Filme de Walter Salles foi indicado na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Fernanda Torres, premiada no Globo de Ouro, não foi indicada
Filme Ainda Estou Aqui (Foto: Divulgação)
O aclamado filme de Walter Salles, "Ainda Estou Aqui", que já rendeu a Fernanda Torres o prestigioso Globo de Ouro de Melhor Atriz, continua a brilhar na temporada de premiações. Nesta quarta-feira (15), o longa foi indicado ao Prêmio da Academia Britânica de Cinema (Bafta) na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Segundo o jornal O Globo, a atriz Fernanda Torres, que foi premiada com o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Drama por sua interpretação de Eunice Paiva, não recebeu indicação ao Bafta.
O Bafta, frequentemente chamado de "Oscar britânico", é o evento de maior destaque do cinema no Reino Unido. A indicação de Ainda Estou Aqui ao prêmio veio após sua presença na pré-lista divulgada no início deste mês. A cerimônia de premiação acontecerá em Londres no dia 16 de fevereiro de 2025.
Além de Ainda Estou Aqui, concorrem na mesma categoria os filmes A Semente do Fruto Sagrado, Kneecap, Emilia Pérez e Tudo que Imaginamos como Luz.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
"Poderia ao menos ligar para agradecer ao presidente Lula por zerar os juros da dívida do Estado (que, na época de FHC, eram de 6%)", disse o ministro
Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho participa de audiência em comissão do Senado 9/10/23 (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
O ministro do Trabalho e emprego Luiz Marinho afirmou que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) está sendo “no mínimo deselegante”, ao criticar o governo federal e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) devido aos vetos ao projeto de renegociação das dívidas estaduais. Leite também descartou a possibilidade de que o estado gaúcho venha a aderir ao programa.
“No mínimo, o governador do RS, Eduardo Leite, está sendo deselegante. Poderia ao menos ligar para agradecer ao presidente Lula por zerar os juros da dívida do Estado (que, na época de FHC, eram de 6%) e garantir mais de R$ 55 bilhões para o Rio Grande nos próximos anos”, postou Marinho no X, antigo Twitter.
Na terça-feira (14), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou as reações negativas dos governadores aos vetos de Lula. Haddad, que participou da elaboração do projeto e se reuniu com governadores de oposição durante o processo, afirmou que o texto aprovado "vai muito além do que eles pediram". "Se eu fosse um governador de oposição, eu daria um telefonema agradecendo", disse o ministro na ocasião.
O projeto que estabelece a renegociação da dívida dos estados com a União foi sancionado pelo presidente Lula com 13 vetos. A medida, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (14), institui o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), um mecanismo para reestruturar as dívidas estaduais, que somam mais de R$760 bilhões.
A proposta foi articulada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que também foi o responsável por negociar com o Executivo e os governadores as regras da renegociação. Cerca de 90% da dívida total está concentrada em quatro estados: Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, decidiu mudar a data da audiência pública sobre as mudanças nas políticas de moderação de conteúdos das big techs para contar com mais representantes da sociedade civil, informa og1. A iniciativa vai de acordo com a estratégia adotada pelo governo do presidente Lula (PT), que quer dialogar com diferentes setores da sociedade civil, entidades defensoras da democracia e órgãos de controle antes de tomar qualquer decisão.
A intenção do governo é mostrar que essa não é uma pauta apenas sua, mas de todos que defendem a democracia e as minorias. Segundo Messias, mais de cem entidades já manifestaram o desejo de participar das discussões sobre o tema.
“Estamos recebendo pedidos de todos os setores, só até hoje mais de cem pessoas e entidades nos pediram para participar, são ongs, empresas de checagem de fatos, acadêmicos, ministério público. Temos de mostrar que essa não é uma batalha do governo, mas de todos que defendem a democracia, minorias e o respeito à nossa soberania”, disse.
Messias afirmou que o caso da Meta é o mais preocupante. A empresa que controla o Facebook, o Instagram e o WhatsApp anunciou que vai abandonar o sistema de checagem de fatos para moderar os conteúdos e vai permitir ofensas contra mulheres e imigrantes. O ministro afirmou que a medida já está impactando parcelas da população. “Eles fizeram mudanças que são um retrocesso, ao permitir xingamentos contra minorias, contra negros e homossexuais. Tudo isso é crime no Brasil”, alertou Messias.
No entanto, Jorge Messias aponta que a Meta demonstrou respeito ao governo brasileiro, respondendo à notificação da AGU dentro do prazo estipulado e mantendo, até o momento, o sistema de checagem de fatos no Brasil. “Isso foi algo positivo, foi uma forma cuidadosa de lidar com o governo brasileiro, mas a mudança no tratamento de Conteúdo de Ódio nos preocupa muito”, concluiu.
Anfavea defende recomposição total de tarifas de importação de veículos eletrificados para retomar patamar de produção pré-pandemia
Alckmin com Lula e pátio de carros (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Reuters)
O Brasil encerrou o ano de 2024 com um importante avanço na indústria automobilística, recuperando a 8ª posição no ranking mundial de produção de veículos, segundo dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O país ultrapassou a Espanha após registrar um crescimento de 9,7% na produção, alcançando 2,55 milhões de unidades fabricadas. China, Estados Unidos, Japão, Índia, México, Coreia do Sul e Alemanha permanecem à frente do Brasil neste ranking.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), celebrou a conquista em suas redes sociais. "O Brasil encerrou 2024 com resultados importantes para nossa indústria automobilística. Voltamos a ocupar a 8ª posição entre os maiores fabricantes de veículos do mundo, superando a Espanha. Demonstração clara do aumento da confiança de nossos empresários e consumidores com o trabalho do governo do presidente Lula, por meio de programas como o Mover, para gerar empregos, promover investimentos e fazer a roda da economia girar", destacou Alckmin.
Apesar da melhoria na posição global, a indústria automobilística brasileira ainda enfrenta desafios para retornar aos níveis de produção anteriores à pandemia. Em 2019, antes da crise sanitária, o país produziu 2,94 milhões de veículos. Para 2025, a Anfavea projeta um crescimento de 7,8%, o que pode elevar a produção para 2,75 milhões de unidades, ainda abaixo dos patamares pré-pandemia.
Durante a apresentação dos resultados de 2024, a direção da Anfavea alertou para a crescente concorrência externa, especialmente de marcas estrangeiras, como as chinesas, que têm ampliado sua participação no mercado brasileiro, relata a CNN Brasil. Esse cenário levou a entidade a defender a recomposição total das tarifas de importação de veículos eletrificados, prevista apenas para julho de 2026. O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, ressaltou: “é urgente, uma questão de responsabilidade conosco, com o País, com os investimentos que vêm sendo feitos. Houve um excesso de importação. O mundo fechou, o mundo está elevando as suas tarifas em relação às entradas de produtos. O Brasil precisa fazer, tem que fazer o mesmo”.
Para contornar esses desafios e impulsionar a indústria, a Anfavea está dialogando com o governo e o Congresso sobre a implementação de um programa de renovação de frotas e a antecipação da cobrança de alíquotas sobre veículos híbridos e elétricos importados. Essas medidas são vistas como essenciais para equilibrar o mercado e estimular a produção interna.
Apesar dos desafios, as exportações para a Argentina apresentaram um crescimento de 48%, amenizando a queda geral de 1,3% nas exportações da indústria automotiva brasileira. Esse desempenho reforça a importância de estratégias para ampliar a presença do Brasil em mercados internacionais.
Com essas ações, o setor automobilístico busca retomar o patamar de 3 milhões de veículos produzidos, consolidando o Brasil como um dos principais polos globais da indústria automotiva.
“Esses desgraçados vêm aqui e ganham dinheiro e ainda querem levar a vida das pessoas", acrescentou
Ricardo Nunes (Foto: Reprodução/TV Globo)
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), manifestou dura oposição ao lançamento do serviço de mototáxi pela empresa de aplicativos 99, nesta terça-feira (14). A declaração foi feita durante um evento de entrega de apartamentos na Zona Sul da capital. Segundo Nunes, o serviço contraria um decreto municipal de 2023 que proíbe a operação de mototáxis na cidade. As informações são do portal G1.
“Esses desgraçados vêm aqui e ganham dinheiro e ainda querem levar a vida das pessoas (...) Não usem isso pelo amor de Deus. Vai ser uma carnificina”, afirmou o prefeito, que alertou sobre os riscos de acidentes fatais com motocicletas. Ele destacou que a cidade registrou 364 mortes de motociclistas em 2023 e que, no primeiro semestre de 2024, o número já é 37% maior, com 329 óbitos.
☉ Prefeito promete ações rigorosas
Durante a coletiva, Nunes anunciou que a prefeitura tomará medidas legais e administrativas contra a 99. “Já estou entrando com ação judicial hoje contra essa empresa. Vou instruir uma fiscalização e todas as motos que estiverem cadastradas para fazer esse tipo de serviço na cidade serão paradas e vistoriadas. Nós não vamos permitir que essa empresa venha pra cá e faça uma carnificina. São assassinos. Assassinos e irresponsáveis”, declarou.
O prefeito foi além ao prometer uma forma de protesto simbólica. “Primeiro que eu vou fazer é colocar uma faixa de que a 99 matou essa pessoa no primeiro acidente que tiver o óbito. Vou lá colocar a faixa, porque aqui não é uma terra sem dono, de ninguém. É uma irresponsabilidade dessa empresa”, completou.
☉ Estudos justificam proibição
Nunes explicou que a decisão de manter a proibição ao mototáxi foi embasada em estudos realizados por um grupo de trabalho criado em 2023, com participação de especialistas e empresas como a própria 99 e Uber. “Foram apresentados estudos da saúde e foi apresentado nos estudos com relação à questão da segurança”, disse.
Em nota, a prefeitura classificou a ação da 99 como “ilícita e irresponsável”, afirmando que o serviço coloca em risco tanto motociclistas quanto passageiros. Segundo os dados divulgados, a crescente mortalidade entre motociclistas reforça a preocupação das autoridades.
☉ Empresa contraria decreto municipal
A iniciativa da 99 de lançar o serviço na capital paulista desafia o decreto municipal que proíbe a modalidade. Para Nunes, a atitude da empresa ignora a legislação local e coloca em xeque a segurança de milhares de paulistanos. “A cidade não está preparada. Maior número [de acidentes] de trânsito são por conta de motos”, enfatizou.
Até o momento, a empresa 99 não respondeu às críticas feitas pelo prefeito.
O novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira durante posse na pasta: ele disse que a desinformação é o “grande mal da humanidade”. Foto: reprodução
O novo ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Sidônio Palmeira, declarou nesta terça-feira (14) que a disseminação de Fake News sobre a cobrança de impostos em transações feitas via PIX é uma “atitude criminosa”. A afirmação foi feita logo após sua posse na pasta.
Sidônio destacou que a desinformação é o “grande mal da humanidade” e anunciou que uma campanha será realizada para esclarecer que, conforme a Constituição, não existe cobrança de imposto sobre movimentações financeiras.
“Não tem absolutamente nenhuma mudança, não vai se cobrar nada. Isso [as notícias falsas] é uma atitude criminosa que estamos vivendo, causando sérias consequências para quem tem seu pequeno comércio”, afirmou o ministro.
Ele também revelou que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) emitirá uma nota confirmando que não há e não haverá qualquer cobrança sobre transações realizadas pelo PIX, reforçando a inexistência de mudanças nesse sentido.
Além disso, Sidônio Palmeira comentou sobre a decisão da Meta, empresa responsável pelo Instagram, Facebook e Threads, de encerrar o sistema de checagem de informações nos Estados Unidos. “A AGU está marcando uma reunião com os checadores. No Brasil, não vai ser imediato, mas a gente precisa analisar isso”, disse o ministro.
Sidônio assegurou que defenderá “com muita força” a soberania nacional e manifestou preocupação com o discurso de ódio. “Não vamos aceitar discurso de ódio. Preocupa muito, a gente não vai aceitar isso. A reunião deve ser na quinta-feira, até lá vamos olhar isso com cuidado”, concluiu o ministro.
Sede do diretório municipal do PT em Diadema, no ABC Paulista, foi alvo de vandalismo na terça-feira (14) – Foto: Reprodução
A sede do diretório municipal do PT em Diadema, no ABC Paulista, foi alvo de vandalismo, conforme constatado na manhã da última terça-feira (14).
Segundo o boletim de ocorrência, o local estava fechado desde o dia 21 e foi invadido por indivíduos ainda não identificados, que depredaram o espaço e furtaram equipamentos.
Entre os itens roubados estão dois computadores, três CPUs e uma impressora. Além disso, portas, arquivos e até pias foram destruídas. Os invasores também vandalizaram retratos do presidente Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff, jogando tinta sobre as imagens, e amontoaram caixas de som na área externa.
“O nível de vandalismo é um indício de que a ideia não era só roubar, mas intimidar”, afirmou Josa Queiroz, vereador e presidente do diretório municipal do PT. Segundo ele, a tinta fresca e a disposição das caixas de som sugerem que o ataque foi recente.
Caso será investigado
Em nota, o PT pediu “apuração e punição rigorosa aos envolvidos” e ressaltou que o ato pode estar relacionado à violência política.
A Secretaria de Segurança Pública informou que a Polícia Civil já investiga o caso. Foram requisitadas perícias e coletas de impressões digitais no local, com o objetivo de identificar os responsáveis pela invasão e depredação.
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL): o ex-capitão quer o passaporte para ir à posse do republicano. Foto: Reprodução
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) acreditam que as chances de o ministro Alexandre de Moraes autorizar a ida do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à posse de Donald Trump nos Estados Unidos são mínimas, conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.
Três magistrados apontam fatores que dificultam essa possibilidade, incluindo o potencial uso do evento por Bolsonaro e seus aliados para atrair atenção e promover a narrativa de perseguição política, desconsiderando as evidências contra ele apresentadas pela Polícia Federal (PL) relacionadas à tentativa de golpe.
Para os ministros, a presença de Bolsonaro na posse poderia ser explorada para repercussão internacional, o que, na visão deles, não contribui para um debate equilibrado. O evento está marcado para o próximo dia 20 de janeiro, em Washington (EUA).
Outro elemento apontado é a recente mudança na política de checagem de informações pela Meta, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp. Essa alteração, segundo os magistrados, facilita a disseminação de fake news, o que seria um agravante em um cenário como esse.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF: o magistrado já negou pedidos de Bolsonaro para encontros com autoridades estrangeiras fora do Brasil. Foto: reprodução
Na semana passada, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, divulgou um vídeo criticando “decisões secretas” de tribunais latino-americanos e alinhando a empresa com a postura de Donald Trump. A declaração foi interpretada por membros do governo federal e do Judiciário como uma referência ao STF.
Em resposta às críticas, a Meta afirmou nesta semana que a suspensão do Programa de Verificação de Fatos será aplicada apenas nos Estados Unidos e reforçou seu compromisso com transparência, direitos humanos e liberdade de expressão.
Apesar disso, aliados de Bolsonaro demonstram pessimismo sobre a possibilidade de Moraes liberar o ex-presidente para viajar. Eles destacam que não houve novos elementos desde os pedidos anteriores de Bolsonaro para viagens internacionais, todos negados pelo ministro. Segundo eles, a ausência de fatos relevantes torna improvável uma mudança na decisão.
Logo do Pix: pesquisas pela plataforma no Google alcançaram um aumento de 177% na semana que começou em 5 de janeiro de 2025 – Foto: Reprodução
As pesquisas por “Pix” no Google alcançaram um aumento de 177% na semana que começou em 5 de janeiro de 2025. O crescimento está relacionado às novas regras da Receita Federal, que passaram a monitorar transações financeiras acima de R$ 5.000 mensais para pessoas físicas.
De acordo com o Fisco, o objetivo é identificar irregularidades e combater a evasão fiscal, mas não haverá taxação sobre o Pix. No entanto, a nova regra facilita a identificação de rendas que devem ser declaradas no Imposto de Renda.
A reação nas redes foi intensa, com críticas e dúvidas sobre os impactos da fiscalização. O ministro Fernando Haddad, da Fazenda, se pronunciou sobre o caso, desmentindo algumas fake news que estavam sendo espalhadas sobre as mudanças na plataforma.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) e a deputada federal Mayra Pinheiro (PL-CE): ela omitiu o uso de verba pública para pagamento de ingresso de evento nos EUA. Foto: reprodução
A deputada federal Mayra Pinheiro (PL-CE), conhecida como “capitã Cloroquina” devido à sua atuação durante a pandemia de Covid-19, integrou uma comitiva da Câmara dos Deputados que acompanhou a apuração dos votos das eleições presidenciais nos Estados Unidos, em novembro passado.
Na época, Mayra declarou em suas redes sociais que estava no país “a convite” do Instituto de Estudos Políticos, supostamente vinculado à Universidade George Washington. Contudo, a participação não foi uma cortesia, pois a bolsonarista utilizou recursos públicos para custear suas despesas. Com informações do Estadão.
A presença da parlamentar no evento custou 1.740 dólares, equivalente a R$ 10,4 mil em cotação de início de dezembro. Deste valor, R$ 9,1 mil foram ressarcidos pela cota parlamentar, destinada a atividades como “cursos, palestras, seminários, simpósios, congressos ou eventos congêneres”, conforme o Regimento Interno da Câmara.
O ingresso para o evento, denominado “O Poder da Democracia”, foi vendido ao público por 2.900 dólares, mas a verba pública não cobriu o valor integral devido ao limite imposto para essa modalidade de ressarcimento.
Além disso, os custos com passagens aéreas, hospedagem e translado de Mayra, que totalizaram R$ 12,5 mil, foram pagos pela Câmara, uma vez que a deputada estava em missão oficial. Apesar de alegar que o Instituto de Estudos Políticos era vinculado à Universidade George Washington, a informação não procede.
A deputada federal Mayra Pinheiro (PL-CE), que ficou conhecida durante a pandemia de Covid-19 como “capitã Cloroquina”. Foto: reprodução
Segundo a deputada, o evento teria sido “criado pela The Graduate School of Political Management, da The George Washington University”, com foco em atores políticos da América Latina e do mundo. Entretanto, o evento foi organizado por três marqueteiros políticos — David Meneses, Israel Navarro e Yehonatan Abelson — que concluíram mestrados na instituição, mas não representavam formalmente a universidade.
Mayra Pinheiro ganhou destaque como secretária do Ministério da Saúde no governo Jair Bolsonaro (PL), ao defender o chamado “tratamento precoce” contra a Covid-19, baseado em medicamentos sem eficácia comprovada. Em depoimentos à CPI da Covid, a defesa desses tratamentos lhe rendeu o apelido de “capitã Cloroquina”.
Nas eleições de 2022, Mayra disputou uma vaga como deputada federal e recebeu 71 mil votos, mas ficou como segunda suplente do PL no Ceará. Atualmente, exerce o mandato em substituição a André Fernandes, que se licenciou para disputar a prefeitura de Fortaleza (CE). Fernandes, derrotado por Evandro Leitão (PT) no segundo turno mais acirrado entre capitais estaduais, deve retornar à Câmara em 11 de fevereiro.
O vídeo divulgado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que acusa o governo Lula de planejar taxar transações via Pix, ganhou uma repercussão massiva e levantou sérias questões sobre seu alcance e conteúdo. O impacto da postagem colocou o nome do parlamentar entre os assuntos mais comentados no X (antigo Twitter) e no topo do Google Trends há dias.
Esse sucesso demanda investigação judicial para compreender os mecanismos por trás de tamanha viralização, considerando os possíveis usos de estratégias digitais que ampliam artificialmente o alcance de publicações. Elon Musk e Mark Zuckerberg já confessaram suas intenções.
Há suspeitas de impulsionamento artificial do vídeo, que acumula mais de 100 milhões de visualizações. Esse número é extremamente elevado, sugerindo que praticamente todos os usuários do Instagram no Brasil teriam assistido à postagem. A viralização ocorre em um momento de ataques da Meta à “censura” na América Latina, região frequentemente alvo de campanhas de desinformação e manipulação digital.
A punição de Nikolas tem de ser exemplar. É assim que funciona nos EUA quando celebridades cometem crimes. Nikolas junta várias meias-verdades e gera uma peça publicitária fraudulenta. Na gravação, em que ele aparece de camiseta preta e calça jeans sobre um fundo preto, ao som de uma música de terror, o deputado de extrema-direita sugere que as mudanças no monitoramento de transações eletrônicas pela Receita Federal teriam o objetivo de cobrar Imposto de Renda (IR) de quem movimenta valores que não tenham a origem comprovada. É mentira.
Embora chegue a dizer que o Pix não será taxado, declara que a medida está nos planos do governo federal. “Não, o pix não será taxado, mas não duvido que possa ser”, afirma, citando o episódio da Shopee.
Deputados bolsonaristas, como Coronel Assis (União-MT), também têm contribuído para a polêmica ao questionar publicamente a medida. “Será que o objetivo é taxar esse brasileiro que já paga imposto demais? Ou será que há algo oculto que não sabemos?”, insinuou Assis em vídeo compartilhado nas redes sociais.
Outros parlamentares, incluindo Júlia Zanatta (PL-SC), fizeram declarações inflamadas que ampliam a desinformação, conforme aponta uma reportagem do Estado de S. Paulo. Zanatta, em tom provocativo, sugeriu uma “revolta do Pix” e cunhou o termo “impixment,” insinuando que a normativa abriria caminho para a tributação de transferências via Pix no futuro.
Além disso, o conteúdo do vídeo reforça a necessidade de responsabilização. Embora Nikolas admita que o Pix não será diretamente taxado, ele constrói uma narrativa baseada na insinuação de que isso poderia acontecer no futuro. Esse tipo de abordagem gera confusão no público e dissemina desinformação, como apontado pelo governo federal e pela Febraban. Ambos reiteraram que não há qualquer mudança que imponha novas cobranças ou responsabilidades aos usuários do sistema de pagamentos instantâneos.
A mentira nos ambientes digitais, especialmente em temas de grande alcance como o Pix, distorce a percepção pública e alimenta desconfiança.
O novo ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, destacou em sua posse que o governo está empenhado em combater fake news e melhorar a comunicação digital. Segundo ele, “não existe, pela Constituição, imposto sobre movimentação financeira”, desmontando os argumentos indiretos do deputado.
A viralização do vídeo ocorre em um contexto político explosivo, no qual a oposição utiliza a alteração nas normas de monitoramento da Receita Federal para lançar críticas infundadas ao governo. A instrução normativa número 2.219, que aumentou o rigor no envio de informações financeiras, foi mal interpretada e deturpada por setores que buscam explorar o tema politicamente.
A Justiça deve investigar não apenas a origem e o alcance do vídeo de Nikolas, mas também as motivações e estratégias utilizadas para espalhar informações falsas, garantindo a responsabilização de todos os envolvidos.
Modelo argentina Magalí Benejam, de 30 anos. Foto: Reprodução
A modelo Magalí Benejam, de 30 anos, perdeu o título de Miss Argentina 2024 após fazer declarações polêmicas sobre sua experiência na 73ª edição do Miss Universo. Durante entrevista ao youtuber latino King Lucho, a argentina questionou a legitimidade do resultado final, que coroou a dinamarquesa Victoria Kjaer, de 21 anos.
Ainda durante a entrevista, transmitida ao vivo em 19 de dezembro no YouTube, Magalí falou mal da atual Miss Universo Brasil, a pernambucana Luana Cavalcante, de 25 anos. A modelo afirmou que foi mais que justo a brasileira não ter se classificado no concurso.
“Para mim, a brasileira ficou onde tinha que ficar. Você acredita que quatro vezes que fui falar com ela em português, pois eu falo português perfeito, e ela me respondeu em inglês”, disse Magalí, em tom de indignação. “Após uma revisão completa dos comentários públicos recentes feitos pela Miss Magali Benejam, e com base em nossos princípios fundamentais, decidimos retirar imediatamente o título de Miss Universo Argentina da Miss Benejam”, anunciou a organização do Miss Universo em nota.
Evandro Leitão busca reduzir rombo de R$ 2 bilhões com cortes no alto escalão e em gastos não essenciais
Evandro Leitão (Foto: Junior Pio/Alece)
O prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT), anunciou um pacote de medidas de ajuste fiscal para enfrentar o déficit de aproximadamente R$ 2 bilhões nas contas do município. Em meio a um cenário econômico desafiador, Leitão decidiu cortar gastos e promover contenção fiscal, seguindo uma linha oposta à de alguns de seus aliados petistas em Brasília, destaca o Metrópoles.
Entre as primeiras ações, o prefeito reduzirá, por meio de decreto, o próprio salário e o de todo o primeiro escalão da administração municipal. Atualmente, Leitão recebe R$ 28,6 mil brutos, enquanto os secretários municipais recebem R$ 22 mil e a vice-prefeita, Gabriella Aguiar (PSD), tem remuneração de R$ 25,7 mil. O percentual da redução salarial ainda não foi definido.
Além da diminuição de salários, Evandro Leitão deve detalhar em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (15) outras medidas de contenção de despesas. Entre elas estão previstas a redução de cargos comissionados e cortes nos valores destinados a serviços terceirizados.
Ainda de acordo com a reportagem, o pacote de austeridade incluirá a diminuição de repasses para Organizações Sociais (OS) e cooperativas, desde que não afetem serviços essenciais, além de cortes em diárias, gratificações e outras despesas administrativas.
A medida visa detalhar as normas sobre quando e como as forças de segurança podem empregar armas letais
Ricardo Lewandowski (à esq.) e Lula (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
O Ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, deve publicar ainda nesta semana a portaria que regulamenta o decreto sobre o uso da força policial, assinado em 24 de dezembro de 2024, informa aCNN. A medida, que está em fase final de ajustes, já recebeu a aprovação da Casa Civil e visa detalhar as normas sobre quando e como as forças de segurança podem empregar armas letais, bem como o uso de algemas em determinadas situações.
De acordo com fontes do governo federal, a portaria busca estabelecer parâmetros claros para os policiais, com foco no uso da força apenas como último recurso. A regulamentação detalha que o emprego de arma de fogo deve ocorrer somente em situações extremas e proíbe seu uso contra pessoas desarmadas, mesmo em casos de fuga ou desrespeito a bloqueios policiais, exceto quando houver risco imediato à vida do policial ou de terceiros. Além disso, o documento também define procedimentos para o uso de algemas, especificando quando elas podem ser aplicadas durante uma abordagem.
A necessidade de uma regulamentação mais detalhada ganhou força após um incidente envolvendo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Rio de Janeiro, onde uma jovem de 26 anos foi baleada na cabeça durante uma operação, na véspera de Natal. Este caso, de acordo com integrantes do governo, gerou pressão para a criação de normas mais claras e restritivas sobre o uso da força pelas polícias.
Porém, a regulamentação tem gerado resistência em setores do Congresso Nacional. A bancada da bala, grupo de parlamentares alinhados com as forças de segurança, criticou a medida, afirmando que ela “criminaliza” a atividade policial sem um diálogo com os profissionais da área. Eles consideram que as novas regras podem prejudicar a atuação da polícia em situações de risco.
Em resposta, o Ministério da Justiça informou que os comandantes das polícias foram consultados e que as normas seguem os procedimentos já estabelecidos no manual de conduta das forças de segurança do país.
Planejamento, sustentabilidade e ferramentas digitais ajudam famílias a enfrentar as compras de volta às aulas sem pesar no orçamento
(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)
A cada início de ano letivo, o desafio de comprar material escolar se repete, mas a jovem escritora Malu Lira, de 14 anos, criadora do projeto Malu Finanças na Escola, compartilha dicas práticas para ajudar pais e crianças a enfrentar esse período sem comprometer o orçamento. Todos os alunos adoram ter materiais novos, especialmente os lançamentos, e quando têm personagens licenciados, esses itens se tornam quase obrigatórios nas mochilas escolares. Porém, essa tendência de consumo pode ser explicada e vivenciada de forma saudável pelos filhos. Malu sugere que a economia circular, com a troca de livros, mochilas, estojos e outros materiais entre amigos e familiares, pode ser uma forma bacana de praticar o consumo consciente. Além disso, essa prática contribui para um mundo mais sustentável e está totalmente alinhada com as discussões sobre a preservação do meio ambiente.
Pesquisas apontam que, em média, famílias gastam cerca de 25% do orçamento mensal nas compras de volta às aulas. Para Malu, aprender a administrar os materiais durante todo o ano e comprar de forma consciente ajuda a reduzir esse peso.
“Planejamento é superimportante para transformar o dinheiro que a gente gasta em uma chance de aprender sobre consumir de forma mais consciente. A economia circular, que todo mundo fala agora sobre moda, também serve pra coisas como materiais e livros escolares. Dá pra trocar, vender coisas que a gente não usa mais, usar sites, sebos, e até a escola pode ajudar nesse processo”, diz Malu.
Livros didáticos e paradidáticos podem ser repassados para estudantes mais novos, além de cadernos e materiais de papelaria que foram pouco usados. Quem está avançando também pode procurar os títulos pedidos na lista com colegas mais velhos da mesma escola.
Malu sugere que a família toda participe e ajude a fazer um inventário completo do que já existe em casa antes de ir às compras. “Isso evita itens duplicados e ensina as crianças a valorizarem o que têm”, diz. Além disso, ela recomenda criar um orçamento limite e envolver os pequenos no processo, apresentando opções e explicando escolhas.
Outra dica é evitar produtos com personagens famosos, que podem custar até 40% mais do que os genéricos. Existem também opções mais sustentáveis, como materiais reutilizáveis e trocas entre famílias, que estão em alta. “Essas alternativas ajudam no bolso e ensinam valores importantes para as crianças”, diz Malu.
Planejar as compras escolares com antecedência ou esperar o início das aulas pode fazer diferença no orçamento. “Fazer as compras em períodos menos movimentados, como antes do pico de procura ou depois que as aulas começam, aumenta muito as chances de economizar, porque os preços costumam ser mais baixos e ainda tem a chance de encontrar promoções nessas épocas”, explica Malu Lira.
Malu lembra que a educação financeira começa em casa. “Ensinar as crianças sobre consumo responsável desde cedo faz toda a diferença no futuro delas e, ao mesmo tempo, ajuda a aliviar o bolso dos pais.”
A publicação, que inicialmente parecia uma brincadeira, foi acusada de homofobia por parte de internautas
(Foto: Reprodução/Instagram)
A apresentadora Renata Fan, conhecida pelo comando do programa esportivo Jogo Aberto, da Band, se envolveu em uma polêmica nas redes sociais nesta terça-feira (14/1). Fan compartilhou um meme que fazia alusão à saída de Denilson do programa, no final de dezembro, após 15 anos na emissora. A publicação, que inicialmente parecia uma brincadeira, foi acusada de homofobia por parte de internautas. A informação foi divulgada inicialmente pelo Metrópoles.
No post, Renata mostrou duas imagens: na primeira, Denilson aparece ao lado dela no estúdio da Band, com a legenda “Na Band”; na segunda, ele surge ao lado de Pabllo Vittar, com a legenda “Na Globo”. A cantora, que é drag queen, foi o centro das críticas de internautas, que acusaram a publicação de reforçar preconceitos.
A apresentadora defendeu-se na legenda da postagem. “Internet sua Danada! Recebi umas 10 vezes esta publicação hoje! E na real, chorei de rir! Sempre serei do time da zoeira!”, escreveu Renata, justificando a brincadeira.
☉ Repercussão negativa nas redes sociais
Embora alguns seguidores tenham defendido o tom de humor da publicação, a postagem foi amplamente criticada por sua conotação. Diversos usuários acusaram Renata de homofobia. “A postagem nitidamente homofóbica, mas relaxa que é zueira”, comentou um internauta. Outros afirmaram: “Homofobia clara!” e “Isso não é brincadeira, não tem graça. É homofobia”.
A repercussão foi tamanha que outras pessoas começaram a sugerir que a apresentadora deveria se retratar publicamente. “Amanhã tá pedindo desculpas, anotem”, previu um usuário.
☉ A saída de Denilson e o futuro na Globo
Denilson anunciou sua saída do Jogo Aberto em dezembro de 2023 e, em janeiro, confirmou um novo contrato com o grupo Globo. A mudança marca uma nova fase na carreira do ex-jogador, que já atuava como comentarista esportivo há 15 anos na Band.
O caso reacende debates sobre os limites do humor e a responsabilidade de figuras públicas em evitar reforçar estigmas e preconceitos, especialmente em plataformas de grande alcance como as redes sociais. Até o momento, Renata Fan não se pronunciou sobre a possibilidade de excluir ou revisar sua postagem.