Filho de Jair Bolsonaro entregou documentos à gestão Donald Trump e amplia pressão pela aplicação da Lei Magnitsky
Eduardo Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados | LR Moreira/Secom/TSE)
As movimentações do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em Washington colocaram servidores ligados ao ministro Alexandre de Moraes no radar de possíveis sanções dos Estados Unidos. A informação foi publicada pela jornalista Bela Megale, colunista do jornal O Globo.
Segundo a colunista, Eduardo levou a autoridades americanas documentos produzidos pela equipe de Moraes no período em que presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Entre eles estão certidões envolvendo os investigados pelos atos golpistas de 8 de janeiro, que apontam o uso de postagens em redes sociais com conteúdo político como parte da fundamentação das decisões judiciais. Eduardo afirmou que interlocutores da gestão Donald Trump teriam considerado a documentação “grave”, o que pode resultar na revogação de vistos de atuais e ex-assessores de Moraes no TSE e no Supremo Tribunal Federal (STF).
Pressão ampliada pela Lei Magnitsky
O próprio ministro foi atingido no fim de julho pela chamada Lei Magnitsky, que prevê sanções financeiras a autoridades estrangeiras acusadas de violar direitos humanos. Ainda assim, bancos brasileiros não impediram o funcionamento das contas de Moraes em reais. Insatisfeito, Eduardo Bolsonaro iniciou uma nova ofensiva para ampliar o alcance da medida.
Em conversas recentes, ouviu de autoridades americanas que “o correto” seria o bloqueio total das contas do magistrado. O deputado espera agora que instituições financeiras sejam notificadas para cumprir integralmente as restrições ou, em caso de descumprimento, que sejam alvo de multas.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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