Presidente brasileiro afirma estar disposto a negociar solução sobre tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos
Horas depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmar a reunião bilateral com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o petista afirmou estar pronto para buscar uma solução diplomática para o tarifaço de 50% aplicado contra produtos brasileiros. De acordo com a CNN Brasil, Lula declarou que pretende “colocar todos os problemas na mesa” durante o encontro.
“Eu espero que role [o encontro]. Vim com a disposição de que a gente possa encontrar uma solução”, afirmou o presidente brasileiro antes de participar de uma cerimônia na Universidade Nacional da Malásia, onde recebeu o título de doutor honoris causa.
Lula também negou que o presidente americano tenha imposto qualquer condição prévia para a reunião. “Não tem exigência dele e não tem exigência minha ainda. Vamos colocar tudo na mesa e buscar uma solução”, destacou Lula, reforçando que o diálogo deve ocorrer em clima de abertura e cooperação.
A bordo do avião presidencial Air Force One, Donald Trump afirmou que os Estados Unidos estão dispostos a aliviar as tarifas “sob as condições certas”.
Ambos os presidentes devem participar de reuniões com líderes da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), aproveitando a cúpula como espaço para tratar de questões econômicas e comerciais. Será o primeiro encontro oficial entre Lula e Trump desde que o republicano assumiu a presidência dos Estados Unidos.
Tarifas americanas
As tarifas de 50% foram anunciadas em julho, sob o argumento de que o Brasil estaria adotando “práticas comerciais injustas” com os americanos e restringindo a livre expressão. O comunicado do governo estadunidense chegou a mencionar o processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado no inquérito do chamado “Plano de Golpe”.
Apesar da medida, a Casa Branca divulgou uma lista de exceções que abrange centenas de produtos, entre eles suco de laranja e aeronaves da Embraer, o que abriu espaço para novas negociações.
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
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