Deputado diz que montante vem de imóvel vendido por R$ 500 mil no Triângulo Mineiro
O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), voltou a se manifestar publicamente sobre os R$ 430 mil em dinheiro vivo apreendidos pela Polícia Federal em um flat alugado por ele no Distrito Federal. Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta quarta-feira, o parlamentar apresentou cópias da escritura de um imóvel e de sua declaração do Imposto de Renda para sustentar a versão de que os valores têm origem lícita.
Sóstenes é investigado pela Polícia Federal sob suspeita de desvio de recursos públicos da cota parlamentar, em apuração que também inclui o deputado Carlos Jordy, colega de bancada.
No vídeo, Sóstenes reafirma que o montante encontrado pelos agentes federais seria resultado da venda de uma casa localizada em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro. Segundo ele, o imóvel foi adquirido em 2023 e a operação de venda foi devidamente informada à Receita Federal no ano seguinte. “DeclareI no meu imposto de renda em 2024. Então, tudo conforme manda a lei, nada ilegal. Porque quem não deve, não teme”, afirmou o deputado, enquanto exibia os documentos.
Ainda de acordo com o parlamentar, a residência chegou a ser anunciada por uma imobiliária pelo valor de R$ 690 mil, mas acabou sendo vendida por R$ 500 mil. Ele explicou que o pagamento foi realizado à vista e em dinheiro. “Após uma reforma, coloquei a casa à venda. Inclusive, para provar que o imóvel estava à venda, temos essa imobiliária que estava negociando pelo valor de 690 mil, mas no Brasil do descondenado Lula, tudo está se desvalorizando. Recebemos a proposta de um comprador que pagou 500.000 à vista em dinheiro”, declarou.
Na gravação, Sóstenes Cavalcante também disse acreditar que o valor apreendido será devolvido após a análise da documentação apresentada. O caso chama atenção ainda pela evolução patrimonial do deputado: em declaração encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral nas eleições de 2022, ele informou possuir R$ 4.926,76 em bens, distribuídos em duas contas bancárias, valor significativamente inferior ao montante agora sob investigação.
Fonte: Brasil 247
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