segunda-feira, 21 de julho de 2025

Em petição no STF, Lindbergh pede a prisão preventiva de Jair Bolsonaro

De acordo com o líder do PT, o político da extrema-direita descumpriu deliberadamente a medida cautelar que o proíbe de usar redes sociais

Lindbergh Farias | Jair Bolsonaro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | REUTERS/Bernadett Szabo)

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), protocolou nesta segunda-feira (21) uma nova petição ao Supremo Tribunal Federal com o pedido de prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL). Segundo o parlamentar, o político da extrema-direita descumpriu deliberadamente a medida cautelar que o proíbe de usar redes sociais, inclusive por intermédio de terceiros.

A petição sustenta que Bolsonaro atua em um golpe continuado, agora em fase internacional, articulando do exterior com o filho Eduardo Bolsonaro uma campanha por sanções estrangeiras contra o Brasil.

De acordo com o documento, o ex-mandatário financia a permanência do filho nos Estados Unidos com o objetivo de pressionar instituições brasileiras, especialmente o Supremo Tribunal Federal, o que resultou no “tarifaço de Trump” - aumento de 50% nas tarifas contra as exportações brasileiras. O presidente norte-americano fez o anúncio no dia 9 de julho em carta endereçada ao presidente Lula (PT).

No Brasil, investigadores da Polícia Federal apuram o envio de R$ 2 milhões feito por Jair Bolsonaro ao seu filho nos EUA. Em 5 de junho, o ex-mandatário confirmou o envio do dinheiro para Eduardo Bolsonaro. Ao admitir a remessa, ele prestava depoimento à Polícia Federal.

Além de tornar Jair Bolsonaro réu no inquérito da trama golpista, o STF determinou algumas medidas cautelares por risco de fuga para o exterior e por obstrução judicial: recolhimento domiciliar noturno entre às 19h e às 6h, de segunda a sexta-feira, e integral nos fins de semana e feriados; proibição de uso de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros.

O ex-mandatário também não pode se aproximar ou ter acesso a embaixadas e consulados de países estrangeiros, e está proibido de manter contato com embaixadores ou autoridades estrangeiras.

Fonte: Brasil 247

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