sábado, 9 de agosto de 2025

Presidente do PL, Valdemar diz que ocupação da Câmara foi 'legítima'

Líder partidário afirma que manifestações no plenário tiveram caráter pacífico e buscaram retomar a pauta da anistia e reforçar a autonomia entre Poderes

O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, declarou neste sábado (9) que considera “pacífica e legítima” a ocupação do plenário da Câmara dos Deputados por parlamentares de sua legenda. Em publicação na rede social X, ele defendeu os deputados citados em representações enviadas à Corregedoria da Casa e afirmou confiar no “devido processo legal” e nas “instâncias competentes” para julgar o caso. As informações são da CNN Brasil.

Valdemar ressaltou que as manifestações tinham como objetivo “resgatar a discussão e a votação da pauta da anistia” e “reforçar a defesa da autonomia entre os Poderes”. Segundo ele, o PL “reafirma seu compromisso com a democracia, com a harmonia entre os Poderes e com o exercício pleno das prerrogativas parlamentares”.

A decisão de encaminhar as denúncias foi tomada pela Mesa Diretora da Câmara na última sexta-feira (8). Os casos, que envolvem 14 deputados de partidos como PL, PP e Novo, foram enviados à Corregedoria Parlamentar, sob responsabilidade de Diego Coronel (PSD-BA), que deverá indicar eventuais punições. Em seguida, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar poderá analisar os processos.

Entre os nomes citados estão Bia Kicis (PL-DF), Carlos Jordy (PL-RJ), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Marco Feliciano (PL-SP). O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também se manifestou no X, afirmando que “milhões de brasileiros podem ter sua voz calada” e criticando o que chamou de tentativa de impedir uma “oposição séria” no país.

Na nota divulgada, Valdemar reafirmou o apoio do partido aos parlamentares envolvidos, dizendo que “agiram movidos pela responsabilidade de representar milhões de brasileiros que esperam que suas vozes sejam ouvidas”.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

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