
Jair Bolsonaro foi informado da prisão de Carla Zambelli (PL-SP) logo após participar de uma motociata em Brasília, na terça-feira (29). Ao saber da notícia, o ex-presidente pediu detalhes ao líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que o acompanhava no evento, conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.
Segundo Sóstenes, o advogado de Zambelli, Fábio Pagnozzi, disse que a deputada se entregou voluntariamente às autoridades italianas para solicitar “asilo político”. Bolsonaro, então, pediu que o parlamentar continuasse acompanhando o caso. O ex-presidente ainda classificou a prisão como “perseguição” e “maldade”, segundo o Metrópoles. “É muita perseguição e maldade com ela. Foi a frase dele”, relatou Sóstenes.
A versão apresentada pela defesa, no entanto, é diferente da divulgada oficialmente pelo Ministério da Justiça, pela Polícia Federal e pela Embaixada do Brasil na Itália. Zambelli era considerada foragida desde junho, após ser condenada a 10 anos de prisão por invadir o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça e alterar documentos.
Em nota, o Ministério da Justiça afirmou que “autoridades italianas prenderam, na tarde desta terça-feira (29/7), em Roma, uma brasileira que se encontrava foragida no país”. A pasta destacou que a prisão ocorreu graças à cooperação entre a Polícia Federal, a Interpol e órgãos italianos, e que a deputada será submetida ao processo de extradição conforme as leis da Itália e os acordos internacionais assinados pelo Brasil.
Fonte: DCM
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