Operação Route 156 investiga direcionamento de licitações e desvio de R$ 60 milhões em obras do DNIT no Amapá
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (22) a Operação Route 156, com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), para apurar um esquema de fraude em contratos públicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no Amapá (DNIT/AP). Segundo a coluna do jornalista Fabio Serapião, do Metrópoles, um dos alvos da operação é o empresário Breno Chaves Pinto, segundo suplente do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
A ação cumpre 11 mandados de busca e apreensão para avançar nas investigações sobre um esquema criminoso de direcionamento de licitações e desvio de recursos públicos federais destinados à manutenção e recuperação da rodovia BR-156.
De acordo com a Polícia Federal, as apurações indicam a atuação de uma organização criminosa dentro da Superintendência Regional do DNIT no Amapá. O grupo teria manipulado ao menos quatro pregões eletrônicos, simulando competitividade com propostas fictícias e impondo cláusulas restritivas nos editais. O valor total das licitações sob suspeita chega a R$ 60 milhões.
Breno Chaves Pinto é ligado à empresa LB Construções, uma das vencedoras dos contratos investigados. Ele também mantém vínculos com outras companhias que têm contratos com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
As suspeitas apontam que as fraudes foram planejadas para criar uma falsa concorrência entre empresas que, na prática, atuavam de forma coordenada para assegurar a vitória nas licitações e viabilizar o desvio dos recursos públicos.
Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles
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