sábado, 2 de março de 2024

Ao celebrar seus 13 anos e o prêmio iBest, Brasil 247 adota novo posicionamento editorial

 Veículo reforça seu compromisso com o desenvolvimento com justiça social, a defesa da soberania nacional, a valorização da brasilidade e o combate ao etarismo

Celebração dos 13 anos do Brasil 247, com a equipe do Rio (no detalhe, Jean Paul Prates e Aloizio Mercadante)Celebração dos 13 anos do Brasil 247, com a equipe do Rio (no detalhe, Jean Paul Prates e Aloizio Mercadante) (Foto: Ciça Castello)

 Na terça-feira 27, a jornalista Hildegard Angel e o empresário Francis Bogossian promoveram uma noite memorável, em sua residência, no Flamengo, para celebrar os 13 anos do Brasil 247 e a conquista do prêmio iBest como melhor canal de política do Brasil no voto popular. Estiveram presentes artistas, intelectuais, empresários e os presidentes da Petrobras, Jean Paul Prates, e do BNDES, Aloizio Mercadante. Em sua fala, Hilde, que é colunista do Brasil 247 e comentarista da TV 247, destacou a conquista e ressaltou que o 247 é hoje "um dos principais espaços de liberdade no jornalismo brasileiro".

Fundador e editor-responsável do Brasil 247 e da TV 247, o jornalista Leonardo Attuch destacou o papel do veículo na defesa da democracia, após o golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas também apresentou um novo posicionamento editorial, mais sintonizado com os novos tempos. "No momento em que boa parte da imprensa corporativa se posiciona a favor de um Brasil rebaixado na cena internacional, seremos o veículo mais comprometido com o desenvolvimento econômico com justiça social, com a defesa da soberania nacional e com a valorização da brasilidade", disse ele. Attuch também enfatizou um aspecto central na política editorial do Brasil 247, que será o combate ao etarismo e a valorização da experiência e da sabedoria. Com uma equipe de jornalistas profissionais muito experientes, mesclada com jovens talentos, o Brasil 247 já é um dos veículos mais comprometidos com esta bandeira.

Na celebração, estiveram presentes o diretor editorial do Brasil 247, Florestan Fernandes Júnior, assim como a equipe do Rio de Janeiro, formada por Marcelo Auler, Regina Zappa, Denise Assis, André Constantine, Ricardo Nêggo Tom, Dafne Ashton, Miguel Paiva, Marcia Carmo, correspondente em Buenos Aires, Sara York, a primeira âncora trans da televisão brasileira, a fotógrafa e cinegrafista Camilla Shaw e a deputada estadual Elika Takimoto, também comentarista da TV 247. O cartunista Renato Aroeira, que integra a equipe do 247, não esteve presente em razão de um compromisso profissional.

No evento, Miguel Paiva presenteou Mercadante e Prates com charges de sua autoria. O presidente do BNDES, que já integrou o conselho editorial do Brasil 247, antes de assumir o comando do banco de fomento, exaltou o papel do veículo de comunicação na luta democrática e celebrou o novo compromisso com o desenvolvimento nacional. Prates também destacou o papel do Brasil 247 no enfrentamento às medidas antinacionais e impopulares impostas durante o choque neoliberal e apresentou o posicionamento da Petrobras como uma empresa mais forte justamente por ser uma corporação do estado brasileiro. Uma empresa com bons resultados para seus acionistas, mas ainda mais sólida por estar vinculada ao governo brasileiro. Em sua fala, Francis Bogossian, atual presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos – IBEP, e que já presidiu o Clube de Engenharia, destacou a importância de um veículo de comunicação comprometido com o desenvolvimento econômico e a soberania nacional.

No evento, também estiveram presentes o atual prefeito de Niterói, Axel Grael, assim como seu antecessor Rodrigo Neves, que exaltaram o papel do Brasil 247 na defesa dos trabalhadores e dos interesses nacionais. Entre os empresários, Nelson Tanure, do grupo Docas, Claudio Medeiros, do Sindicato Nacional da Construção, Carlos Brizzi, presidente da Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro, Olímpio Santos, presidente do Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro, o ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, e o publicitário Marcos Carvalho, da AM4. 

Entre os artistas e intelectuais, nomes como Antonio Grassi, Antonio Pitanga, Ângela Vieira, a ex-ministra Ana de Hollanda, a economista Marta Skinner, o escritor João Cezar de Castro Rocha e a fotógrafa Ciça Castello, autora das fotos que ilustram esta reportagem.

Fonte: Brasil 247

Freire Gomes confirma reuniões do Exército, Marinha e Aeronáutica para discutir termos da minuta do golpe

 Ex-comandante do Exército no governo Bolsonaro prestou depoimento de oito horas à Polícia Federal. Não se sabe ainda exatamente quem participou da reunião segundo Freire Gomes

Jair Bolsonaro e General Marco Antônio Freire GomesJair Bolsonaro e General Marco Antônio Freire Gomes (Foto: Isac Nóbrega/PR)

 Ex-comandante do Exército no governo Jair Bolsonaro (PL), o general da reserva Marco Antônio Freire Gomes prestou depoimento de oito horas à Polícia Federal nesta sexta-feira (1) e confirmou o relato do ex-ajudante de ordens Mauro Cid sobre reuniões para discutir os termos da chamada “minuta do golpe”, que previa a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e o impedimento da posse do presidente Lula (PT).

Segundo a CNN Brasil, as informações sobre o depoimento de Freire Gomes estão sob máximo sigilo para evitar que vazamentos comprometam a investigação, mas já se sabe que Freire Gomes confirmou ter presenciado reuniões entre a cúpula do Exército, da Marinha e da Aeronáutica para discutir o plano de golpe. Os encontros teriam acontecido ainda no governo Bolsonaro, mas já depois das eleições.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Jornalistas argentinos reagem a anúncio de fim da agência pública

 Javier Milei prometeu encerrar atividades da Télam

Javier MileiJavier Milei (Foto: Reuters/Ammar Awad)

A decisão do presidente da Argentina, Javier Milei, de acabar com a Télam, agência pública de notícias do país, provocou reações de trabalhadores da imprensa. O Sindicato de Imprensa de Buenos Aires (SiPreBA) e a Federação Argentina de Trabalhadores de Imprensa (Fatpren) prometeram uma série de ações jurídicas, sindicais e políticas contra a intenção do governo.

O anúncio de Milei foi feito durante discurso na abertura das sessões ordinárias do Congresso argentino, na noite de sexta-feira (1º). Como justificativa para a decisão, o presidente - que está há menos de três meses no cargo - argumentou que a Télam tem sido utilizada como "meio de propaganda kirchnerista”.

O kirchnerismo é o principal movimento de oposição a Milei na Argentina, associado aos ex-presidentes Néstor (2003-2007) e Cristina Kirchner (2007-2015). Néstor morreu em 2010.

Reações - Logo após a fala de Milei, a secretária-geral da Fatpren, Carla Gaudensi, escreveu no portal X (antigo Twitter): “A Télam não fecha”. 

“Vamos defendê-la, não só os trabalhadores da agência, mas também todo o povo argentino, como todas as empresas estatais, o patrimônio público e a soberania do nosso país", publicou.

Também na noite de ontem, a deputada de oposição Myriam Bregman classificou o anúncio como mais um ataque aos trabalhadores. “Plano de luta e greve nacional, basta da passividade das centrais sindicais”, conclamou no X.

A Comisión Gremial Interna (CGI) da Télam, similar a uma comissão de funcionários, convocou uma assembleia geral na segunda-feira (4) para traçar como será o enfrentamento à decisão de Milei e "defesa irrestrita da Agência Nacional, da mídia pública e de todos os empregos". 

Em um comunicado conjunto publicado já neste sábado (2), o Sindicato de Imprensa de Buenos Aires e a Federação Argentina de Trabalhadores de Imprensa lembraram que o material produzido pela Télam é utilizado por todos os meios de comunicação privados da Argentina.

"O fechamento não seria apenas ilegal, mas também ilegítimo. Seria um ataque a todo o sistema midiático, público e privado, ao pluralismo e ao federalismo. É através do sistema público de comunicação social que os cidadãos têm a garantia de receber, difundir e comunicar informações, de forma federal, plural, democrática, soberana e transparente."

Estrutura - Criada há 78 anos com o propósito de difundir informação por toda a Argentina, a Télam conta com mais de 700 funcionários e é a única agência de notícias com correspondentes em todas as províncias argentinas. Produz cerca de 500 matérias e 200 fotografias por dia e mantém um ecossistema com departamento de vídeo, rádio, o site telam.com.ar e redes sociais.

A Télam tem parcerias com instituições de imprensa internacionais, como a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), da qual faz parte a Agência Brasil.

Intervenção na imprensa - Durante a campanha eleitoral do ano passado, o então candidato Milei prometia privatizar veículos públicos de comunicação. No início de fevereiro deste ano, o governo de Milei determinou intervenção nos meios públicos de comunicação pelo período de um ano. Além da Télam, a decisão incluiu a Rádio e Televisão Argentina (RTA).

História - Ao longo das quase oito décadas de existência, a Télam enfrentou outras ameaças de fechamento. O mesmo motivo utilizado agora por Milei foi usado como justificativa pelo ex-secretário de Comunicação Social Pública, Hernán Lombardi, quando em 2018 foram ordenadas 357 demissões. Muitas delas foram revertidas posteriormente pela Justiça.

Tentativas de fechamento, demissões ou reduções aconteceram também durante as presidências de Carlos Menem (1989-1999), Fernando de la Rúa (1999-2001) e Mauricio Macri (2015-2019).

A agência foi criada como uma empresa mista, formada por capital privado e estatal, com o objetivo de quebrar o duopólio existente em matéria de informação das duas agências americanas que monopolizavam o mercado: United Press International e Associated Press.

Em abril do ano passado, quando completou 78 anos, a Télam recebeu homenagens e foi parabenizada por políticos de diferentes ideologias, personalidades da área empresarial, sindical, acadêmica e de direitos humanos, entre outros, inclusive, com uma mensagem especial e personalizada do Papa Francisco, argentino.

Fonte: Agência Brasil com informações da Télam



Psol retira pré-candidatura de Luciana Genro a prefeita de Porto Alegre e anuncia apoio a Maria do Rosário

 Presidente do PT, Gleisi disse ter recebido com alegria a decisão e destacou: "já somos PT, Psol, PCdoB, PV e Rede e seguimos em diálogo no campo da democracia"

Maria do Rosário.Maria do Rosário. (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O diretório municipal do Psol Porto Alegre decidiu pela retirada da pré-candidatura de Luciana Genro a prefeita da cidade. A sigla apoiará a pré-candidata do PT, Maria do Rosário, e quer indicar Tamyres Filgueira para vice. "É oficial! O diretório municipal do Psol Porto Alegre deliberou pela retirada do meu nome como pré-candidata a prefeita e o apoio a Maria do Rosário, com indicação da nossa companheira Tamyres Filgueira como pré-candidata a vice! Uma articulação importante, encabeçada pelo Roberto Robaina, líder da oposição ao governo Melo e presidente municipal do Psol!", publicou Luciana Genro no X, antigo Twitter, neste sábado (2) 

A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), disse que o partido recebe com alegria a decisão. "Porto Alegre já está construindo a unidade! Na cidade do Orçamento Participativo e do Forum Social Mundial, o PT recebe com alegria a decisão do Psol de retirar a pré-candidatura legítima de Luciana Genro e apoiar Maria do Rosário. Já somos PT, Psol, PCdoB, PV e Rede e seguimos em diálogo no campo da democracia e do presidente Lula. Nosso reconhecimento ao empenho do presidente Roberto Robaina, Tamyres [Filgueira] e Luciana", publicou.


Fonte: Brasil 247

Peso do consumo das famílias no PIB reforça a importância do Estado no estímulo à economia, diz Esther Dweck

 Até mesmo o agronegócio, principal responsável pelo crescimento em 2023, contou com "forte apoio" de bancos públicos e da Embrapa, destacou a ministra

Esther DweckEsther Dweck (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

 Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck destacou dados do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, que fechou em 2,9% de crescimento, que "reforçam a importância do Estado no estímulo à economia".

Tanto o setor da agricultura quanto o consumo das famílias, que puxaram para cima o resultado do PIB, foram alvo de ações do governo no ano passado. "Além do agronegócio, com forte apoio do financiamento de bancos públicos como Banco do Brasil e da pesquisa da Embrapa, o PIB 2023 foi puxado pelo consumo das famílias, em que pesou a recriação e reformulação do Bolsa Família e reajustes do salário mínimo e de servidores. Ações essenciais do governo Lula que reforçam a importância do Estado no estímulo à economia!", publicou a ministra no X, antigo Twitter, neste sábado (2).

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Fonte: Brasil 247

Marina Silva lança pré-candidatura de Túlio Gadêlha à Prefeitura de Recife

 A ex-senadora e presidente da Rede, Heloísa Helena, não esteve no evento

Túlio GadêlhaTúlio Gadêlha (Foto: Zeca Ribeiro - Câmara dos Deputados)

Neste sábado (2), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, protagonizou um evento político em Recife ao lançar seu aliado, o deputado federal Túlio Gadêlha (Rede-PE), como pré-candidato à prefeitura da capital pernambucana, informa o jornal O Globo. No entanto, a ausência da ex-senadora Heloísa Helena, presidente da Rede e líder de uma ala interna que rivaliza com o grupo de Marina, não passou despercebida durante a cerimônia.

Marina Silva, em seu discurso, abordou a necessidade de evitar a polarização política e destacou as qualidades de Gadêlha, ressaltando sua juventude e potencial para contribuir com uma gestão municipal resiliente. "Uma liderança política jovem tem uma contribuição a dar sobre como é fazer uma prefeitura resiliente. Tem uma contribuição que a gente pode fazer agora, que é destensionar este ambiente polarizado".

Entretanto, a candidatura de Túlio Gadêlha enfrenta um impasse, uma vez que a Rede está em federação com o Psol, que já lançou a deputada estadual Dani Portela como pré-candidata, em um pré-acordo costurado com Heloísa Helena.  Dirigentes partidários indicam que até as convenções partidárias, um dos dois nomes será escolhido para representar a federação. A expectativa é de que Gadêlha seja preterido.

Enquanto isso, o atual prefeito, João Campos (PSB), buscará a reeleição com o apoio do PT, que almeja indicar seu vice. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Trump tem 48% contra 43% de Biden, aponta pesquisa nos Estados Unidos

 Presidente estadunidense pode ser derrotado por sua cumplicidade com o genocídio promovido por Israel em Gaza

Trump e BidenTrump e Biden (Foto: Reuters)

 Uma nova pesquisa realizada pelo The New York Times em parceria com a Siena College trouxe à tona preocupações significativas para a campanha de reeleição do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Com apenas oito meses antes das eleições gerais, o presidente enfrenta um cenário desafiador, com seu apoio registrado em 43%, cinco pontos percentuais atrás de seu antecessor, Donald J. Trump.

A pesquisa revelou que apenas um em cada quatro eleitores acredita que o país está seguindo na direção certa, refletindo uma ampla insatisfação em relação à direção do país sob a liderança de Biden. Mais alarmante ainda é o fato de que mais do que o dobro dos eleitores sentem que foram prejudicados pessoalmente pelas políticas de Biden em comparação com aqueles que acreditam ter sido ajudados.

A economia também emerge como uma questão crítica, com a maioria dos eleitores considerando-a em condições ruins. Além disso, a desaprovação em relação à maneira como Biden está conduzindo seu trabalho atingiu um novo recorde, com 47% dos eleitores expressando forte desaprovação, o que representa o ponto mais alto desde o início de seu mandato.

Os sinais de alerta não se limitam apenas à oposição republicana. Dentro da própria coalizão democrata, Biden enfrenta desafios, com fraquezas evidentes entre mulheres, eleitores negros e latinos. Enquanto Trump conseguiu consolidar seu partido, Biden ainda luta para unificar os democratas, mesmo com as primárias em curso.

Apesar das tentativas de Biden de projetar uma imagem de liderança forte, os resultados da pesquisa sugerem que a infelicidade generalizada com o estado do país está prejudicando suas perspectivas eleitorais. Dois terços dos entrevistados acreditam que a nação está no caminho errado, e Trump parece estar capitalizando essa insatisfação, ganhando a preferência de 63% desses eleitores.

Em meio a questões domésticas e internacionais complexas, como o genocídio do povo palestino promovido pelo Estado de Israel, com o apoio dos Estados Unidos, as opiniões dos eleitores permanecem divididas. A postura de Biden em relação ao conflito enfrenta críticas e protestos, com Trump obtendo vantagem entre os que apoiam Israel. Ex-agente da inteligência dos Estados Unidos, Edward Snowden sugeriu em postagem no X, antigo Twitter, neste sábado (2) que o genocídio poderá provocar a derrota de Biden: "deixar crianças famintas e alimentar guerras é uma má política".

Fonte: Brasil 247

Paulo Gala explica como a economia brasileira decolou em 2023

 Professor e Economista-Chefe do Banco Master explica por que 2023 "terminou surpreendendo os pessimistas" e a economia brasileira "ficou bem posicionada"

Paulo Gala, Fernando Haddad e LulaPaulo Gala, Fernando Haddad e Lula (Foto: Fator Administração de Recursos/Divulgação | ABR)

Professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo e Economista-Chefe do Banco Master, Paulo Gala fez uma longa postagem neste sábado (2) no X, antigo Twitter, para explicar por que 2023 "terminou surpreendendo os pessimistas" e as razões pelas quais "a economia brasileira ficou bem posicionada". O ano passado surpreendeu analistas econômicos e agentes do mercado financeiro com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro três vezes superior ao previsto no início do período. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (1), a economia do país encerrou o ano alcançando a marca de R$ 10,9 trilhões, representando um crescimento de 2,9%. Com o resultado, Brasil voltou ao grupo das 10 maiores economias do mundo.

Abaixo, veja as razões apontadas pelo especialista: 

  1. O Brasil está bombando no setor externo - nossa balança comercial teve superávit recorde de US$ 8,8 bi em novembro;
  2. Dólar em queda - no acumulado do ano de 2023 a moeda americana recuou 8,64%;
  3. Desemprego - desemprego no Brasil caiu a 7,9% mínima desde 2014;
  4. O aumento do emprego não está pressionando os custos de produção - massa salarial batendo a máxima da série histórica; salário com maior poder de compra;
  5. Inflação em queda;
  6. PIB - a despeito de algumas análises do início do ano que apontavam crescimento de apenas 0,5%, o PIB cresceu 2,9% em 2023;
  7. Posição Estratégica - Brasil está no seleto grupo de países que tem simultaneamente: PIB maior do que US$1 trilhão; mais de 30 milhões de hectares de área agrícola; mais do que 80 milhões de pessoas morando em cidades;
  8. Indústria extrativa poderosa - o Brasil é a meca da transição energética do mundo; tem a matriz energética mais limpa e praticamente todos minérios necessários para se fazer, baterias elétricas, aço verde e fertilizantes limpos;
  9. S&P melhorou a nota de risco do Brasil de BB- para BB - é a primeira vez que essa nota é alterada em 12 anos;
  10. Alta recorde na Bovespa - a Bolsa atingiu 134 mil pontos com alta de 4,87% no mês e expressivos 21,69% no ano;
  11. Selic projetada em 9%, tanto na curva quanto no Focus.


 




 

Fonte: Brasil 247

Comissão internacional aprova novas regras no futebol para julho

 Mudanças incluem substituição extra em caso de concussão

(Foto: Pixabay)

 A International Football Association Board (IFAB), entidade que cuida das regras do futebol, realizou uma assembleia neste sábado (2), na Escócia, que determinou algumas mudanças a serem aplicadas a partir de 1º de julho. A principal delas estabelece que em caso de concussão (choque na cabeça), a equipe do jogador afetado poderá realizar uma substituição a mais, respeitando o protocolo necessário em situações deste tipo.

A assembleia também definiu mais quatro mudanças nas regras, de graus diferentes de importância no andamento do jogo. A primeira obriga os times a terem um capitão com uma braçadeira que o identifique.

Na regra 4, ficou estabelecido que os jogadores são responsáveis pelo tamanho e adequação das próprias caneleiras, que são um item de uso obrigatório.

Na regra 12, as infrações de toque de mão na bola de forma não deliberada, passíveis de marcação de pênalti quando dentro da área, devem ser tratadas da mesma forma que outras faltas.

Por último, em cobranças de pênalti, parte da bola deve tocar ou estar por cima da marca da cal, e a invasão da área por jogadores nessas situações só deve ser penalizada caso gere algum impacto no andamento da jogada.

Essas alterações entram em vigor no dia 1º de julho, mas, segundo a IFAB, competições que comecem antes desta data podem implementá-las mais cedo ou adiar até a próxima edição.

Além das mudanças nestes textos do livro de regras, a comissão anunciou três testes que serão feitos em competições sempre abaixo das duas principais divisões de cada país.

O primeiro teste será permitir que apenas o capitão da equipe possa se aproximar do árbitro em algumas situações. O segundo será a criação de um período para esfriar os ânimos das equipes em caso de confusão, em que o árbitro solicitará que cada time se dirija à sua própria área. Por último, será testada uma mudança no tempo que o goleiro tem para recolocar a bola em jogo: de seis para oito segundos. Caso não o faça, a posse será revertida.

"Cartão azul", por enquanto, fica de fora das mudanças - Um dos itens que geraram mais curiosidade nas semanas que antecederam a assembleia foi a possível adoção de um "cartão azul", uma espécie de meio-termo entre o cartão amarelo e o vermelho, que seria utilizado em situações em que um jogador cometa uma falta antidesportiva. Nesse caso, o atleta ficaria fora do campo de jogo por 10 minutos.

Segundo a agência Reuters, o presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Gianni Infantino, disse ser completamente contrário à medida. No encontro deste sábado, o CEO da federação inglesa de futebol, Mark Bullingham, afirmou que houve um mal entendido quando a questão foi trazida à tona, em novembro.

"Quando fizemos o anúncio, não houve reação negativa. Pelo contrário. Houve muito apoio à proposta do cartão azul. Porém, por algum motivo, técnicos da Premier League [primeira divisão inglesa] acharam que isso se aplicaria às equipes deles e essa não era a intenção. Queremos acertar o protocolo antes de levar isso às divisões principais. Fazer isso longe da pressão das câmeras e dos torcedores", disse Bullingham.

Fonte: Brasil 247 com informações da EBC

Indiciada por invadir sistema do CNJ, Zambelli postou foto com Delgatti e prometeu que muitos ficariam "de cabelo em pé"

 Zambelli e Walter Delgatti Neto foram indiciados pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica

Walter Delgatti e Carla ZambelliWalter Delgatti e Carla Zambelli (Foto: Reprodução (Twitter))

Polícia Federal indiciou a deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti Neto pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica, no âmbito do caso do hackeamento ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

A invasão teve como objetivo inserir documentos falsos, como um mandado de prisão forjado contra Moraes, imitando até mesmo a assinatura do ministro, além de ordem de quebra do sigilo bancário e dois recibos de bloqueio de bens de Moraes. Os agentes da PF avaliam que, além de Zambelli instigar Delgatti a invadir o sistema do CNJ, a bolsonarista também divulgou os documentos falsos inseridos no sistema para jornalistas, a fim de manchar a credibilidade de autoridades do Judiciário.

Em agosto de 2022, Zambelli publicou no X, antigo Twitter, uma foto de um "encontro fortuito" com Delgatti e prometeu que muitos ficariam "de cabelo em pé". 

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Fonte: Brasil 247

Após ataque a famintos, Israel bombardeia "tendas de pessoas deslocadas" em Rafah, na Faixa de Gaza

 Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, 11 pessoas morreram e outras 50 ficaram feridas

Ataque a "tendas de pessoas deslocadas” em Rafah, na Faixa de GazaAtaque a "tendas de pessoas deslocadas” em Rafah, na Faixa de Gaza (Foto: Reprodução/X/@FepalB)

 Depois de assassinar mais de uma centena de palestinos que buscavam por suprimentos alimentares em um raro comboio de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, Israel matou neste sábado (2) 11 pessoas e feriu outras 50 em um ataque aéreo “visando tendas de pessoas deslocadas” na cidade de Rafah, disse o Ministério da Saúde de Gaza em um comunicado, relata a Al Jazeera.

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Fonte: Brasil 247 com informações da Al Jazeera

Milei promete fechar agência de notícias pública argentina Télam

 Serviço tem 78 anos e produz 500 matérias por dia

Javier MileiJavier Milei (Foto: Reuters/Ammar Awad)

 O presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou que vai fechar a agência pública de notícias Télam. A declaração foi feita na noite de sexta-feira (1º) no discurso de abertura das sessões ordinárias do Congresso argentino. Como justificativa, o presidente argumentou que a agência “tem sido utilizada como meio de propaganda kirchnerista”. O kirchnerismo é o principal movimento de oposição a Milei na Argentina, associado aos ex-presidentes Néstor e Cristina Kirchner.

Criada há 78 anos, com o propósito de difundir informação por toda a Argentina, com um caráter federal e pluralista, a Télam conta com mais de 700 funcionários e é a única agência de notícias com correspondentes em todas as províncias argentinas. A agência produz cerca de 500 matérias por dia.

O veículo de comunicação também tem parcerias com instituições de imprensa internacionais, como a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), da qual faz parte a Agência Brasil.

Milei anunciou também no discurso que enviará ao Congresso um pacote de leis chamado de “anticasta”. Entre as medidas previstas estão a eliminação das aposentadorias privilegiadas para presidente e vice-presidente e a penalização como crime "imprescritível" de funcionários e legisladores que aprovam, disse ele, “um orçamento que contempla o financiamento do déficit fiscal com emissão monetária”.

Fonte: Agência Brasil com informações da Télam