O senador afirmou que articulou reuniões para tratar de outro tema, como segurança pública, e não sobre supostas sanções contra Alexandre de Moraes
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) desmentiu Eduardo Bolsonaro após o deputado licenciado sugerir que um funcionário do governo americano de Donald Trump desembarcaria no Brasil para discutir possíveis sanções contra autoridades, dentre elas o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
Em entrevista a jornalistas, em Brasília (DF), Flávio disse que, antes das declarações de Eduardo, o próprio senador já “havia pedido uma reunião, via embaixada americana aqui no Brasil, para tratar sobre segurança pública”. “Não tem nada a ver com sanções (contra Moraes)”, afirmou o parlamentar.
Ao comentar sobre a pauta da segurança pública, o senador Flávio Bolsonaro sugeriu que é necessária uma cooperação entre Brasil e EUA. Mesmo sem provas, o senador disse que é preciso investigar “relações” de autoridades brasileiras “com terroristas, com Hezbollah”.
O grupo islâmico que ocupa o Líbano e é uma das principais frentes de resistência a Israel, de onde o regime da extrema-direita, comandado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, lidera uma ofensiva no Oriente Médio. O governo israelense já foi denunciado na Corte Internacional de Justiça por genocídio, mas o premiê continua solto.
De acordo com a coluna de Jamil Chade, o governo de Donald Trump destacou Ricardo Pita para se reunir com o senador Flávio Bolsonaro em Brasília. Sem experiência prévia na diplomacia americana, o assessor integra a delegação americana que chegou ao Brasil para discutir temas como segurança e crime organizado.
Chefe da delegação americana, David Gamble não esteve com o senador, que, segundo o colunista, teve reuniões somente com o que é considerado em Washington como terceiro escalão do Departamento de Estado.
Citado pelo clã Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes é relator do inquérito da trama golpista no STF. Jair Bolsonaro é réu nessa investigação e pode ser preso.
Fonte: Brasil 247 com informações da coluna de Jamil Chade
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