Com foco na geração de renda e inclusão produtiva, premiação do MDS destaca projetos que impulsionam a autonomia de famílias em situação de vulnerabilidade
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) anunciou, nesta terça-feira (29), os vencedores do Prêmio Nacional de Inclusão Socioeconômica, em cerimônia realizada no Brasília Palace Hotel. A iniciativa busca valorizar projetos que criam oportunidades de trabalho, qualificação e empreendedorismo para famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
A premiação ocorre em um momento de avanço na redução da desigualdade no país. De acordo com pesquisa recente da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a renda do trabalho entre os brasileiros mais pobres cresceu 10,7% em 2024, enquanto entre os 10% mais ricos o crescimento foi de 6,7%. Em média, a renda do trabalho no país subiu 7,1% no ano passado, representando a maior redução da desigualdade social dos últimos anos.
Para o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, o resultado é fruto de uma ação coordenada entre diversos setores. “Nós tivemos uma redução da fome já em 2023 e, também, a gente reduziu a chamada linha da pobreza. Um trabalho contínuo. E isso aconteceu com o envolvimento de municípios, estados, setor privado, empresas, empreendedorismo. Agora, nós temos a oportunidade de reconhecer os melhores resultados. É a premiação de um campeonato do bem”, afirmou.
Ele também destacou que, apesar dos avanços, o combate à desigualdade deve permanecer como prioridade. “O Brasil é um país que está entre os mais desenvolvidos do mundo, está entre as dez maiores potências do mundo, mas precisa continuar a olhar e combater essa desigualdade”, completou. Um dos destaques da política de inclusão produtiva do MDS é o Programa Acredita no Primeiro Passo, que promove a autonomia socioeconômica por meio do aumento da renda e da valorização das capacidades empreendedoras dos beneficiários do CadÚnico. Desde sua implementação, o programa já movimentou mais de R$ 3,1 bilhões em mais de 192 mil operações nas modalidades Primeiro Passo e Procred 360 (Segundo Passo).Três categorias principais e menções honrosas.
A premiação foi organizada em três grandes categorias: Inserção no Mercado de Trabalho: premiou empresas, estados e municípios que criaram oportunidades de emprego e investiram em qualificação profissional.
Foram avaliados critérios como vagas geradas, taxas de empregabilidade e qualidade das ações formativas.
Empreendedorismo e Fomento: destacou micro e pequenos empreendedores que superaram vulnerabilidades sociais e instituições financeiras que facilitaram o acesso ao crédito para negócios inclusivos. Combate à Desigualdade: reconheceu os melhores desempenhos no Índice Brasileiro de Empregabilidade e Mercado de Trabalho (IBEM Trabalho), com foco em formalização, renda média e acesso a direitos trabalhistas em estados e capitais.
Além das categorias competitivas, a cerimônia fez menções honrosas a organizações da sociedade civil que integram o Programa Acredita e se destacam no desenvolvimento de ações de inclusão produtiva.
O evento reuniu autoridades, representantes do setor privado, empreendedores e lideranças sociais, em um gesto de celebração ao esforço coletivo para transformar vidas por meio da geração de renda e da autonomia econômica. O Prêmio Nacional de Inclusão Socioeconômica consolida-se, assim, como um instrumento de valorização das boas práticas que fazem a diferença no combate à desigualdade no Brasil.Deseja que eu também monte uma versão reduzida desta matéria para redes sociais ou boletins?
Fonte: Brasil 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário