sexta-feira, 11 de julho de 2025

Bolsonaristas vira-latas agradecem a Trump pelo tarifaço: “Obrigado, presidente”

 

Donald Trump, presidente dos EUA. Foto: reprodução
Brasileiros de extrema-direita estão comemorando a ação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que na última quarta-feira (9) anunciou em sua rede social Truth Social a intenção de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, medida que deve entrar em vigor em 1º de agosto. “Obrigado, presidente Donald Trump. Faça o Brasil livre de novo”, comentou um seguidor.

A Truth Social, plataforma criada e controlada por Trump, tem um público majoritariamente alinhado às suas ideias, composto principalmente por estadunidenses. No entanto, entre os milhares de comentários na postagem (1,67 mil no total e 14 mil curtidas), destacaram-se mensagens de perfis com localização no Brasil. Alguns apoiaram a medida, enquanto outros se manifestaram contra.

Um dos usuários brasileiros escreveu: “Parabéns excelência. Sei que pode ser mais duro ainda para nós brasileiros! Mas temos que conseguir tirar todos esses tiranos do governo o mais rápido possível. Tudo está muito errado! Sua coragem nos deixa com muita força! Obrigado por nos apoiar! Deus abençoe o senhor e a sua família!”.

No entanto, nem toda interação foi de concordância, é possível encontrar ironias entre os comentários como: “Brasil acima de tudo? Não. USA acima de tudo e de todos! Vida longa à soberania dos USA! Tarifar o povo brasileiro é a solução”.

Já no Instagram, rede social com maior diversidade de usuários, brasileiros criticaram a decisão de Trump. Comentários como “deixe o Brasil em paz”, “Brasil soberano” e que o país “não é terra sem lei” inundaram a publicação. A reação foi tão intensa que o presidente dos EUA restringiu os comentários em seu perfil.

Veja alguns comentários:

Tarifaço

Além do anúncio nas redes sociais, Trump enviou uma carta pública ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comunicando a nova tarifa. Na mesma mensagem, o republicano citou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e classificou como “uma vergonha internacional” o julgamento dele no Supremo Tribunal Federal (STF).

A medida econômica surge em um momento de tensão entre os dois países e pode impactar diretamente as exportações brasileiras. Analistas apontam que a tarifa pode afetar setores como agricultura, indústria e comércio, aumentando os custos para empresas que negociam com os EUA.

A Lei Magnitsky, sancionada em 2012 pelo então presidente Barack Obama, é frequentemente usada para impor sanções a indivíduos ou governos envolvidos em corrupção, violações de direitos humanos ou ligações com o crime organizado. Entre as punições previstas estão bloqueios de contas bancárias e cancelamento de vistos.

Embora Trump não tenha mencionado explicitamente a aplicação dessa lei, a medida de taxação pode ser um indicativo de pressão política e econômica contra o Brasil. Especialistas alertam que, caso a tarifa seja implementada, o governo brasileiro pode buscar retaliar ou recorrer a organismos internacionais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC).

Fonte: DCM

VÍDEO – Lula imita Eduardo e debocha de Bolsonaro: “Salva meu pai, Trump”

 

Lula, presidente do Brasil, durante evento no Espírito Santo. Foto: reprodução

Em um evento no Espírito Santo para apresentar o “Novo Acordo Rio Doce” nesta sexta-feira (11), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não poupou críticas à família Bolsonaro e sua relação com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, responsabilizando-os diretamente pela imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. Com tom sarcástico, Lula imitou o deputado fugitivo Eduardo Bolsonaro: “‘Ô Trump, pelo amor de Deus, Trump, salva meu pai, não deixa meu pai ser preso'”, provocou o presidente, referindo-se à estadia do bolsonarista nos EUA.

“Porque a coisa [Bolsonaro] mandou um filho que era deputado [Eduardo] se afastar da Câmara pra ir lá”, disse Lula. “Vocês viram ontem o filho dele na internet? Lendo uma carta. ‘Ô Trump, ô Trump, fala que você não vai taxar se meu pai não for preso”.

O petista ainda questionou a postura do antecessor, afirmando que ele não tem “vergonha na cara”: “Que homem que é esse, gente? Que tipo de homem que é esse, que não tem vergonha de enfrentar o processo dele de cabeça erguida e provar que foi inocente?”, questionou.

Veja o momento da fala de Lula:


Lula também foi incisivo ao questionar as justificativas econômicas apresentadas por Trump: “Os Estados Unidos não têm déficit comercial com o Brasil, é o Brasil que tem déficit comercial com os Estados Unidos”. Dados da Amcham Brasil corroboram a afirmação, mostrando superávit americano de US$ 1,7 bilhão – aumento de 500% em relação a 2024.

O presidente não se limitou às críticas econômicas. Em tom emocionado, relembrou sua trajetória pessoal para contrastar com a postura de Bolsonaro: “Esse país não baixará a cabeça para ninguém”.

A plateia de pescadores e agricultores atingidos pela tragédia de Mariana ouviu atenta quando Lula afirmou que buscará soluções multilaterais: “Vou tentar brigar em todas as esferas para que não tenha taxação. Na OMC, com companheiros do Brics”.

A estratégia governista de vincular as medidas comerciais ao caso Bolsonaro parece ganhar tração. Enquanto Eduardo Bolsonaro defende publicamente as tarifas como positivas, assessores presidenciais avaliam que a medida “desproporcional” de Trump pode estar se revertendo contra os próprios bolsonaristas, fortalecendo a narrativa governista de soberania nacional.

Enquanto isso, Trump continuava sua defesa pública de Bolsonaro, classificando o tratamento dado ao ex-presidente como “muito injusto”. O republicano, no entanto, deixou uma brecha para diálogo: “Talvez eu fale com o Lula em algum momento”. A declaração contrasta com a postura assertiva do brasileiro, que afirmou: “Se não tiver jeito, vamos estabelecer a reciprocidade. Taxou aqui, a gente taxa lá”.

Fonte: DCM

Câmara dá 10 dias para a foragida Zambelli devolver apartamento

 

A deputada federal licenciada Carla Zambelli. Foto: Divulgação



A Câmara dos Deputados estabeleceu um “prazo máximo” de 10 dias para que a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) devolva seu apartamento funcional. A decisão foi tomada após negociações entre a assessoria jurídica dele e o deputado Sérgio Souza (MDB-PR), responsável pela gestão dos apartamentos da Casa.

O prazo legal para entrega do imóvel expirou na última sexta-feira, quando completaram-se 30 dias desde a concessão de licença para fins particulares solicitada pela parlamentar. Em nota oficial, a Câmara informou que não será possível isentar Zambelli da multa por atraso na devolução do apartamento.

A defesa da deputada havia argumentado que melhorias feitas no imóvel justificariam a isenção das penalidades, afirmando que não houve prejuízo ao erário. No entanto, segundo a presidência da Casa, a multa é calculada com base no auxílio-moradia (R$ 4.253) e aplicada de acordo com o tempo de ocupação irregular. Caso a ocupação ultrapasse 10 dias, pode haver acréscimo de mais R$ 4.253,00.


Prédio de apartamentos funcionais da Câmara em Brasília. Foto: Divulgação

Zambelli, que se encontra foragida na Itália após ser condenada a 10 anos de prisão por envolvimento na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), está afastada desde 29 de maio, quando pediu licença para tratamento de saúde.

Posteriormente, a deputada solicitou mais 120 dias de licença para tratar de interesses particulares. De acordo com as regras da Câmara, ela deveria ter devolvido o apartamento até o dia 4 de julho, contando 30 dias após o término do período de licença médica.

Fonte: DCM

Tarcísio apaga post no Instagram em que aparecia com boné de Donald Trump

Governador paulista é alvo de reação negativa após culpar Lula por medida de Trump contra o Brasil

Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, apoia agressão de Donald Trump ao Judiciário brasileiro (Foto: Reprodução )

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), apagou de suas redes sociais a postagem em que aparecia usando um boné vermelho com o slogan “MAGA” (Make America Great Again), associado à campanha de Donald Trump. A retirada do conteúdo ocorreu após uma onda de críticas ao apoio do governador à decisão do ex-presidente norte-americano de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. As informações são da Isto É.

A publicação, feita ainda em janeiro para comemorar a posse de Trump, ressurgiu com força nos últimos dias, em meio à crise diplomática provocada pela taxação. Na postagem excluída, Tarcísio aparecia sorridente com o boné-símbolo da direita americana. Ao longo da semana, o governador intensificou as críticas ao governo Lula, atribuindo à atual gestão a responsabilidade pela retaliação norte-americana. “Não adianta se esconder atrás do Bolsonaro”, escreveu, alegando que o presidente coloca “ideologia acima do resultado”.

As declarações geraram forte reação no meio político. O presidente Lula ironizou o gesto de Tarcísio: “Não adianta tentar esconder o chapeuzinho do Trump”, comentou, referindo-se ao boné MAGA. A repercussão negativa levou o governador a recuar parcialmente.

Na quinta-feira (10), Tarcísio reconheceu publicamente que a tarifa terá efeitos negativos para o Brasil, especialmente para São Paulo, o estado mais industrializado do país. “É preciso deixar as diferenças ideológicas de lado e buscar o diálogo com o governo Trump”, defendeu.

A movimentação do governador acontece em um momento de acirramento político. Cotado como potencial candidato à Presidência em 2026, Tarcísio tenta se equilibrar entre manter vínculos com o bolsonarismo e não se descolar dos interesses econômicos do seu estado. A crise também revelou contradições dentro do próprio campo da direita: enquanto Tarcísio e outros aliados de Jair Bolsonaro culpam Lula pela tarifa, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) atua desde fevereiro nos Estados Unidos incentivando o governo Trump a adotar medidas contra autoridades brasileiras, sob alegação de perseguição política.

Fonte: Brasil 247

Lindbergh Farias pede prisão preventiva de Eduardo Bolsonaro ao STF: "traição, golpe e sabotagem"


Deputado do PT afirma que Eduardo Bolsonaro atuou para impor sanções estrangeiras ao Brasil

Eduardo, Jair Bolsonaro, STF e Lindbergh Farias (Foto: Divulgação | ABR | Marina Ramos/Câmara dos Deputados I Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), líder da bancada do PT na Câmara, protocolou nesta sexta-feira (11) um novo pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) requerendo a prisão preventiva de Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Segundo Lindbergh, o parlamentar licenciado cometeu crimes graves ao buscar sanções internacionais contra o Brasil e autoridades do Judiciário, especialmente contra o ministro Alexandre de Moraes.

A nota oficial foi enviada à imprensa pela bancada do PT, na qual ele classifica as ações de Eduardo Bolsonaro como “traição à pátria”, “golpe continuado” e “sabotagem econômica”.

“Quem conspira com o estrangeiro contra seu próprio país não é opositor — é traidor da pátria”, afirma Lindbergh, em tom contundente.

O parlamentar destaca que, ainda em maio, apresentou uma representação criminal à Procuradoria-Geral da República (PGR) com um “robusto conjunto probatório” contra Eduardo Bolsonaro, o que levou o procurador-geral Paulo Gonet a pedir a abertura de inquérito ao STF. O ministro Alexandre de Moraes acolheu os argumentos e instaurou o Inquérito 4995/DF, autorizando diligências imediatas.

No centro da acusação está a atuação de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, onde, segundo Lindbergh, o deputado buscou sanções contra autoridades brasileiras ao lado do comentarista Paulo Figueiredo. A nota divulgada recentemente pelos dois, pedindo a aplicação da “Lei Magnitsky” contra membros do STF, seria, segundo o petista, a prova documental de uma articulação internacional contra o Brasil.

Para Lindbergh, o resultado dessas manobras se concretizou no anúncio de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros feito por Donald Trump, presumível retaliação articulada por Eduardo e seu grupo. “É a primeira vez na história do País que um deputado federal trabalha ativamente contra sua própria nação com apoio de uma potência estrangeira”, denuncia.

Além da representação criminal, Lindbergh e o PT também protocolaram pedido de cassação de Eduardo no Conselho de Ética da Câmara, por entenderem que sua conduta fere o decoro parlamentar.

Na nova petição ao STF, o líder do PT pede a ampliação do escopo do inquérito e o envio de cópia ao Itamaraty para avaliar o cancelamento do passaporte diplomático de Eduardo Bolsonaro. Ele também argumenta que a liberdade do parlamentar representa risco de continuidade delitiva.

Entre os crimes que Lindbergh afirma estarem em curso, estão: 

• Coação no curso do processo (art. 344 do Código Penal);
• Obstrução de justiça;
• Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
• Atentado à soberania nacional;
• Associação criminosa;
• Violação à integridade funcional de magistrados e membros do MP (Decreto-Lei 4.766/42).

Segundo o petista, as ações de Eduardo foram financiadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que admitiu ter enviado R$ 2 milhões ao filho para mantê-lo nos Estados Unidos. Com isso, Lindbergh aponta que o ex-presidente pode ser coautor dos crimes, por sustentar uma estrutura “criminosa com atuação internacional”.

Para o deputado, os fatos mostram que o golpe de 8 de janeiro de 2023 não foi um episódio isolado, mas parte de uma ofensiva contínua com novas formas: “diplomática, econômica e transnacional”.

“A Constituição, a soberania nacional e a democracia não são negociáveis”, finaliza Lindbergh.

Fonte: Brasil 247

VÍDEO – Trump diz que conversará com Lula “em algum momento, mas não agora”

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump durante entrevista sobre tarifaço no Brasil. Foto: Divulgação

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (11) que pretende discutir com o presidente Lula (PT) as novas tarifas aplicadas ao Brasil “em algum momento, mas não agora”.

A declaração foi dada durante entrevista à repórter Raquel Krähenbühl, correspondente da TV Globo em Washington, após o anúncio, feito na quarta-feira (9), de uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos.

Trump justificou a imposição das taxas com a alegação de que o Brasil tem tratado “muito injustamente” o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele afirmou que Lula “está tratando o presidente Bolsonaro de forma muito injusta. Eu o conheço bem [Bolsonaro], já negociei com ele e ele é um bom negociador. Posso te falar que ele é um homem muito honesto e ama o povo brasileiro”. Veja o vídeo:


Em resposta, Lula usou as redes sociais para reafirmar que o Brasil é uma nação soberana e não aceitará ingerências externas. “O Brasil é um país soberano com instituições independentes que não aceitará ser tutelado por ninguém”, afirmou o presidente brasileiro, destacando a postura firme do país diante da ameaça de Trump.

A conversa entre os dois presidentes ainda não ocorreu, mas a expectativa é que a tarifa entre em vigor a partir de 1º de agosto. Lula também reagiu à alegação de Trump em uma entrevista ao Jornal Nacional, em que afirmou que a decisão de aumentar as tarifas é “inverossímil”.

O presidente brasileiro explicou que o Brasil possui um déficit comercial com os Estados Unidos há 15 anos, o que, segundo ele, refuta a justificativa de Trump para a tarifa. “O presidente Trump deve estar muito mal informado, porque nos últimos 15 anos o déficit para o Brasil é de R$ 410 bilhões entre comércio e tarifas”, disse Lula.

Além disso, Lula anunciou que utilizará a Lei da Reciprocidade Econômica para responder à decisão dos Estados Unidos. Essa lei permite que o Brasil reaja a ações comerciais injustas com medidas semelhantes. O presidente brasileiro reforçou que o país buscará uma solução através da Organização Mundial do Comércio (OMC), a fim de esclarecer a situação e garantir que as decisões brasileiras sejam respeitadas.

Fonte: DCM

Lula chama Bolsonaro de "covarde" e manda recado após "ameaça" de Trump: "o senhor está muito mal informado"

Presidente garante negociações “em todas as esferas”, inclusive no BRICS, para evitar o tarifaço, mas promete reciprocidade “se não tiver jeito”

      Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Durante discurso nesta sexta-feira (11) em Linhares, no Espírito Santo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um pronunciamento contundente em resposta ao aumento de 50% nas tarifas sobre produtos brasileiros anunciado por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. No mesmo evento que marcou o início do pagamento do Programa de Transferência de Renda (PTR), Lula criticou a medida, repudiou qualquer tentativa de interferência estrangeira no Judiciário brasileiro e acusou Jair Bolsonaro (PL) de agir como um “covarde” ao tentar utilizar Trump como escudo para fugir de seu processo judicial.

Em um tom firme, Lula desabafou: “aquela coisa covarde que preparou um golpe nesse país, não teve coragem de fazer, está sendo processado, vai ser julgado, e ele mandou o filho dele para os Estados Unidos pedir para o Trump fazer ameaça. ‘Ah, se não liberarem o Bolsonaro eu vou taxar vocês’”.

O presidente foi direto ao se dirigir a Trump, denunciando a tentativa de chantagem diplomática: “com todo respeito ao presidente Trump, o senhor está mal informado. Muito mal informado. Os Estados Unidos não têm déficit comercial com o Brasil. É o Brasil que tem déficit comercial com os Estados Unidos. Em 15 anos, entre comércio e serviço, temos um déficit de US$ 410 bilhões. Eu que deveria taxar ele".

Lula reforçou seu compromisso com a Justiça e a soberania nacional, criticando os que tentam fugir das consequências de seus atos. “Essa gente não vai brincar com o Brasil. [...] Se for inocente será absolvido, como eu fui. Se for culpado, vai para a cadeia, como todo mundo”, afirmou, destacando que o Poder Judiciário brasileiro é autônomo e que nenhum presidente, seja brasileiro ou estrangeiro, tem poder de intervenção sobre as decisões da Suprema Corte.

Lula também deixou claro que a reação brasileira será proporcional caso não haja solução no campo diplomático: “vou tentar brigar em todas as esferas para que não venha a taxação – na OMC, vou conversar com meus companheiros do BRICS. Agora, se não tiver jeito, vamos estabelecer a Lei da Reciprocidade. Taxou aqui, a gente taxa lá".

O evento em Linhares também contou com falas incisivas de ministros como Jorge Messias (AGU), Rui Costa (Casa Civil), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e do governador Renato Casagrande (PSB), todos em defesa da soberania brasileira e em crítica aberta à tentativa de interferência estrangeira no país. O Programa de Transferência de Renda é uma das ações previstas no Novo Acordo do Rio Doce, que busca reparar os danos do desastre da barragem de Fundão, em Mariana (MG), ocorrido em 2015.

Fonte: Brasil 247

Lula volta a utilizar boné com frase “o Brasil é dos brasileiros” após agressões de Trump

Durante evento no Espírito Santo, presidente reforça discurso em meio a embate tarifário com os Estados Unidos

        Lula com boné "o Brasil é dos brasileiros" (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Em meio à tensão diplomática com os Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou nesta sexta-feira (11) de um evento no Espírito Santo usando um boné com a inscrição “O Brasil é dos brasileiros”. O gesto, simbólico, reforça a estratégia de defesa da soberania adotada pelo governo diante da taxação anunciada por Donald Trump sobre produtos brasileiros.

O boné já havia sido usado por Lula em fevereiro, logo após as eleições para os comandos da Câmara e do Senado, e voltou a aparecer agora como sinal de resistência. O acessório foi interpretado por aliados como um recado direto ao ex-presidente norte-americano, que comunicou a criação de uma tarifa de 50% sobre importações brasileiras a partir de 1º de agosto.

Apesar do tom firme, o governo brasileiro ainda pretende buscar um caminho diplomático. Lula afirmou que tentará negociar com os Estados Unidos, mas, caso o diálogo não avance, o país está preparado para aplicar medidas de reciprocidade, ou seja, retaliar com tarifas similares sobre produtos norte-americanos.

A justificativa apresentada por Trump na carta enviada a Lula — de que os EUA teriam déficit na balança comercial com o Brasil — é contestada por dados oficiais, que apontam o contrário. Além da questão comercial, Trump utilizou o comunicado para criticar o julgamento de Jair Bolsonaro, réu no Supremo Tribunal Federal por crimes como tentativa de golpe de Estado e organização criminosa.

A resposta de Lula e de seu governo tem sido centrada na defesa da autonomia institucional e do respeito à soberania nacional. “O presidente Lula presta continência a uma única bandeira, a bandeira do Brasil”, declarou o advogado-geral da União, Jorge Messias, durante o evento. Já o ministro da Casa Civil, Rui Costa, também adotou tom duro: “Com o ataque dos EUA, nós sabemos quem são os brasileiros e quem são os traidores da pátria”.

Fonte: Brasil 247

APUCARANA: Com planejamento e eficiência na gestão dos recursos, Prefeitura antecipa primeira parcela do 13º dos servidores

Com planejamento e eficiência na gestão dos recursos, Prefeitura antecipa primeira parcela do 13º dos servidores


A Prefeitura de Apucarana pagou nesta sexta-feira (11/07) a primeira parcela do 13º salário aos servidores públicos municipais. O valor total depositado é de cerca de R$ 10 milhões e reforça o compromisso da atual gestão com a valorização do funcionalismo. Além de beneficiar diretamente os servidores, o recurso também contribui para aquecer a economia local, fortalecendo o comércio e os serviços da cidade.

O prefeito Rodolfo Mota lembra que assumiu o comando do município em janeiro e encontrou um cenário financeiro desafiador. Dívidas herdadas, como aproximadamente R$ 200 milhões em débitos previdenciários com o INSS, e serviços públicos paralisados exigiram planejamento e responsabilidade na gestão dos recursos.

O prefeito afirma que esse resultado é fruto do trabalho da equipe, com foco na eficiência e no cuidado com o dinheiro público. “Estamos cuidando das contas, porque só assim conseguimos cuidar das pessoas. Valorizar nossos servidores, dar oportunidades de capacitação e boas condições de trabalho também é fundamental para garantir serviços de qualidade para a população, como é o caso da saúde, que ampliou muito o número de consultas e exames realizados”, reforçou o prefeito.

Além do 13º, Rodolfo Mota afirma que a nova gestão avançou em pautas importantes para os servidores, como a criação do salário mínimo para o funcionalismo público, garantindo que nenhum trabalhador ganhe menos de R$ 2.100, a regularização de avanços e progressões e a retomada dos recolhimentos previdenciários suspensos há anos.

De acordo com o secretário municipal da Fazenda, professor Rogério Ribeiro, desde o primeiro dia da nova administração, o compromisso foi organizar as contas e melhorar a aplicação do dinheiro público. “Cortamos excessos, eliminamos regalias incompatíveis com a moralidade pública e qualificamos os servidores para produzir mais e melhor com os recursos disponíveis. Colocamos em prática um plano de ajuste financeiro, permitindo a antecipação do 13º salário, o pagamento de dívidas herdadas e honrar compromissos com os fornecedores.”, destacou.

A antecipação da primeira parcela do 13º salário contempla, ao todo, 3.669 servidores da administração direta e indireta do município, totalizando R$ 9.833.598,22. O pagamento abrange funcionários da Prefeitura, da Autarquia Municipal de Saúde, da Autarquia de Educação, do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan) e da Autarquia de Serviços Funerários (Aserfa).

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Com tarifaço ao Brasil, Trump "matou" a anistia aos golpistas, avaliam deputados bolsonaristas

Parlamentares avaliam que a guerra comercial dos EUA inviabiliza a anistia aos envolvidos no 8 de janeiro de 2023, incluindo Bolsonaro

      Manifestações contra a anistia (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

Lideranças partidárias da Câmara dos Deputados avaliam que a ofensiva tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil enfraqueceu drasticamente qualquer possibilidade de avanço no Congresso em relação ao projeto de anistia para os condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 — entre eles, Jair Bolsonaro (PL), que deve ser condenado em breve.

Na visão de deputados ouvidos por Igor Gadelha, do Metrópoles, seria politicamente inviável o Parlamento brasileiro aprovar uma medida considerada uma exigência de uma potência estrangeira, num momento em que o governo norte-americano impõe barreiras comerciais e amplia a tensão entre os países. O chamado “tarifaço”, que impõe alíquota de 50% sobre produtos brasileiros, é visto como uma manobra de pressão externa para interferir nas decisões judiciais internas do Brasil.

Mesmo com as articulações conduzidas pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para construir um texto de consenso junto ao bolsonarismo sobre a anistia, o avanço da pauta se tornou improvável. A retaliação comercial de Trump minou o ambiente político e ampliou a resistência dentro do Congresso.

A anistia ampla, geral e irrestrita — como tem sido defendida por aliados de Bolsonaro — passou a ser associada a uma tentativa de barganha com um governo estrangeiro. Nesse contexto, qualquer tramitação do tema, neste momento, traria enorme desgaste político.

Em uma carta assinada em conjunto com o comentarista Paulo Figueiredo, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tenta vincular diretamente a suspensão das tarifas por parte de Trump à aprovação da anistia no Congresso Nacional. O documento pede uma “saída institucional” para restaurar o que chamam de liberdades civis e convoca o Parlamento a agir com urgência:

“Apelamos para que as autoridades brasileiras evitem escalar o conflito e adotem uma saída institucional que restaure as liberdades. Cabe ao Congresso liderar esse processo, começando com uma anistia ampla, geral e irrestrita, seguida de uma nova legislação que garanta a liberdade de expressão — especialmente on-line — e a responsabilização dos agentes públicos que abusaram do poder”, diz a carta.

O gesto foi visto por congressistas como uma tentativa explícita de condicionamento político inaceitável, sobretudo diante do contexto de crise comercial e diplomática. A leitura predominante é de que o efeito prático da carta foi exatamente o oposto do desejado: Trump "matou" a anistia.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Lindbergh cobra posicionamento claro de Motta e Alcolumbre contra tarifas de Trump

"Afinal, qual é a posição oficial do Congresso?", questiona o líder do PT na Câmara

         Lindbergh Farias (Foto: Marina Ramos / Câmara)

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), criticou nesta sexta-feira (11) a nota divulgada pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), sobre as tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil. Segundo Lindbergh, o documento não apresenta uma posição clara contra as agressões de Trump à soberania nacional.

“Sobre a nota dos presidentes Hugo Motta e Davi Alcolumbre: não há, em nenhum momento, uma posição clara contra as medidas anunciadas por Trump. Não é pedir muito. Afinal, qual é a posição oficial do Congresso? Acho que os presidentes das Casas poderiam vir a público e se posicionar claramente contra a agressão de Trump ao Brasil. Só isso”, pontuou o deputado sobre a nota divulgada na última quinta-feira (10).

O documento se limita a afirmar que o Congresso que o tarifaço deve ser respondido com “diálogo” e que o Congresso acompanhará de perto os desdobramentos”. “Estaremos prontos para agir com equilíbrio e firmeza em defesa de nossa economia, do setor produtivo e da proteção dos empregos brasileiros”, diz a nota.

Lindbergh completou anunciado que aprovou uma moção de repúdio contra as agressões de Trump. “Outra coisa: até agora, a única posição da Câmara foi a vergonhosa moção de louvor a Trump, aprovada pela bancada do PL na Comissão de Relações Exteriores. Apresentei hoje uma moção de repúdio contra a brutal agressão estrangeira ao Brasil feita por Trump, em conluio com a família Bolsonaro. Alguma coisa tem que ser feita”, concluiu.

Fonte: Brasil 247

Situação de Eduardo Bolsonaro se agrava após elogio a Trump por tarifaço, diz STF

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumprimenta o deputado federal Eduardo Bolsonaro durante visita à Casa Branca, em 2019. Foto: Divulgação

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que a situação jurídica do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se agravou significativamente após ele agradecer publicamente ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelas tarifas de 50% impostas ao Brasil, conforme informações do blog do Camarotti, do G1.


“Obrigado, presidente Donald J. Trump. Espero que as autoridades brasileiras agora tratem esses assuntos com a seriedade que merecem. O Brasil não pode — e não vai — se tornar outra Venezuela, Cuba ou Nicarágua. Deus abençoe os Estados Unidos, Deus abençoe o Brasil”, escreveu Eduardo na Truth Social, rede social de Trump.


A situação do deputado, que está licenciado do cargo e atualmente nos Estados Unidos, já era delicada. Ele é investigado por obstrução de investigação envolvendo organização criminosa e por possível participação em tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Agora, a mensagem de Eduardo, somada à carta divulgada por Trump — na qual o ex-presidente americano justifica o tarifaço como resposta à “caça às bruxas” contra Jair Bolsonaro —, fortalece a linha de investigação em andamento no Supremo.

Com trânsito livre entre aliados de Trump, Eduardo tem atuado como agente político de interesses estrangeiros, buscando deslegitimar instituições brasileiras, como o STF, e apoiar articulações contrárias à soberania nacional. O STF, segundo fontes ligadas à Corte, apura a atuação do traidor.

Nesse contexto, ministros do Supremo não descartam que o filho “03” de Bolsonaro possa ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ainda antes das eleições de 2026. Caso seja condenado por um colegiado como o STF, ele poderá ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa e ficar inelegível.

Fonte: DCM com informações do G1

‘Conspira contra o Brasil’: PSOL pede prisão de Eduardo Bolsonaro após tarifaço de Trump

 

deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em close, de perfil, com expressão séria
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) – Reprodução

O PSOL protocolou, nesta quinta-feira (10), uma ação na Procuradoria-Geral da República (PGR), solicitando a prisão do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O partido acusa o parlamentar de envolvimento em crimes como atentado à soberania nacional, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado.

A iniciativa ocorre após declarações feitas por Eduardo Bolsonaro, na quarta-feira (9), em apoio à medida do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que impôs tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros, a partir de 1º de agosto. O deputado também defendeu, em suas palavras, a aprovação de uma ampla anistia para aqueles envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro.

Na ação, o PSOL alega que o comportamento do deputado “atenta contra a soberania nacional” e que suas ações representam uma sabotagem às instituições brasileiras, considerando-as como um lobby anti-diplomático contra o Brasil, com potenciais efeitos econômicos negativos “equiparáveis a uma declaração de guerra”.

Em entrevista, Paula Coradi, presidenta nacional do PSOL, afirmou: “É inaceitável que um parlamentar fuja do Brasil para conspirar contra o próprio país e articule medidas que prejudicam a economia nacional. Ao menos a hipocrisia dos autointitulados patriotas que batem continência para a bandeira dos Estados Unidos (EUA) ficou escancarada.”

Desde fevereiro, Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos, onde tem se dedicado a manifestações em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e à tentativa de aplicar sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Para o PSOL, “o lobby da família Bolsonaro nos EUA integra uma segunda etapa do 8 de janeiro”, argumentando que, após não conseguirem depor o governo eleito pela força, buscam agora apoio externo para prejudicar economicamente o Brasil. “Querem chantagear o Estado Brasileiro com sabotagem internacional às nossas instituições. Isso é crime, não pode passar batido”, acrescentou Coradi.

Além disso, conforme reportado pela colunista do O Globo, Bela Megale, membros do Centrão, alinhados a Jair Bolsonaro, acreditam que a imposição das tarifas por Trump enfraquece a candidatura de Eduardo Bolsonaro à Presidência em 2026.

Em uma carta publicada ao lado de Paulo Figueiredo, influenciador de direita e filho do ex-ditador João Figueiredo, Eduardo declarou: “A carta do presidente Donald J. Trump ao presidente brasileiro é clara, direta e inequívoca. E reflete aquilo que nós, há muito tempo, temos denunciado: o Brasil está se afastando, de forma deliberada, dos valores e compromissos que compartilha com o mundo livre”.

Líderes do Centrão interpretaram de forma negativa o pedido de Eduardo Bolsonaro para que brasileiros expressassem agradecimento ao presidente americano após o anúncio da tarifa. Para eles, o deputado fez uma espécie de celebração da medida, a qual, inegavelmente, prejudica a economia nacional.

Fonte: DCM

VÍDEO – Casal bolsonarista diz que SC é “sonho de consumo” e ataca a esquerda: “Fique onde está”


O casal de influenciadores bolsonaristas, Jenifer Milbratz e Cleiton Stainzack. Foto: Reprodução

O casal de influenciadores bolsonaristas, Jenifer Milbratz e Cleiton Stainzack, de Pomerode, Santa Catarina, publicou novamente um vídeo falando bobagens e atacando a esquerda. Desta vez, a dupla de xenofóbicos diz que o estado virou o sonho de consumo de todos os brasileiros e que todos querem ir para lá.

No vídeo, eles elencam quatro coisas que todo mundo precisa saber antes de se mudar para Santa Catarina. Entre elas, destacam que a população odeia preguiça e trabalho mal feito, que têm orgulho de ter descendência europeia e que o estado é conservador. Uma espécie de “aviso”.

“Se você vem de um estado destruído pela esquerda e quer começar com trabalho e dignidade, seja bem-vindo”, disse o homem. Logo em seguida, a mulher completa: “Se você vem com agenda woke, ideologia de gênero e assistencialismo estatal, faz um favor para todos nós e fique onde está.”

Para o casal, que já chegou a atribuir os “defeitos” da população do Nordeste aos eleitores do presidente Lula (PT), se você não se encaixa nessas “coisas essenciais”, você não é bem-vindo no lugar que, para eles, é o “paraíso”.

Assista abaixo:

Fonte: DCM