quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

Governo Lula oficializa aumento de R$ 103 no salário mínimo; saiba novo valor


            O governo federal oficializou o salário mínimo de R$ 1.621 para 2026

O governo federal publicou, no Diário Oficial desta quarta-feira (24), o Decreto nº 12.797, que oficializa o reajuste do salário mínimo para R$ 1.621 a partir de 1º de janeiro de 2026. O aumento de R$ 103 foi confirmado em meio ao cenário de inflação e crescimento econômico, e já afetará salários e benefícios como o seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que serão pagos no início de fevereiro.

O novo valor do salário mínimo representa um aumento de 6,79%, e o reajuste visa garantir o poder de compra dos trabalhadores, conforme determina a Constituição Brasileira. O salário mínimo é considerado a menor remuneração que um trabalhador formal pode receber no Brasil e serve como referência para 59,9 milhões de pessoas, incluindo aposentados e beneficiários do sistema de seguridade social.

A Constituição exige que o salário mínimo seja ajustado periodicamente, de modo a preservar o poder de compra da população. Além disso, o valor deve ser fixado levando em conta a inflação e as necessidades básicas dos trabalhadores, como moradia, alimentação e saúde. De acordo com o Dieese, o valor necessário para cobrir as despesas mínimas de uma família de quatro pessoas seria de R$ 7.067,18, mais de quatro vezes o valor do salário mínimo atual.

O presidente Lula aparece ao lado do ministro Fernando Haddad (Fazenda)
Nos governos anteriores, o salário mínimo foi reajustado apenas pela inflação. No entanto, durante o mandato de Lula, o reajuste foi ampliado, incorporando ganhos reais para além da inflação, com o objetivo de garantir uma maior valorização do trabalhador. Esse reajuste mais generoso ocorre devido à promessa de campanha do presidente, que defendeu uma política de valorização do salário mínimo.

Para chegar aos R$ 1.621, o governo utilizou uma nova fórmula, que combina o crescimento do PIB com a inflação acumulada até novembro de 2025. O aumento é mais expressivo do que o esperado se fosse aplicado apenas a correção pela inflação. De acordo com os cálculos, um aumento de R$ 103 resulta em um impacto de cerca de R$ 43,2 bilhões nas despesas obrigatórias do governo, o que pode afetar o orçamento destinado a outras áreas.

Fonte: DCM

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