Estimativa do IPCA recuou para 5,10%
Prédio do Banco Central em Brasília 25/08/2021 REUTERS/Amanda Perobelli (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
O mercado financeiro revisou para baixo, pela oitava semana consecutiva, a expectativa para a inflação de 2025, segundo dados do Relatório Focus divulgados nesta segunda-feira (21) pelo Banco Central. A nova estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 5,17% para 5,10%. De acordo com o Infomoney, o relatório também manteve a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2,23%. Para 2026, o dólar segue estimado em R$ 5,65. Já a taxa básica de juros (Selic) permanece em 15% para 2025, sem alterações há quatro semanas.
Além da revisão para o IPCA de 2025, o Focus também registrou queda na expectativa para os anos seguintes. A inflação prevista para 2026 passou de 4,50% para 4,45%, enquanto a projeção para 2027 foi mantida em 4,00%. Para 2028, houve uma leve redução, de 3,81% para 3,80%.
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado principalmente para reajustes de aluguéis, também teve suas projeções revisadas. Para 2025, a estimativa recuou de 2,18% para 1,72%, e para 2026 passou de 4,50% para 4,45%. Já em 2027, a projeção permaneceu em 4,00% e, em 2028, subiu discretamente de 3,96% para 3,98%.
No caso dos preços administrados — itens com valores regulados, como energia elétrica e combustíveis — a expectativa para 2025 subiu de 4,40% para 4,64%. Para os anos seguintes, as projeções caíram de 4,29% para 4,19% (2026), foram mantidas em 4,00% (2027) e permaneceram em 3,70% (2028).
A taxa de câmbio estimada para 2026 foi mantida em R$ 5,70, mesma projeção agora aplicada também a 2028 — antes, o valor era de R$ 5,76. Em relação ao PIB, a projeção para 2026 teve leve baixa, de 1,89% para 1,88%, enquanto as estimativas para 2027 e 2028 permaneceram em 2,00%. Esta última projeção se mantém estável há 71 semanas consecutivas.
A taxa Selic projetada para 2026 segue em 12,50%, e para 2027, em 10,50%. Para 2028, o mercado mantém há 30 semanas a previsão de 10,00% ao ano, sinalizando estabilidade nas expectativas sobre a política monetária no longo prazo.
Fonte: Brasil 247 com Infomoney
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