domingo, 20 de julho de 2025

Gleisi condena "chantagens e sanções agressivas" de Trump e "conspiração" com bolsonaristas

Para ministra, extrema-direita internacional tenta minar a democracia com ataques coordenados. Encontro no Chile discute resposta conjunta

      Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira/Ascom-SRI)

Em publicação nas redes sociais neste domingo (20), a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), criticou duramente o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e alertou para a “conspiração” entre Jair Bolsonaro (PL) e aliados e representantes da gestão norte-americana. A postagem foi feita na véspera da participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em uma reunião internacional em Santiago, no Chile.

Segundo Gleisi, o encontro, que reunirá os presidentes do Chile, Espanha, Colômbia e Uruguai, tem como objetivo central discutir os ataques à democracia promovidos por forças da extrema-direita em diferentes partes do mundo. A ministra apontou que o Brasil tem vivenciado esse processo “de perto”, em referência ao governo Bolsonaro e seus apoiadores, e agora enfrenta uma escalada por meio de ações vindas de Washington.

Nós conhecemos de perto os ataques feitos aqui no Brasil, por Jair Bolsonaro e seu entorno, e agora as chantagens e sanções agressivas do governo dos EUA contra nossa democracia, a partir de uma conspiração dos bolsonaristas com os agentes do presidente norte-americano”, escreveu Gleisi.

Ela alertou para o caráter global dessas ofensivas, que, segundo ela, têm como objetivo desmontar os pilares democráticos e impor a “lei do mais forte”, favorecendo desigualdades e injustiças. Ao reforçar o compromisso do governo Lula com a defesa da democracia, Gleisi destacou a importância do fortalecimento do multilateralismo e da regulação das plataformas digitais.

“Eles sabem que sem democracia o que prevalece é a lei do mais forte, a desigualdade e a injustiça. E nós queremos mais democracia, inclusive nas relações entre os países, para fortalecer o multilateralismo e o diálogo pela paz”, afirmou.

A ministra ainda destacou que os principais temas debatidos no Chile incluirão o enfrentamento das desigualdades, a regulamentação das redes sociais para impedir a disseminação de mentiras, discurso de ódio e crimes, inclusive contra crianças e famílias.

“Queremos democracia sempre, para todos e todas”, finalizou.

Fonte: Brasil 247

Nenhum comentário:

Postar um comentário