segunda-feira, 29 de dezembro de 2025

Fraldinha e picanha: cortes brasileiros são eleitos os melhores do mundo em 2025


      Picanha. Foto: Divulgação

A fraldinha, alcatra e picanha brasileiras foram eleitas as melhores carnes bovinas do mundo no TasteAtlas Awards 2025/26, com a fraldinha conquistando o primeiro lugar. Com uma pontuação de 4,49/5, baseada em avaliações de consumidores que realmente experimentaram o prato, a fraldinha superou até mesmo o famoso Bife de Chorizo, da Argentina, que ficou em segundo lugar com a mesma pontuação.

A alcatra brasileira garantiu a terceira posição com 4,47/5, enquanto a picanha ficou em quarto lugar, consolidando a força da carne bovina nacional no ranking global. A tradicional Bistecca alla Fiorentina, da Itália, completou o top 5 da premiação.

Além das carnes, o TasteAtlas também recomendou o Restaurante do Zé, localizado em Cabo Frio, Rio de Janeiro, como o melhor local para saborear a picanha mundialmente reconhecida. No segmento de pratos de vegetais, o feijão tropeiro, outro prato típico do Brasil, figurou na quinta posição da lista internacional.

Fonte: DCM

Tenente-coronel condenado pela trama golpista se entrega à PF após ordem de Moraes


       O tenente-coronel do Exército Guilherme Almeida Marques. Foto: Reprodução

O tenente-coronel do Exército Guilherme Almeida Marques se apresentou à Polícia Federal em Goiânia para cumprir prisão domiciliar. Ele foi condenado a 13 anos e 6 meses de prisão por participação na chamada trama de golpe. A apresentação ocorreu nesta segunda-feira (29), após retorno de viagem.

A medida foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator das ações no Supremo Tribunal Federal. A decisão foi tomada no sábado (27) e alcançou dez condenados pelo plano de golpe. As ordens judiciais preveem o início imediato do cumprimento das restrições.

Guilherme Almeida Marques estava na Bahia e informou às autoridades que retornaria para cumprir a decisão. Ao chegar a Goiânia, ele se apresentou à PF para formalização dos procedimentos e início do monitoramento determinado pela Justiça.

Entre as determinações impostas estão o uso de tornozeleira eletrônica e a entrega do passaporte. Também há proibição de uso de redes sociais, de contato com outros investigados e de recebimento de visitas, conforme decisão judicial.

Silvinei Vasques sendo detido por autoridades paraguaias. Foto: reprodução
A decretação das prisões domiciliares ocorreu após a prisão de Silvinei Vasques no Paraguai. O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal foi detido quando tentava viajar para El Salvador depois do rompimento da tornozeleira eletrônica.

Na mesma decisão, Alexandre de Moraes mencionou ainda a fuga do ex-deputado e ex-chefe da Abin, Alexandre Ramagem, para os Estados Unidos. As medidas alcançam condenados relacionados ao plano de golpe e seguem em execução pelas autoridades federais.

Fonte: DCM

PF marca depoimentos de dirigentes do Banco Master, BRB e Banco Central antes de eventual acareação

Oitiva será conduzida por delegada da Polícia Federal, com possibilidade de acareação e acompanhamento do Judiciário e do Ministério Público

              Daniel Vorcaro (Foto: Divulgação (Banco Master))

A Polícia Federal marcou para esta segunda-feira, 30 de dezembro, a partir das 14h, a oitiva de três personagens centrais ligados ao sistema financeiro: o presidente do Banco Master, Daniel Vorcaro, o ex-presidente do Banco Regional de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, e o diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino Santos.

De acordo com as informações apuradas, os depoimentos serão colhidos por uma delegada da PF no âmbito de investigação em curso. Após a fase inicial de oitivas, a delegada poderá determinar a realização de acareação, caso considere necessário o confronto direto entre versões apresentadas pelos investigados.

O procedimento contará com acompanhamento institucional reforçado. Um juiz auxiliar do gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli estará presente durante os trabalhos, assim como um representante do Ministério Público, garantindo a observância do devido processo legal e o controle judicial sobre os atos praticados.

Etapa decisiva

A presença simultânea da Polícia Federal, do Judiciário e do Ministério Público indica a sensibilidade do caso e o cuidado formal adotado na condução das investigações, que envolvem dirigentes de instituições financeiras e um alto funcionário do Banco Central.

Os depoimentos desta segunda-feira são considerados uma etapa relevante para o esclarecimento dos fatos investigados e poderão orientar os próximos passos do inquérito, incluindo eventuais diligências complementares ou novos atos de instrução.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro ficará internado até 1º de janeiro se não houver novas intercorrências, diz médico

Ex-presidente preso recebeu autorização do STF para deixar a Superintendência da PF

Médico Brasil Caiado concede entrevista sobre estado de saúde de Bolsonaro - 29/12/2025 (Foto: REUTERS/Mateus Bonomi)

BRASÍLIA, 29 Dez. (Reuters) - O ex-presidente Jair Bolsonaro vai ficar internado até 1º de janeiro se não houver novas intercorrências de saúde, informou nesta segunda-feira um dos médicos da equipe que cuida do ex-chefe do Executivo, após ele passar por um segundo procedimento para tratar soluços persistentes.

O médico Cláudio Birolini disse também que Bolsonaro tem uma apneia de sono severa, com padrão obstrutivo, e que terá de usar um equipamento para atenuar este padrão. Outro médico da equipe, Brasil Caiado, disse que o quadro do ex-presidente é estável, mas ressaltou que a equipe está pronta para intervir em caso de qualquer intercorrência.

Bolsonaro, de 70 anos, foi submetido a uma cirurgia na última quinta-feira para tratamento de hérnia inguinal bilateral. Ele recebeu autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para deixar a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde cumpre pena de prisão por tentativa de golpe, para ser internado em um hospital de Brasília.

Depois da cirurgia inicial, ele precisou passar por outros procedimentos para tratamento do quadro de soluços.

Boletim médico divulgado no domingo apontou que o ex-presidente havia tido um novo episódio de soluços na noite do sábado, apesar de ter passado, no mesmo dia, por um primeiro procedimento de bloqueio do nervo frênico direito para tratar o quadro.

De acordo com o boletim, o ex-presidente também apresentou elevação da pressão arterial na noite de sábado.

O ex-presidente enfrenta problemas de saúde desde a facada que sofreu em setembro de 2018, durante evento da campanha eleitoral daquele ano em Juiz de Fora (MG). Bolsonaro passou por uma série de cirurgias na região abdominal como consequência do atentado.

(Reportagem de Ricardo Brito)

PGR arquiva pedido e diz que contrato da esposa de Moraes com Banco Master não configura ilicitude

Paulo Gonet afirma que acordo entre banco e escritório de Viviane Moraes não justifica investigação nem atuação da Suprema Corte

     Paulo Gonet (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, determinou o arquivamento de um pedido de investigação que questionava a possível atuação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em razão de um contrato firmado entre o Banco Master e o escritório de advocacia comandado por sua esposa, Viviane Barci de Moraes. Segundo Gonet, não há elementos que indiquem irregularidade no acordo nem justificativa para a abertura de apuração no âmbito da Procuradoria-Geral da República.

A informação foi divulgada inicialmente pelo portal Metrópoles, que teve acesso à decisão do procurador-geral. No despacho, Gonet é categórico ao afirmar que, em relação ao contrato, “não se vislumbra, a priori, qualquer ilicitude que justifique a intervenção desta instância”.

O pedido de investigação havia sido apresentado pelo advogado Enio Martins Murad e se baseava, entre outros pontos, no contrato celebrado entre o Banco Master e o escritório Barci de Moraes Advogados. Ao analisar o caso, Paulo Gonet destacou que a relação contratual se deu entre entes privados e está inserida no exercício regular da advocacia.

◆ Contratos privados

Segundo o procurador-geral, “refoge ao escopo de atuação e à competência da Suprema Corte a ingerência em negócios jurídicos firmados entre particulares, especialmente quando resguardados pela autonomia intrínseca à atividade liberal da advocacia”. Para ele, não cabe ao STF ou à PGR interferir em contratos privados que não apresentem indícios concretos de ilegalidade.

Gonet também rechaçou o peso das informações jornalísticas citadas no pedido de investigação. De acordo com o chefe do Ministério Público Federal, “o noticiário citado [no pedido de investigação] não ostenta densidade suficiente para mobilizar o aparato da Procuradoria-Geral da República”.

◆ Caso encerrado

O contrato questionado envolve o escritório de advocacia da esposa do ministro Alexandre de Moraes e o Banco Master, com valor total de R$ 129 milhões. O acordo previa o pagamento do montante ao longo de 36 meses, a partir do início de 2024, o que corresponderia a parcelas mensais de aproximadamente R$ 3,6 milhões.

Com a decisão de arquivamento, a Procuradoria-Geral da República encerra o caso sem abertura de investigação formal, reforçando o entendimento de que, até o momento, não há elementos jurídicos que indiquem irregularidade ou conflito de interesses envolvendo o ministro do STF e o contrato firmado por sua esposa no exercício da advocacia.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Jeffrey Chiquini diz que Malu Gaspar recuou em caso do Banco Master e aponta pressão nos bastidores do STF

Advogado de Filipe Martins na trama golpista afirma que mudança indica intimidação após denúncia envolvendo Alexandre de Moraes e o Banco Central

       Jeffrey Chiquini (Foto: Reprodução Youtube)

O advogado criminalista Jeffrey Chiquini, que atua na defesa de Filipe Martins na chamada trama golpista, afirmou que a colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, recuou de denúncias graves envolvendo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o Banco Master e o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, após pressão nos bastidores do Judiciário.

A avaliação foi feita por Chiquini em vídeo publicado no YouTube com o título “Globo foi ameaçada e Malu Gaspar teve que recuar?”, no qual ele analisa a mudança de abordagem da jornalista em artigos recentes, depois de ter publicado informações que, segundo o advogado, poderiam sustentar acusações de extrema gravidade institucional.

☉ Denúncia inicial e o contrato milionário

Segundo Jeffrey Chiquini, tudo começou quando Malu Gaspar publicou, em dezembro de 2025, reportagem revelando a existência de um contrato de alto valor entre o escritório de advocacia da esposa de Alexandre de Moraes e o Banco Master. O advogado destaca que se trata de um acordo no valor de R$ 129 milhões, dividido em parcelas mensais.

“O famoso contrato de 129 milhões entre o escritório da esposa do Moraes e o Banco Master”, afirma Chiquini, ressaltando que a existência do contrato jamais foi negada nem pelo ministro nem por sua esposa.

Na avaliação do advogado, o tema ganhou ainda mais gravidade quando a colunista avançou e publicou que Alexandre de Moraes teria procurado Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, para interceder em favor do Banco Master junto à autoridade monetária.

☉ Acusação de pressão e possível crime

Jeffrey Chiquini sustenta que a denúncia publicada por Malu Gaspar apontava para uma conduta que poderia ser enquadrada como crime. Segundo ele, “isso é crime de advocacia administrativa, se utilizar da sua função pública para interceder por alguém perante um órgão público”.

Na leitura do advogado, a reportagem indicava que um ministro do STF teria atuado junto ao Banco Central para defender interesses de uma instituição financeira com a qual o escritório de sua esposa mantinha contrato, no contexto de um negócio bilionário envolvendo o Banco Master e o Banco de Brasília.

☉ O recuo e a mudança de foco

O ponto central da crítica de Jeffrey Chiquini está no que ele classifica como um recuo da jornalista. De acordo com o advogado, em artigo posterior, Malu Gaspar teria passado a sustentar que Alexandre de Moraes não pressionou Gabriel Galípolo, alterando o foco de suas críticas para o ministro Dias Toffoli.

“Malu Gaspar recua e admite que Moraes não fez pressão sobre Galípolo, no caso do Master. Em novo artigo, a jornalista diz que Moraes foi a favor da investigação e agora acusa Toffoli de estar seguindo à risca o script da defesa”, afirma Chiquini.

Para o advogado, essa mudança de narrativa não foi espontânea. Ele ironiza a hipótese de arrependimento voluntário e sugere que a jornalista sentiu o peso das consequências ao tocar em um tema sensível envolvendo um dos ministros mais poderosos do STF.

☉ Clima de intimidação

Jeffrey Chiquini também chama atenção para o que descreve como um ambiente de intimidação. Ele afirma que, após a publicação das denúncias, Malu Gaspar teria reduzido drasticamente sua presença pública e nas redes sociais, ao mesmo tempo em que surgiram reportagens sugerindo que Alexandre de Moraes estaria preparando uma “resposta dura” contra as fontes das denúncias.

“Opa, preparando resposta dura a quem? À Malu Gaspar e às suas fontes”, questiona o advogado, lembrando que a própria jornalista havia afirmado contar com seis fontes que sustentariam a versão de pressão sobre o presidente do Banco Central.

☉ Existência do contrato e detalhes financeiros

No vídeo, Jeffrey Chiquini reforça que o contrato entre o escritório da esposa de Alexandre de Moraes e o Banco Master existe e apresenta características que ele considera atípicas. Segundo o advogado, trata-se de parcelas mensais líquidas de R$ 3,6 milhões, nas quais o próprio banco arcaria inclusive com o imposto da nota fiscal emitida pelo escritório.

“Isso não existe. Se eu emito uma nota do meu escritório, eu pago o imposto. Ali não. Ali o cliente pagava inclusive o imposto da nota”, afirma.

☉ Leitura política e institucional

Ao final de sua análise, Jeffrey Chiquini amplia o debate e afirma que o episódio revela um padrão de atuação que não atingiria apenas setores da direita, mas também jornalistas de grandes veículos de comunicação.

“A gente sempre avisou: essa tirania não era exclusividade da direita. Imagine só uma das principais jornalistas da Globo tendo que recuar”, diz o advogado.

Para ele, o caso expõe não apenas uma controvérsia jurídica envolvendo ministros do STF e o sistema financeiro, mas também um ambiente de forte pressão institucional, no qual denúncias sensíveis rapidamente encontram limites impostos pelo poder.

Fonte: Brasil 247

EUA atingem instalação de carregamento de barcos na Venezuela, diz Trump

Foi a primeira vez que os EUA fizeram um ataque ao país sul-americano por terra desde que Donald Trump anunciou uma ofensiva contra a América do Sul

Donald Trump e Nicolás Maduro (Foto: Manaure Quintero/Reuters I Piroschka Van De Wouw/Reuters)


WEST PALM BEACH, Flórida, 29 Dez (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que os EUA "atingiram" uma área na Venezuela onde barcos são carregados com drogas, o que marcaria a primeira vez conhecida em que os EUA realizaram uma operação em terra na Venezuela desde o início de uma campanha de pressão contra o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

"Houve uma grande explosão na área do cais onde eles carregam os barcos com drogas", disse Trump. "Atingimos todos os barcos e agora atingimos a área... é a área de implementação."

Não estava claro de imediato qual órgão do governo dos EUA agiu e qual foi o alvo atingido. Trump já havia dito anteriormente que havia autorizado a CIA a realizar operações secretas na Venezuela.

Em um programa de rádio na semana passada, Trump fez comentários vagos sobre uma aparente operação dos EUA contra uma "grande instalação" na Venezuela.

A CIA, a Casa Branca e o Pentágono não elaboraram publicamente sobre esses comentários de Trump, e se recusaram a responder perguntas feitas pela Reuters.

O governo venezuelano não comentou o incidente descrito por Trump, e não houve relatos independentes da Venezuela sobre o fato.

O governo dos EUA já havia apontado seu sucesso em atacar embarcações suspeitas de tráfico de drogas no Caribe, e o Pentágono publicou nas redes sociais imagens de vários de seus ataques.

PRESSÃO SOBRE MADURO

No mês passado, a Reuters informou que os EUA estavam prontos para lançar uma nova fase de operações relacionadas à Venezuela, à medida que o governo Trump aumenta a pressão sobre o governo de Maduro.

Na época, duas autoridades dos EUA disseram que as operações secretas provavelmente seriam a primeira parte da nova ação contra Maduro.

A missão dos EUA tem se concentrado principalmente em ataques militares contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas e tem provocado intensa supervisão do Congresso norte-americano. Mais de 100 pessoas foram mortas em mais de 20 ataques no Caribe e no leste do Pacífico.

No início deste mês, os líderes militares dos EUA informaram os parlamentares sobre um incidente ocorrido em setembro, no qual um ataque norte-americano matou 11 pessoas, mas deixou vários sobreviventes, que foram mortos em um segundo ataque.

(Reportagem de Andrea Shalal, Erin Banco e Idrees Ali)

Advogados tentarão adiar saída de Bolsonaro de hospital em Brasília

A defesa do ex-mandatário elabora a estratégia desde o início da internação, quando ele passou pela primeira cirurgia, realizada no dia de Natal

       Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução / Instagram)

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) pretende adiar ao máximo sua saída do Hospital DF Star, em Brasília (DF), onde o ex-mandatário está internado e deve ser submetido a um novo procedimento médico nesta segunda-feira (29) para tentar resolver o problema de soluços.

De acordo com informações da jornalista Larissa Rodrigues, na CNN, a defesa de Bolsonaro afirmou que ele precisa de um acompanhamento médico completo durante os procedimentos e ao longo de sua recuperação.

A colunista informou também que a defesa do ex-mandatário elabora a estratégia desde o início da internação, quando Bolsonaro passou pela primeira cirurgia, realizada no dia de Natal.

Se houver previsão de retorno de Bolsonaro à sede da Polícia Federal antes do Ano Novo, a defesa deve protocolar um pedido formal com o objetivo de estender a permanência dele no hospital.
Trama golpista

Em 11 de setembro, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão em regime fechado. O ex-mandatário foi condenado por cinco crimes - golpe de Estado, organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado, e dano qualificado pela violência e grave ameaça. Após denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), foram julgados 31 réus, resultando em 29 condenações e duas absolvições.

Ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o ex-deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) teve o processo suspenso em relação aos crimes de dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado, porque os delitos ocorreram depois de sua diplomação no cargo.

O tenente-coronel Ronald Araújo e o coronel Márcio Nunes de Resende Jr. foram condenados por associação criminosa e incitação ao crime, delitos considerados de menor gravidade. Em consequência, eles podem substituir as penas por um acordo de não persecução penal (ANPP). Para isso, devem confessar a prática dos crimes, e cumprir condições legais ajustadas com a PGR. Se o acordo for integralmente cumprido, é decretado o fim da possibilidade de punição.

Foram absolvidos o general da reserva Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército, e o delegado da Polícia Federal Fernando Oliveira. O colegiado entendeu que a PGR não comprovou os fatos apontados na denúncia, deixando dúvida razoável sobre a adesão de ambos à trama golpista.

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi condenado a dois anos de detenção pelos cinco crimes imputados à maioria dos réus. A pena reduzida foi estabelecida em seu acordo de colaboração premiada. 

Fonte: Brasil 247

Fantástico, da Globo, encerra 2025 com a menor audiência da história

Programa dominical da TV Globo registra média histórica de 16 pontos no Ibope e confirma tendência de queda contínua ao longo dos últimos anos

        Fantástico, da Globo, encerra 2025 com a menor audiência da história (Foto: Reprodução)

O tradicional programa 'Fantástico', exibido aos domingos pela TV Globo, terminou o ano de 2025 enfrentando o momento mais delicado de sua história em termos de audiência. A produção fechou o período com desempenho inferior a qualquer outro desde sua estreia, consolidando um cenário de perda gradual de público que vem se acentuando nos últimos anos, informa o F5.

O Fantástico alcançou média de 16 pontos de audiência na Grande São Paulo ao longo de 2025. O índice é o mais baixo já registrado desde 1973, ano em que o programa foi lançado, e também representa o pior resultado da última década.

O desempenho confirma uma trajetória descendente observada recentemente. Em 2024, o dominical havia fechado o ano com média de 16,8 pontos, o que indica uma retração de cerca de 5% em apenas um ano. A queda, no entanto, é ainda mais expressiva quando analisada em um intervalo maior.

Desde 2022, quando o Fantástico registrou 19 pontos de média, a redução acumulada chega a 16,3%, evidenciando uma perda consistente de telespectadores na principal vitrine jornalística dominical da emissora.

Em termos práticos, o impacto é significativo. Em 2025, cada ponto de audiência na Grande São Paulo — principal mercado publicitário do país — correspondeu a aproximadamente 199 mil telespectadores. Assim, a diferença de alguns pontos representa centenas de milhares de pessoas a menos acompanhando o programa a cada edição.

O resultado reforça os desafios enfrentados pela televisão aberta em um cenário de mudanças profundas no consumo de conteúdo audiovisual, marcado pela fragmentação de audiência e pela concorrência crescente das plataformas digitais.

Fonte: Brasil 247 com informações do F5

Polícia do Paraguai encontra tornozeleira rompida por Silvinei Vasques


       Silvinei Vasques sendo detido por autoridades paraguaias. Foto: reprodução

A polícia do Paraguai localizou na madrugada desta segunda-feira (29) a tornozeleira eletrônica que era utilizada pelo ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques. O equipamento foi encontrado na rodoviária de Cidade do Leste, na região de fronteira com o Brasil, e identificado após cooperação entre autoridades paraguaias e brasileiras. O dispositivo foi recolhido por agentes da 3ª Delegacia do bairro Obrero, que acionaram o Comando Tripartite para dar início às apurações.

Segundo a polícia paraguaia, a tornozeleira é homologada pela Anatel e está registrada em nome de uma empresa brasileira de tecnologia. O equipamento foi encaminhado às autoridades competentes para os procedimentos legais e para auxiliar na investigação sobre a fuga de Vasques. O ex-diretor da PRF foi preso no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, no dia 25 de dezembro, e expulso do Paraguai após não declarar sua entrada no país e ser identificado com mandado de prisão em aberto no Brasil.

Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de 24 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, Silvinei Vasques rompeu a tornozeleira eletrônica ao tentar deixar o Brasil. Ele foi detido no Paraguai quando tentava embarcar para El Salvador usando documentos falsos.

Tornozeleira de Silvinei, rompida sem uso de soldador. Foto: reprodução
Durante a abordagem, apresentou-se como “Julio Eduardo” e chegou a entregar uma declaração em que afirmava ter câncer na cabeça e dificuldade para falar. Após checagem de fotos, impressões digitais e numeração dos documentos, as autoridades paraguaias confirmaram a verdadeira identidade do ex-PRF. Questionado, ele acabou confessando que os documentos não eram dele.

Informações encaminhadas pela Polícia Federal ao ministro Alexandre de Moraes indicam que a fuga teve início ainda na noite da véspera de Natal. Imagens de câmeras mostram que Vasques deixou o condomínio onde mora, em São José, em Santa Catarina, por volta das 19h22 do dia 24 de dezembro, pouco antes de a tornozeleira parar de funcionar. Minutos antes, ele carregou um veículo alugado com sacolas, rações e tapetes higiênicos para animais domésticos, além de embarcar com um cachorro da raça pitbull. Após esse momento, não foi mais visto no local.

Uma equipe da Polícia Penal de Santa Catarina esteve no condomínio por volta das 20h10 do mesmo dia, mas não conseguiu localizá-lo. “Foram até o apartamento do réu, nº 706- Bloco A, mas ninguém atendeu. Também foram até a vaga de garagem, nº 333, e a encontraram vazia”, diz relatório enviado ao STF. A Polícia Federal só foi acionada às 23h do dia de Natal e repetiu as diligências, sem sucesso.

Silvinei com óculos e curativo para forjar disfarce durante fuga. Foto: reprodução
Em decisão recente, Alexandre de Moraes avaliou que os elementos reunidos demonstram tentativa clara de fuga para driblar ordens judiciais. “As diligências in loco realizadas pela Polícia Federal no endereço residencial do réu Silvinei Vasques indicam a efetivação de sua fuga”, escreveu o ministro, destacando a violação da medida de recolhimento domiciliar noturno e o uso de veículo alugado para deixar a cidade.

Silvinei Vasques foi condenado neste mês a 24 anos e 6 meses de prisão por integrar o chamado “núcleo 2” da organização criminosa que tentou impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após as eleições de 2022. Segundo a decisão do STF, ele atuou para monitorar autoridades e dificultar a votação de eleitores, especialmente no Nordeste, por meio de operações da PRF no segundo turno.

Antes disso, já havia sido condenado na Justiça Federal do Rio de Janeiro por uso político da estrutura da corporação durante a campanha eleitoral, o que resultou em multa superior a R$ 500 mil. Após ter sido preso em 2023, passou a cumprir medidas cautelares, entre elas o uso da tornozeleira agora localizada no Paraguai.

Fonte: DCM

Entenda a origem de fake news da Jovem Pan sobre a Receita Federal

O bolsonarista Emílio Surita no programa “Pânico”, da Jovem Pan. Foto: Reprodução

A fake news sobre a taxação de transações financeiras a partir de R$ 5 mil, que foi compartilhada pelo programa “Pânico”, da Jovem Pan, surgiu de uma notícia falsa reciclada do início do ano, quando a Receita Federal anunciou uma portaria para padronizar a forma como bancos e administradores de cartões reportam movimentações financeiras.

Na ocasião, surgiu uma informação falsa de que transações via Pix acima de R$ 5 mil seriam taxadas pelo órgão. O objetivo da portaria da Receita era melhorar a fiscalização contra sonegação fiscal e facilitar o preenchimento da Declaração Pré-preenchida do Imposto de Renda. Em janeiro, o governo revogou a medida por conta da desinformação.

Em agosto, a Receita voltou a publicar uma norma estabelecendo que fintechs e outras instituições repassem dados de movimentações acima desse limite para pessoas físicas. A regra já valia para bancos tradicionais e foi implementada após a Operação Carbono, que mostrou o uso de uma brecha na legislação de empresas mais modernas para lavagem de dinheiro de origem ilícita.

A portaria não quebra o sigilo bancário, mas serve como ferramenta de cruzamento de dados para identificar sonegação fiscal e outros crimes. Ou seja: fazer movimentações acima do valor não implicaria na cobrança de impostos, mas pode ser um indício de valores não declaradas.

Na fake news reciclada compartilhada pela Jovem Pan, bolsonaristas inventaram que, a partir de 1º de janeiro de 2026, transações via Pix acima de R$ 5 mil pagariam 27,5% de Imposto de Renda (IR). Eles também diziam que quem não pagasse a taxa teria uma multa de 75% e sonegadores pagariam 150%.

A notícia falsa ganhou força após o governo sancionar a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A Receita teve que publicar uma nota desmentindo a fake news e apontando que “a Constituição Federal proíbe a tributação de movimentações financeiras”.

A mentira foi compartilhada no dia 2 de dezembro e, nesta segunda (29), a Jovem Pan admitiu o erro, apontando que “a suposta taxação não existe e nem seria viável de acordo com a lei”. O programa exibido no início do mês foi retirado do ar.

Jovem Pan admite fake news sobre taxação de transações acima de R$ 5 mil. Foto: Reprodução
Vale lembrar que a Jovem Pan é alvo de uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) que pede o cancelamento de outorgas (autorização concedida para TVs e rádios funcionarem) por compartilhar fake news durante as eleições.

Segundo o órgão, a emissora teve “papel fundamental na campanha de desinformação” e veiculou “informações falsas”, estimulando golpistas após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Fonte: DCM

Técnico do Valencia e seus três filhos morrem em naufrágio

Fernando Martín, treinador do time feminino B do Valencia. Foto: Divulgação

Fernando Martín, treinador do time feminino B do Valencia, faleceu tragicamente após o naufrágio de uma embarcação na Indonésia, juntamente com três de seus filhos. O acidente ocorreu na última sexta-feira (26) no Estreito da Ilha de Padar, perto de Labuan Bajo, uma popular área turística indonésia.

O naufrágio, que envolveu 11 pessoas, ocorreu em meio a condições climáticas extremas. O clube espanhol expressou profundo pesar, confirmando a morte de Martín e seus filhos e destacando o impacto devastador da perda.

Em um comunicado, o Valencia declarou estar “profundamente entristecido” com a tragédia e a perda do técnico de 44 anos, que também foi ex-jogador da segunda divisão espanhola. As autoridades locais, juntamente com as equipes de resgate da Indonésia e da Espanha, iniciaram buscas após o desaparecimento da embarcação.

Embora o corpo de Martín e de seus filhos ainda não tenha sido encontrado, os esforços de resgate continuaram até a manhã de domingo (28). Sua esposa e uma filha, além de quatro tripulantes e um guia turístico, foram resgatados e estão em segurança, segundo as autoridades de busca e resgate.

Fonte: DCM

O desabafo da mulher de Schumacher 12 anos após acidente


         Corinna Schumacher e Michael Schumacher. Foto: Divulgação

Corinna Schumacher, esposa de Michael Schumacher, fez um desabafo nas redes sociais nesta segunda-feira (29), data que marca os 12 anos do acidente de esqui sofrido pelo piloto em 2013. O heptacampeão mundial de Fórmula 1, hoje com 56 anos, segue fora dos holofotes, sem aparições públicas desde o incidente.

Desde então, a família e médicos têm cuidado de sua saúde, mas poucas informações sobre seu estado foram divulgadas. Em um post no X, ela revelou a saudade que sente do marido, afirmando que, embora ele siga vivo, sua presença é sentida de maneira diferente.

“Sinto falta do Michael todos os dias. Mas não sou só eu que sinto falta dele. São as crianças, a família, o pai, todos ao redor dele. Todos sentem falta do Michael, mas o Michael está aqui — diferente, mas aqui. Ele ainda me mostra o quão forte ele é todos os dias”, escreveu ela na conta do ex-piloto na rede social X.

Michael e Corinna têm dois filhos: Gina-Maria, de 28 anos, que se dedica ao hipismo, e Mike Schumacher, de 26 anos, que seguiu os passos do pai e também é piloto de automobilismo.

Fonte: DCM

Receita desmente fake news da Jovem Pan e emissora admite: “Erramos”


     Sede da Receita Federal. Foto: Breno Esaki/Metrópoles

A Receita Federal desmentiu fake news de que transações financeiras a partir de R$ 5 mil seriam taxadas. Em nota divulgada nesta segunda (29), o órgão afirma essas informações são completamente falsas e visam apenas criar pânico financeiro.

A Receita ressaltou que “a Constituição Federal proíbe a tributação de movimentações financeiras”, o que torna qualquer tentativa de taxar transações desse tipo não viável e inconstitucional. As mentiras em questão também afirmavam a existência de uma multa de 150% para aqueles que não declarassem o suposto tributo, algo que a Receita desmentiu veementemente.

“Não existe nenhuma tributação de 27,5% em transações, é completamente falso”, afirmou a nota divulgada pelo órgão. Além disso, a Receita reforçou que “não existe tributação por movimentação financeira” e que qualquer informação nesse sentido é totalmente infundada.

O programa “Pânico” da Jovem Pan, foi um dos responsáveis por compartilhar a fake news no último dia 2 de dezembro. Veja:


Em nota no seu site de notícias, o veículo admitiu que a informação era falsa e pediu desculpas. “Erramos (…). A reportagem conversou com especialistas e esclarece que, de fato, a suposta taxação não existe e nem seria viável de acordo com a lei”, diz a Jovem Pan.

Em sua nota, a Receita também alertou que “disseminar mentiras, fake news e pânico financeiro interessa apenas a criminosos”. O órgão apontou ainda que, a partir de janeiro, “quem ganha até R$ 5 mil estará completamente isento do imposto de renda”, e quem ganhar até R$ 7.350 terá desconto na tributação.

Leia a nota da Receita na íntegra:

Com o objetivo de enganar as pessoas, voltaram a circular nas redes sociais mentiras de que transações financeiras a partir de R$ 5 mil seriam taxadas. As fake news que estão circulando inventaram, desta vez, uma multa de 150% para quem não pagar o falso tributo. No entanto, cabe esclarecer que:


1 – A Constituição Federal proíbe a tributação de movimentações financeiras. Isso não existe e nunca irá existir nos termos da Constituição atual;

2 – Não existe nenhuma tributação de 27,5% em transações, é completamente falso;

3 – Também é mentira que exista qualquer multa de 150% por falta de declaração;

4 – Não existe tributação por movimentação financeira.

A Receita Federal esclarece que disseminar mentiras, fake news e pânico financeiro interessa apenas a criminosos. “A única verdade que mensagens falsas não querem contar é que: a partir de janeiro quem ganha até R$ 5 mil estará completamente isento do imposto de renda e quem ganha até R$ 7.350 terá desconto. Isso é o que os autores dessas mensagens falsas não querem que a população saiba.
Não caia em fake news!”, reforça o comunicado do órgão.

Fonte: DCM