quinta-feira, 24 de julho de 2025

Lula pede a PT e PSB aliança estratégica para fortalecer base no Senado em 2026

Presidente quer articulação unificada nas eleições e alerta para avanço da direita na Casa onde tramitam pedidos de impeachment contra ministros do STF

   Lula após almoço no Palácio do Planalto com lideranças do PSB (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) orientou as cúpulas do PT e do PSB a construírem uma estratégia conjunta para as eleições legislativas de 2026, com foco especial no fortalecimento da base aliada no Senado. As informações são da Folha de S. Paulo.

O pedido foi feito durante um almoço nesta quarta-feira (23), no Palácio do Planalto, com lideranças dos dois partidos. Pelo PSB, participaram o presidente da sigla, João Campos, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, o ministro do Empreendedorismo, Márcio França, e o líder da bancada na Câmara, Pedro Campos (PE). O PT foi representado pela ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

Durante a conversa, Lula enfatizou a importância de uma atuação coordenada para ampliar o número de parlamentares da base no Congresso Nacional, especialmente no Senado, onde a influência do bolsonarismo segue crescente e se tornou uma preocupação central do Planalto. Um dos motivos é o uso político da Casa Alta como palco de pressões contra o Judiciário, incluindo a tramitação de processos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A proposta do presidente é que PT, PSB e outros partidos aliados articulem candidaturas competitivas e unificadas nos estados, evitando disputas internas e a fragmentação do eleitorado de esquerda. Segundo os presentes no encontro, o objetivo é formar bancadas mais sólidas que garantam governabilidade e sustentação institucional no próximo mandato.

O diagnóstico traçado no almoço mostrou cenários opostos em regiões distintas do país. No Sul e Sudeste, há carência de nomes com potencial eleitoral competitivo; já no Nordeste, há excesso de bons quadros em partidos distintos, o que pode provocar divisões prejudiciais entre candidatos do mesmo campo político.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

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