Manutenções negligenciadas em carros usados continuam sendo um problema recorrente no Brasil em 2025. Muitos proprietários ainda se orgulham de dizer que apenas trocam o óleo do motor, mesmo em veículos com mais de 100 mil km rodados. Essa prática, comum entre quem pretende vender o carro, indica descuido e pode trazer dores de cabeça ao próximo dono.
Especialistas alertam que qualquer automóvel exige cuidados além das trocas de óleo e filtros. O manual do fabricante traz cronogramas que, se ignorados, podem gerar reparos caros, como os do câmbio automático, cujos consertos podem ultrapassar R$ 10 mil. Trocas preventivas do lubrificante, recomendadas entre 40 mil e 100 mil km dependendo do uso, evitam falhas na transmissão.
Por exemplo, a correia dentada deve ser substituída não apenas pela quilometragem, mas também pelo tempo de uso, já que a borracha resseca. Em um carro de 2020 com apenas 50 mil km, é necessário seguir a recomendação do fabricante, mesmo que o manual indique substituição apenas após 120 mil km ou cinco anos. Negligenciar esse item pode causar danos graves ao motor.
Outros serviços essenciais incluem descarbonização de motores com injeção direta, inspeção do líquido de arrefecimento e ajuste das folgas de válvulas em motores com tuchos mecânicos. Essas manutenções, muitas vezes ignoradas em oficinas particulares, garantem desempenho e consumo corretos, além de evitarem problemas recorrentes em veículos com quilometragens acima dos 50 mil km.
Fonte: DCM
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