Trio formado por professor, contador e administrador atraía vítimas LGBT+ com falsas promessas de trabalho e estudo
Um trabalhador mantido em condições análogas à escravidão por quase uma década no município de Planura, no Triângulo Mineiro, poderá ser indenizado em até R$ 1,3 milhão. O valor foi solicitado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em ação civil pública movida contra três homens presos por crimes de tráfico de pessoas e exploração de trabalho forçado. A reportagem é do G1.
Segundo a denúncia, o homem, de 32 anos, foi submetido a uma rotina de violência física, psicológica e sexual durante nove anos. Além disso, foi forçado a tatuar as iniciais de dois dos patrões nas costelas, como forma de marcar “posse”. Os acusados — um professor de 57 anos, um administrador de 40 e um contador de 24 — estão presos na Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, em Uberaba.