Ex-presidenciável diz que "o destino
de todos os políticos é o ocaso" e que está buscando "outros modos
prazerosos" para exercitar sua vocação política
Ciro Gomes (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)
O ex-ministro Ciro
Gomes reconheceu o seu isolamento político e afirmou ter feito um “detox” com o
objetivo de buscar "outros modos prazerosos de exercitar minha vocação”.
“Fiz um detox. Estou tentando ver se encontro outros modos prazerosos de exercitar
minha vocação. Não quero mais depender da aprovação ou da crítica sebosa de
eleitor”, disse Ciro em entrevista ao jornal O Globo.
Apesar da afirmação, ele diz que não pretende se afastar
da política. “Não pretendo abandonar o fazer política. Estou escrevendo um
livro, tenho me reencontrado prazerosamente com o Tasso Jereissati. Houve essa
conversa de uma federação com o PSDB. Lupi [ministro da Previdência Social,
Carlos Lupi] acha que é necessário aprofundar um debate programático. Eu também
acho.
Ainda segundo Ciro, o resultado da última eleição presidencial,
onde teve apenas 3% dos votos, o chocou de forma profunda. “Os 3% foram a
consumação desse processo. Nas outras eleições, tive 11%, 12%. Essa gente toda
sucumbiu a uma onda fascista. Eu sabia que Lula não tinha a menor condição de
entregar a tal esperança mistificadora que resumiu todo o drama para essa
classe escolarizada de artistas e intelectuais. Como se o problema fosse nos
livrarmos do Bolsonaro no primeiro turno, o que seria impossível. Bolsonaro não
era um produto marciano, e sim do encontro trágico da pior crise econômica da
história com o maior escândalo de corrupção (o petrolão) já visto”, avaliou.
Questionado se achava que a política brasileira teria
virado “uma batalha quixotesca”, Ciro foi enfático. “Virou. Portanto, tenho que
mudar de linguagem. Tenho clareza disso. É a minha grande frustração. Nunca
tive a ilusão de que esse conjunto de ideias pudesse ser popular. Mas não quero
mais submetê-las a essa coisa eleitoral. Sou isolado? Sou. Imagina quantos
isolamentos sofreu Getúlio Vargas. Brizola também morreu completamente
isolado”, destacou.
Ciro, que governou o Ceará por quatro vezes, disse se considerar
traído pelo irmão, o senador Cid Gomes (PSB-CE), com quem rompeu relações nas
últimas eleições, e que não pretende retomar a relação. “Não. Não quero mais.
Traição e ingratidão, sabe?”, disse. Questionado sobre a saída de antigos
aliados do PDT após o rompimento com Cid, Ciro Gomes disse ver isso como uma
“bobagem”.
“Isso é tudo bobagem. Essa debandada não é para o Cid, que
está hospedado no partido (PSB) que é presidido pelo pai do Camilo [Camilo
Santana, ministro da Educação], que é do PT. O destino de todos os políticos é
o ocaso. A diferença minha é que eu sei disso e estou pronto. Sabe por quê?
Porque sou desapegado”, afirmou.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
Integrantes do
governo Lula avaliam que a possível eleição de Davi Alcolumbre (União-AP) para
a presidência do Senado poderá dificultar os planos de Elmar Nascimento
(União-BA) em suceder Arthur Lira (PP-AL) no comando da Câmara dos
Deputados.
Segundo a coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, a avaliação é
que tanto Alcolumbre quanto Nascimento pertencem ao mesmo partido, o União
Brasil, e que “dificilmente um único partido conseguirá levar as presidências
da Câmara e do Senado, como já ocorreu no passado com outras legendas”.
Os governistas ressaltam que o Legislativo brasileiro está em um
"momento diferente", marcado por uma divisão mais acentuada entre os
partidos do Centrão, o que torna difícil para uma mesma sigla controlar as duas
casas legislativas. A última vez que um partido teve essa conquista foi entre
2019 e 2021, quando o extinto DEM ocupou as duas posições com Rodrigo Maia (RJ)
na Câmara e Davi Alcolumbre no Senado.
Além de Elmar Nascimento, outros nomes já se apresentam
como pré-candidatos à presidência da Câmara, entre eles Antônio Brito (PSD-BA),
Isnaldo Bulhões (MDB-AL) e Marcos Pereira (Republicanos-BA).
“Onde estão os apoiadores de genocídio,
inimigos do Brasil, que atacaram Lula, nas melhores páginas dos jornais
liberais, nas bancadas das principais emissoras de TV?", questiona
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
O professor de
Políticas Públicas na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Samuel
Braun, usou sua conta no X, antigo Twitter, para afirmar que a determinação da
Corte Internacional de Justiça (CIJ) para que Israel suspenda o genocídio em
Gaza e a avaliação do Tribunal Penal Internacional (TPI) para formular a
acusação de crimes de guerra e pedir a prisão do primeiro-ministro de israel,
Benjamin Netanyahu, e de seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, mostra que os
responsáveis pelos ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estão
condenados “ao lixo da história”.
“Em tão poucos meses, onde estão os apoiadores de
genocídio, inimigos do Brasil, que atacaram Lula, nas melhores páginas dos
jornais liberais, nas bancadas das principais emissoras de TV? Onde estão esses
covardes desumanos? Desonra, lixo da história!”, escreveu Braun.
Leia a íntegra da postagem
“Lula foi brutalmente atacado por liberais brasileiros
quando um Estado estrangeiro, réu por genocídio em curso, o rotulou de “persona
non grata”.
Após isso, Espanha, Irlanda, Noruega, entre tantos outros, se
somaram à denúncia que Lula fez. Até a Alemanha e Itália, ferrenhos
defensores do nefasto sionismo, avisaram ao chefe de Estado de Israel que pode
ser preso.
O maior tribunal do sistema ONU ordenou que Israel pare
imediatamente o que está fazendo em Rafah, Gaza. E Israel descumpriu, seguindo
com o genocídio. O promotor do Tribunal de Haia anunciou que pedirá a prisão do
líder de Israel.
Israel responde xingando a todos, amaldiçoado os chefes de
Estado e dizendo que o mundo inteiro é “antissemita” se se opuser ao genocídio
ou simplesmente reconhecerem o Estado da Palestina. Ameaçam o mundo todo com
milícias de justiceiros supremacistas espalhados pelos países e, armados com
bombas nucleares, desafiam que “força nenhum os deterá”.
Em tão poucos meses, onde estão os apoiadores de
genocídio, inimigos do Brasil, que atacaram Lula, nas melhores páginas dos
jornais liberais, nas bancadas das principais emissoras de TV? Onde estão esses
covardes desumanos? Desonra, lixo da história!”
Recursos são destinados para ações de 25
ministérios, com destaque para o Ministério da Saúde e o Ministério do
Desenvolvimento Social
Catástrofe climática no Rio Grande do Sul (Foto: Agência Brasil)
O governo federal
autorizou o pagamento de R$ 740,7 milhões em emendas parlamentares ao Rio
Grande do Sul como parte dos esforços de reconstrução do estado, assolado pelas
chuvas que assolam a região desde o início de maio. De acordo com o painel da
Secretaria de Relações Institucionais (SRI), a bancada gaúcha foi a que mais
contribuiu, com um total de R$ 168,9 milhões em emendas.
Segundo a CNN Brasil, os recursos, que vêm sendo
repassados desde o dia 2 de maio, estão destinados a ações de 25 ministérios,
com destaque para o Ministério da Saúde e o Ministério do Desenvolvimento
Social. Na última terça-feira (21), o governo federal abriu um prazo para
que os parlamentares remanejassem emendas para ajudar na reconstrução do Rio
Grande do Sul. Este remanejamento, realizado através de transferências
especiais, poderia ser feito até sábado (25).
Entretanto, um ofício da SRI alertou que mudanças de
beneficiário poderiam causar atrasos nos repasses. Em casos onde as emendas
estejam alocadas fora do Rio Grande do Sul, seria necessário o cancelamento de
crédito, implicando na exclusão dos atuais beneficiários deste ciclo de
pagamento. A SRI recomendou que os parlamentares apresentem retificações ao
Ministério da Fazenda para evitar atrasos.
Além dos repasses, os parlamentares também aprovaram
várias medidas para auxiliar a população afetada pela tragédia climática. A
Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei permitindo o reembolso de shows
e eventos cancelados devido às chuvas, semelhante às medidas adotadas durante a
pandemia de Covid-19. No início do mês, o Congresso aprovou mudanças na Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, facilitando o envio de recursos ao
estado.
Os deputados também aprovaram a isenção
do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para produtos de linha branca
adquiridos por pessoas atingidas por desastres naturais. A isenção abrange
itens como fogões, refrigeradores, máquinas de lavar roupa, tanquinhos,
cadeiras, sofás, mesas e armários. Esses textos agora seguem para análise do
Senado Federal.
Política econômica recessiva do governo
do ultradireitista Javier Milei levou à redução de consumo de alimentos
emblemáticos do país, como carne, leite e erva-mate
Um cliente paga por carne suína em um mercado local de Buenos Aires, Argentina (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian/File Photo)
A política econômica
implantada pelo governo do presidente de ultra direita, Javier Milei, levou a
Argentina a registar a maior inflação do mundo, próxima de 290% ao ano.país, e
fez com que a população reduzisse o consumo de alimentos emblemáticos do país,
como carne, leite e erva-mate.
Segundo a BBC,
o preço do leite mais que dobrou em três meses, com um aumento de 123% entre
dezembro e março. Isso resultou em uma queda de 18,7% no volume de vendas de
laticínios no primeiro trimestre de 2024, conforme relatado pelo Observatório
da Cadeia Láctea Argentina (OCLA). A exportação de leite em pó, por outro lado,
beneficiou os produtores, com um aumento de mais de 300% no preço de referência
pago pelo leite, superando a inflação anual do país.
O país, conhecido por sua carne de alta qualidade, viu o consumo
per capita cair de 50,5 kg em março de 2023 para 42,6 kg em março de 2024, uma
redução de 18,5%. A Câmara da Indústria e Comércio de Carnes e Derivados da
República Argentina (Ciccra) apontou uma queda de 17,6% no consumo no primeiro
trimestre. No entanto, as exportações de carne aumentaram 22,9% no mesmo
período, com a China sendo o principal mercado comprador.
O consumo de erva-mate, essencial na cultura argentina,
também registrou uma queda significativa. O Instituto Nacional da Erva-Mate
(INYM) diz que houve uma redução de 9,2% no primeiro trimestre de 2024 em
comparação com o ano anterior. A queda é atribuída à perda de poder aquisitivo
e à antecipação de aumentos de preços pelos comerciantes. As exportações de
erva-mate aumentaram 23%, representando 10% da produção total.
Desde que assumiu o cargo, Milei implementou uma série de
reformas econômicas rigorosas. Nos primeiros três meses de governo, houve uma
redução dos gastos públicos em 13% do PIB, diminuindo o déficit fiscal e
combatendo a inflação.
Entretanto, as medidas de austeridade também provocaram
uma recessão profunda. A desvalorização da moeda local, a redução drástica das
taxas de juros e a contenção dos aumentos salariais e de aposentadorias
contribuíram para uma retração econômica significativa. O FMI, que havia
previsto um crescimento de 2,8% para 2024, agora estima uma retração de 2,8%,
com uma recuperação esperada de 5% em 2025.
Avenida Presidente Vargas, altura da Avenida Passos. Na sequência, o grupo seguiu para o palco montado na Praça da Apoteose. Caravanas de fiéis chegavam de ônibus, metrô e ônibus, vindas principalmente da Baixada Fluminense.
Os jovens cantavam louvores e músicas gospel, animados por seis trios elétricos, que seguiam em direção à Praça da Apoteose. Ainda no início do evento, caravanas de ônibus chegavam para participar da marcha, que começou com músicas nos estilos pop e axé. Com o slogan “A Força da União”, o evento foi promovido pelo Conselho de Ministros Evangélicos do Rio de Janeiro (Comerj).
Famílias chegavam completas para participar do evento. A artesã Aline Souza, de 44 anos, da Igreja Nazareno, de Nilópolis, veio de carro, junto com o marido, a filha de 13 anos e a sogra. Ela chegou por volta das 17h e foi direto para a Praça da Apoteose, onde os cantores se apresentam. Mesmo com céu nublado e ameaça de chuva, Aline disse que iria embora apenas quando o evento terminasse, por volta das 22h. “Eu vim aqui para [ouvir] as músicas gospel, o rap e o samba. Eu perdi o show do Waguinho, que se apresentou no alto de um trio elétrico, mas agora não saio daqui tão cedo.”
Fiéis acompanham a Marcha para Jesus 2024 na Praça da Apoteose, na região central do Rio - Tomaz Silva/Agência Brasil
Márcia Barreto, do Ministério Apascentar, de Nova Iguaçu, também na Baixada, disse que participa do evento há 12 anos. Ela estava acompanhada do filho de 9 anos e da neta, de apenas 11 meses, que ela empurrava no carrinho de bebê. “Cheguei à Marquês de Sapucaí e vou andando até a Apoteose para assistir aos shows.” Pessoas idosas preferiram assistir à festa sentadas nas arquibancadas dos setores 12 e 13, que estavam lotadas.
O primeiro cantor gospel a se apresentar, pouco antes das 17h, foi Thalles Roberto. Depois foi a vez de Eli Soares. A apresentação seguiu com Samuel Messias, DiscoPraise, Valesca Mayssa, Lukas Agustinho, Bruna Karla, Gospel Night, Davi Sacer, Stella Laura, Marcus Salles, Arthur Callazans, Adriano Gospel Funk, Kailane Frauches, Sarando a Terra Ferida, Nesk Only, Brunno Ramos e 2metro.
Trânsito
O Centro de Operações Rio, por meio da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio (CET-Rio), montou um esquema especial de trânsito no centro da cidade. Participam 74 operadores de trânsito, entre agentes da Guarda Municipal, da CET-Rio e apoiadores de tráfego.
A concessionária Supervia e o Metrô Rio seguiram a grade de horário dos sábados. Para retornar para casa, as melhores opções são as estações da Praça Onze ou da Cidade Nova, do metrô. A estação Central do Brasil é a melhor opção para quem vai retornar para casa de trem.
A Marcha para Jesus foi realizada pela primeira vez, no Rio de Janeiro, em 1998. No dia 3 de setembro de 2009, foi instituído o Dia Nacional da Marcha para Jesus. Em 11 de janeiro de 2011, o evento passou a ser incluído no calendário oficial da cidade.
"Quando o Brasil crescer vai crescer
o salário, quando o salário crescer vai crescer o poder de consumo, quando
crescer o poder de consumo, vai ter mais gente trabalhando", disse
Lula (Foto: Reprodução/Youtube)
O presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) disse, neste sábado (25), que “o Brasil vai voltar a
crescer” e que um dos caminhos para que isso aconteça passa pelos investimentos
na área de educação.
“O Brasil vai crescer outra vez. Quando o Brasil crescer
vai crescer o salário, quando o salário crescer vai crescer o poder de
consumo, quando crescer o poder de consumo, vai ter mais homens trabalhando,
mais mulher trabalhando e mais adolescente estudando neste país. É por isso que
já anunciamos mais de 100 institutos federais para formar as nossas crianças”,
disse Lula
“Se a gente não investir em educação vai ter que depois investir
em cadeia depois, em policiais para poder prender os bandidos. Então vamos
investir em educação. Quem quiser ficar de biquinho que fique, quem quiser
ficar de beicinho que fique. Eu não tenho diploma universitário, mas quero que
o povo brasileiro tenha”, completou.
As declarações do presidente Lula foram feitas durante a
inauguração das últimas obras do trevo do Bonsucesso, em Guarulhos, na região
metropolitana de São Paulo. A obra viária liga os bairros de Pimentas e
Bonsucesso, os mais populosos do município, que são cortados pela rodovia
Presidente Dutra.
As intervenções viárias envolvem uma
pista marginal, entre os quilômetros 209 e 210, que será aberta no sentido do
Rio de Janeiro e um novo trevo na altura do quilômetro 213, com pistas que
passarão embaixo da rodovia, na região de Jacú Pêssego. A primeira parte do
trevo foi construída em 2004 pela prefeitura de Guarulhos, na gestão de Elói
Pietá (PT).
Após receber a primeira remessa de doses atualizadas contra a covid-19, o Ministério da Saúde lançou uma nova campanha de vacinação contra a doença. A proposta é imunizar pelo menos 70 milhões de pessoas.
Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu 9,5 milhões de doses atualizadas com a variante XBB.1.5. Em nota, o ministério informou que as vacinas estão em processo de distribuição aos estados, de acordo com o agendamento junto à operadora logística.
“Muitos estados já começaram a aplicar as vacinas monovalentes XBB. O primeiro lote começou a ser entregue no dia 9 de maio aos estados, que têm autonomia para começar a aplicação imediatamente.”
O quantitativo de doses, segundo a pasta, configura uma espécie de aquisição emergencial, suficiente para abastecer estados e municípios até que as próximas aquisições sejam concluídas.
“As primeiras doses possuem data de validade para os meses de junho e julho de 2024, inscrita nos frascos, mas estendida pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] para setembro e outubro de 2024, conforme recomendado por órgãos de avalição internacional.”
Nova vacina
De acordo com a pasta, o perfil de segurança da vacina covid-19 monovalente XBB é conhecido em razão do amplo uso em outros países e semelhante ao das versões bivalentes, “com a vantagem adicional de ser adaptada para a variante XBB.1.5”.
“As vacinas ofertadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) são eficazes, efetivas, seguras e passam por um rigoroso processo de controle de qualidade antes de chegarem aos braços da população.”
Esquema vacinal:
Confira o esquema vacinal recomendado pelo Ministério a partir de 1º de janeiro de 2024:
- para crianças de 6 meses a menores de 5 anos, a vacina foi incluída no calendário de vacinação;
- uma dose anual ou semestral para grupos prioritários com 5 anos de idade ou mais, independentemente do número de doses prévias recebidas;
- pessoas com mais de 5 anos que não pertencem aos grupos prioritários poderão receber uma dose.
"O Ministério da Saúde enfatiza que as vacinas disponíveis nos postos de vacinação continuam efetivas contra as variantes em circulação no país. O esquema vacinal completo, incluindo as doses de reforço, quando recomendado, é essencial para evitar formas graves e óbitos pela doença”, destaca a pasta.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu “sinal verde técnico” para a implementação de um novo sistema de alertas de emergência. Ele é diferenciado por ser no formato pop up, ficando sobreposto às telas abertas nos celulares. A informação aparece de forma imediata na tela dos dispositivos e, para ser fechada, requer ação do usuário.
A ferramenta testada, chamada cellbroadcast, fez uso das tecnologias móveis de quarta e quinta geração (4G e 5G) das operadoras Claro, Tim, Vivo e Algar.
Anatel atesta funcionamento técnico de alertas pelo celular - André Luís Pires de Carvalho
Sua utilização depende, ainda, de treinamento a ser feito com agentes das defesas civis locais, mas a expectativa é de que comece a operar até o fim deste ano, sendo testado inicialmente em dez cidades de pequeno porte, com histórico de desastres ambientais.
Ao condicionar o fechamento da tela para dar sequência ao uso do aparelho celular, o que se buscou foi garantir que informações sobre riscos de desastres sejam mais lidas, do que os alertas enviados exclusivamente por SMS ou via TV por assinatura.
“Diferentemente das notificações via SMS, que chegam gradativamente aos usuários, as mensagens de texto do cellbroadcast são recebidas quase que instantaneamente por todos os usuários”, informa a Anatel.
“Além disso, a depender do tipo de emergência, a mensagem poderá acionar um sinal sonoro no celular, mesmo se estiver no modo silencioso, o que vai permitir maior funcionalidade do alerta nas situações de risco”, acrescentou.
Uso efetivo
A Agência, no entanto, reitera que o uso efetivo desta “solução de alertas de emergência” depende das autoridades das defesas civis estaduais e municipais competentes para gerir os riscos estabelecidos na Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade).
“O objetivo é complementar e auxiliar as ações dos órgãos de Defesa Civil na prevenção e mitigação dos impactos ocasionados por desastres naturais, alertando os cidadãos que estejam em localidades de risco sobre a iminência de eventos como alagamentos, enxurradas, deslizamentos de terra, vendavais, chuvas de granizo, entre outros. O conteúdo desses alertas é de responsabilidade dos órgãos de Defesa Civil”, explicou a Anatel.
O governo federal autorizou, através de medida provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nessa sexta-feira (24), a compra de até um milhão de toneladas de arroz estrangeiro com a finalidade de garantir o abastecimento em todo o país, que pode ser afetado pelo fenômeno climático que atinge o Rio Grande do Sul. O estado é responsável pela produção de 70% do arroz consumido no país.
Ao todo, foram liberados R$ 7,2 bilhões para a compra de arroz com o preço tabelado em R$ 4 por quilo. A finalidade é garantir que o cereal chegue diretamente ao consumidor final, assegurando o abastecimento alimentar em todo o território nacional.
A compra autoriza o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a fazer a aquisição.
Venda ao consumidor
O estoque será destinado à venda direta para mercados de vizinhança, supermercados e hipermercados, além de estabelecimentos comerciais com ampla rede de pontos de venda nas regiões metropolitanas.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, comemorou a importância da iniciativa. “Esta medida provisória é um passo crucial para garantir a segurança alimentar de todo o povo brasileiro”, avaliou.
O governo gaúcho, entretanto, afirma que a safra de arroz do estado é suficiente para a demanda do país. Segundo dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), a safra 2023/2024 de arroz do Rio Grande do Sul deve ficar em torno de 7,1 milhões toneladas, mesmo com as perdas pelas inundações que o Estado sofreu em maio. O número é bem próximo ao registrado na safra anterior, de 7,2 milhões de toneladas.
“Mesmo considerando as perdas, temos uma safra praticamente idêntica à anterior, o que nos leva a calcular que não haverá desabastecimento de arroz”, argumentou o presidente do Irga, Rodrigo Machado.
O Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens aponta que existem 26 mil barragens no país, sendo que 2.946 delas contam com algum grau de risco de rompimento.
O número de municípios afetados pelas chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul chegou a 167, segundo relatório divulgado pela Defesa Civil do estado; dos 143 municípios que declararam situação de emergência no estado, incluindo dois em estado de calamidade, 134 encaminharam documentação para elaboração de um relatório com o detalhamento da situação do município e a solicitação de recursos ao governo federal (Foto: Leonardo Lucena)
Brasil de Fato - Desde
a última semana, o governo do Rio Grande do Sul monitora a Usina Hidrelétrica
(UHE) Bugres, cujo risco de rompimento é iminente. As hidrelétricas 14 de
Julho, que já teve rompimento parcial, em Bento Gonçalves, e Dona Francisca, em
Nova Palma, além da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Salto Forqueta, em São
José do Herval/Putinga, estão em nível de alerta. Ou seja, exigem providências
para manutenção das condições de segurança.
Não por pouco, os extremos climáticos, que têm se
intensificado no Brasil e provocaram a destruição de municípios inteiros no Rio
Grande do Sul nas últimas semanas, trazem uma preocupação extra aos brasileiros
que vivem no entorno das barragens com risco de rompimento em todo o país. “A
estrutura destas obras está preparada para chuvas severas como as que atingiram
os municípios gaúchos?”, muitos se questionam.
O Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens
(SNISB) aponta que existem, pelo menos, 26 mil barragens no país, sendo que
2.946 delas contam com algum grau de risco de rompimento.
Ao todo, um milhão de pessoas vive em áreas ameaçadas pelo
rompimento desses reservatórios. São estruturas antigas que não comportam
grande quantidade de chuvas. Quando rompem, quem mais sofre, como sempre, é a
população mais pobre. Existem milhares de barragens não vistoriadas e elas são
um perigo, não só no Rio Grande do Sul, mas em todo o Brasil.
Apesar disso, em 2019, o governador Eduardo Leite (PSDB) revogou
o decreto que regulamentava a Política Estadual dos Atingidos por
Empreendimentos Hidrelétricos no Estado do Rio Grande do Sul.
A lei previa justamente a implementação de medidas de
segurança e reparação para comunidades que vivem próximas aos empreendimentos.
Ou seja, era um instrumento legal que poderia ser usado para garantir a
proteção da vida dos atingidos a partir de ações de fiscalização, criação de
planos emergenciais e envolvimento da população na formulação de políticas para
a prevenção de desastres, entre outras garantias.
Deterioração das barragens
Por isso, hoje, a situação dos atingidos é de grande
apreensão. Pois, à medida que as chuvas se intensificam, as águas penetram e
encharcam os solos, chegando até as represas, aumentando seu volume e
provocando o transbordamento. Segundo especialistas, outra consequência dos
eventos extremos é a forte infiltração de água na estrutura das barragens, o
que pode dissolver partes sólidas de sustentação. Vale destacar que o impacto
desses eventos é cumulativo e que alguns municípios do Rio Grande do Sul já foram
atingidos três vezes por grandes enchentes somente no último ano.
São muitos os riscos associados: chuvas intensas, falta de
fiscalização e até estruturas de barragens abandonadas. Um exemplo é a barragem
da Lomba do Sabão, que fica na divisa entre os municípios de Viamão e Porto
Alegre.
É uma barragem feita nos anos 1940, que há 10 anos foi
desativada e, desde então, está abandonada pelos prefeitos neoliberais que se
sucederam aqui na capital.
Então, essa mistura de precarização, de abandono dessas
estruturas, de irresponsabilidade, de falta de fiscalização do Estado
transforma o entorno das barragens em um local de exclusão, um local de
sofrimento, um território de sofrimento, para o povo que vive perto dessas
estruturas.
"Nunca abaixem a cabeça e nunca se
conformem, porque somente com muita luta é que o povo consegue ser ouvido neste
país e em qualquer lugar do mundo", disse o presidente
Lula (Foto: Reprodução/Youtube)
O presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) pediu, neste sábado (25), durante a inauguração das
últimas obras do trevo do Bonsucesso, em Guarulhos, na região metropolitana de
São Paulo, que “o povo brasileiro nunca deixe de lutar e reivindicar os seus direitos”.
“Nunca deixem de reivindicar. Nunca abaixem a cabeça e nunca se conformem,
porque somente com muita luta é que o povo consegue ser ouvido neste país e em
qualquer lugar do mundo", disse Lula.
A obra viária em Guarulhos liga os bairros de Pimentas e
Bonsucesso, os mais populosos do município, que são cortados pela rodovia
Presidente Dutra. É considerado o maior gargalo de trânsito da cidade, que é a
segunda mais populosa do estado.
As intervenções viárias envolvem uma
pista marginal, entre os quilômetros 209 e 210, que será aberta no sentido do
Rio de Janeiro e um novo trevo na altura do quilômetro 213, com pistas que
passarão embaixo da rodovia, na região de Jacú Pêssego. A primeira parte do
trevo foi construída em 2004 pela prefeitura de Guarulhos, na gestão de Elói
Pietá (PT).
Mesmo convidado, o governador de São
Paulo, o bolsonarista Tarcisio de Freitas, não compareceu; construção de vias
marginais e trevos de acesso gerará 4 mil novos empregos
Lula na cerimônia de liberação do novo trevo Jacu-Pêssego e da pista marginal no sentido São Paulo, na Dutra (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
247 e Planalto - O
presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, na manhã deste sábado, 25 de
maio, da inauguração de duas importantes obras na rodovia federal Presidente
Dutra, mais conhecida como Via Dutra. A liberação do novo trevo Jacu-Pêssego,
no km 213, e da pista marginal no sentido São Paulo, entre o km 209,5 e o km
211,8 do trevo de Bonsucesso, em Guarulhos (SP), vão proporcionar maior
segurança viária e um avanço estratégico para a economia do país. Cerca de 50%
de todo o PIB nacional passam pela rodovia, e as duas obras ficam a menos de
cinco quilômetros do Aeroporto Internacional de Guarulhos.
O presidente Lula destacou como principal mérito da
entrega a garantia da melhoria da qualidade de vida para a população que
utiliza o trecho em seus deslocamentos cotidianos. “O que é importante nesse
trevo é que, a partir de hoje e amanhã, ninguém vai ficar mais duas horas no
trânsito para chegar em casa. Nunca mais nenhum professor da Universidade
Federal aqui vai pedir para mudar de universidade, porque não conseguia chegar
para dar aula em tempo correto. Nunca mais a mulher e a filha vão ficar esperando
seu pai demorar duas horas para chegar em casa ou o marido esperar a mulher por
duas horas para ela chegar em casa”, reiterou.
Lula saudou ainda a rapidez com que a obra foi entregue à
população paulista. “Esse trevo é uma demonstração de competência. Primeiro do
ministro Renan Filho, segundo da própria CCR, porque esse trecho estava
previsto para ser inaugurado no ano que vem. E nós antecipamos em nove meses a
inauguração desse trevo, para facilitar a vida do povo de Guarulhos”,
acrescentou.
Além do trecho da rodovia Dutra (BR-116/RJ/SP) desafogar o
trânsito da região de Bonsucesso, região que é uma das mais densas e povoadas
de Guarulhos, a rodovia federal integra uma das principais rotas de escoamento
da produção nacional.
“A inauguração de hoje aqui é apenas um gesto nosso para essa
rodovia, que é a rodovia mais importante do Brasil. O que nós precisamos é
garantir que todas as rodovias nesse país estejam em qualidade para transportar
gente e transportar carga, para transportar a nossa riqueza, porque, quanto
mais riqueza a gente produzir, mais emprego a gente vai gerar, mais salário a
gente vai ter — e salário com mais qualidade”, afirmou o presidente da
República.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento,
Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, celebrou a recuperação da
malha rodoviária brasileira. “A Dutra é o caminho do Rio de Janeiro, de Minas
Gerais, do litoral Norte, de Aparecida. Onze milhões de romeiros, segundo maior
centro de peregrinação religiosa do mundo. Aqui é o caminho para
Pindamonhangaba, que Monteiro Lobato dizia que era a terra roxa do talento e da
aptidão”, pontuou.
Para o ministro dos Transportes, Renan Filho, a rodovia federal
é um importante patrimônio nacional por sua capacidade de interligar cidades do
Nordeste ao Sul do Brasil. “A BR-116 é uma das principais artérias para o
desenvolvimento desse país. Quem está às margens da BR-116 tem mais
oportunidades de se desenvolver. Essa obra de hoje não é apenas uma obra de
concreto, não é apenas um trevo, é uma obra que garante segurança e agiliza a
vida do cidadão, porque só sabe o que significa passar 1 hora e meia, 2 horas,
voltando do seu trabalho para sua casa aquele que passa, todo dia, 2 horas no
trânsito para enfrentar isso”, afirmou.
O vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado
federal Alencar Santana, celebrou a conclusão antecipada da obra, em um sinal
de compromisso com o povo e desenvolvimento do país. “Quem mora em Guarulhos
sabe muito bem da importância do trevo de Bonsucesso para a nossa cidade, em
especial para quem mora aqui, do lado do Bonsucesso e do lado do Pimentas. Ou
para quem trabalha na região, para quem passa pela região. São problemas
cotidianos que afetam a vida das pessoas, mas a história do trevo, de tudo
aquilo que foi feito, tem a mão dos nossos governos”, disse, destacando
investimentos federais executados no PAC Mobilidade na cidade de Guarulhos,
durante a gestão da ex-presidenta Dilma Rousseff, em 2013.
ENTREGA ANTECIPADA — A
entrega ocorre nove meses antes do previsto pelo cronograma inicial de
trabalho, que encerraria em fevereiro de 2025. Outras melhorias no trecho ainda
serão concluídas. Estão previstas no contrato a ampliação da pista expressa,
construção de novos viadutos e de novo acesso à capital do estado. Esse pacote
de obras está estimado em R$ 1,4 bilhão de investimento, além da abertura de 4
mil novos postos de trabalho diretos e indiretos na região metropolitana de São
Paulo.
As obras realizadas fazem parte dos aportes obrigatórios
previstos no contrato de concessão firmado entre o Governo Federal e a
concessionária CCR, responsável pela administração da Dutra e da Rio-Santos
(BR-101/RJ/SP). Estão previstos investimentos na ordem de R$ 14,8 bilhões, a
serem aplicados ao longo do contrato em serviços operacionais e intervenções
que elevem a segurança e a capacidade operacional no eixo Rio-São Paulo.
CEO do Grupo CCR, Miguel Setas destacou o impacto dos
investimentos rodoviários na geração de empregos. “Temos hoje uma celebração de
um dia muito especial. Essa obra gerou 4 mil empregos na região metropolitana
de São Paulo e faz parte do investimento que o Grupo CCR está fazendo em
rodovias, de R$ 28 bilhões no Brasil como um todo, gerando 50 mil empregos
associados a esse investimento. Esta rodovia tem, por ano, 300 milhões de
viagens”, frisou.
O governador de São Paulo, Tarcisio de
Freitas, foi convidado para a inauguração, mas não compareceu, alegando
compromissos anteriormente agendados.