domingo, 3 de agosto de 2025

Maioria dos brasileiros quer que Bolsonaro desista da candidatura à Presidência, aponta Datafolha

Levantamento revela que 67% defendem que o ex-mandatário abra mão da disputa e apoie outro nome para 2026

       Jair Bolsonaro à mesa (Foto: Carlos Moura / Ag. Senado)

Pesquisa do instituto Datafolha divulgada neste sábado (2) indica que a maior parte da população brasileira acredita que Jair Bolsonaro (PL) não deveria voltar a disputar a Presidência da República. Segundo o levantamento, 67% dos entrevistados afirmaram que o ex-presidente deveria desistir de concorrer ao Palácio do Planalto e apoiar outro candidato em 2026. Apenas 30% acreditam que ele deve manter a intenção de disputar o cargo, enquanto 3% não souberam opinar. as informações são da CNN Brasil.

Bolsonaro está atualmente inelegível até 2030 em decorrência de condenações impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além disso, é réu em ação que investiga sua participação em uma tentativa de golpe de Estado, em 2022, e cumpre medidas restritivas determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Em um cenário no qual Bolsonaro não possa disputar as eleições, o instituto questionou os entrevistados sobre quem ele deveria apoiar. Os nomes mais citados foram o da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), mencionada por 23%, e o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 21%. Eduardo Bolsonaro (PL), deputado federal e filho do ex-mandatário, aparece com 11%, seguido pelo governador por Ratinho Júnior (PSD-PR), com 10%, e o senador Flávio Bolsonaro (PL), que teve 9% das menções. Na sequência estão os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), com 6%, e Romeu Zema (Novo-MG), com 5%. Outros nomes não somaram percentuais expressivos. Já 8% afirmaram que Bolsonaro não deveria apoiar ninguém, e 7% disseram não saber.

O levantamento também mostra estabilidade em relação à pesquisa anterior, realizada em junho, quando os mesmos 67% defenderam que Bolsonaro deveria abrir mão da candidatura. O índice dos que acham que ele deve manter a postulação era de 29% naquele mês — um ponto percentual abaixo do atual.

A pesquisa Datafolha ouviu 2.004 pessoas, em entrevistas presenciais realizadas entre os dias 29 e 30 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Lula participa de encerramento de encontro do PT com foco em alianças e articulação para eleições

Documento que servirá de base para a nova gestão do PT, sob o comando de Edinho Silva, será aprovado neste domingo

      Lula (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou presença no encerramento do Encontro Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), neste domingo (3). O evento, que teve início na sexta-feira (1), marca a posse da nova direção do partido e a definição das estratégias políticas para os próximos anos. As informações são do g1.

A reunião, que ocorre em meio às articulações para as eleições de 2026, resulta na aprovação de um documento que servirá de base para a nova gestão do PT, agora sob comando de Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara (SP), eleito em julho para um mandato de quatro anos à frente da legenda. Lula, que apoiou Edinho na disputa interna, participa do ato de posse neste domingo.

Além de Edinho, também serão empossados outros dirigentes da sigla, entre eles o ex-ministro José Dirceu, que retorna à direção nacional do PT após um longo período afastado. Segundo afirmou Edinho ao portal g1, Dirceu ocupará uma das vagas reservadas à corrente interna Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária na composição do diretório.

Dirceu, que voltou a ser elegível em outubro de 2024 por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), vem sendo saudado com entusiasmo pelas bases petistas e já articula uma possível candidatura à Câmara dos Deputados em 2026.

Durante o encontro, os delegados debateram o conteúdo de um documento que delineia a linha de atuação do PT para o próximo período. O texto reconhece que a eleição presidencial de 2026 será uma das mais desafiadoras da história recente e propõe uma aliança que vá além do campo político tradicional.

“Além de fazer a mais ampla aliança democrática possível, de partidos e organizações sociais, precisamos constituir um vasto movimento popular, que vá além do campo político e incorpore milhões de pessoas comuns que acreditam na liberdade e na democracia”, afirma um dos trechos.

O partido sinaliza, ainda, a intenção de se aproximar de parcelas da população que tradicionalmente não integram a esquerda. O texto orienta a militância a manter vínculos com setores católicos e a aprofundar o diálogo com o eleitorado evangélico, segmento que, em grande medida, tem aderido a candidatos da direita.

Outro ponto de destaque é a cobrança para que o PT participe de forma mais incisiva do debate sobre segurança pública. O documento reconhece os esforços do governo Lula, mas ressalta que “o problema continua em aberto e parece exigir uma nova abordagem”.

O documento a ser aprovado também inclui críticas contundentes às recentes decisões do governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente Donald Trump. A gestão norte-americana anunciou, nesta semana, a imposição de uma tarifa de 50% sobre a importação de produtos brasileiros e tomou medidas contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

O texto também acusa membros da família Bolsonaro de atuarem em favor do chamado “tarifaço” norte-americano. Ao mesmo tempo, o documento manifesta repúdio ao que o partido classifica como “genocídio” na Faixa de Gaza, reiterando sua posição contrária à escalada da violência na região.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Edinho Silva diz que PT deve conquistar eleitor que não votou em Lula

Novo presidente do partido alerta para desafios da polarização e defende diálogo com eleitores do centro e do bolsonarismo

     Lula e Edinho Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

Ex-prefeito de Araraquara (SP) e ex-ministro, Edinho Silva assume neste domingo, 3, a presidência do Partido dos Trabalhadores (PT) para um mandato de quatro anos. Em entrevista às Páginas Amarelas da revista Veja, o ex-coordenador da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022 destacou que o grande desafio do partido será ampliar seu alcance para além da base tradicional e enfrentar o ambiente de polarização que marcou os últimos pleitos.

Edinho, que foi responsável pela articulação da “frente ampla” que garantiu o apoio de setores do centro à candidatura de Lula, avaliou que o processo eleitoral de 2022 foi o mais difícil de sua trajetória política e que a eleição presidencial de 2026 tende a ser ainda mais desafiadora.

“O desafio é furar a bolha da polarização e dialogar com quem não escolheu Lula por alguma circunstância, mas que já votou no PT em eleições anteriores”, disse o novo presidente do PT durante a entrevista ao programa Amarelas On Air.

Segundo Edinho, a estratégia do partido precisa mirar não apenas o eleitorado de centro, mas também aqueles que, nos últimos anos, se aproximaram do bolsonarismo. Ele defende que o diálogo com esses setores é fundamental para garantir competitividade em 2026 e consolidar a reeleição do presidente Lula.

O novo dirigente petista reforçou que o partido deve equilibrar a mobilização de sua base histórica com uma abordagem mais ampla, capaz de conquistar o eleitor que se afastou da legenda em meio ao acirramento político. Para ele, o sucesso do PT dependerá da capacidade de se apresentar como alternativa confiável e de romper com a lógica de radicalização que tem dominado o cenário eleitoral brasileiro.

Fonte: Brasil 247

"Estamos enfrentando o império norte-americano", diz José Dirceu sobre tarifaço de Trump

Durante encontro do PT, ex-ministro criticou tarifaço dos EUA e defendeu o governo Lula e o STF contra ataques antidemocráticos

       (Foto: Lula Marques/ Agência Brasil)

Durante participação no 17º Encontro Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), em Brasília, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu afirmou que o Brasil vive uma ofensiva internacional liderada pelos Estados Unidos, em referência ao recente aumento de tarifas sobre produtos brasileiros.

“Estamos enfrentando o império norte-americano, estamos enfrentando um ataque ao Supremo Tribunal Federal e à nossa democracia, que visa a dar anistia e inocentar os golpistas”, afirmou Dirceu, em referência aos desdobramentos do 8 de janeiro e às iniciativas legislativas para beneficiar envolvidos na tentativa de golpe, de acordo com o Estadão Conteúdo.

Diante desse cenário, o ex-ministro defendeu que o PT não adotasse uma posição contrária ao novo arcabouço fiscal proposto pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem sido alvo de críticas internas. A legenda, após debate, rejeitou uma emenda que ia contra as regras fiscais. Dirceu sustentou que a medida é parte de um projeto maior de reconstrução do Estado brasileiro após os desmontes da era bolsonarista.

Na avaliação do dirigente histórico petista, a atual gestão federal se estrutura em três frentes centrais: a reindustrialização nacional, por meio do programa Nova Indústria Brasil; o reforço aos investimentos em infraestrutura por meio do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); e a transição energética, pilar estratégico para o futuro sustentável do país.

Fonte: Brasil 247 com informações do Estadão Conteúdo

Governo quer acelerar proposta que extingue obrigatoriedade de autoescola para obter CNH

Presidente Lula quer acelerar a medida, que pode ser aprovada sem passar pelo Congresso

       Rodovia Presidente Dutra (SP) (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

A proposta de dispensar a obrigatoriedade de frequentar autoescolas para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) avança dentro do governo com apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apesar da resistência de integrantes da Esplanada dos Ministérios e de parlamentares aliados. A informação é da coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles.

Segundo a reportagem, auxiliares do presidente relataram que ele “adorou” a ideia apresentada pelo ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), e tem cobrado agilidade para que a medida seja colocada em prática. A avaliação do ministro é que a proposta tem grande aceitação popular e pode contribuir para a melhoria da imagem do governo federal.

Na última semana, Renan Filho declarou que a iniciativa já se encontra em estágio avançado dentro do Executivo e que o único entrave restante seria a definição do momento mais oportuno para oficializar o anúncio. Segundo o ministro, a alteração não necessita de aprovação do Congresso Nacional, pois pode ser implementada por meio de uma mudança na resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), órgão vinculado à pasta dos Transportes.

A iniciativa, no entanto, não é consenso no Palácio do Planalto. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, se posicionou nas redes sociais para ressaltar que a proposta partiu de Renan Filho e ainda precisa passar por discussões internas no governo. Ainda de acordo com a reportagem, Gleisi chegou a avisar o ministro dos Transportes de que se pronunciaria a favor de um debate mais amplo sobre a medida antes de qualquer decisão final.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Governo descredencia 9,2 mil unidades do programa Farmácia Popular por irregularidades

Estabelecimentos excluídos apresentaram dados inconsistentes como CNPJ inválido e endereço desatualizado, levantando suspeitas de fraudes

      Fachada do Ministério da Saúde (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Quase um terço das farmácias que faziam parte do programa "Farmácia Popular" foi descredenciado pelo Ministério da Saúde na última semana. Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, ao todo, 9,2 mil estabelecimentos foram excluídos da iniciativa devido a uma série de irregularidades cadastrais.

Entre os problemas identificados estão falhas básicas, como a ausência de um CNPJ válido e a falta de atualização no endereço das farmácias — indícios que, segundo a pasta, podem apontar para tentativas de fraude contra o programa.

Além das farmácias descredenciadas, outras 5 mil foram suspensas e permanecem sob análise. Ainda de acordo com o governo federal, os sistemas de controle interno bloquearam, apenas nos primeiros meses deste ano, mais de 12,7 milhões de tentativas de uso do programa com suspeitas de irregularidade.

O processo de fiscalização foi intensificado a partir da revisão dos cadastros das unidades participantes. O objetivo, segundo o ministério, é garantir que os recursos públicos sejam destinados exclusivamente a estabelecimentos que cumpram todos os critérios legais e funcionem de forma regular.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Aliados de Bolsonaro promovem atos em 62 cidades por anistia e impeachment de Moraes

Ex-mandatário não participará das manifestações devido à proibição de deixar sua residência nos finais de semana

        Jair Bolsonaro - 29/06/2025 (Foto: REUTERS/Jean Carniel)

Aliados de Jair Bolsonaro (PL) realizam, neste domingo (3), manifestações em 62 cidades de todo o Brasil, em defesa da anistia ao ex-mandatário e do impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A convocação abrange todas as regiões do país. Bolsonaro, no entanto, não participará das manifestações devido à proibição de deixar sua residência nos finais de semana, conforme determinação de Moraes. .Segundo o Metrópoles, a agenda de protestos foi divulgada ao longo da última semana nas redes sociais do deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG), principal articulador da mobilização.

As manifestações ocorrem no contexto das investigações que envolvem Bolsonaro como réu em ação penal sob relatoria de Moraes no STF. O ex-mandatário é acusado de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado após sua derrota nas eleições presidenciais de 2022, que consagraram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como vencedor.

A principal reivindicação dos atos é a concessão de anistia ao ex-mandatário, que enfrenta medidas cautelares impostas pelo STF, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica. Caso condenado, Bolsonaro pode cumprir pena em regime fechado. A proposta de anistia, conforme divulgada por Nikolas Ferreira, é “ampla, geral e irrestrita” e inclui também os demais réus investigados por envolvimento na tentativa de golpe e os condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Outro fator que reforça o tom político dos atos é a recente imposição de sanções por parte dos Estados Unidos contra Moraes. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou o magistrado brasileiro de violar liberdades fundamentais, como a liberdade de expressão, e anunciou sanções contra o Brasil e o magistrado por conta do inquérito do plano golpista envolvendo Jair Bolsonaro, aliado do presidente norte-americano. Com base na Lei Magnitsky, as sanções impedem Moraes de realizar transações com empresas estadunidenses, inclusive o uso de cartões de crédito vinculados a instituições dos EUA.

Nas redes sociais, os organizadores destacam o mote da “liberdade” como eixo central dos protestos e denunciam o que chamam de “censura” em curso no país. Vídeos de convocação reproduzem a frase “Reage Brasil”, apresentada como chamada unificadora dos eventos.

Ainda conforme a reportagem, diferente de atos anteriores em apoio a Bolsonaro, que concentravam forças em uma única cidade, as manifestações deste domingo serão descentralizadas. A região Sul lidera em número de localidades envolvidas, com 29 cidades, sendo 26 delas em Santa Catarina. O Nordeste aparece em segundo lugar, com 12. Em seguida vêm Sudeste (8), Centro-Oeste (7) e Norte (6).

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Idosa condenada no 8/1 volta à prisão após violar tornozeleira eletrônica 983 vezes


Iraci Megumu Nagoshi e golpistas subindo a rampa do Congresso Nacional em 8 de Janeiro de 2023. Fotomontagem: Reprodução

Iraci Megumi Nagoshi, de 73 anos, retornou à prisão na última quinta (28), após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que revogou sua prisão domiciliar no dia 16 de julho. Iraci é condenada por participação em atos antidemocráticos, e a transferência aconteceu em São Paulo, onde ela já se encontra custodiada.

A revogação foi motivada por 983 violações das condições impostas durante o período de prisão domiciliar, incluindo ausência de sinal de GPS, desligamento da tornozeleira eletrônica e saídas não autorizadas. A medida cautelar havia sido concedida em junho, com exigências como o uso da tornozeleira e a proibição de uso de redes sociais ou contato com outros envolvidos no processo.

Iraci foi sentenciada a 14 anos de prisão por crimes como tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado democrático de Direito, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. A progressão para prisão domiciliar foi interrompida após sucessivos descumprimentos das normas impostas pelo STF.

Segundo registros da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), as violações começaram em abril de 2025. A defesa alegou que as saídas se referiam a tratamentos de saúde, como sessões de fisioterapia, pilates, musculação e hidroginástica, mas a maioria desses deslocamentos não teve autorização judicial.

O ministro Alexandre de Moraes entendeu que tais atividades demonstravam “desprezo pela pena imposta e pelo sistema jurídico”, o que motivou a substituição da prisão domiciliar por preventiva. O despacho foi emitido no dia 16 de julho, levando ao retorno de Iraci ao regime fechado. O magistrado nesta semana se pronunciou sobre uma “chantagem” por anistia nos atos golpistas de 8 de Janeiro.

A defesa, representada pelo advogado Jaysson França, afirma que a idosa está em situação degradante. De acordo com ele, a custodiada estaria dormindo no chão de uma cela superlotada, sem acesso a tratamento médico adequado, e exposta a condições que colocariam sua dignidade e saúde em risco.

A Secretaria da Administração Penitenciária, no entanto, nega as acusações. Em nota oficial, informou que Iraci está alojada em cela individual, com cama, colchão, cobertores, lençóis e itens de higiene, além de ter atendimento médico agendado para o dia 15 de agosto. Segundo o órgão, o histórico clínico da detenta foi devidamente registrado no momento da inclusão.

A pasta ainda ressalta que a custodiada relatou ter passado por cirurgias no quadril e no fêmur, informação que consta em seu prontuário. A SAP reforçou que o tratamento segue as normativas vigentes para o sistema prisional.

Fonte: DCM

sábado, 2 de agosto de 2025

“Melhor impossível”, diz Lindbergh sobre pesquisa Datafolha

"A tendência é subir mais", cravou o líder do PT na Câmara

   Lindbergh Farias (Foto: Kayo Magalhaes / Câmara )

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), comemorou neste sábado (2) os números divulgados na pesquisa Datafolha, que apontou liderança do presidente Lula (PT) na simulação dos votos para a eleição de 2026.

“A pesquisa é muito positiva porque Lula melhora em todos cenários. E a tendência é subir mais com a aliança entre Trump e a família Bolsonaro patrocinando tarifas contra o Brasil. Abre-se um espaço para chapa Lula/Alckmin reconstruir uma frente ampla em defesa do Brasil e da democracia”, afirmou Lindbergh na rede social X.

“A candidatura do Tarcísio entra em brutal defensiva e desorientação. Nenhuma palavra até agora sobre sanções dos EUA contra Alexandre Moraes. Ganha força a hipótese de uma candidatura da família Bolsonaro. Por outro lado, números positivos para Lula na economia. Menor desemprego da história e renda crescendo. E ainda vem o julgamento do Bolsonaro nos próximos 2 meses. Melhor impossível!”, acrescentou.

De acordo com a pesquisa, Lula lidera com folga quando enfrenta o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O petista vence também o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Em segundo turno, Lula vence todos esses nomes citados e também ganha na disputa contra Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral em 2023 por declarações golpistas feitas pelo ex-mandatário no ano anterior.

Fonte: Brasil 247

Datafolha mostra qual membro do clã Bolsonaro é mais competitivo em 2026

     Eduardo, Flávio e Michelle Bolsonaro. Foto: Reprodução


A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é, entre os nomes do clã Bolsonaro cotados para 2026, quem mais se destaca contra o presidente Lula (PT), segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (2). Ela aparece à frente do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em todos os cenários testados de primeiro e segundo turno.

No primeiro turno, Lula tem 39% das intenções de voto, contra 24% de Michelle. Já contra Eduardo Bolsonaro, o petista marca 39%, enquanto o deputado federal aparece com 20%. Em um cenário com Flávio Bolsonaro, Lula lidera com 40%, e o senador tem 18%.

    O presidente Lula (PT). Foto: Reprodução

Em todos os cenários testados, foram considerados nomes de centro-direita como Ratinho Jr. (PSD), Ronaldo Caiado (União Brasil) e Romeu Zema (Novo), cujas intenções variaram entre 14% e 6%.

Na simulação de segundo turno, Lula também vence os três adversários da família Bolsonaro. Contra Michelle, o presidente teria 48% das intenções de voto, contra 40% da ex-primeira-dama. Contra Flávio, Lula marca 48% a 37%, e contra Eduardo, a diferença é de 49% a 37%.

A pesquisa foi realizada nos dias 29 e 30 de julho, com 2.004 eleitores com mais de 16 anos, em 130 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

Fonte: DCM

No Pará, Michelle chora pelo “galego em casa” e transforma tornozeleira em prova de amor patriótico


Michelle Bolsonaro em evento no Pará. Foto: UOL

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro participou neste sábado (2) da abertura do evento do PL Mulheres em Marabá, no Pará, onde discursou com voz embargada ao falar sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro. “O galego está em casa”, afirmou a uma apoiadora, em referência ao marido, que cumpre medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.

Ovacionada por apoiadores aos gritos de “Michelle, Michelle”, a ex-primeira-dama subiu ao palco emocionada, sendo amparada por uma integrante do partido que lhe entregou lenços de papel. “Com certeza meu galego está assistindo”, disse, fungando. Jair Bolsonaro, por determinação judicial, está impedido de sair de casa nos fins de semana e permanece em Brasília.

Durante seu discurso, Michelle exaltou a figura do marido, chamando-o de “cabra macho que ama sua nação” e declarou que a família poderia estar nos Estados Unidos, mas escolheu “não abandonar o povo”. A fala ocorreu diante de um telão que exibia imagens dela abraçando crianças e discursando em eventos anteriores.

A ex-primeira-dama também afirmou que o carinho recebido pelos apoiadores tem sido essencial para manter a família firme. “Este carinho é o que tem nos ajudado a conseguir estar de pé. Não é fácil enfrentar o sistema”, declarou. A frase foi interpretada como uma crítica ao STF e ao processo judicial envolvendo o ex-presidente.


Michelle permanecerá no Pará durante o fim de semana e não comparecerá ao ato bolsonarista previsto para este domingo (3) na Avenida Paulista, em São Paulo. A ausência já havia causado desconforto entre aliados, que esperavam sua presença como principal liderança da família no evento nacional.

A expectativa é de que Michelle participe de uma manifestação de apoio a Jair Bolsonaro em Belém, capital do estado. O PL pretende organizar atos em diversas cidades, mesmo com a ausência das principais lideranças bolsonaristas, incluindo o ex-presidente e o governador Tarcísio de Freitas, que também não irá à Paulista.

Fonte: DCM

Lula mantém apoio entre nordestinos, católicos e pessoas negras, mostra Datafolha


      Lula, presidente do Brasil, com boné em defesa da soberania. Foto: reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) preserva importantes bolsões de apoio entre eleitores do Nordeste, pessoas negras, católicos e brasileiros com mais de 60 anos, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (2). O levantamento indica que 29% da população avaliam o governo como ótimo ou bom, enquanto 40% o classificam como ruim ou péssimo. Outros 29% consideram a gestão regular.

Entre os nordestinos, região historicamente alinhada ao petista, Lula registra 38% de aprovação, a maior entre todas as regiões do país. A rejeição no Nordeste também é a menor: 28%. O desempenho contrasta com os dados do Sul, onde 51% consideram o governo ruim ou péssimo, e apenas 24% aprovam.

A divisão por raça também destaca a sustentação popular entre os pretos, com 35% de avaliação positiva e 28% de negativa. Já entre brancos, a rejeição sobe para 48%. Entre pessoas pardas, 29% aprovam e 38% reprovam a administração federal. O desempenho é mais favorável entre os mais velhos: na faixa acima dos 60 anos, Lula tem apenas 30% de rejeição.

Discurso de Lula no Nordeste. (Ricardo Stuckert – agosto/2017)

No recorte religioso, católicos dividem-se igualmente: 34% aprovam e 34% reprovam. Já entre evangélicos, o cenário é mais desafiador, com 55% de rejeição e apenas 18% de aprovação — uma queda significativa em relação aos 30% registrados em outubro de 2024. A distância reforça o desafio do governo com esse público específico.

A pesquisa também mostra um equilíbrio entre os mais pobres: entre quem ganha até dois salários mínimos, 34% aprovam e 33% desaprovam a gestão Lula. A avaliação negativa cresce conforme aumenta a renda. Entre os que recebem de 5 a 10 salários mínimos, a rejeição chega a 62%. No grupo com renda acima de dez salários, 57% consideram o governo ruim ou péssimo.

Realizado com 2.004 entrevistados em 130 municípios, o levantamento foi feito entre os dias 29 e 30 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para o total da amostra. Os dados indicam que, apesar da pressão em determinados segmentos, Lula mantém respaldo firme entre as bases que tradicionalmente o apoiam, sinalizando caminhos para consolidar seu governo em meio aos desafios.

Fonte: DCM

Datafolha: Lula amplia vantagem e segue favorito contra o bolsonarismo em 2026


   Lula, presidente do Brasil. Foto: reprodução

A mais recente pesquisa Datafolha indica que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem conseguido ampliar sua vantagem sobre o bolsonarismo e lidera com folga a corrida presidencial para 2026.

De acordo com o levantamento, o petista é o nome preferido em todos os cenários testados, com destaque entre os mais pobres, no Nordeste e entre pessoas pretas. A pesquisa revela que, apesar das dificuldades enfrentadas pelo governo, o petista mantém uma base sólida de apoio.

No cenário de primeiro turno com mais candidatos, Lula aparece com 36% das intenções de voto, contra 28% do inelegível Jair Bolsonaro (PL), seu principal adversário político. Ciro Gomes (PDT) surge com 7%, seguido por Romeu Zema (Novo), com 5%, e Michelle Bolsonaro (PL), com 4%. Brancos, nulos ou indecisos somam 17%. Quando o embate é direto entre Lula e Bolsonaro no segundo turno, o presidente vence por 50% a 40%.

A vantagem de Lula se mostra mais expressiva entre os eleitores de baixa renda e das regiões Norte e Nordeste. No Nordeste, o petista chega a 56% dos votos no primeiro turno, enquanto Bolsonaro marca 18%. Entre quem ganha até dois salários mínimos, Lula lidera com 47%, contra 22% do ex-presidente. Os dados reforçam a fidelidade do eleitorado historicamente vinculado a políticas sociais e de redistribuição de renda.

Lula e Jair Bolsonaro em debate presidencial em 2022. Foto: reprodução

O presidente também se destaca entre o público feminino, onde tem 39% das intenções de voto contra 24% de Bolsonaro. Entre pessoas pretas, Lula lidera com 46%, frente a 22% do ex-capitão. A diferença entre os dois é menor entre os brancos, mas ainda assim o petista vence por 32% a 31%. A rejeição a Bolsonaro segue alta: 54% dos eleitores dizem que não votariam nele de jeito nenhum, contra 45% de rejeição a Lula.

Apesar de pressões internacionais e instabilidades, a gestão Lula tem conseguido manter sua força eleitoral. A percepção de que o governo atua na reconstrução institucional e na defesa da democracia parece consolidar a imagem de estabilidade. O bolsonarismo, por outro lado, enfrenta dificuldades para recuperar terreno, mesmo com tentativas de reorganização por parte de aliados do ex-presidente.

Os resultados da pesquisa sugerem que, caso a eleição fosse hoje, Lula estaria em posição privilegiada para conquistar um terceiro mandato consecutivo para o PT. A manutenção da liderança nos principais segmentos do eleitorado e a alta rejeição a Bolsonaro apontam para um cenário desafiador à oposição. A pesquisa Datafolha foi realizada entre os dias 29 e 30 de julho, com 2.004 entrevistados em 130 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Fonte: DCM

Eleição 2026: Alckmin e Tarcísio ficam empatados. Haddad perde no 2º turno, mostra Datafolha

A pesquisa testou um cenário eleitoral sem o presidente Lula

    Vice-presidente Geraldo Alckmin (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Vice-presidente da República, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), empata com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em primeiro e segundo turnos em uma disputa presidencial sem o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foi o que mostrou a pesquisa Datafolha, divulgada neste sábado (2).

De acordo com os números, Alckmin registrou 24% das intenções de voto, e Tarcísio, 22%. O governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), alcançou 14%. Os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), conseguiram 7% cada.

Neste cenário, com o vice-presidente e com os governadores, 21% afirmaram que votariam branco, nulo ou nenhum, e 5% disseram que não sabiam responder.

As estatísticas apontaram que o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), empataria com Tarcísio na primeira etapa, com 23% dos votos cada, mas perderia em um eventual segundo turno (43% a 37%).

O Datafolha entrevistou 2.004 eleitores maiores de 16 anos entre os dias 29 e 30 de julho, em 130 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Fonte: Brasil 247

Tio de Michelle enviou 10 arquivos de pedofilia, aponta investigação da PF

Em depoimento, Gilberto Firmo disse que recebia vários materiais de pedofilia e pornografia num grupo de aplicativo de mensagens

    Gilberto Firmo e a PF (Foto: Reprodução / Uol I Agência Brasil)

A Polícia Federal relatou neste sábado (2) que Gilberto Firmo, tio da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, compartilhou "ao menos dez arquivos contendo abuso sexual infantil" pelo Facebook a partir de seu email e IP de sua residência.

Em depoimento, Gilberto afirmou que recebia vários materiais de pedofilia e pornografia num grupo de aplicativo de mensagens. O grupo tinha sete pessoas, sendo cinco surdos e dois intérpretes de Libras, mas que pedia para essas pessoas pararem de mandar imagens para ele. O relato saiu no Portal Uol.

O tio de Michelle foi preso nessa sexta (1) na própria casa em Ceilândia (DF) e foi solto após uma audiência de custódia. A investigação continua.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Apoio ao STF cresce em grupos de direita após sanções dos EUA contra Moraes


  O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Após a aplicação da Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, grupos de direita no WhatsApp e no Telegram passaram a registrar, na sexta-feira (1º), um aumento significativo de mensagens em defesa do Supremo Tribunal Federal (STF). Com informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

Segundo levantamento da consultoria Palver, que monitora grupos públicos de mensagens, a cada 1.500 postagens sobre o caso, metade criticava as sanções impostas pelo governo de Donald Trump contra Moraes.

Usuários apontaram violações à soberania nacional e condenaram o uso da legislação americana — que permite penalidades a violadores de direitos humanos e corruptos estrangeiros — contra um ministro brasileiro.

“Absolutamente inaceitável e afrontoso que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defenda a aplicação da Magnitsky”, diz uma das mensagens analisadas.

Por que Trump impôs tarifa tão alta ao Brasil? E por que o anúncio foi feito no mesmo dia da sanção a Moraes?
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Foto: Reprodução

A sanção contra Moraes foi anunciada na última quarta-feira (30), sob a alegação de que o magistrado teria atuado contra a liberdade de expressão e perseguido o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), hoje réu por tentativa de golpe.

De acordo com Felipe Bailez, CEO da Palver, no início houve uma onda de críticas ao STF. No entanto, esse padrão se reverteu nas horas seguintes. “Essa tendência indica que as sanções contra o ministro e as tarifas têm sido mal recebidas pela maioria dos usuários no WhatsApp”, afirma.

O monitoramento, feito entre quarta (30) e sexta-feira (1º), identificou o pico de menções à Lei Magnitsky logo no primeiro dia, com 474 registros a cada 100 mil mensagens trocadas nos grupos analisados.

Fonte: DCM

Moraes descarta ação na Justiça dos EUA durante jantar com Lula


O presidente Lula (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou durante jantar com o presidente Lula (PT) que, por ora, não há interesse em acionar a Justiça americana para contestar as sanções impostas pelos Estados Unidos, conforme informações do Globo.

O encontro ocorreu na noite da última quinta-feira (1º), no Palácio da Alvorada, com a presença de ministros do STF e integrantes do governo.

Segundo um dos participantes, Moraes descartou a adoção imediata do caminho jurídico nos EUA, mas não excluiu a possibilidade de medidas futuras. O ministro não vê, no momento, necessidade de adotar esse caminho jurídico.

A fala ocorreu um dia depois de Lula ter orientado o advogado-geral da União, Jorge Messias, a avaliar alternativas legais para contestar o enquadramento de Moraes na Lei Magnitsky. Com a sinalização de Moraes, a Advocacia-Geral da União deve focar inicialmente em possíveis ações em tribunais internacionais.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Foto: Reprodução

O jantar foi convocado por Lula para demonstrar apoio institucional ao Supremo, após o governo de Donald Trump anunciar sanções econômicas contra Moraes, sob a alegação de que ele teria violado a liberdade de expressão e perseguido Jair Bolsonaro (PL), hoje réu por tentativa de golpe.

Além de Moraes e Lula, participaram do encontro o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e os ministros Gilmar Mendes, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Edson Fachin. Também estiveram presentes Jorge Messias, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet.

As sanções foram divulgadas no mesmo dia em que Trump oficializou um tarifaço de 50% sobre exportações brasileiras, com exceções para cerca de 700 produtos, incluindo aviões, petróleo, suco de laranja e celulose.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Morre o jornalista de extrema-direita J.R. Guzzo, guru do bolsonarismo

 

O jornalista J.R. Guzzo, morto neste sábado (2) aos 82 anos. Reprodução

Morreu às 5h deste sábado (2), vítima de infarto, o jornalista José Roberto Dias Guzzo, conhecido como J.R. Guzzo. Ele tinha 82 anos e era colunista da Revista Oeste, da qual foi um dos fundadores.

Paulista da capital, Guzzo teve carreira longa e influente no jornalismo brasileiro, com passagens por importantes veículos da grande imprensa e, nos últimos anos, alinhado a pautas da extrema-direita.

Formado pela Faculdade Cásper Líbero, Guzzo começou a carreira nos anos 1960 e foi repórter, editor e diretor em diversos veículos. Seu nome se consolidou no comando da revista Veja, da qual foi diretor de redação entre 1976 e 1992, período em que a publicação atingiu seu auge em circulação e influência.

Também teve atuação destacada na Exame, no Jornal da Tarde e foi colunista de O Estado de S. Paulo e Gazeta do Povo.

Nos últimos anos, assumiu a defesa do bolsonarismo. Em 2020, ajudou a fundar a Revista Oeste, uma cloaca golpista. Lá, atuava como conselheiro editorial e principal colunista.

Com sua morte, encerra-se uma trajetória de mais de 60 anos de atuação no jornalismo político brasileiro, marcada por uma transição entre o jornalismo corporativo tradicional e o ativismo ideológico. Vai tarde.

Fonte: DCM