De acordo
com o jornalista Fabio Pannunzio, o assessor internacional da Presidência da
República, Filipe Martins, fez o gesto pela primeira vez aos dois minutos da
transmissão. "Ele esperou quatro minutos para tentar novamente",
destacou
Jornalista Fabio Pannunzio e o assessor internacional da presidência da República, Filipe Martins (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reprodução)
247 - O assessor internacional da Presidência da
República, Filipe Martins, fez dois e não apenas um gesto neonazista no último
dia 24 de março durante uma sessão do Senado.
De acordo com o
jornalista Fabio Pannunzio, o assessor fez o gesto pela primeira vez aos dois
minutos da transmissão.
"Ele
esperou quatro minutos para tentar novamente. Aos 6’03 da transmissão, repete o
gesto, agora com mais autoconfiança e dedos mais abertos", destacou o
jornalista.
A reiteração do
insulto desmonta a justificativa que o supremacista deu para sua afronta. Ele
alegou que apenas arrumava a lapela do paletó, o que absolutamente não é
verdade", acrescentou Pannunzio.
Jair
Bolsonaro sinalizou uma possívelexoneração do
assessor para assuntos internacionais.
De acordo
com as investigações, Júlia Lotufo controlava a contabilidade do miliciano
Adriano da Nóbrega, que integrava o chamado Escritório do Crime, grupo de
matadores profissionais e suspeito de envolvimento com o assassinato da
ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL)
Júlia Lotufo com Adriano da Nóbrega (Foto: Reprodução)
247 - O Ministério Público do estado do Rio
(MP-RJ) considera a viúva do miliciano Adriano da Nóbrega, Júlia Lotufo, de 29
anos, como peça fundamental para esclarecer o tamanho do patrimônio adquirido
pelo ex-policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope).
De acordo com as
investigações, Júlia controlava a contabilidade de Adriano. Os integrantes da
quadrilha prestavam contas sobre os rendimentos, vendas de gado e gestão do
haras de Adriano à Júlia. "Júlia era mais que companheira de Adriano da
Nóbrega era cúmplice em seus escusos negócios, companheira de crime",
disse o MP-RJ. O relato foi publicado pelo portal G1.
Em um
escritório no Itanhangá, o MP-RJ apreendeu faturas e extratos de cartões de
crédito em nome de Daniel Alves de Souza, preso nesta semana e um dos laranjas
da quadrilha. Os destinatários finais dos serviços e produtos adquiridos
através dos cartões de crédito em nome de Daniel eram o casal Adriano e Júlia.
Júlia era
responsável pela gestão financeira de Adriano. Uma planilha encontrada pelo MP
mostrou que apenas no mês de maio de 2019, uma tabela apresentava uma
movimentação de R$ 1,8 milhão.
Adriano
morreu durante uma operação policial na Bahia, em fevereiro do ano passado. Ele
integrava o chamado Escritório do Crime, grupo de matadores profissionais,
contratados para cometer crimes e suspeito de envolvimento com o assassinato da
ex-vereadora Marielle Franco (PSOL). A parlamentar foi morta pelo crime
organizado.
A mãe de Adriano chegou a trabalhar no gabinete de Flávio
Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio, onde o parlamentar cumpria mandato
de deputado estadual antes de ser eleito para o Senado.
A cidade
do interior paulista adotou um lockdown rígido e viu o número de casos de
Covid-19 por semana cair 57% e de óbitos por semana cair 40%, além da
quantidade de contaminados pelo coronavírus ter sido reduzida em 71%, de acordo
com o prefeito petista. Assista na TV 247
Edinho Silva (Foto: Divulgação)
247 - O prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT),
relatou à TV 247 os resultados do rígido lockdown imposto pela prefeitura na cidade, que
chegou a fechar supermercados e até mesmo suspender o funcionamento do
transporte público.
O prefeito
ressaltou que a medida não é confortável nem para os trabalhadores e nem para o
poder público, mas é a única alternativa para conter o avanço da pandemia
enquanto o governo federal não disponibiliza uma vacinação em massa contra a
doença. “Nenhum prefeito toma medidas duras como as que nós tomamos se não for
a última saída. O lockdown é um processo bem complicado. Ele para a economia
local, torna vítima o pequeno e médio empresário, o prestador de serviço, o
empreendedor individual. Ele agrava ainda mais a situação das famílias já em
vulnerabilidade, porque aumenta o desemprego e diminui a renda. As famílias que
tinham integrantes vivendo com subempregos, os famosos ‘bicos’, também são
afetadas. E arrebenta a arrecadação própria do município. É um processo muito
difícil”.
Por
outro lado, a cidade, segundo Edinho Silva, registrou, com lockdown, quedas em
uma série de índices:
Queda de 58% na média móvel
de contaminações;
Queda de 31% na média móvel
de internações;
Queda de 57% no número de
casos de Covid-19 por semana;
Queda de 40% no número de
óbitos por Covid-19 por semana;
Queda de 71% no número de
contaminados.
Araraquara,
segundo dados informados pelo prefeito à TV 247 na última quinta-feira (25),
estava com 68% de ocupação de leitos de enfermaria e 87% de ocupação de leitos
de UTI.
Edinho
esclareceu que os números de ocupação de leitos tendem a cair nos dias
seguintes em razão da menor circulação do vírus no município.
Mais uma
vez, ele destacou que o “lockdown é um processo difícil, doloroso” e que
“penaliza setores que já estão penalizados”. Todavia, “os números mostram que
dá resultado”, disse ele.
“Não
chegou da mesma maneira que chegou para o pobre, óbvio, porque as elites têm
condições de se proteger mais. Mas todo mundo está correndo risco agora”,
afirmou à TV 247 o economista em meio ao caos que vive o Brasil por conta da
pandemia. Ele também comentou a provocação feita por Lula ao G20. Assista
Jair Bolsonaro e Paulo Nogueira Batista Jr (Foto: Reuters | Brasil247)
247 - O economista Paulo Nogueira Batista Jr.,
ex-vice-presidente do Banco dos BRICS, afirmou à TV 247 que as elites
brasileiras já estão pagando o preço por terem apoiado a candidatura de Jair
Bolsonaro em 2018.
Com o desastre
bolsonarista na condução da pandemia de Covid-19, mesmo os mais ricos não têm
garantias de que conseguirão tratamento médico adequado caso contraiam a
doença. A conta da eleição de Bolsonaro às elites, segundo o economista, “não chegou
da mesma maneira que chegou para o pobre, óbvio, porque a classe média
brasileira, as elites têm condições de se proteger mais. Mas todo mundo está
correndo risco agora. Os hospitais da elite também estão com UTIs lotadas,
falta de material, falta de pessoal, falta de insumos essenciais”. Ele também
destacou o fracasso da política econômica de Bolsonaro, mais um fator que já
faz a classe média se arrepender.
Instituto
fez pesquisa popular sobre condenação do ex-presidente às vésperas de um
julgamento decisivo no STF
(Foto: Ricardo Stuckert)
247 – A pesquisa fabricada pelo grupo Folha contra
o ex-presidente Lula, que teve o aparente motivo de pressionar o Supremo
Tribunal Federal antes do julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro, foi
bastante questionada pelos leitores do jornal. "Leitores alegaram que a
pesquisa extrapolou a política e promoveu um julgamento fora dos tribunais,
baseado em uma cobertura acrítica da Lava Jato. Outros viram problemas na
formulação da pergunta", informa a ombudsman Flávia Lima.
O instituto
perguntou se os entrevistados consideravam à época da condenação, ou seja, em
2017, se a condenação do ex-presidente havia sido justa e não fez qualquer
consideração sobre todas as provas de suspeição que surgiram durante a Vaza
Jato.
"Muitos
viram indução na questão. Diante das revelações da Vaza Jato, questionaram por
que incluir o 'à época' na pergunta, argumentando que faria mais sentido
perguntar qual avaliação o entrevistado faz da prisão hoje", aponta ainda
a jornalista.
“Nesse sentido, na pergunta referida, o termo 'na época' foi
incluído para situar o entrevistado de forma a não confundir com o julgamento
atual do caso pelo STF. Trata-se de um recurso técnico para ajudar a padronizar
o entendimento da questão por todos os entrevistados”, disse Mauro Paulino,
diretor do instituto, numa explicação pouco convincente. Ele também defendeu
que decisões judiciais sejam submetidas ao escrutínio público, numa espécie de
paredão popular do BBB.
"Acreditei
e votei no Bolsonaro em 2018, mas ele nunca mais terá o meu voto", diz o
empresário Luis Stuhlberger, do Fundo Verde, um dos maiores do Brasil
Luis Stuhlberger (Foto: Davis Sena Filho)
247 – Os financistas da Faria Lima, em São Paulo,
começam a abandonar o projeto neofascista de Jair Bolsonaro, que vem destruindo
a economia, a saúde e a imagem do Brasil. O primeiro grande nome a assumir seu
arrependimento é Luis Stuhlberger, gestor do Fundo Verde. "Certamente, o
Brasil foi o pior país do mundo na condução do combate à pandemia. Se fosse
possível dois países terem regimes opostos nas políticas de combate à pandemia,
eu diria que seriam a China e o Brasil", disse ele em entrevista à jornalista Cristiane Barbieri, publicada
no jornal Estado de S. Paulo. O empresário atribui a mudança recente de
Bolsonaro à entrada do ex-presidente Lula na cena política.
O gestor diz ainda
que Bolsonaro, com sua incompetência, está impondo um custo gigantesco à
economia brasileira. "O custo do atraso é tranquilamente de 1,5% a 2% de
perda no PIB este ano, algo em torno de R$ 130 bilhões a R$ 140 bilhões. Se for
somado ao custo do auxílio emergencial, pode-se falar numa perda de R$ 200
bilhões no ano. Era muito melhor ter gasto esse dinheiro em vacinas",
afirma.
Ele
também prevê um segundo turno entre Lula e Bolsonaro. "Para mim, existe
90% de certeza de que o segundo turno no ano que vem será disputado entre
Bolsonaro e Lula. Está longe, mas já se começa a pôr probabilidade no preço dos
ativos, nos juros. Não se sabe qual Lula teremos em 2022: o do PT da última
eleição, mais à esquerda, ou o de 2003 a 2008", afirma o empresário, que
disse ainda não votará em Bolsonaro. "Nunca, na minha vida, votei em branco,
porque sempre acho que existe um mal menor. Dessa vez, se for Bolsonaro contra
Lula, vou ter de votar em branco, porque não há mal menor entre os dois. É um
recado para o presidente, no sentido de que melhore, porque há muitas pessoas e
eleitores que pensam como eu."
Prefeitura de
Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado,
(27/03), o registro de 58 novos casos, 111 curados e 04 óbitos por COVID-19
registrados no município. Agora o município totaliza 13.018 casos dos quais
12.032 já estão curados (92,4%), 702 ainda estão com a doença e 284
infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 49.495 testes.
O ministro Kassio
Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, votou para manter a pena de censura
aplicada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) ao ex-coordenador
da Lava Jato, Deltan Dallagnol. A punição foi imposta no ano passado por
publicações feitas pelo procurador sobre as eleições para a presidência do
Senado, em 2019.
A
Segunda Turma iniciou nesta sexta, 26, o julgamento de um recurso de Deltan
para derrubar a censura. O caso está sendo discutido no plenário virtual, plataforma
na qual os ministros depositam os votos. Kassio Nunes Marques herdou o processo
de Celso de Mello, que se aposentou em novembro.
Em live
do grupo Prerrogativas com a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal,
os advogados analisaram a decisão monocrática do ministro Edson Fachin pela
anulação das condenações do ex-presidente Lula na Lava Jato
(Foto: Reprodução)
Carta Capítal - Um grupo de advogados se reuniu,
virtualmente, com a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal. Entre os
temas abordados no encontro esteve a análise sobre a decisão monocrática do
ministro Edson Fachin pela anulação das condenações do ex-presidente Lula na
Lava Jato.
Participaram do
encontro na última sexta-feira 27, sob organização do coletivo Prerrogativas,
Marco Aurélio de Carvalho, Dora Cavalcanti, Gabriela Araújo, Mauro Menezes,
Bruno Salles Ribeiro, Lenio Streck, Gisele Cittadino, Magda Biavaschi, Alberto
Toron, Fabiano Silva dos Santos, José Eduardo Cardozo, Luiz Carlos da Rocha,
Manoel Caetano e Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.
O
coletivo já havia se reunido com outros ministros do STF, como o presidente da
Corte, Luiz Fux, Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso. O Prerrogativas defende
que o julgamento que manterá ou reverterá a decisão de Fachin não deve
acontecer no plenário do STF, mas na Segunda Turma.
Profissionais
querem a saída imediata do chanceler que idolatra Donald Trump, sabotou a
compra de vacinas e destrói a imagem do Brasil no mundo. Ernesto também tratou
a covid-19, que já matou mais de 300 mil brasileiros, como
"comunavírus"
247 – O cerco a Ernesto Araújo, o pior diplomata
do mundo, é cada vez maior. Desta vez, mais de 300 diplomatas decidiram apoiar
uma carta pública que pede sua demissão, conforme revelou a colunista Helena Chagas, dos Jornalistas pela Democracia. “Esperamos, com
essas reflexões, oferecer mais elementos para que as necessárias e urgentes
mudanças na condução da política externa ganhem maior apoio na sociedade”, diz
um trecho do documento. “A crise da Covid-19 tem revelado que equívocos na
política externa trazem prejuízos concretos à população.”
Olavista, o atual
chanceler idolatra Donald Trump, sabotou a compra de vacinas e destrói a imagem
do Brasil no mundo. Ernesto também tratou a covid-19, que já matou mais de 300
mil brasileiros como "comunavírus". Na sua gestão, colocou o
Itamaraty a serviços dos interesses da extrema-direita dos Estados Unidos e de
Israel.
"É
pesado, mas é necessário", diz a deputada estadual, que se tornou
conhecida como a parecerista do golpe de 2016
Janaina Paschoal (Foto: Paulo Emílio)
247 – Contratada pelo PSDB para escrever o parecer
jurídico que deu sustentação ao golpe de 2016, sobre as chamadas
"pedaladas fiscais", a deputada estadual Janaína Paschoal, que é
bolsonarista, apresentou neste sábado uma ideia inconcebível: a de que jovens
tenham preferência no acesso aos leitos hospitalares. Na sua visão, o sistema
de saúde deve optar por aqueles que teriam mais tempo de vida pela frente. Eis
o que ela postou em seu twitter:
"Amigos, já
no início eu dizia que esta doença não ataca apenas idosos e pessoas com
comorbidades, o que não seria pouco. Os números, no Brasil, infelizmente,
mostram que nossos jovens estão padecendo. Além das medidas de segurança que
todos conhecem: álcool gel, máscaras… Peço não realizarem festas, baladas,
comemorações, manifestações, aglomerações de toda e qualquer natureza. Vejam,
não estou falando de medidas restritivas, multas, detenções, etc. Sou crítica a
esses autoritarismos. Falo de consciência! As mortes de jovens por COVID 19 são
realidade no Brasil. Há situações inevitáveis... muitos trabalham em atividades
essenciais... como os entregadores de alimentos... Mas há situações plenamente
adiáveis, até para que haja um futuro para cada qual. Eu me preocupo com todas
as vidas! Mas as vidas daqueles que viveram menos me preocupam mais. Aliás,
penso que já estejamos no momento de estabelecer claramente regras para
priorizar o uso dos recursos disponíveis: leitos, respiradores, etc. É pesado,
mas é necessário!"
Os dados
são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados neste
sábado (27). Essa é a terceira vez em menos de uma semana que o número de
mortos passa de três mil
(Foto: Reuters)
247 - O Brasil registrou 3.438 óbitos em 24 horas, e
chegou nas 310.550 mortes desde o início da pandemia. É o que informa o
Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) neste sábado (27).
De acordo com o
conselho, a taxa de letalidade está em 2,5% e o índice de mortalidade está em
147,8 para cada 100 mil habitantes.
Essa é
a terceira vez em menos de uma semana que o número de mortos passa de três mil.
A primeira foi no dia 23, com 3.251, e o recorde foi registrado nesta
sexta-feira (26), quando 3.650 brasileiros perderam a vida em um dia. Desde
segunda-feira (22), foram contabilizadas pelo Conass 16.508 falecimentos, mais
um recorde negativo na pandemia.
Foram ainda 85.948 novos casos, totalizando 12.490.362
contaminações, conforme o boletim. O estado de São Paulo também lidera nos
valores totais, com 2.410.498 contágios confirmados.
A Autarquia
Municipal de Saúde (AMS) registrou mais 56 casos de Covid-19 neste sábado (27)
em Apucarana. São agora 8.123 resultados positivos para o novo coronavírus. Sem
nenhum novo óbito confirmado, o município segue com 195 mortes provocadas pela
doença.
Os
novos resultados positivos vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São
30 homens (entre 1 e 90 anos) e 26 mulheres (entre 17 e 70 anos). Todos estão
em isolamento domiciliar.
Ainda
segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 227 suspeitas em investigação. O
número de recuperados se mantém em 7.317.
O
Pronto Atendimento do Coronavírus soma 27.575 pessoas atendidas presencialmente
desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.094.
Já
foram testadas 33.049 pessoas, sendo 16.713 em testes rápidos, 13.631 pelo
Lacen (RT-PCR) e 2.705 por laboratórios particulares (RT-PCR).
São 28
pacientes de Apucarana internados, oito na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e
20 em leitos de enfermaria.
"Vai
crescendo esse descontentamento, não tem resposta ao povo, a base do Congresso,
ela recebe os sinais da sociedade. Eu acho que nós caminhamos, sim, para uma
possibilidade grande de impeachment", diz a presidente do Partido dos
Trabalhadores
(Foto: ABr | Filipe Araujo)
Por Eleonora de Lucena e Rodolfo de Lucena, no
Tutaméia – “Eu acredito que vai crescer um movimento no
Brasil contra o Bolsonaro. “Não está descartada, de jeito nenhum, a
possibilidade de impeachment. Até porque tem tempo para fazê-lo: vamos lembrar
aqui que o impeachment do Collor demorou cinco meses. Então, vai crescendo esse
descontentamento, não tem resposta ao povo, a base do Congresso, ela recebe os
sinais da sociedade. Eu acho que nós caminhamos, sim, para uma possibilidade
grande de impeachment de Bolsonaro.”
É a avaliação que faz a deputada federal Gleisi Hoffmann,
presidenta nacional do PT, em entrevista ao TUTAMÉIA nesta sexta-feira, 26.3, quando foi
registrado novo recorde de mortes pela covid 19 em 24 horas: 3.650 óbitos,
cinco vidas perdidas a cada dois minutos. Leia a íntegra da reportagem e confira o vídeo:
Ocupante
da presidência da República insultou a jornalista da Folha de S. Paulo, que
investigou o financiamento ilegal de sua campanha e do esquema de disparo de fake
news por whatsapp, e terá que pagar R$ 20 mil
Patrícia Campos Mello e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação/Universidade Columbia | José Cruz/Agência Brasil)
247 – "Jair Bolsonaro (sem partido) foi condenado a
indenizar a jornalista Patrícia Campos Mello por atacá-la de forma machista ao
dizer que 'ela queria, ela queria um furo. Ela queria dar o furo [risada geral]
a qualquer preço contra mim'. A decisão de primeiro grau foi proferida nesta
sexta-feira (26/3) pela juíza Inah de Lemos e Silva Machado, da 19ª Vara do
Foro Central Cível de São Paulo", aponta reportagem de Kalleo Coura, no portal Jota. O valor foi
arbitrado em R$ 20 mil.
"A jornalista
Patrícia Campos Mello foi a autora das reportagens na Folha de S.Paulo que
revelaram e detalharam o esquema irregular, bancado por empresários, de disparo
de mensagens anti-PT nas eleições de 2018. O principal beneficiado pelo esquema
seria Jair Bolsonaro, então candidato à presidência da República", diz
ainda o jornalista.
A
decisão judicial pondera que não há de se falar em liberdade de expressão ou de
pensamento, pois ela não é ilimitada, de maneira que deve ser observado o
direito alheio, especificamente a intimidade, a honra e a imagem da vítima.
"Queria
pedir desculpas. Não usei as palavras certas", afirmou a apresentadora
Xuxa Meneghel, após falar sobre o uso de detentos como cobaias em testes de
vacinas contra a Covid-19
Xuxa Meneghel (Foto: Reprodução (Twitter))
247 - A apresentadora Xuxa Meneghel pediu desculpas
após dizer que detentos deveriam ser usados em testes de vacinas contra a
Covid-19. De acordo com ela, presidiários ao menos "serviriam para alguma
coisa antes de morrer".
"Queria pedir
desculpas. Não usei as palavras certas. Me expressei mal", disse a
apresentadora em vídeo publicado no Twitter.
A
apresentadora Xuxa escandalizou a internet com declarações semelhantes às que
já foram usadas por defensores de campos de concentração
Xuxa Meneghel (Foto: Reprodução/Instagram)
Da revista Fórum –A apresentadora Xuxa Meneghel causou polêmica na
noite desta sexta-feira (26) por fazer uma sugestão que atenta contra os
direitos humanos. Durante uma live sobre direitos dos animais promovida pela
Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), a “rainha dos
baixinhos” defendeu que pessoas presas no sistema carcerário sejam usadas de
cobaia em testes de remédios e vacinas.
“Acho que, com
remédios e outras coisas, eu tenho um pensamento que pode parecer muito ruim
para as pessoas, desumano… Na minha opinião, existem muitas pessoas que fizeram
muitas coisas erradas e estão aí pagando seus erros para sempre em prisões, que
poderiam ajudar nesses casos aí, de pessoas para experimentos”, disparou Xuxa.
“Acho
que pelo menos serviriam para alguma coisa antes de morrer, para ajudar a
salvar vidas com remédios e com tudo. Aí vem o pessoal dos Direitos Humanos e
dizer que não podem ser usados. Mas se são pessoas que está provado que irão
passar sessenta, cinquenta anos na cadeia e que irão morrer lá, acho que
poderiam usar ao menos um pouco da vidas delas para ajudar outras pessoas.
Provando remédios, vacinas, provando tudo nessas pessoas”, completou a
apresentadora.
“Conheço
vários ex-bolsonaristas para os quais o apoio ao presidente ficou
insustentável. É uma coisa objetiva: a perda de vidas por uma opção
governamental”, resume Antônio Augusto de Queiroz, diretor do Departamento
Intersindical de Assessoria Parlamentar
(Foto: Divulgação)
Por Eduardo
Bramatti, da Rede Brasil Atual – “O Congresso e os poderes estão no limite da paciência
com Bolsonaro”, resume Antônio Augusto de Queiroz, o Toninho, diretor do
Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), para quem a
realidade de um impeachment nunca esteve mais próxima do presidente do que
atualmente. “O governo perdeu base de modo consistente. Antes, era uma questão
de democracia ou ditadura, o que é muito relevante, claro, mas para o conjunto
do povo isso não influencia. Agora, as pessoas perdem parentes e percebem que,
se houvesse medidas efetivas de governo, isso poderia ser evitado”, observa.
“Conheço vários ex-bolsonaristas para os quais o apoio ao presidente ficou
insustentável. É uma coisa objetiva: a perda de vidas por uma opção
governamental”.
Reportagem
da Folha de S. Paulo aponta que imunizante teria sido desenvolvido nos EUA,
enquanto Instituto Butantan garante que vacina contra a Covid é "100%
nacional"
Por Ivan Longo, na revista Fórum –O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT),
foi às redes sociais na noite desta sexta-feira (26) para criticar o governador
de São Paulo, João Doria (PSDB), após a notícia de que a nova vacina contra a
Covid anunciada pelo Instituto Butantan e pelo governo paulista teria sido
desenvolvida nos Estados Unidos
“Nem Bolsonaro nem
Doria tem compromisso com a verdade. Não tem mocinho neste duelo”, escreveu o
petista, que foi adversário do atual governador na disputa pela prefeitura de
São Paulo em 2016 e de Jair Bolsonaro na eleição à presidência em 2018.
"Eu
via a Vaza Jato como sendo tanto sobre a viabilidade de uma imprensa livre e
dos valores democráticos na era Bolsonaro quanto era sobre corrupção e
impropriedades dentro do Judiciário e do Ministério Público", afirmou o
jornalista Glenn Greenwald, que lançará o livro "Securing Democracy"
("Garantindo a Democracia") sobre a Vaza Jato
Glenn Greenwald (Foto: Adriano Machado - Reuters)
247 - O jornalista
Glenn Greenwald lançará o livro "Securing Democracy" ("Garantindo
a Democracia"), obra que percorrerá os Estados Unidos, o Canadá, o Reino
Unido, e logo depois na Europa. Como indica o subtítulo do livro ("Minha
luta por liberdade de imprensa e justiça no Brasil de Bolsonaro"),
Greenwald viu a Lava Jato como uma das forças que deram impulso à ascensão do
bolsonarismo e a divulgação das irregularidades da operação como uma forma de
combater tudo que Jair Bolsonaro representa.
"Eu via a
Vaza Jato como sendo tanto sobre a viabilidade de uma imprensa livre e dos
valores democráticos na era Bolsonaro quanto era sobre corrupção e
impropriedades dentro do Judiciário e do Ministério Público", afirmou. Os
relatos dele foram publicados pelo jornal Folha
de S.Paulo.
"À
medida que fui abrindo e lendo os documentos, eu fiquei cada vez mais
convencido da autenticidade desse arquivo e, consequentemente, da fonte",
disse o jornalista no livro.
De acordo com o
jornalista, "parecia impossível para qualquer pessoa fabricar ou forjar um
arquivo tão extenso, detalhado, sofisticado e complexo". "Você nunca
pode provar o contrário: que nada foi modificado, fabricado ou forjado",
afirma o jornalista no livro.
O nome
do hacker, Walter Delgatti Neto, foi mencionado uma única vez no livro. O
jornalista afirmou que só se sentiu à vontade para identificá-lo como sua fonte
depois que Delgatti deixou a prisão, em setembro do ano passado, e começou a
dar entrevistas sobre o assunto.