Presidente da Câmara indicou que processo sobre a cassação da parlamentar do PL seguirá rito regimental e será analisado em agosto
Lideranças próximas ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), indicam que a prisão da deputada bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) não contará com qualquer tipo de blindagem institucional da Casa.
Segundo a coluna Radar, da revista Veja, interlocutores avaliam que Motta compreende a gravidade dos crimes atribuídos à parlamentar bolsonarista, condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e adulteração de documentos oficiais. Por isso, o presidente da Câmara não deve mover esforços para tentar protegê-la sob o argumento de prerrogativas parlamentares. Carla Zambelli foi detida na Itália na tarde desta terça-feira (29). Pouco mais de uma hora após a prisão da parlamentar ter sido confirmada, o deputado paraibano publicou mensagem em que esclareceu a posição da Câmara. “As providências que cabem à Câmara dos Deputados já estão sendo adotadas, por meio da representação que tramita na Comissão de Constituição e Justiça, em obediência ao regimento interno da Casa e à Constituição. Não cabe à Casa deliberar sobre a prisão – apenas sobre a perda de mandato”, escreveu Motta nas redes sociais.
Ainda conforme a reportagem, aliados do presidente da Câmara reforçam que não haverá iniciativas para adiar a análise da cassação da deputada, que deve ocorrer no mês de agosto, após o retorno das atividades parlamentares, atualmente em recesso. A sinalização é de que o processo seguirá o trâmite previsto, sem manobras para proteger a integrante da base bolsonarista.
Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Radar, da revista Veja
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