sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Eduardo Bolsonaro diz que “valeu a pena” ficar nos EUA após cassação por faltas


        O ex-deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) – Reprodução

Cassado pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados por excesso de faltas, o ex-deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que “valeu a pena” ter permanecido nos Estados Unidos. Em vídeo publicado na rede social X, ele declarou que continuará sendo “a mesma pessoa” após a perda do mandato.

Na gravação, Eduardo afirmou que a cassação não ocorreu por crimes como corrupção, tráfico de drogas ou outras irregularidades, mas por, segundo ele, ter feito o que seus eleitores esperavam. O ex-parlamentar mudou-se para os Estados Unidos em fevereiro e passou a se reunir com autoridades locais para denunciar o que classifica como ditadura no Brasil.

Eduardo Bolsonaro acumulou 59 faltas até o momento da decisão. O número ultrapassa o limite previsto na Constituição Federal, que determina a perda do mandato quando deputados ou senadores faltam a mais de 33% das sessões ordinárias, excetuadas ausências por missão oficial ou licença.

Ao comentar a cassação, Eduardo voltou a afirmar que “valeu a pena” ter permanecido fora do país. Ele mencionou como consequência de sua atuação a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do STF Alexandre de Moraes em 30 de julho, sanção que foi retirada em 12 de dezembro.

Sem citar nomes, o ex-deputado criticou parlamentares eleitos em 2022 com apoio de seus pedidos de voto. Segundo ele, esses deputados teriam votado a favor da cassação de seu mandato, mesmo após terem sido beneficiados eleitoralmente.

No mesmo contexto, Alexandre Ramagem teve a perda de mandato determinada pelo Supremo Tribunal Federal. Além da decisão judicial, a Mesa Diretora considerou que, por permanecer nos Estados Unidos, ele deixaria de comparecer às sessões e ultrapassaria o limite de faltas. Em defesa enviada à Câmara, Ramagem afirmou ser alvo de “perseguição política” e sustentou que a determinação do STF não caberia ao Supremo.

Fonte: DCM

Governo Trump fez pressão a favor de PL da Dosimetria para beneficiar Bolsonaro

Articulação de representantes dos EUA no Senado brasileiro envolveu negociações políticas e comerciais e teve impacto direto no avanço do PL da Dosimetria

      Donald Trump e Jair Bolsonaro foram alvos dos manifestantes (Foto: Paulo Pinto / Agência Brasil)

A aprovação do chamado PL da Dosimetria, que reduz penas e beneficia o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus pelos atos de 8 de Janeiro, foi marcada por intensa articulação nos bastidores e pela atuação direta de representantes do governo dos Estados Unidos. O projeto avançou no Senado em meio a um ambiente de forte pressão política, interna e externa, segundo relatos de interlocutores envolvidos nas negociações.

As informações foram reveladas pela coluna do jornalista Paulo Cappelli, do portal Metrópoles, que detalhou a participação de integrantes do governo de Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, no processo que levou à aprovação da proposta na quarta-feira (17).

De acordo com a apuração, o vice-secretário de Estado norte-americano, Christopher Landau, esteve à frente das tratativas. Ele teria feito ligações telefônicas a membros do governo brasileiro, pressionando auxiliares do Palácio do Planalto para que a proposta avançasse no Congresso Nacional. Em troca, foram sinalizados possíveis avanços nas negociações tarifárias entre os dois países.

Além das articulações diretas, diplomatas dos Estados Unidos acompanharam de perto a tramitação e a votação do texto no Senado Federal. Após a aprovação do projeto, um integrante da gestão Trump telefonou para uma liderança do governo brasileiro, parabenizou o resultado e afirmou que a medida representava “um passo na direção certa”.

No âmbito interno, o líder do governo Lula no Senado, Jaques Wagner (PT), confirmou que foi responsável por costurar o acordo político que viabilizou o avanço do PL da Dosimetria. Em declaração à coluna, Wagner reconheceu que conduziu a negociação de forma autônoma. “Houve um acordo de procedimento, sim. Fiz a negociação sem consultar [o presidente] Lula e [a ministra da Secretaria de Relações Institucionais] Gleisi Hoffmann. […] Não vou esconder esse fato”, afirmou.

Questionado sobre a posição do senador Fabiano Contarato (PT), que posteriormente declarou ter votado de forma equivocada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Jaques Wagner relatou: “Ele me mandou dizer que votou errado. Mas não foi ele quem me falou diretamente”.

Nos bastidores do Congresso, a avaliação de parlamentares governistas é de que o projeto avançou em um contexto de pressão incomum, com interlocutores estrangeiros demonstrando interesse direto no desfecho da votação. A leitura predominante é que o tema deixou de se restringir ao debate jurídico e passou a integrar um pacote mais amplo de negociações políticas e comerciais entre Brasil e Estados Unidos.

Esse movimento ganhou força após a decisão da gestão Trump de retirar, na sexta-feira anterior (12), a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e sua esposa. Segundo as informações apuradas, a aprovação do PL da Dosimetria foi um dos fatores considerados para essa decisão. Como contrapartida adicional, os Estados Unidos tendem a cancelar sobretaxas impostas a produtos brasileiros, como metais, aço e madeira, reforçando o caráter estratégico das negociações que envolveram a tramitação do projeto no Senado.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

STF reconhece racismo estrutural no Brasil e impõe revisão de políticas públicas

Suprema corte admite violações persistentes de direitos da população negra e obriga Executivo a reformular plano nacional de igualdade racial

       Sessão plenária do STF - 17/12/2025 (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, nesta quinta-feira (18), a existência de racismo estrutural no Brasil e determinou que o poder público adote medidas concretas para enfrentar violações históricas de direitos da população negra, informa a Folha de São Paulo. A decisão foi tomada no julgamento de uma ação que discute a omissão do Estado diante da desigualdade racial, tema que vinha sendo analisado pela Corte desde o fim de novembro.

O caso foi analisado no âmbito da ADPF 973, ação apresentada por um grupo de partidos políticos que aponta violações sistemáticas aos direitos fundamentais da população negra, como o direito à vida, à saúde, à segurança e à alimentação adequada, além do aumento da letalidade de pessoas negras em decorrência da violência policial e institucional. A ação foi incluída na pauta do plenário pelo presidente da Corte, Edson Fachin, como parte da programação da Semana da Consciência Negra.

O julgamento teve início com o voto do relator, ministro Luiz Fux, que inicialmente defendeu o reconhecimento do chamado “estado de coisas inconstitucional”, caracterizado pela violação generalizada e persistente de direitos fundamentais. Esse entendimento, no entanto, não prevaleceu integralmente. Na sessão desta quinta-feira, Fux ajustou sua posição, passando a reconhecer a gravidade das violações, mas entendendo que medidas já adotadas ou em curso pelo Estado afastariam, neste momento, a configuração formal do estado de coisas inconstitucional.

Essa corrente foi acompanhada pelos ministros Cristiano Zanin, André Mendonça, Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Para esse grupo, embora haja falhas graves, existe um conjunto de políticas públicas em andamento que demonstra esforço estatal para enfrentar o problema, ainda que de forma insuficiente.

Em sentido diverso, os ministros Flávio Dino, Edson Fachin e Cármen Lúcia defenderam que o STF reconhecesse explicitamente a omissão sistêmica do Estado no combate ao racismo estrutural e institucional. No voto proferido nesta quinta-feira, Fachin detalhou os critérios necessários para a caracterização do estado de coisas inconstitucional: violação massiva e generalizada de direitos fundamentais, persistência da situação ao longo do tempo, inadequação de soluções isoladas e necessidade de atuação coordenada de múltiplos órgãos estatais.

Segundo o presidente do STF, esses quatro elementos estão presentes no caso brasileiro. Ele afirmou que o país sustenta um mito de democracia racial que, na prática, dificulta o enfrentamento do racismo e impede o pleno exercício da cidadania pela população negra. “Tais violações não são episódicas ou circunstanciais, mas contínuas e resultam de um processo histórico de longa duração, que remonta ao regime escravocrata e à consolidação de um imaginário de ‘democracia racial’ que, na prática, serviu para invisibilizar o racismo, dificultar sua adequada identificação e enfrentamento e silenciar a discussão sobre qualquer política reparatória”, declarou Fachin.

O ministro acrescentou que esse modelo foi decisivo para a construção de uma sociedade hierarquizada. “Este mito foi determinante para o modelo de sociedade hierarquizada que, intencionalmente, se construiu, uma vez que visava a evitar a discussão da temática e inibir a organização da população negra para reivindicações. Esta escolha estatal se reflete na atual realidade socioeconômica de estratificação social”, afirmou.

Apesar das divergências sobre a classificação jurídica do problema, o STF definiu medidas obrigatórias. O Executivo deverá revisar o Planapir (Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial) ou elaborar um novo plano de combate ao racismo institucional, com metas claras e prazos definidos. O trabalho deverá ser concluído no prazo de 12 meses e terá acompanhamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

No voto que prevaleceu, Luiz Fux destacou que as políticas públicas voltadas à igualdade racial ainda são insuficientes para enfrentar a complexidade do problema. Ele citou como exemplo as cotas raciais, afirmando que, embora relevantes, elas não atacam as raízes históricas e estruturais da desigualdade. Para o ministro, é necessário ampliar as ações estatais para áreas como saúde, segurança alimentar, segurança pública e proteção da vida, além da adoção de políticas reparatórias e de preservação da memória da população negra.

Na área da educação, a decisão prevê a capacitação de professores para o ensino da história e da cultura afro-brasileira, inclusive com cooperação de universidades do continente africano. Para o sistema de Justiça, Fux sugeriu a criação de protocolos específicos de atendimento a pessoas negras em tribunais, Ministérios Públicos, Defensorias Públicas e forças policiais.

Ao contextualizar o tema, o relator fez um resgate histórico desde a abolição da escravidão até os impactos atuais da ausência de políticas reparatórias. “As gerações pós-abolição ficaram presas em um ciclo de pobreza derivado da persistente incapacidade estatal de promover condições propícias de ascensão social dos menos favorecidos”, afirmou Fux.

A decisão do STF consolida, no plano institucional, o reconhecimento de que o racismo estrutural continua a produzir efeitos profundos na sociedade brasileira e impõe ao Estado a obrigação de enfrentar essas desigualdades de forma coordenada e contínua.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Lula reforça diálogo com militares, agradece lealdade e promete apoio à Defesa

Em encontro com a cúpula das Forças Armadas, presidente destaca compromisso institucional e investimentos estratégicos fora do arcabouço fiscal

          Presidente Lula e comandantes das Forças Armadas (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta quinta-feia (18), de um almoço de confraternização com a cúpula das Forças Armadas, em Brasília, e fez um gesto político de aproximação com os militares ao agradecer publicamente a “lealdade” da instituição e reafirmar o compromisso do governo com o fortalecimento da Defesa Nacional. O encontro ocorreu no Clube do Exército e reuniu os principais comandantes das três Forças, além do ministro da Defesa.

Reportagem do jornal O Globo relata que durante a cerimônia, Lula optou por não ler o discurso previamente preparado pelo Palácio do Planalto e pelo Ministério da Defesa. Falando de improviso, o presidente adotou um tom conciliador e de reconhecimento institucional. Ele foi recebido pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e pelos comandantes do Exército, Tomás Paiva, da Marinha, Marcos Olsen, e da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno.

Logo no início de sua fala, o presidente agradeceu a “lealdade e o compromisso” das Forças Armadas com o país. Ao relembrar os primeiros dias de seu terceiro mandato, Lula citou que uma de suas primeiras reuniões, ainda em janeiro de 2023, foi justamente com o ministro da Defesa e os comandantes militares para discutir a indústria nacional de defesa, utilizando o episódio como exemplo da importância que atribui às demandas do setor.

Em outro momento, ao abordar o futuro das Forças Armadas, Lula fez um aceno direto aos militares ao afirmar: “contem comigo”, em referência à continuidade de recursos e à execução dos programas estratégicos. O presidente também reforçou a necessidade de o Brasil manter Forças Armadas fortes, estruturadas e bem preparadas.

Lula destacou ainda o aporte orçamentário destinado à Defesa Nacional, com a aprovação, pelo Congresso Nacional, de R$ 30 bilhões em investimentos ao longo de seis anos. Segundo o governo, os recursos foram viabilizados por articulação direta do ministro José Múcio junto à Câmara dos Deputados e ao Senado. O montante ficará fora do arcabouço fiscal, não será contabilizado no limite de gastos públicos e será liberado de forma parcelada, com R$ 5 bilhões por ano destinados exclusivamente à modernização do Exército, da Marinha e da Força Aérea Brasileira.

O almoço marcou o primeiro encontro do presidente com a cúpula militar após as prisões de oficiais condenados pelo Supremo Tribunal Federal por envolvimento na tentativa de golpe de Estado. De acordo com relatos, Lula não mencionou diretamente as prisões nem as condenações durante sua fala.

A reunião vinha sendo cuidadosamente preparada para evitar tensões nos quartéis em meio ao cenário sensível provocado pelas detenções. Embora um discurso formal em tom conciliatório tenha sido elaborado, o presidente preferiu falar sem o texto, mantendo, ainda assim, a linha pacificadora prevista.

Atualmente, estão presos no Comando Militar do Planalto o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, e o ex-ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira. O ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, está detido na Estação Rádio da Marinha, em Brasília, enquanto o ex-ministro Walter Braga Netto encontra-se preso na 1ª Divisão do Exército, subordinada ao Comando Militar do Leste, na Vila Militar, no Rio de Janeiro.

Fonte: DCM

Calcinha e bolsonarismo: quem é o ator demitido da “Praça é Nossa” após criticar o SBT


       O ator bolsonarista David Cardoso Jr de calcinha. Foto: reprodução

O ator David Cardoso Jr deixou o elenco de “A Praça é Nossa” após criticar publicamente o SBT por receber o presidente Lula (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no evento de lançamento do canal SBT News, realizado na última sexta-feira (12). Alinhado ao bolsonarismo, o artista seguiu a mesma linha de ataques feita por Zezé Di Camargo contra a emissora e, após as declarações, não deve mais participar do humorístico exibido aos domingos.

O desligamento foi confirmado pelo SBT em nota enviada à colunista Fábia Oliveira, do portal Metrópoles. Segundo a emissora, David não mantinha vínculo fixo com o canal. “Ele não é funcionário do SBT, participa como Free Lancer. Diante desse cenário não deverá participar da Praça é Nossa em 2026”, informou a assessoria de imprensa.

Em vídeo publicado no Instagram, o ator afirmou estar decepcionado com a emissora e declarou apoio a Zezé Di Camargo. “Trabalho lá há 14 anos, a palavra que vem à minha cabeça é decepção. Tem que receber um Presidente da República? Até pode ser, agora, ministro Alexandre de Moraes não. Ele é ministro, não é político”, disse. Para David, a presença do magistrado no evento representou um erro por parte da direção do canal.

Quem é David Cardoso Jr

Nas redes sociais, o ator se define como “patriota, defensor do Brasil” e utiliza plataformas como X, antigo Twitter, para divulgar conteúdos adultos produzidos por ele. David mantém perfis pagos em serviços como OnlyFans e Privacy, onde publica fotos e vídeos pornográficos.

Em janeiro deste ano, imagens do comediante usando calcinha viralizaram nas redes. Sobre a repercussão, ele escreveu: “Eu de verdade adorei essa brincadeira. Algumas pessoas não gostaram, mas não dá pra agradar a todos a toda hora. Eu gosto de atender aos pedidos de todos”.

Em junho de 2023, David afirmou que passou a sofrer preconceito dentro do próprio elenco de “A Praça é Nossa” após o vazamento de um vídeo íntimo. Segundo ele, além de piadas em grupos internos, houve redução nos convites para gravações.

“‘A Praça É Nossa’ não está me chamando. Eu senti sim uma certa diferença, depois que abri o OnlyFans e o Privacy, pararam de me chamar. Eu gravava toda semana, de uma hora para a outra eu passei a gravar uma vez a cada dois meses. Mas, se não quer chamar, não chama. Tô nem aí!”, declarou em entrevista ao site Notícias da TV.

Filho de David Cardoso, conhecido como o rei da pornochanchada, David Cardoso Jr. ganhou notoriedade nacional nos anos 1990 ao interpretar o personagem Douglas na novela “Zazá”.

David Cardoso, ator que ficou conhecido como “o rei da pornochanchada”. Foto: reprodução

Após o afastamento do SBT, ele publicou um novo vídeo nas redes sociais afirmando ser vítima de uma “inversão de valores muito explícita” e criticou as herdeiras de Silvio Santos por convidarem o presidente Lula (PT) e Alexandre de Moraes ao evento.

“Depois de 14 anos trabalhando no SBT, sou persona non grata lá dentro porque eu pronunciei algo defendendo o próprio SBT, dizendo que não acho justo que um homem, que é persona non grata lá em Israel, suba no palco de uma emissora de televisão fundada por um judeu, que tinha muito orgulho do povo judeu”, afirmou.

Convicto de sua posição, completou: “O SBT não está me escorraçando, desfazendo dos meus serviços de maneira muito feia. […] Se é um canal tão democrático, manda embora uma pessoa porque expressou sua opinião?”.

Fonte: DCM

PF aponta articulações políticas e financeiras que ligam Weverton Rocha a fraudes no INSS

Investigação detalha vínculos de senador com suspeitos de fraudes em descontos indevidos sobre aposentadorias do INSS

       Weverton Rocha (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

A Polícia Federal avançou na apuração de um esquema de descontos associativos fraudulentos aplicados a aposentadorias e pensões do INSS e identificou uma complexa rede de relações políticas, empresariais e funcionais em torno do senador Weverton Rocha (PDT-MA). As investigações indicam que o parlamentar teria se beneficiado de recursos desviados e exercido papel central na sustentação política de personagens-chave do grupo investigado.

As informações constam de decisão do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a operação policial. No documento, o magistrado afirma que os principais investigados mantinham vínculos estreitos com agentes políticos, em especial um senador da República, apontado como peça fundamental para dar respaldo institucional à operação criminosa.

Segundo a Polícia Federal, Weverton Rocha é descrito como “liderança e sustentáculo das atividades empresariais e financeiras” de Antônio Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, considerado figura central no esquema. A representação policial sustenta que o senador teria atuado como “beneficiário final (‘sócio oculto’) de operações financeiras estruturadas pela organização criminosa”, com recebimento de recursos ou vantagens por meio de interpostas pessoas, incluindo assessores parlamentares.

Na decisão, André Mendonça destaca que essa estrutura ampliava a capacidade de influência e de blindagem institucional do grupo. “A Polícia Federal destaca, ainda, que os principais investigados mantinham vínculos estreitos com agentes políticos, especialmente um Senador da República, que figuraria como ‘sustentáculo político’ da operação criminosa”, afirmou o ministro.

Um dos nomes citados no entorno do senador é o empresário Gustavo Marques Gaspar, que atuou como assessor de Weverton entre 2019 e 2023. Descrito pela PF como braço direito do parlamentar nos bastidores, Gaspar é apontado como integrante do “núcleo político-institucional” da organização criminosa, com participação relevante em práticas de lavagem de dinheiro, ocultação patrimonial e articulação política.

De acordo com a investigação, Gaspar foi nomeado assistente parlamentar sênior na liderança do PDT pelo próprio Weverton, quando o senador comandava a bancada do partido. A PF sustenta que ele possuía “capacidade de articulação institucional e inserção em ambientes decisórios de relevo político”, o que teria ampliado seu potencial de atuação no esquema ilícito. A decisão judicial menciona ainda registros de pagamento de propina no valor de R$ 100 mil em favor de “Gasparzinho”, identificados em planilhas apreendidas na residência de Antônio Camilo Antunes, referência que os investigadores associam a Gustavo Gaspar.

As apurações também indicam que Gaspar esteve no gabinete do então secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Adroaldo Portal, acompanhado do “Careca do INSS”. Adroaldo foi exonerado do cargo após ser alvo da operação e é outro personagem com histórico de ligação com Weverton Rocha, tendo atuado como assessor do senador entre 2019 e 2023 antes de ocupar cargos de direção no ministério, chegando ao posto de número dois da pasta.

A Polícia Federal descreve ainda movimentações financeiras consideradas suspeitas envolvendo Adroaldo Portal, seu filho Eduardo Portal e uma chefe de gabinete no Ministério da Previdência que também já foi assessora de Weverton. Eduardo Portal exerce a função de ajudante parlamentar intermediário no gabinete do senador desde junho de 2023.

Em nota, Weverton Rocha afirmou que “recebeu com surpresa a busca na sua residência” e declarou que irá colaborar com as investigações para o esclarecimento dos fatos. “Confio plenamente nas instituições e no Estado Democrático de Direito, reafirmando meu respeito ao trabalho da Procuradoria-Geral da República e do Supremo Tribunal Federal. Ressalto que a decisão da Corte é clara ao reconhecer a ausência de provas que me vinculem a práticas ilícitas ou ao recebimento de recursos irregulares. Relações profissionais de terceiros não podem ser usadas para me imputar responsabilidade sem fatos concretos”, disse o senador.

Apesar de reconhecer a existência de “fortes indícios” de envolvimento do parlamentar no esquema, o ministro André Mendonça negou o pedido de prisão preventiva de Weverton Rocha, avaliando que a medida teria “efeitos drásticos”. Na decisão, ele ressaltou que o Ministério Público Federal se manifestou contra a prisão, ao considerar que “o panorama probatório apresentado é assentado em inferências ainda não consolidadas”.

O MPF afirmou que, até o momento, não foi demonstrado vínculo direto entre o senador e a execução das condutas ilícitas nem o recebimento de valores irregulares. “O simples fato de ex-assessores terem sido destinatários de valores não autoriza, automaticamente, a extensão de responsabilidade ao titular do mandato sem base fática robusta que o vincule”, pontuou o órgão, destacando que os elementos disponíveis ainda são frágeis para sustentar uma acusação formal.

Fonte: Brasil 247

“A água não vai acabar, o acesso a ela sim”, diz especialista hídrico


Empresa fundada por Camilo Torquato já evitou o desperdício de quase 2 bilhões de litros de água e aposta em inovação

“A água não vai acabar, o acesso a ela sim”, diz especialista hídrico (Foto: Divulgação | Agência Brasil )


Beatriz Bevilaqua, 247 - A escassez de água não é um conceito abstrato para Camillo Torquato. Nascido em Mossoró, no Rio Grande do Norte, no coração do semiárido nordestino, ele viveu na infância uma rotina marcada pela falta de água potável, caminhadas longas para buscar o recurso e a necessidade de ferver e filtrar a água antes de consumi-la. Essa experiência concreta, comum a milhões de brasileiros invisibilizados pelas estatísticas, foi o ponto de partida de uma trajetória que hoje conecta tecnologia, sustentabilidade e justiça social.

Fundador da T&D Sustentável, Camillo é um dos nomes à frente de um modelo de negócio que une impacto ambiental mensurável e viabilidade econômica. Criada há sete anos, a empresa atua hoje em 50 cidades brasileiras, em nove estados, com foco na redução do desperdício de água em centros urbanos, justamente onde o consumo excessivo e invisível costuma ser tratado como normalidade. Segundo o empreendedor, a companhia brasileira deve atingir ainda este ano a marca de quase 2 bilhões de litros de água economizados.

A aposta da empresa parte de um diagnóstico claro: quem vive no semiárido ou em comunidades ribeirinhas já nasce poupando água, porque nunca teve acesso abundante ao recurso. O desperdício, por outro lado, se concentra nas grandes cidades, onde a água “sempre esteve lá”, disponível ao abrir a torneira. É nesse cenário que a empresa atua, combinando monitoramento remoto em tempo real, inteligência artificial e padronização de sistemas hidráulicos para identificar vazamentos, desperdícios e distorções tarifárias.

Hospitais, escolas, universidades, hotéis, condomínios e empresas com grandes faturas mensais estão entre os principais clientes da T&D. A tecnologia permite acompanhar o consumo hora a hora, detectar perdas invisíveis e ajustar pressão, vazão e volume em pontos de uso como chuveiros e sanitários. O resultado não é apenas ambiental, a empresa estima que seus clientes tenham evitado, apenas em tarifas de água, quase R$ 70 milhões em custos neste ano, valor que cresce ainda mais quando se somam economia de energia e manutenção.

Para Camillo, a água não vai acabar, mas o acesso a ela será cada vez mais desigual. Tecnologias como dessalinização existem, mas tornam a água progressivamente mais cara, aprofundando a exclusão. “O problema não é a existência da água, é quem consegue pagar por ela”, resume. Por isso, defendemos que sustentabilidade não pode ser privilégio”, disse. Seu modelo de negócio cria o orçamento ambiental a partir da própria economia gerada, democratizando o acesso à eficiência hídrica mesmo para instituições sem recursos iniciais.

A relação com o poder público é outro eixo central do projeto. Após anos de estruturação técnica e jurídica, a empresa começa a atuar diretamente com entidades governamentais, com contratos firmados na área da saúde e negociações em andamento com secretarias estaduais. Estudos preliminares indicam que o desperdício de água no setor público brasileiro pode ultrapassar R$ 70 bilhões por ano.

Camillo se define como fruto das políticas públicas. Formado integralmente em escolas públicas, técnico pelo Cefet e engenheiro por universidade federal, ele rompe a narrativa que opõe empreendedorismo e Estado. Para ele, a transição ecológica exige consenso, planejamento e políticas públicas estruturantes. Leis como o IPTU Verde e normas que estimulam eficiência energética e hídrica são avanços, mas ainda insuficientes diante da crise climática e da pressão crescente sobre os mananciais urbanos.

Para ampliar o impacto, a empresa decidiu abrir seu conhecimento técnico. A empresa criou a Universidade T&D, um programa de formação em gestão hídrica que será disponibilizado para encanadores, técnicos e trabalhadores de todo o país. A ideia é descentralizar o saber, permitindo que pequenas residências, comércios e comunidades também tenham acesso à economia de água e à correção de cobranças indevidas. “Não faz sentido guardar esse conhecimento. Ele precisa circular”, defende.

Assista na íntegra aqui:
Fonte: Brasil 247

Congresso encerra o ano com votação do Orçamento de 2026 nesta sexta

Sessão conjunta de deputados e senadores define PLOA após adiamento e inclui projetos ligados à reforma tributária e cortes de benefícios fiscais

          Isnaldo Bulhões Jr. (Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados)

O Congresso Nacional se reúne nesta sexta-feira (19), a partir das 12h, para analisar e votar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026, em uma sessão que marca o encerramento do ano legislativo. A deliberação estava inicialmente prevista para a quinta-feira (18), mas foi adiada para permitir mais tempo de avaliação do relatório pelos parlamentares.

A votação em plenário depende da consolidação final do texto orçamentário, que ainda precisa passar pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) antes de seguir para a sessão conjunta.

O relatório do PLOA ainda não havia sido apresentado até a véspera da votação. O parecer está sob responsabilidade do deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB-AL), e a expectativa é de que o texto seja divulgado apenas após a conclusão das negociações finais.

Além do Orçamento, a pauta do Congresso inclui outros Projetos de Lei do Congresso Nacional (PLNs). Entre eles, o PLN 6/2025, que autoriza a destinação de R$ 8,3 bilhões para o Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais, mecanismo previsto na Reforma Tributária. Também deve ser analisado o PLN 18/2025, que abre crédito de R$ 3 milhões para as Docas do Ceará.

A votação do PLOA ocorre após a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), em 4 de dezembro, etapa obrigatória antes da análise do Orçamento. O texto aprovado estabelece que a maior parte das emendas parlamentares deverá ser paga até junho de 2026, três meses antes das eleições gerais. Pelo acordo firmado, o governo se compromete a quitar 65% das emendas obrigatórias no primeiro semestre, até julho, o que representa cerca de R$ 13 bilhões.

Estão incluídas nesse cronograma as emendas individuais, de bancada e as chamadas emendas Pix, mecanismo que permite a transferência direta de recursos a estados e municípios. A regra foi vista como um ponto central nas negociações entre o Executivo e o Legislativo para viabilizar a tramitação do Orçamento.

Outro fator que reforçou o cenário fiscal para 2026 foi a aprovação, na quarta-feira (16), de um Projeto de Lei Complementar (PLP) que prevê a redução de benefícios fiscais. A medida deve gerar uma arrecadação adicional estimada em R$ 22,45 bilhões.

Desse total, R$ 17,5 bilhões são esperados com o corte direto de incentivos fiscais, R$ 1,6 bilhão com a taxação de fintechs, R$ 2,5 bilhões com o aumento da tributação sobre Juros sobre Capital Próprio (JCP) e R$ 850 milhões com a elevação da taxação sobre apostas esportivas. Esses recursos devem contribuir para o equilíbrio das contas públicas e influenciar diretamente a execução do Orçamento de 2026.

Fonte: Brasil 247

PF apreende mais de R$ 400 mil na casa de Sóstenes Cavalcante

Operação Galho Fraco mira deputados bolsonaristas e investiga suspeitas de desvio de cotas parlamentares

          Sóstenes Cavalcante (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados | Divulgação/PF)

A Polícia Federal apreendeu mais de R$ 400 mil em dinheiro vivo durante uma operação realizada nesta sexta-feira contra parlamentares do PL. O montante foi encontrado com o deputado Sóstenes Cavalcante, líder da legenda na Câmara dos Deputados, que é um dos alvos da ação, informa a Veja.

A ofensiva faz parte da Operação Galho Fraco, deflagrada pela Polícia Federal para aprofundar investigações sobre possíveis desvios de recursos públicos oriundos de cotas parlamentares. A PF cumpre sete mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e no Rio de Janeiro.

Além de Sóstenes Cavalcante, também é alvo da operação o deputado bolsonarista Carlos Jordy. Os mandados foram expedidos pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a Polícia Federal, o foco da investigação é um suposto esquema articulado para o desvio e a ocultação de verbas públicas. “De acordo com as investigações, agentes políticos, servidores comissionados e particulares teriam atuado de forma coordenada para o desvio e posterior ocultação de verba pública”, afirmou a PF em nota oficial.

Fonte: Brasil 247 com informações da revista Veja

Dallagnol deposita indenização de R$ 146,8 mil a Lula após condenação

Pagamento decorre de decisão sobre apresentação em PowerPoint na Lava Jato

      Deltan Dallagnol (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

O ex-procurador da República Deltan Dallagnol realizou o pagamento de uma indenização por danos morais no valor de R$ 146,8 mil ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após condenação definitiva da Justiça no episódio conhecido como o “caso do PowerPoint”, informa Rogério Gentile, da Folha de São Paulo. O montante foi depositado em conta judicial e deverá ser repassado ao presidente nos próximos dias, incluindo também os honorários de seus advogados.

A condenação é resultado de uma ação movida por Lula em dezembro de 2016, após uma entrevista coletiva concedida por Dallagnol, então integrante da força-tarefa da Operação Lava Jato, na qual utilizou slides de PowerPoint para apresentar denúncia relacionada ao caso do tríplex do Guarujá.

Em publicação nas redes sociais, Dallagnol afirmou que o pagamento da indenização foi viabilizado por meio de doações recebidas de mais de 12 mil pessoas. Segundo ele, os recursos arrecadados chegaram a aproximadamente R$ 835 mil, considerando os rendimentos financeiros, e o valor excedente será destinado a hospitais filantrópicos.

A Justiça entendeu que, na entrevista de 2016, o ex-procurador extrapolou os limites de sua atuação funcional ao empregar termos considerados ofensivos à honra e à imagem de Lula, além de utilizar linguagem não técnica. Na ocasião, Dallagnol apresentou um fluxograma em que todos os 14 tópicos convergiam para o nome do presidente, classificando-o como o “grande general” de um esquema de corrupção na Petrobras e afirmando que ele teria comandado uma “propinocracia”.

Na decisão proferida em 2022, ministros do Superior Tribunal de Justiça destacaram que houve violação aos direitos de personalidade de Lula, uma vez que o então procurador emitiu juízo de culpa antes mesmo do início da ação penal e atribuiu ao presidente fatos que não constavam formalmente da denúncia. “Age com abuso de direito, o sujeito que, a pretexto de divulgar o oferecimento de denúncia criminal em entrevista coletiva, utiliza-se de termos e adjetivações ofensivos (‘comandante máximo do esquema de corrupção’, ‘maestro da organização criminosa’) e marcados pelo desapego à técnica”, afirmaram os magistrados.

Durante o processo, a defesa de Dallagnol sustentou que não houve dano moral nem violação à honra, argumentando que a entrevista coletiva teria sido concedida dentro do exercício regular de suas funções e com o objetivo de informar a sociedade sobre os desdobramentos da Lava Jato. Após a condenação, o ex-procurador voltou a se manifestar nas redes sociais com críticas ao sistema de Justiça: “Brasileiros, entendam: isso é o que acontece quando se luta contra a corrupção e a injustiça no BR. Essa é a reação do sistema, nua e crua. Lula sai impune e nós pagamos o preço da corrupção”, declarou.

Em 2021, o Supremo Tribunal Federal anulou as condenações impostas a Lula pela Justiça Federal de Curitiba, incluindo o processo do tríplex do Guarujá, e reconheceu a parcialidade do então juiz Sergio Moro na condução dos casos. A decisão reforçou a tese sustentada pelos advogados do presidente de que as acusações tinham motivação política e que houve cerceamento de defesa. A anulação ocorreu dois anos e cinco meses após Moro deixar a magistratura para assumir um cargo no governo de Jair Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Bolsonaristas Sóstenes e Carlos Jordy são alvo da PF por desvios de cotas parlamentares


        Os bolsonaristas Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy. Foto: reprodução

A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (19), a operação Galho Fraco para aprofundar as investigações sobre um esquema de desvio de recursos públicos provenientes de cotas parlamentares. De acordo com a TV Globo, os deputados bolsonaristas Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara, e Carlos Jordy (PL-RJ) são alvos de mandados de busca e apreensão.

Os policiais federais cumprem sete mandados, expedidos pelo ministro do STF Flávio Dino, no Distrito Federal e no Rio de Janeiro. A operação é um desdobramento da “Rent a Car”, deflagrada em dezembro do ano passado, e apura crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Segundo as investigações, agentes políticos, servidores comissionados e particulares atuaram de forma coordenada para desviar valores do orçamento público e ocultar a verba. A cota parlamentar é um recurso extra, além do salário, destinado a cobrir despesas como passagens, hospedagem e manutenção de escritório.

MATÉRIA EM ATUALIZAÇÃO

Fonte: DCM

quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Surge favorito para comprar a Ligga Telecom



A venda da Ligga Telecom (ex-Copel Telecom), controlada pelo empresário Nelson Tanure, atraiu ao menos quatro interessados – entre eles, Vivo, Brasil TecPar e Sky, Mas, segundo o jornalista Lauro Jardim, de O Globo, as negociações já apontam para um favorito – a Brasil TecPar.

O processo de negociações é tocado pelo Rothschild & Co. A venda da companhia faz parte do acordo fechado pelo empresário com BTG Pactual, Farallon, Prisma e Santander para estender o vencimento de uma dívida de R$ 1,2 bilhão por mais dois anos. O crédito foi tomado pela holding da Ligga Telecom e venceria no início de dezembro.

A Ligga é o maior provedor de serviços de internet (ISP) do Paraná, com uma rede de fibra óptica de mais de 43 mil quilômetros, que atende clientes pessoas físicas e varejo, além de clientes corporativos. 

Fonte: Contraponto com informações do Valor Econômico e jornal O Globo

Congresso deve votar nesta sexta Projeto de Lei Orçamentária 2026

Sessão ocorrerá no Plenário da Câmara às 12 horas; pauta também inclui outros 20 projetos de lei que abrem créditos adicionais no Orçamento de 2025

08/10/2025 - Plenário da Câmara dos Deputados durante sessão deliberativa (Foto: Kayo Magalhaes/Agência Câmara)

Luciano Nascimento, repórter da Agência Brasil - A sessão do Congresso Nacional para votar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026 marcada para hoje (18) foi adiada para amanhã (19). A votação ocorrerá no Plenário da Câmara dos Deputados às 12 horas.

A transferência ocorreu para que a Comissão Mista de Orçamento (CMO) analise o parecer do relator deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL).

“Se o relatório não for condensado a ponto de deputados e senadores poderem votar, nós vamos adiando. A sessão está marcada para amanhã, às 12h, mas ela pode ser adiada até para sexta — disse ontem o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

Além do Orçamento para o próximo ano, a pauta inclui outros 20 projetos de lei que abrem créditos adicionais no Orçamento de 2025.

Entre eles estão o PLN 6/2025, que destina R$ 8,3 bilhões para a constituição do Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais, previsto na reforma tributária; o PLN 18/2025, que abre crédito suplementar de R$ 3 milhões para a Companhia Docas do Ceará.

Os recursos resultantes de cancelamento de outras dotações, serão usados para aquisição de equipamentos e estudos náuticos de manobrabilidade e navegabilidade necessários para o recebimento de navios porta-contêiner.

Fonte: Brasil 247

Moraes autoriza site Metrópoles a entrevistar Bolsonaro

A entrevista será realizada sob supervisão da Superintendência da Polícia Federal, de acordo com a decisão

Brasília (DF) - 10/09/2025 - O ministro Alexandre de Moraes, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferiu nesta quinta-feira (18) decisão atendendo a um pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, preso pela tentativa de golpe, e autorizando o portal Metrópoles a realizar uma entrevista.

A entrevista a Bolsonaro será realizada sob supervisão da Superintendência da Polícia Federal, de acordo com o documento.

Conforme detalha a decisão, fica autorizada a "realização de entrevista solicitada pelo custodiado pela empresa METRÓPOLES MÍDIA E COMUNICAÇÃO S/A., observadas as regras da Superintendência da Polícia Federal, a ser realizada na terça-feira, dia 23/12/2025, entre 11h e 12h, com duração de 1 (uma) hora".

Fonte: Brasil 247