços, alimentos e bebidas (0,18%), representando peso de 0,04 ponto percentual (p.p.).

Veja o comportamento dos grupos:

● Índice geral: 0,24% (0,24 p.p.)
● Alimentação e bebidas: -0,18% (-0,04 p.p.)
● Habitação: 0,99% (0,15 p.p.)
● Artigos de residência: 0,08% (0,00 p.p.)
● Vestuário: 0,75% (0,04 p.p.)
● Transportes: 0,27% (0,05 p.p.)
● Saúde e cuidados pessoais: 0,07% (0,01 p.p.)
● Despesas pessoais: 0,23% (0,02 p.p.)
● Educação: 0,00% (0,00 p.p.)
● Comunicação: 0,11% (0,01 p.p.)

◆ Alimentos

Vilão da inflação nos últimos meses, o grupo alimentação foi influenciado pela alimentação no domicílio, que saiu de 0,02% em maio para menos 0,43% em junho. Os subitens que mais puxaram para baixo o grupo foram ovo de galinha (-6,58%), arroz (-3,23%) e frutas (-2,22%).

De acordo com o gerente do IPCA, Fernando Gonçalves, bons números da safra atual aumentaram a oferta de alimentos, o que explica a queda de preços.

O café subiu 0,56% em junho, bem abaixo de maio (4,59%) e acumula alta de 77,88% em 12 meses.

Já a alimentação fora do domicílio desacelerou para 0,46% em junho, depois de ter marcado 0,58% em maio.

◆ Conta de luz

O subitem que mais empurrou o IPCA para cima foi a energia elétrica, que subiu 2,96% no mês, representando impacto de 0,12 p.p. A explicação está principalmente na bandeira vermelha patamar 1, que acrescenta R$ 4,46 a cada 100 quilowatt hora consumidos.

A bandeira tarifária vermelha é uma medida do governo no cenário de fim do período chuvoso. A previsão de geração de energia proveniente de hidrelétrica piorou, o que nos próximos meses pode demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que fornecem energia mais cara.

Além da alteração tarifária, o IBGE apurou reajuste nas contas de luz nas cidades de Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Rio de Janeiro.

De acordo com Fernando Gonçalves, “se tirássemos a energia elétrica do cálculo, o IPCA ficaria em 0,13%”.

◆ Transportes

O grupo dos transportes também teve alta relevante no mês (0,27% e impacto de 0,5 p.p). Dentro do grupo, os combustíveis caíram no mês (0,42%), mas houve alta no transporte por aplicativo (13,77%).

O índice de difusão no mês foi de 54%, isso significa que dos 377 produtos e serviços que tiveram os preços apurados, 54% tiveram alta de preço. Esse é o menor patamar desde julho de 2024 (47%). Em abril, o índice chegou a 67%.

◆ INPC

O IBGE divulgou também o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que ficou em 0,23% em junho e acumula 5,18% em 12 meses.

A diferença entre os dois índices é que o INPC apura a inflação para as famílias com renda de até cinco salários mínimos. Já o IPCA, para lares com renda de até 40 salários mínimos. Atualmente o mínimo é de R$ 1.518.

O IBGE confere pesos diferentes aos grupos de preços pesquisados. No INPC, por exemplo, os alimentos representam 25% do índice, mais que no IPCA (21,86%), pois as famílias de menor renda gastam proporcionalmente mais com comida. Na ótica inversa, o preço de passagem de avião pesa menos no INPC do que no IPCA.

O INPC influencia diretamente a vida de muitos brasileiros, uma vez que o acumulado móvel de 12 meses costuma ser utilizado para cálculo do reajuste de salários de diversas categorias ao longo do ano.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Após sofrer ataques, Janja ironiza e posta seus 'vira-latas favoritos'

Primeira-dama voltou a sofrer ataques midiáticos

Os cachorros de Lula e Janja: Esperança, Resistência e Paris

A primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, fez, nesta quinta-feira (10), uma postagem irônica nas redes sociais, em meio a acusações de que teria se referido a jornalistas de forma derrogatória.

"Vira-Latas que eu ❤️", diz a postagem dos pets do Alvorada, os cachorros Esperança, Resistência e Paris, publicada no Instagram da primeira-dama, acompanhada de um emoji de coração.

Vale ressaltar que as acusações midiáticas contra Janja surgem após o ataque retórico do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil, com o anúncio das tarifas unilaterais de 50% sobre produtos brasileiros.

Fonte: Brasil 247