terça-feira, 17 de junho de 2025

“Revolta e tristeza”: Gleisi lamenta assassinato de vereadora do PT no RS

A ministra Gleisi Hoffmann e a vereadora assassinada Elisane Rodrigues dos Santos. Fotomontagem

Na noite desta terça-feira (17), a ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais, usou sua página no X para lamentar o assassinato da vereadora Elisane Rodrigues dos Santos (PT), que foi morta a facadas em Formigueiro (RS) na manhã de hoje.

“A notícia do assassinato da vereadora Elisane Rodrigues dos Santos, do PT, em Formigueiro (RS), nos causa profunda revolta e tristeza. Profissional da saúde e servidora pública, Elisane era a única vereadora mulher eleita no município”, iniciou a petista.

Ex-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann completou: “A violência que atinge mulheres no Brasil, dentro e fora da política, é inaceitável. O feminicídio precisa ser enfrentado com seriedade! Esperamos que as investigações esclareçam o que está por trás desse crime e que os culpados sejam punidos. Nossa solidariedade à família, aos amigos e à comunidade”.

Única mulher da Câmara dos Vereadores da cidade, Elisane foi encontrada morta ao lado de seu carro, uma caminhonete Fiat Strada branca, por agricultores. Seu corpo tinha marcas de mais de 10 facadas, a maioria na região do pescoço, e a Polícia Civil investiga o crime.

Nenhum objeto pessoal foi levado e agentes encontraram, além de seu veículo, uma bolsa com carteira, celular, dinheiro e cartões de banco. “Suspeitamos que as agressões tenham começado dentro do carro, já que há sangue no para-brisas e no banco. Imagino que ela tenha caído ao lado do carro depois”, adiantou o delegado Antonio Firmino, responsável pela investigação.

A principal suspeita da polícia é de que uma ou mais pessoas tenham atraído a vereadora ao local e cometido o crime. O corpo foi encaminhado para Santa Maria.

Fonte: DCM

Maior jornal de SC reage à tentativa de Bolsonaro de transformar estado em seu curral

Carlos Bolsonaro e o presidente Jair Bolsonaro durante o debate da Band, em São Paulo. Foto: André Ribeiro/Futura press/Estadão conteúdo

O maior conglomerado de mídia de Santa Catarina, o Grupo ND, publicou hoje um editorial contundente em seu portal ND Mais, reagindo à tentativa do ex-presidente Jair Bolsonaro lançar seu filho Carlos como pré-candidato ao Senado em SC. Classificando o episódio como uma iniciativa que desrespeita a autonomia e a tradição política do Estado, o texto afirma que “Santa Catarina não é curral de ninguém”. Confira trechos:

Santa Catarina não é — e jamais será — o curral eleitoral de qualquer liderança política, por mais votos que tenha conquistado neste Estado. A tentativa do ex-presidente Jair Bolsonaro de impor o nome do seu filho Carlos Bolsonaro como pré-candidato ao Senado Federal por Santa Catarina é um desrespeito à inteligência e à maturidade política dos catarinenses.

Mais do que isso: revela um desprezo pela história, pela identidade e pela autonomia política de um povo que sempre soube se autogovernar com dignidade. É verdade que os catarinenses votaram expressivamente em Bolsonaro. Em 2018, no segundo turno, ele foi escolhido por 75,92% dos eleitores. Quatro anos depois, em 2022, ainda obteve 69,27% – a maior votação proporcional entre todos os Estados. (…)

Aqui Bolsonaro encontrou palanque, motociatas, aplausos, férias com jet ski e calorosa recepção. No entanto, os votos recebidos não foram retribuídos com investimentos federais ou políticas públicas à altura da confiança depositada. Durante seu governo, o ex-presidente raramente ouviu nossas lideranças, dialogou com setores produtivos ou se conectou à sociedade catarinense de forma efetiva. Ele ficou devendo. (…)

       Carlos Bolsonaro (PL). Foto: Alan Santos

Em 2022, ao indicar o carioca Jorge Seif ao Senado catarinense, promoveu alguém sem raízes locais, que pouco se integrou à vida pública do Estado. Repetir agora a fórmula com Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro há 20 anos, é ainda mais grave. É confundir gratidão eleitoral com servidão política.

Santa Catarina não tem carência de lideranças. Pelo contrário. O Estado já foi representado por figuras de peso como Jorge Konder Bornhausen, ex-presidente de partido e ministro de Estado; Luiz Henrique da Silveira, que disputou a presidência do Senado e liderou o PMDB nacional; Esperidião Amin, atual senador e ex-candidato à Presidência da República; e Vilson Kleinübing, senador lembrado como um exemplo de ética na política. Esses nomes simbolizam uma tradição política forte, com representação legítima e influência nacional.

No atual PL, partido de Bolsonaro, destacam-se lideranças expressivas como Caroline De Toni, ex-presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara; Júlia Zanatta, deputada combativa e atuante; e Kennedy Nunes, com profunda conexão com a base conservadora. Fora do partido, nomes como o próprio Amin seguem como referências. São quadros com enraizamento social, voto legítimo e reconhecimento popular. Qualquer um deles possui densidade política suficiente para disputar — com mérito próprio — uma vaga ao Senado.

Não se trata de rejeitar Bolsonaro ou suas bandeiras. Trata-se de exigir respeito. O respeito que um líder deve à terra que o acolheu como poucas. Respeito que se manifesta na escuta, no diálogo, na valorização de lideranças locais — e não na imposição de sobrenomes ao projeto político de um Estado. (…)

Fonte: DCM

Bolsonaro não foi indiciado no inquérito da “Abin paralela”, diz PF


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante interrogatório no Supremo Tribunal Federal na última terça-feira (10). Foto: Fellipe Sampaio/STF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não foi incluído entre os indiciados pela Polícia Federal no caso conhecido como “Abin paralela”, diferentemente do que havia sido informado anteriormente. Com informações do UOL.

Embora o relatório da PF aponte indícios de autoria e materialidade envolvendo Bolsonaro, a corporação entendeu que ele já havia sido indiciado por organização criminosa no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado, e, por isso, não seria possível um novo indiciamento pelo mesmo conjunto de fatos.

A lista com os nomes dos indiciados, à qual o UOL teve acesso, inclui 36 pessoas, entre elas o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem (PL).

Alexandre Ramagem (PL) ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro e do vereador Carlos Bolsonaro. Foto: Reproduçãoito.

A decisão da PF foi interpretada como um desdobramento técnico da investigação, que aponta para conexões entre o chamado “gabinete do ódio” e o uso indevido de sistemas da Abin para fins de espionagem política.

A corporação concluiu que, no caso do inelegível, a eventual responsabilização seguirá em outra frente já em andamento no Supremo Tribunal Federal.

Fonte: DCM

Qual time brasileiro atraiu mais público no Mundial de Clubes?


      Torcidas de Palmeiras, Fluminense, Botafogo e Flamengo na Copa do Mundo de Clubes. Foto: reprodução

Os quatro clubes brasileiros estrearam no Mundial de Clubes da Fifa, mas um detalhe curioso chamou atenção fora das quatro linhas: a surpreendente diferença no público das partidas. Palmeiras, Fluminense, Flamengo e Botafogo já fizeram seus primeiros jogos, com desempenhos variados — dois empates e duas vitórias —, mas foi o time alviverde quem liderou em número de torcedores presentes.

O Palmeiras abriu a participação brasileira no torneio no último domingo, ao empatar em 0 a 0 com o Porto, pelo Grupo A, no MetLife Stadium, em Nova Jersey. Mesmo com o placar zerado, o jogo atraiu 46.275 torcedores, representando 50,09% da capacidade total do estádio — o maior público entre os times do Brasil na estreia da competição.

Ainda no domingo, o Botafogo venceu o Seattle Sounders por 2 a 1 no Lumen Field, com 30.151 espectadores presentes (43,7% de ocupação). Na segunda, o Flamengo derrotou o Espérance por 2 a 0 no Lincoln Financial Field, mas teve o menor público brasileiro: 25.797 torcedores, apenas 37,39% da lotação. Já o Fluminense empatou com o Borussia Dortmund em 0 a 0, na terça-feira, também no MetLife Stadium, com 34.746 presentes (42,1% da capacidade).

Embora o desempenho técnico seja importante, os números nas arquibancadas mostram outro tipo de competição: a da popularidade e mobilização internacional das torcidas. O que teria motivado o Palmeiras a liderar esse ranking? Seria o adversário, a data ou a força da torcida nos EUA? O enigma ainda está no ar.

Fonte: DCM

Quem será o relator do processo que deve cassar Zambelli


Jair Bolsonaro e o deputado federal Diego Garcia (Republicanos-PR). Foto: Reprodução

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Paulo Azi (União-BA), indicou o deputado que atuará como relator do processo que pode cassar o mandato da deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP). A parlamentar fugiu para a Europa no início do mês.

Segundo a coluna de Igor Gadelha no Metrópoles, o deputado federal escolhido foi o bolsonarista Diego Garcia (Republicanos-PR) e seu nome já foi oficializado no sistema interno da Câmara.

O parlamentar já presidiu a comissão especial da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que propõe o fim do foro privilegiado e relatou os projetos que criavam os estatutos da Família e do Nascituro. Atualmente, Garcia atua nas frentes em Defesa da Vida e da Família e a de Doenças Raras.

Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão e à perda de mandato. A bolsonarista fugiu para Europa no início do mês e está na Itália atualmente.

Fonte: DCM com informações do Metrópoles

Parlamentar do PT é brutalmente assassinada em município do RS

O corpo de Elisane Rodrigues dos Santos estava caído ao lado do carro da vereadora, que tinha pelo menos dez marcas de facadas, a maioria no pescoço

      Elisane Rodrigues (Foto: Reprodução)

Vereadora do município de Formigueiro (RS), Elisane Rodrigues dos Santos (PT), 49 anos, foi encontrada morta a facadas na manhã desta terça-feira (17). O corpo, encontrado por agricultores, estava caído ao lado de seu carro, uma caminhonete Fiat Strada branca, em uma estrada na localidade de Rincão dos Machado.

A parlamentar tinha pelo menos dez marcas de facadas, a maioria na região do pescoço. Inicialmente, circulou a informação de que Elisane havia sido morta a tiros, versão que não se confirmou.

Nenhum objeto pessoal da vítima foi levado. A polícia encontrou sua bolsa com carteira, celular, dinheiro e cartões bancários. Peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) de Santa Maria (RS) se deslocaram até Formigueiro para realizar os trabalhos de perícia.

Elisane exercia seu primeiro mandato na Câmara de Vereadores de Formigueiro e era a única mulher entre os nove parlamentares da casa.

O brutal assassinato teria ocorrido entre o final da noite de segunda-feira (16) e a manhã de terça-feira, já que a vereadora participou da sessão legislativa na noite de segunda.

Confira as reações nas redes sociais:

 

 

 

Fonte: Brasil 247

Atual diretor da Abin atuou para obstruir investigação policial, diz PF

Luiz Fernando Corrêa teria assediado moralmente a então corregedora da Abin para dificultar o avanço das investigações internas

         Abin (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

A Polícia Federal indiciou o atual diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa, sob suspeita de tentar obstruir apurações sobre o uso irregular de ferramentas de espionagem na agência. Segundo a PF, ele também teria assediado moralmente a então corregedora da Abin para dificultar o avanço das investigações internas.

Corrêa foi acusado de três crimes: embaraço à investigação de organização criminosa, prevaricação e coação no curso do processo.

O inquérito foi inicialmente aberto para apurar irregularidades durante a gestão de Alexandre Ramagem à frente da Abin, no governo Bolsonaro. No entanto, os investigadores também identificaram problemas na atual administração da agência.

Luiz Fernando Corrêa negou, em depoimento, qualquer tentativa de interferência ou irregularidade. Disse ainda que não tinha interesse em impedir a apuração de fatos ligados à gestão anterior.

Fonte: Brasil 247

Ação cultural leva mais de 350 alunos ao cinema em Apucarana



Nesta semana, alunos do 4º ano de oito escolas da rede municipal de Apucarana participaram de uma experiência cultural inesquecível no Cine XV. Eles assistiram ao clássico da Disney Lilo & Stitch, em sessões especiais que proporcionaram momentos de diversão, encantamento e aprendizado.

A iniciativa foi promovida pela Secretaria Municipal da Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur), em parceria com a Autarquia Municipal de Educação, por meio de recursos da Lei Paulo Gustavo. O objetivo é ampliar o acesso das crianças às manifestações culturais, enriquecendo o processo educativo de forma sensível e significativa.

Na segunda-feira (16/6), participaram das sessões os estudantes das escolas Padre Antônio Vieira, Professor Wilson de Azevedo, Gabriel de Lara, João Batista, Professor Idalice Moreira Prates e Vereador José Ramos de Oliveira. Na terça-feira à tarde (17/6), foi a vez dos alunos da Escola Municipal Juiz Luiz Fernando de Araújo Pereira. A programação será concluída nesta quarta-feira (18/6), com a participação dos estudantes da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).

Ao todo, 356 alunos da rede municipal foram contemplados pela atividade. Para muitas crianças, essa foi a primeira oportunidade de assistir a um filme em uma sala de cinema, o que tornou a experiência ainda mais especial.

A diretora-presidente da Autarquia Municipal de Educação, professora Ana Paula do Carmo Donato, ressaltou a importância de iniciativas que vão além do conteúdo tradicional. “Acreditamos que a educação ultrapassa os limites da sala de aula. Momentos como esse ampliam os horizontes dos nossos estudantes e contribuem para a construção de uma escola mais afetiva, humana e culturalmente rica,” afirmou.


Fonte: Prefeitura de Apucarana

Os ÁUDIOS de Cid a advogado de réu por golpe: “Quem se f* fui eu”

Mauro Cid enviando mensagens de áudio. Foto: Alexandre Cassiano/Agência O Globo


O advogado Eduardo Kuntz, que defende Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), afirmou ao Uol que guardou como “carta na manga” os diálogos com o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que agora foram apresentados ao Supremo Tribunal Federal (STF) em um momento considerado “oportuno”. A estratégia dos advogados que representam os réus por golpismo é anular a delação premiada de Cid, expondo as “mentiras” dele.

No entanto, o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, já rejeitou todos os pedidos para anular a delação, classificando-os como “protelatórios”.

Nas mensagens apresentadas ao STF, Cid teria feito críticas às investigações, sugerindo que a Polícia Federal estaria direcionando o caso para incriminar Bolsonaro.

Em um trecho, ele diz: “Não falei em golpe”. Kuntz argumenta que os diálogos mostram falta de voluntariedade na delação e descumprimento das regras do acordo, já que Cid estaria proibido de se comunicar com outros investigados ou usar redes sociais.

Entre os áudios enviados ao STF, Cid também expressa sentimento de abandono político. “Valdemar deu entrevista, falou do Max, do Cordeiro e de mim. Ah, que legal, né? O Valdemar não defende o Max, o Cordeiro e também não nos defende. Então assim, é complicado, é complicado você se sentir isolado”, disse.

Em outro áudio, o delator desabafa: “O Braga Netto, quatro estrelas, chegou ao topo… reserva. General Heleno, chegou ao topo… reserva. Presidente, ganhou milhões aí em Pix, chegou ao topo. Tudo bem, todo mundo no mesmo barco. E quem que se f**? Quem perdeu tudo? Fui eu”.

Ouça:

O material foi compartilhado com a defesa de Bolsonaro em 10 de junho, mesmo dia do interrogatório do ex-presidente no STF. Kuntz nega, porém, uma “ação conjunta” entre as defesas. “Pode ser que coincida de falar a mesma coisa. Temos, às vezes, as mesmas ideias”, explicou.

“Evitava ao máximo atender ele, para tentar deixar tudo registrado”, disse Kuntz sobre seus contatos com Cid, que teriam ocorrido por meio de um perfil falso no Instagram. O advogado afirmou que agiu em uma “investigação defensiva” para coletar informações que beneficiassem seu cliente, sem interferir nas declarações de Cid.

Fonte: DCM

“‘Abin Paralela’ era parte do esquema de captura do Estado pelo bolsonarismo”, aponta Lindbergh

“O bolsonarismo operou de forma coordenada para corroer a democracia brasileira por dentro”, afirma o líder do PT na Câmara

Lindbergh Farias (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) comentou nesta terça-feira (17) sobre o relatório final da Polícia Federal sobre o inquérito que investiga a criação de uma estrutura paralela na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro (PL), no caso que ficou conhecido como “Abin paralela’. As investigações resultaram no indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do vereador Carlos Bolsonaro (PL) e do ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem (PL).

Lindbergh afirmou que o caso revela a tentativa de Bolsonaro e seus aliados de capturar o Estado brasileiro. “O relatório final da PF revela que a “Abin Paralela” fazia parte de um esquema mais amplo de captura do Estado pelo bolsonarismo, com uso de estruturas oficiais para fins privados e políticos. A espionagem ilegal, o monitoramento de autoridades e a disseminação de desinformação se articulam com o plano de desestabilização institucional que culminou na tentativa de golpe revelada pela minuta do estado de sítio e pelo depoimento de Mauro Cid”, disse.

O líder do PT na Câmara também destacou as ligações entre a ‘Abin paralela’ e a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. “A conexão com a trama golpista é direta: Alexandre Ramagem, chefe da Abin à época e aliado de Bolsonaro, é apontado como peça-chave na estrutura clandestina de inteligência que abastecia o núcleo político com informações para atacar adversários e minar as instituições. A organização visava proteger o poder bolsonarista a qualquer custo, inclusive com práticas típicas de regimes autoritários”,criticou.

Lindbergh Farias concluiu afirmando que a estrutura paralela da Abin servia para intimidar opositores de Bolsonaro e manipular a opinião pública. “O indiciamento de Ramagem, Carlos e Jair Bolsonaro escancara o uso da máquina estatal como braço de uma organização criminosa com propósitos políticos e autoritários. A ‘Abin Paralela’ não era um desvio isolado, mas um instrumento da estratégia golpista de controle da informação, intimidação de opositores e manipulação da opinião pública. Trata-se de mais uma evidência de que o bolsonarismo operou de forma coordenada para corroer as bases da democracia brasileira por dentro”, completou o deputado.

 

Fonte: Brasil 247

Moraes determina que Google informe dados sobre quem publicou ‘minuta do golpe’ na internet

Ministro do STF atendeu a pedido da defesa de Anderson Torres e também autorizou diligência sobre operação da Marinha

     Alexandre de Moraes (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o Google forneça, no prazo de 48 horas, os dados de quem publicou a chamada "minuta do golpe" na internet. A decisão foi proferida nesta terça-feira (17) e integra a fase final de diligências no processo que apura a tentativa de ruptura institucional investigada após os atos de 8 de janeiro. As informações são do jornal O Globo.

Além de acionar o Google, Moraes concedeu à defesa de Torres o prazo de cinco dias para apresentar exames periciais que sustentem a tese de que a “minuta” não tem semelhanças com outros documentos relacionados à tentativa de golpe. Em sua decisão, o ministro afirmou que as diligências solicitadas são compatíveis com os temas discutidos durante os depoimentos de testemunhas e dos próprios réus.

“Constata-se que as diligências complementares decorrem de instrução processual, considerando que as minutas de Golpe de Estado descritas na acusação foram objeto de indagação de testemunhas e dos réus, o que demonstra a pertinência do requerimento”, escreveu Moraes.

Com o encerramento dos interrogatórios, ocorrido na semana passada, abriu-se o prazo para que os advogados de defesa e o Ministério Público apresentassem requerimentos de diligências complementares, isto é, novas medidas para esclarecer pontos relevantes da acusação ou da defesa antes do julgamento final.

Outro pedido acolhido por Moraes envolve o ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, também investigado no processo. O ministro solicitou que a Marinha informe, em até 48 horas, a data de expedição da Diretiva de Movimento da Operação Formosa 2021, realizada em agosto daquele ano. A operação militar, à época, despertou atenção por sua proximidade com manifestações antidemocráticas em Brasília.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

PF indicia atual cúpula da Abin no inquérito da ‘Abin paralela’

Delegados nomeados no governo Lula são acusados de dificultar investigações sobre rede clandestina de espionagem instalada na agência
(Foto: Leonor Calasans/IEA-USP)

A Polícia Federal indiciou mais de 30 pessoas no inquérito que investiga a existência de uma estrutura de espionagem ilegal dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Entre os alvos estão integrantes da atual direção do órgão, como o diretor-geral Luiz Fernando Corrêa, o chefe de gabinete Luiz Carlos Nóbrega e o corregedor-geral José Fernando Chuy, todos delegados de carreira da PF e nomeados no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As informações foram publicadas inicialmente pelo jornal O Globo, que em março de 2023 revelou a aquisição, pela Abin, de um sistema de monitoramento sigiloso que permitia rastrear a localização de alvos específicos em tempo real. Desde então, a investigação da PF passou a apurar o funcionamento do que ficou conhecido como "Abin paralela" — uma rede clandestina que teria sido estruturada durante o governo Jair Bolsonaro (PL).

Segundo o relatório policial, a atual cúpula da Abin é suspeita de dificultar o acesso a dados relevantes para o avanço das investigações, o que motivou o indiciamento. A agência, em nota oficial, disse estar “à disposição das autoridades” e destacou que os atos investigados ocorreram em "gestões passadas".

Além dos atuais dirigentes, também foram indiciados o ex-presidente Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que comandou a Abin durante o mandato anterior. Nenhum dos três comentou publicamente a decisão até o momento, mas, em outras ocasiões, negaram a existência da estrutura paralela e o uso da agência para espionagem ilegal.

A PF sustenta que a rede operava para produzir dossiês contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), parlamentares e adversários políticos, além de disseminar notícias falsas sobre figuras públicas. Também foram monitorados servidores públicos, jornalistas e milhares de cidadãos comuns, sem qualquer respaldo judicial.

O relatório aponta que a operação era coordenada por Ramagem, sob ordens diretas de Bolsonaro, com o auxílio de outros agentes ligados à Abin e às Forças Armadas. Entre os nomes citados no inquérito estão o policial federal Marcelo Bormevet e o subtenente do Exército Giancarlo Gomes Rodrigues, que também atuavam na agência. Ambos negam ter utilizado ferramentas da Abin para fins ilegais.

Entre os alvos monitorados, a investigação lista autoridades do Judiciário, como os ministros do STF Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Dias Toffoli; do Legislativo, como o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) e o ex-deputado Rodrigo Maia; e do Executivo, como o ex-governador e João Doria.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Moraes rejeita pedido de Bolsonaro pela anulação da delação de Mauro Cid: "absolutamente inadequado"

Ministro do STF afirma que o pedido neste momento do processo penal é "absolutamente inadequado"

Jar Bolsonaro é interrogado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes durante oitiva sobre trama golpista (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta terça-feira (17) o pedido apresentado pela defesa de Jair Bolsonaro (PL) para invalidar o acordo de colaboração premiada firmado por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, informa o g1. A solicitação foi baseada em reportagens da revista Veja, que revelaram o uso de perfis em redes sociais por parte de Cid para divulgar trechos das tratativas do acordo e fazer críticas à conduta dos investigadores.

Segundo a decisão de Moraes, o atual estágio das apurações sobre a tentativa de golpe de Estado “é absolutamente inadequado” para qualquer contestação do acordo firmado com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Na mesma decisão, o ministro também indeferiu requerimento semelhante feito pela defesa do general da reserva Walter Braga Netto, que pedia a suspensão do processo até o avanço de outras ações relacionadas ao caso.

Além de rejeitar os pedidos, Moraes autorizou a realização de duas acareações previstas para a próxima terça-feira (24), dentro das investigações que apuram o planejamento e a execução da trama golpista de 8 de janeiro de 2023. As diligências foram solicitadas pelas defesas dos próprios investigados, com o objetivo de confrontar versões divergentes prestadas à Polícia Federal e à Justiça.

A primeira acareação reunirá, às 10h na sala de audiências do STF, o general Walter Braga Netto e Mauro Cid. O militar, atualmente preso em uma unidade do Exército no Rio de Janeiro, deverá ser transportado a Brasília na véspera e usará tornozeleira eletrônica durante o procedimento. Após o término, retornará diretamente à prisão, sem qualquer contato externo além de seu advogado.

Logo em seguida, às 11h, será realizada a segunda acareação, desta vez entre o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército. Ambos são alvos centrais da apuração e compõem o chamado "núcleo crucial" da organização que tentou subverter a ordem democrática.

As audiências deverão esclarecer pontos centrais sobre o envolvimento das Forças Armadas, o papel da cúpula do governo Bolsonaro e os bastidores da tentativa de ruptura institucional.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

APUCARANA: CAPS Infantojuvenil convida pais e responsáveis para encontro de grupos


Visando criar um momento extra de escuta, acolhimento e troca de experiências entre famílias, o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil de Apucarana (CAPS IJ) promove a partir deste mês reunião em grupo com pais e responsáveis.

O prefeito Rodolfo Mota destaca que a iniciativa irá promover mensalmente reuniões direcionadas a familiares de crianças e adolescentes - com ou sem acompanhamento pela entidade - visando fomentar o compartilhamento de desafios e aprendizados do cuidado em saúde mental. “Uma grande ação da nossa equipe visando discutir, juntamente com as famílias, temas que percorrem o desenvolvimento e também a saúde mental das nossas crianças e adolescentes”, pontua Mota.

O secretário municipal da Saúde, médico Guilherme de Paula, esclarece que o primeiro encontro mensal acontecerá no dia 26 de junho, às 17h30, no Polo UAB, e será voltado às famílias que não são acompanhadas pelo CAPS IJ. “Já para as famílias acompanhadas, o primeiro encontro de grupos será no dia 28, a partir das 9 horas, na sede do centro psicossocial”, informa de Paula.

As inscrições devem ser feitas antecipadamente na modalidade online no endereço https://forms.gle/1hzMN5ojiXTu2vZc9. O CAPS IJ fica na Rua Coronel Luiz José dos Santos, 263. Mais informações pelo telefone: 99654-6792.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apucarana pleiteia recursos do governo do estado para construção da sede própria do Centro Dia



Na tarde da última sexta-feira (13/6), o prefeito de Apucarana, Rodolfo Mota, e a secretária municipal de Assistência Social, Fabíola Carrero, solicitaram apoio à deputada federal Leandre Dal Ponte, que atualmente ocupa o cargo de secretária de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (SEMIPI), para viabilizar a construção da sede própria do Centro Dia. O pedido foi apresentado durante a visita da parlamentar ao município.

O prédio será construído em terreno do município localizado ao lado do Centro Social Urbano, no Parque Bela Vista. A obra demanda investimento de aproximadamente R$ 2 milhões. O prefeito Rodolfo Mota ressaltou a receptividade da secretária Leandre ao pleito do município. “O governo estadual, através do nosso governador Ratinho Junior e da secretária Leandre, tem um grande projeto de investimento na política pública do idoso e da mulher. A secretária se colocou à disposição para tirar as dúvidas e ajudar nossa equipe a vencer a parte burocrática para conquistar os recursos para esta importante obra. Eu não tenho dúvidas de que nós vamos viver uma nova era no desenvolvimento de Apucarana, cuidando das pessoas e construindo o futuro”, afirmou.

O Centro Dia, também chamado de creche do idoso, é um serviço especializado de atendimento a pessoas idosas e pessoas com deficiência que apresentam algum grau de dependência para a realização das atividades diárias. As pessoas atendidas participam de aulas de artesanato, atividades culturais, momentos de lazer, convivência, acompanhamento em saúde e educação física. Os usuários também recebem café da manhã, almoço e lanche da tarde. Por meio dessas ações, o serviço busca prevenir o isolamento social, o abandono e a institucionalização. A equipe do Centro Dia atua em conjunto com as famílias, compartilhando os cuidados necessários ao bem-estar dos atendidos.

Segundo a secretária de Assistência Social, Fabíola Carrero, o Centro Dia atualmente funciona em um imóvel alugado, localizado na Rua Irmã Eleotéria, nº 205. “Embora seja um imóvel muito bom, a sede atual não atende adequadamente às necessidades do nosso público. Nós precisaríamos fazer reparos na casa para adequá-la, mas isso não é possível uma vez que se trata de um imóvel alugado. A sede do Centro Dia precisa garantir que as pessoas idosas e com deficiência, que muitas vezes utilizam bengalas e andadores, possam transitar com segurança. Tem que ter espaço de convivência coletiva, área de descanso, um ambulatório, cozinha e sala de estimulação cognitiva, com lugar para leitura, jogos, musicalização, entre outras atividades”, detalhou.

Além da construção da sede própria do Centro Dia, Apucarana também apresentou à secretária estadual o pedido de reforma e ampliação do Centro de Convivência do Idoso, bem como a construção da Casa da Mulher Apucaranense. Juntas, as três obras representam um investimento estimado em R$ 5 milhões.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Lira, Moraes e adversários políticos: quem foi espionado pela Abin paralela de Bolsonaro

O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Foto: Reprodução


As investigações da Polícia Federal (PF) revelaram que uma estrutura clandestina dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi usada, durante o governo Jair Bolsonaro (PL), para espionar autoridades, jornalistas, servidores públicos e até adversários políticos. A operação ficou conhecida como “Abin paralela”.

Segundo a PF, o grupo atuava na produção de dossiês e na disseminação de ataques contra pessoas vistas como opositoras do então presidente. A estrutura teria sido comandada por Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin, a mando de Bolsonaro.

Ambos foram indiciados pela PF nesta terça-feira (17), assim como o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ). Ao todo, mais de 30 pessoas foram apontadas como envolvidas no esquema.

“A continuidade das investigações também evidenciou a utilização dos recursos da Abin para monitorar autoridades dos Poderes Judiciário (Ministros desta Corte e os seus familiares) e Legislativo (Senadores da República e Deputados Federais), com o objetivo de obter vantagens políticas”, escreveu o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em uma das decisões que fundamentam os indiciamentos.

Entre os alvos identificados nas apurações estão ministros do STF, parlamentares, jornalistas e até servidores ambientais e fiscais. O objetivo seria obter informações e desacreditar publicamente essas figuras.

Confira quem foi espionado pela “Abin paralela” de Bolsonaro:

Judiciário

  • Alexandre de Moraes (STF)
  • Dias Toffoli (STF)
  • Luís Roberto Barroso (STF)
  • Luiz Fux (STF)

Legislativo

  • Arthur Lira (ex-presidente da Câmara)
  • Rodrigo Maia (ex-presidente da Câmara)
  • Kim Kataguiri (deputado federal)
  • Joice Hasselmann (ex-deputada)
  • Alessandro Vieira, Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues (senadores)

Executivo

  • João Doria (ex-governador de SP)
  • Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges (servidores do Ibama)
  • Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto (auditores da Receita Federal)

Jornalistas

  • Monica Bergamo
  • Vera Magalhães
  • Luiza Alves Bandeira
  • Pedro Cesar Batista
Fachada do prédio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Fonte: DCM