Eles foram indicados pelos advogados dos réus Fabrício Moreira de Bastos e Ronald Ferreira de Araújo Júnior, integrantes do chamado “núcleo três”
Militares apontados como autores de uma carta apócrifa que visava pressionar comandantes das Forças Armadas a aderirem a um golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder não compareceram à audiência da ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (22). As informações são do jornal O Globo.
Arrolados como testemunhas de defesa no processo que investiga a chamada trama golpista, os militares Alexandre Castilho Bitencourt da Silva, Anderson Lima de Moura e Carlos Giovani Delevati Pasini foram convocados a depor, mas não justificaram ausência nem apresentaram dispensa formal ao STF.
Eles foram indicados pelos advogados dos réus Fabrício Moreira de Bastos e Ronald Ferreira de Araújo Júnior, integrantes do chamado “núcleo três” da organização denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo a acusação, esse grupo era formado por militares do Exército e um agente da Polícia Federal, e seria responsável por executar ações táticas do chamado plano Punhal Verde e Amarelo, que previa o sequestro e até o assassinato de autoridades, incluindo o ministro do STF Alexandre de Moraes, o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e seu vice, Geraldo Alckmin.
Durante a audiência, a defesa de Moreira de Bastos alegou que as testemunhas não tinham obrigação de comparecer. A juíza auxiliar Luciana Sorrentino, no entanto, reiterou que cabe à defesa providenciar a presença das testemunhas, reafirmando decisão anterior do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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