
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o ex-comentarista da Jovem Pan Paulo Figueiredo têm se unido nos Estados Unidos para buscar punições contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A dupla tem feito posts enigmáticos nas redes e prometido que as sanções contra o magistrado estão 70% concluídas.
A principal ideia dos dois é que Moraes tenha seu visto cancelado e não possa mais entrar nos Estados Unidos. Na sequência, querem que o magistrado sofra sanções econômicas, como bloqueio de bens, contas ou cartões de crédito no país.
“Olha, nós não queremos criar excesso de expectativa, mas nós estamos muito otimistas que algo vai acontecer e a gente vai poder fazer num curto prazo”, afirmou Figueiredo após uma viagem de alguns dias a Washington (EUA).
Eduardo e Figueiredo têm usado a visita de David Gamble, coordenador para Sanções do governo de Trump, ao Brasil como um suposto avanço do movimento pelas sanções contra o ministro. “O que eu posso dizer para você é que a gente nunca esteve tão perto. Eu não posso dizer quando e nem garantir que vão acontecer”, disse o neto de João Batista Figueiredo, último presidente da ditadura militar.

A fake news de que Gamble viria ao Brasil para discutir sanções contra Moraes já foi desmentida pela Embaixada dos Estados Unidos, que esclareceu que a visita foi feita a convite do Palácio do Planalto para discutir “combate ao terrorismo e ao tráfico de drogas”.
Eduardo tem articulado medidas contra o magistrado com parlamentares aliados de Trump ao menos desde o ano passado. Ao fugir para os Estados Unidos, em março deste ano, ele disse que ficaria no país para buscar “sanções aos violadores de direitos humanos”.
Moraes é alvo de uma ação movida pela rede social Rumble e pela Trump Media Group que cita supostas violações de princípios constitucionais de liberdade de expressão. O processo foi protocolado em fevereiro deste ano no Distrito Central da Flórida, mas ainda não teve avanços.
Fonte: DCM
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