quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Saúde de Apucarana reforça alerta sobre aparecimento de escorpiões e orienta população a limpar os quintais

Embora não haja registro de acidentes recentes, serviços de pronto atendimento estão orientados para agir de forma imediata em casos suspeitos


Com o início do período de maior incidência de escorpiões — que vai de novembro a abril —, a Autarquia Municipal de Saúde (AMS) reforça as orientações para prevenir acidentes com esses animais peçonhentos. A principal medida é a prevenção, com a limpeza dos quintais.

O secretário municipal de Saúde, médico Guilherme de Paula, ressaltou que o Estado do Paraná vem apresentando aumento no número de acidentes com escorpiões, já com três mortes confirmadas neste ano. Ele explicou que, embora Apucarana não tenha registrado nenhum caso de acidente recentemente, a situação exige atenção redobrada. “Os casos registrados no Paraná acendem o alerta para a importância do cuidado, da limpeza dos quintais e do atendimento rápido”, afirmou.

☉ Rapidez no atendimento é fundamental

O médico nefrologista Hugo Leonardo Gnecco, diretor da Urgência e Emergência da rede municipal de saúde — que abrange o Samu, a UPA e o PAI — explica que os serviços de pronto atendimento já estão orientados para agir de forma imediata em casos suspeitos de picada de escorpião. “Assim que o paciente chega, a equipe faz o encaminhamento ao Hospital da Providência, unidade de referência para o tratamento desses acidentes”, explicou.

O hospital, conforme Gnecco, tem disponível a dose do soro antiescorpiônico, o que garante agilidade na aplicação e o início do tratamento. Gnecco destaca que, após a primeira intervenção, é acionado o Centro de Informação e Assistência Toxicológica, que orienta a equipe médica sobre a necessidade de exames complementares e de novas doses. “Com base nestas orientações, a vigilância epidemiológica do município tem doses disponíveis para podermos desencadear o tratamento completo do paciente”, afirmou.

O médico reforça que a precocidade no atendimento é fundamental. “Quanto mais rápido o diagnóstico e a administração do soro, maiores são as chances de recuperação e menores os riscos de complicações”, observou.

☉ Prevenção começa dentro de casa

Matheus Machado da Ponte, coordenador do controle de endemias da Autarquia Municipal de Saúde, explica que – apesar de não haver registros de acidentes nos últimos 15 dias – o setor já foi acionado três vezes para identificar escorpiões em residências. “Quando há o aparecimento de um escorpião, as equipes realizam uma varredura em várias casas do entorno, numa ação semelhante ao bloqueio feito contra o mosquito da dengue”, esclareceu.

O coordenador do controle de endemias reforça que a prevenção começa dentro de casa. A limpeza dos quintais, o descarte correto de entulhos e o cuidado ao manusear materiais de construção são atitudes simples que fazem diferença. Segundo ele, a orientação é sempre usar luvas, botas e perneiras ao mexer em entulhos ou restos de obra. “A prevenção é a melhor forma de evitar acidentes e proteger principalmente crianças e idosos”, reiterou.

Segundo Matheus, o escorpião-amarelo é o mais perigoso, responsável por cerca de 80% dos acidentes no Brasil. Ele destaca que a espécie tem alta capacidade de reprodução, pois a fêmea se multiplica sem a necessidade do macho, o que facilita a disseminação. Já o escorpião-preto, também presente na região, representa menor risco à saúde.



O aparecimento de escorpiões é mais comum entre novembro e abril, período de calor e chuvas que favorece a reprodução e a busca por abrigo. Nessa época, os animais encontram condições ideais em locais úmidos, escuros e com acúmulo de entulhos, como pilhas de madeira, tijolos, folhas secas e ralos de banheiro. Esses ambientes oferecem proteção e alimento, tornando-se o habitat preferido dos escorpiões nas áreas urbanas.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Defesa de Bolsonaro pede visita de Valdemar após STF reabrir inquérito


      Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro. Foto: Divulgação

A defesa de Jair Bolsonaro solicitou nesta quarta-feira (22) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a autorização para que o ex-presidente receba visitas do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e de outras quatro pessoas. A petição foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, que analisará a solicitação.

O pedido ocorre após a decisão da Primeira Turma do STF, que reabriu a investigação contra ele por sua possível participação na tentativa de golpe de Estado que envolveu Bolsonaro e outros aliados políticos. Costa Neto estava proibido de manter contato com o ex-presidente por mais de um ano, enquanto duraram as investigações da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe.

O presidente do PL foi indicado no final do inquérito, mas, apesar disso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu não denunciá-lo ao STF. Com a reabertura da investigação, o STF analisará se o dirigente do PL pode ter o direito de retomar o contato com Bolsonaro, agora com a nova acusação de envolvimento em atos golpistas.

A defesa de Bolsonaro incluiu no pedido a autorização para visitas de mais quatro aliados: o desembargador aposentado Sebastião Coelho, o bispo Robson Rodovalho, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Jorge Oliveira, e o deputado federal Alfredo Gaspar (União Brasil-AL).

Segundo os advogados, a visita de Valdemar é fundamental para a coordenação de pautas institucionais e para o planejamento de ações políticas que têm impacto nacional. O ex-presidente cumpre prisão domiciliar desde agosto, após ser condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por envolvimento nos eventos de 8 de janeiro.

Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro. Foto: Divulgação
A solicitação para que Valdemar Costa Neto possa visitar Bolsonaro ocorre no mesmo momento em que o STF decidiu reabrir a investigação contra o presidente do PL. O ministro Alexandre de Moraes, durante julgamento do “núcleo 4”, votou pela continuidade das apurações envolvendo Valdemar.

O dirigente do PL é investigado por sua participação em um suposto plano de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa, relacionadas aos atos golpistas de janeiro. O magistrado justificou sua decisão com base no Código de Processo Penal, que permite novas investigações caso surjam novas provas.

Valdemar Costa Neto se tornou alvo da Polícia Federal após o PL entrar com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pedindo a anulação de parte dos votos das eleições de 2022. A investigação aponta que o PL utilizou sua estrutura para financiar movimentos que alegavam fraudes nas urnas eletrônicas, apoiando manifestações diante de instalações militares e criando um ambiente favorável ao questionamento do processo eleitoral.

O ministro Alexandre de Moraes, em sua decisão, argumentou que o arquivamento de um inquérito não impede novas apurações, caso surjam outras evidências. Isso reforçou a necessidade de continuar as investigações sobre o envolvimento de Valdemar Costa Neto nas tentativas de desestabilizar o processo democrático no Brasil.

Fonte: DCM

MP italiano dá aval para extradição de Zambelli ao Brasil

A AGU confirmou o posicionamento do Ministério Público do país europeu. A parlamentar está presa em Roma

     Carla Zambelli (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

O Ministério Público da Itália se manifestou favoravelmente à extradição da deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP), que está presa em Roma. A Advocacia-Geral da União divulgou a informação nesta quarta-feira (22/10). A AGU representa o Estado brasileiro no processo de extradição, com o objetivo de garantir o cumprimento das decisões judiciais do país.

Em junho de 2025, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Carla Zambelli a 10 anos de prisão em regime fechado, determinando também a perda de seu mandato parlamentar. A decisão se baseou no fato de que a pena a ser cumprida supera 120 dias de afastamento, limite previsto pela Constituição Federal para a ausência em sessões legislativas.

De acordo com as investigações, a deputada, aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro, esteve envolvida em um plano para invadir sistemas eletrônicos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o objetivo de emitir falsos mandados de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito que apura a chamada trama golpista.

Ainda em junho, Zambelli deixou o país e acabou sendo presa em 29 de julho, após quase um mês foragida.

Fonte: Brasil 247

O segredo para temperar carne como os chefs: truque simples e rápido


      Carne temperada

Se você já se perguntou como os chefs conseguem deixar as carnes tão suculentas e saborosas, a resposta está em um truque simples de tempero que pode ser feito em apenas 1 minuto. Embora pareça básico, esse método de temperar a carne é um dos segredos mais eficazes para garantir um prato delicioso. Não envolve ingredientes complicados, apenas a técnica correta para realçar os sabores.

A chave para um bom tempero está no tempo e na forma como os ingredientes interagem com a carne. Ao aplicar o tempero e deixar a carne descansar por cerca de 1 minuto antes de cozinhar, você permite que os temperos se infiltrem mais profundamente, garantindo um sabor mais equilibrado e uma textura mais macia. Esse tempo permite que o sal, por exemplo, comece a agir sobre as fibras da carne, ajudando a reter a umidade e a deixar o corte mais suculento.

Esse truque é válido para qualquer tipo de carne, seja frango, carne de porco, bovina ou até peixe. A diferença é perceptível, especialmente quando se trata de cortes mais finos ou quando se busca uma carne mais suculenta. A técnica funciona para temperos simples, como sal e pimenta, até misturas mais complexas com ervas e especiarias. E o melhor: é um método rápido que não exige marinar a carne por horas, economizando tempo e mantendo o sabor.

Portanto, da próxima vez que for preparar carne em casa, experimente esse truque de temperar por 1 minuto e perceba a diferença no sabor. Esse pequeno passo pode fazer toda a diferença, proporcionando uma carne mais saborosa e suculenta, digna de um prato de restaurante.

Fonte: DCM

“Cristofóbica”: Zambelli é condenada por atacar jornalista


             A deputada bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP). Foto: Najara Araújo/Agência Câmara

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi condenada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) a pagar R$ 20 mil de indenização por danos morais à jornalista Vera Magalhães. A decisão se refere a ofensas feitas pela deputada em 2022, quando ela compartilhou em suas redes sociais declarações do então presidente Jair Bolsonaro, que chamava Vera de “a vergonha do jornalismo brasileiro” e insinuava que ela tinha “alguma paixão” por ele.

A declaração foi dada por Bolsonaro durante um debate sobre a cobertura vacinal no Brasil, quando a jornalista questionou o presidente sobre fake news relacionadas às vacinas durante a pandemia de covid-19. Dias depois, Zambelli voltou a atacar Vera, acusando-a de debochar da ex-ministra Damares Alves e de adotar posturas sexistas e machistas.

Segundo a coluna de Rogério Gentile no UOL, os advogados da jornalista alegaram que, ao disseminar tais ofensas, Zambelli não apenas espalhou inverdades, mas também tentou intimidar e censurar Vera, o que configurou um ataque grave à sua honra.

A defesa de Zambelli, por sua vez, alegou que a parlamentar não cometeu qualquer ato ilícito, pois teria apenas reproduzido uma fala de Bolsonaro e que sua acusação contra Vera era, na verdade, uma pergunta, não uma afirmação.

A jornalista Vera Magalhães no Roda Viva, da TV Cultura. Foto: Ketilyn Bells/Folhapress
O processo inicialmente resultou em uma condenação para a remoção dos posts ofensivos, mas não em uma indenização. Após recurso de Vera, os desembargadores do TJ-SP decidiram que Zambelli deveria pagar a indenização de R$ 20 mil.

A desembargadora Mônica de Carvalho, relatora do caso, afirmou que a deputada não se limitou a emitir uma opinião, mas replicou uma declaração ofensiva, fazendo com que o ataque se tornasse pessoal e difamatório. Na decisão, ela apontou que, ao acusar Vera de ser sexista e machista, Zambelli não apenas ofendeu a jornalista, mas também agiu de forma a prejudicar sua dignidade e imagem pública.

A desembargadora comparou a acusação a uma estratégia machista de desqualificar a crítica de uma mulher, sugerindo que ela estaria motivada por sentimentos pessoais, o que reduzia a validade de sua atuação profissional.

O valor da indenização será corrigido por juros e atualização monetária, e ainda há possibilidade de recurso por parte da deputada. Os advogados de Vera, em nota, comemoraram a decisão, argumentando que ela vai além das ofensas direcionadas à jornalista, pois também reconhece o viés machista presente nas tentativas de desqualificar seu trabalho.

Fonte: DCM com informações do UOL

Lewandowski entrega “pacote antifacção” com penas de até 30 anos para os envolvidos

 

Ministro Ricardo Lewandowski ao lado do presidente Lula. Foto: Divulgação
O Ministério da Justiça está prestes a enviar ao Palácio do Planalto o pacote “antifacção”, que visa endurecer o combate ao crime organizado no Brasil. O projeto de lei, que inclui uma série de medidas rigorosas, tem como principal objetivo atualizar a legislação relacionada à organização criminosa, considerando as atuais facções e suas dinâmicas.

Uma das principais novidades é a criação do tipo penal “organização criminosa qualificada”, que estabelece penas de 8 a 15 anos de prisão para grupos que controlam territórios e atividades econômicas por meio de violência e ameaça. Caso um homicídio seja cometido para beneficiar a facção, a pena pode chegar a 30 anos, e o crime será considerado hediondo, o que impede fiança e indulto.

O projeto, que passa a ser uma prioridade para o governo de Lula, também prevê mudanças no sistema de justiça, permitindo a apreensão de bens e valores de investigados, mesmo antes de uma condenação. Isso incluiria o confisco de patrimônio suspeito de ser resultado de atividades ilícitas.

Outra medida importante é a permissão para a infiltração de policiais nas organizações criminosas durante as investigações, o que também pode envolver o uso de empresas fictícias criadas para enganar os criminosos.

Além de fortalecer as penas contra as facções, o pacote também amplia o controle sobre os envolvidos em atividades criminosas. A proposta prevê ainda o monitoramento de dados de geolocalização e registros de conexão de investigados, além de permitir o bloqueio e suspensão de transações financeiras relacionadas a essas organizações.

Empresas de comércio eletrônico e fintechs também terão que garantir o acesso a registros de compras e pagamentos de pessoas investigadas por envolvimento com o crime organizado.

Pichação em muro com mensagens atribuídas à facção criminosa PCC. Foto: Divulgação
O projeto de lei foi discutido e elaborado com base na crescente ameaça representada pelas facções como o PCC e o Comando Vermelho, que, segundo o Ministério da Justiça, têm mais poder e atuação no Brasil do que as leis atuais conseguem enfrentar. O novo pacote busca também a criação de um Banco Nacional de Organizações Criminosas, que reunirá informações estratégicas para rastrear essas facções.

Em paralelo, o governo busca garantir maior controle sobre os estabelecimentos prisionais, com a medida permitindo a transferência de presos entre unidades, caso haja risco à segurança, à vida ou à integridade dos detentos.

Também está prevista a instalação de dispositivos de monitoramento nas conversas e reuniões de presos envolvidos com organizações criminosas. O projeto será analisado pelo Ministério da Casa Civil e depois seguirá para aprovação no Congresso Nacional.

Enquanto isso, a população e operadores do sistema de segurança pública já discutem as implicações da medida. Representantes do Ministério Público, como o promotor Lincoln Gakiya, sugerem a criação de uma “agência antimáfia”, enquanto a Polícia Federal acredita que já possui uma estrutura robusta para combater as facções criminosas.

Além disso, o pacote antifacção complementa a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Segurança, que visa ampliar o papel da União nas políticas de segurança pública. Os dados mais recentes indicam que a violência é atualmente o tema de maior preocupação para a população brasileira.

Fonte: DCM

Preso em casa, Bolsonaro articula candidaturas de Michelle e filhos


        O ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro tem se reunido com aliados enquanto cumpre prisão domiciliar em Brasília, articulando candidaturas ao Senado. As visitas são autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e têm como objetivo fortalecer o bolsonarismo e aumentar sua presença no Congresso.

Segundo o Estadão, Bolsonaro vê a eleição ao Senado como crucial para conquistar uma maioria nas cadeiras e, assim, ter poder para pressionar o STF, inclusive buscando o impeachment de ministros. Ele acredita que, se o bolsonarismo conquistar mais de 50% das cadeiras, o grupo terá mais influência do que o próprio presidente da República.

Michelle Bolsonaro, esposa do ex-presidente, está sendo preparada para uma candidatura ao Senado, afastando-a de uma possível disputa presidencial. Segundo o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que visitou Bolsonaro, ele vê a candidatura da ex-primeira-dama como uma forma de protegê-la de problemas judiciais, algo que pode surgir após sair do cargo executivo.

Aliados de Michelle, no entanto, afirmam que a candidatura dependeria de um pedido explícito de Bolsonaro, apesar das declarações públicas dela, nas quais afirma não querer ser presidente, mas manter o papel de primeira-dama.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Danilo Verpa/Folhapress
Bolsonaro tem dado sinais contraditórios sobre o futuro político de Michelle, sugerindo que ela poderia ser vice na chapa de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo. Ele tem dito que nenhum anúncio sobre a sucessão presidencial deve ocorrer antes de fevereiro de 2026.

Em São Paulo, a situação também está indefinida, com o nome do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sendo cogitado, mas ele se encontra fora do Brasil desde março, o que complica sua participação. No Rio de Janeiro, o PL ainda não tem definição clara sobre as candidaturas ao Senado, apesar do desejo de Bolsonaro em apoiar a reeleição de Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O governador Cláudio Castro (PL) é visto como uma opção para a vaga.

Enquanto se articula no plano nacional, Bolsonaro também tem direcionado suas reuniões para fortalecer a união entre partidos de direita contra o governo Lula. Mesmo fora da disputa, ele quer garantir que seus aliados se mantenham unidos e que seu apoio seja um diferencial para as eleições de 2026.

Carlos Bolsonaro, seu filho, também tem planos eleitorais em andamento, com uma candidatura prevista para Santa Catarina, um dos estados mais bolsonaristas do Brasil. O ex-presidente quer garantir a candidatura dele, mesmo que isso dependa de acordos e negociações com governadores e outros partidos.

Fonte: DCM

Racista é condenado por chamar Silvio Almeida de “macaco” nas redes


       O ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. Foto: Filipe Araújo/MINC

Um homem de 52 anos foi condenado por injúria racial contra Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, após comentários racistas feitos em uma postagem no Instagram em 2023. Na época, ele estava defendendo o cessar-fogo imediato no conflito do Oriente Médio.

A resposta do réu incluiu a injúria racial, além de um comentário agressivo. “Ese macac devia e lá no fogo cruzado” (sic), escreveu o racista. A condenação é de 2 anos, 4 meses e 15 dias de reclusão, mas a pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade, pagamento de multa e indenização de R$ 10 mil.

O Ministério Público Federal (MPF) informou que irá recorrer da decisão, buscando aumentar a pena. A defesa do réu alegou que a mensagem racista foi um erro de transcrição de áudio ou digitação e que ele não tinha intenção de ofender Almeida. O juiz considerou os argumentos da defesa insuficientes, já que o réu é uma pessoa com “mínimos conhecimentos de tecnologia” e não apresentou provas que desmentissem as acusações.

O MPF afirmou que o réu não apresentou testemunhas ou registros que comprovassem sua versão, limitando-se a negar os fatos. A sentença do juiz apontou que as provas apresentadas pela acusação eram robustas e consistentes.

Fonte: DCM

Pablo Marçal é condenado a pagar R$ 2,4 milhões após morte de trabalhador


      Pablo Marçal. Foto: Divulgação

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) manteve por unanimidade a condenação de Pablo Marçal em quase R$ 2 milhões pela morte de Celso Guimarães Silva, que sofreu um acidente de trabalho enquanto prestava serviços para a empresa Marçal Participações LTDA.

A decisão, proferida em outubro de 2023, foi divulgada nesta terça-feira (21). O empresário tentou recorrer, questionando a validade dos testemunhos, mas a desembargadora Cândida Alves Leão, relatora do caso, considerou o depoimento de um funcionário válido.

A empresa também foi multada por postergar o processo, aumentando o valor total da indenização para cerca de R$ 2,4 milhões. O acidente aconteceu em junho de 2023, quando Celso, especializado em instalações elétricas, estava desmontando um cinema em Alphaville, SP.

Durante o trabalho, ele sofreu uma descarga elétrica e caiu de uma altura de 4 metros, vindo a falecer. Um laudo pericial apontou falhas de segurança, como fiação exposta e falta de equipamentos adequados. Funcionários e a própria vítima, que relatou a insegurança em vídeo no hospital, confirmaram as condições de risco.

Fonte: DCM

Governo lança programa de R$ 170 milhões para fortalecer guardas municipais

Iniciativa prevê investimentos até 2027 em capacitação, equipamentos e gestão da segurança pública nas cidades

       Governo lança programa de R$ 170 milhões para fortalecer guardas municipais (Foto: Reprodução)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou nesta quarta-feira (22) o lançamento de um novo programa voltado ao fortalecimento das Guardas Municipais em todo o país. A iniciativa prevê a aplicação de R$ 170 milhões até 2027 em medidas que incluem doação de armamentos não letais, fornecimento de coletes de proteção e oferta de cursos de capacitação para os agentes.

De acordo com o g1, o programa também abrirá editais para apoiar prefeituras na melhoria da gestão da segurança pública, com foco em ações de prevenção e integração entre forças locais e estaduais. A proposta, segundo o Ministério da Justiça, busca não apenas equipar, mas também qualificar os profissionais que atuam na linha de frente da segurança municipal.

Durante o anúncio, o secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, destacou que o projeto representa um passo importante na descentralização das políticas de segurança. “É a primeira etapa, a primeira experiência que levará a segurança para os municípios. Estamos falando de capacitação para gestão da segurança pública nos municípios, de capacitação das guardas municipais para exercer a guarda comunitária e para a segurança nas escolas”, afirmou.

O Ministério da Justiça informou ainda que a meta é fortalecer a capacidade das cidades em planejar e administrar suas ações de segurança, promovendo maior integração entre os diferentes níveis de governo. Além disso, a pasta pretende valorizar os profissionais das Guardas Municipais, oferecendo formação contínua e condições de trabalho mais adequadas.

Entre os objetivos específicos do programa estão o apoio a políticas de prevenção e enfrentamento da violência, especialmente em territórios vulneráveis, e a promoção da cooperação entre as guardas municipais e outras forças de segurança. O projeto também prevê o incentivo à adoção de protocolos padronizados sobre o uso da força, buscando garantir uma atuação mais profissional e alinhada aos direitos humanos.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Parlamentar usou emendas para ajudar atos bolsonaristas

Gilberto Nascimento Jr. (PL) não detalhou como usaria os recursos. Na descrição das emendas existe somente a palavra "evento", sem haver menção aos atos

Gilberto Nascimento (Foto: Reprodução/Instagram)

O vereador Gilberto Nascimento Jr. (PL-SP) direcionou R$ 478 mil em emendas parlamentares para bancar a estrutura de três mobilizações bolsonaristas na avenida Paulista este ano. Foram liberados R$ 190.000,00 em 6 de abril, R$ 142.754,11 em 29 de junho e R$ 145.710,92 em 3 de agosto. O dinheiro é proveniente da Secretaria Municipal de Turismo da cidade de São Paulo.

Atualmente, em seu terceiro mandato como vereador, o parlamentar é filho do deputado federal Gilberto Nascimento (PSD-SP), líder da bancada evangélica e aliado do pastor Silas Malafaia. Foi Secretário de Desenvolvimento Social do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), mas deixou o cargo em 2024 para concorrer a uma vaga na Câmara Municipal.

De acordo com informações publicadas nesta quarta-feira (22) pelo Portal Uol, Nascimento não detalhou como os recursos seriam aplicados. Na descrição das emendas existe somente a palavra "evento", sem haver menção aos atos. O formulário usado para formalizar a indicação dos recursos tem apenas a data, o horário e o local —a rua Peixoto Gomide, onde manifestações bolsonaristas costumam se concentrar.

O vereador não preencheu os dados do beneficiário da emenda, como CNPJ, razão social ou endereço. O parlamentar não especificou o objetivo da proposta, justificativa e metas, conforme prevê a legislação.

O parlamentar disse que as emendas atenderam a todos os requisitos legais. O vereador afirmou que o município recebe constantemente grandes eventos que necessitam de equipamentos para organização da multidão e manutenção da ordem e segurança pública.

"No melhor interesse do município, enviamos recursos para a contratação de grades e torres de observação (solicitação da PM), passa cabos, água mineral, banheiro químico, ambulâncias, etc", declarou.

Confira a lista dos itens que teriam sido contratados para o ato de 3 de agosto, conforme documento apresentado pelo vereador:

  • 1.000 grades: R$ 36.950,00
  • 1.650 kits lanche: R$ 19.965,00
  • 42 banheiros químicos: R$ 11.453,82
  • Diárias de 4 produtores executivos: R$ 10.520,08 
  • 8 torres de observação: R$ 9.312,00
  • 150 caixas de água mineral com 48 copos cada: R$ 9.121,50
  • 40 plotagens digitais: R$ 4.834,80
  • 50 passa cabos: R$ 2.499,50
  • 3 ambulâncias de remoção: R$ 2.410,20
  • 1 ambulância UTI: R$ 2.366,60
  • Conjunto com 8 mesas e 32 cadeiras: R$ 533,74
Fonte: Brasil 247

VÍDEO – Dino rebate Fux após ministro invocar origem judaica para justificar voto pró-golpismo

Os ministros Luiz Fux e Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Reprodução

Durante o julgamento dos réus do núcleo da desinformação da trama golpista, nesta terça-feira (21), o ministro Flávio Dino respondeu a uma declaração de Luiz Fux, que havia invocado suas origens judaicas ao justificar o compromisso com a democracia.

Em seu voto pela absolvição de parte dos réus, Fux afirmou que sua defesa da democracia tem raízes na história familiar. O ministro mencionou a perseguição enfrentada por seus antepassados na Alemanha nazista como motivo para rejeitar qualquer tipo de ataque ao Estado de Direito.

“A minha árvore genealógica, ela me alimenta, dia após dia, de defender a democracia, porque meus ancestrais sofreram na pele o que é não haver um Estado democrático”, declarou Fux.

O magistrado é descendente de judeus exilados da Segunda Guerra. Em palestras anteriores, Fux já havia relatado que os avós vieram ao Brasil após três anos de separação forçada.

A minha família é de exilados de guerra, da perseguição nazista. Tenho origem judaica. Meu avô e a minha avó se reencontraram no Brasil, após três anos separados. A minha avó conseguiu vir primeiro, exilada, depois é que veio o meu avô. Chegando aqui, meu avô exerceu uma função bastante humilde. Ele vendia roupas para pessoas de classe baixa, nas populações mais carentes”, afirmou em outra ocasião.

A resposta de Dino

Após a fala de Fux, Flávio Dino afirmou que o povo judeu foi vítima da indústria da desinformação, usada pelo nazismo para transformar grandes mentiras em verdades e justificar o extermínio em massa.

“O que aconteceu com o povo judeu é que ele foi vítima, primeiro, de uma indústria de desinformação. Está no núcleo do nazismo transformar uma grande mentira numa grande verdade, que era a satanização do povo judeu, que justificou os campos de concentração”, disse Dino.

O ministro ressaltou que as fake news não são um fenômeno novo, mas um instrumento que historicamente serviu para legitimar crimes.

“Por que, se não fossem as desinformações e as mentiras sobre os judeus, o que levaria à entrega criminosa de milhões de pessoas para morrer nos campos de concentração? Não havia motivo, não havia conduta alguma, a não ser as fake news.”

A troca de declarações ocorreu durante o julgamento do coronel Reginaldo Vieira de Abreu, acusado de tentar interferir no relatório das Forças Armadas para favorecer uma ruptura institucional.

Assista abaixo:

Fonte: DCM

VÍDEO – Comissária de bordo viraliza ao revelar salário em companhia aérea de luxo


         Victoria Pano, comissária de bordo da Emirates. Foto: reprodução

A comissária de bordo argentina Victoria Pano, que trabalha na Emirates, viralizou nas redes sociais ao revelar detalhes de sua remuneração em Dubai. Em vídeo que ultrapassou 450 mil visualizações no TikTok, ela explicou que o salário-base mensal é de US$ 1.200 (cerca de R$ 6.459), podendo chegar a US$ 3.000 (R$ 16.149) com horas extras. “Acho que é um assunto tabu, mas as informações estão disponíveis no site oficial”, disse.

Victoria destacou que os benefícios fazem a diferença financeira. “O que realmente faz diferença é que não pagamos aluguel, nem transporte para o trabalho, e ainda temos descontos no mundo todo”, explicou. Com moradia e deslocamento cobertos pela empresa, muitos profissionais conseguem economizar grande parte do salário. Ela também mencionou passagens gratuitas ou com tarifas reduzidas para familiares.

A comissária comparou as condições de trabalho no Oriente Médio e na Europa, onde os colegas recebem entre € 1.500 e € 2.000 mensais, mas enfrentam custos elevados de moradia. Seu vídeo gerou intenso debate, somando mais de 35 mil curtidas e centenas de comentários sobre as reais condições da profissão.

Victoria também revelou detalhes curiosos da rotina, como as camas disponíveis para a tripulação em compartimentos reservados durante voos longos. “Sinto que é um tabu, mas é importante mostrar a realidade de um trabalho que muita gente idealiza sem conhecer de perto”, afirmou a comissária, que se tornou uma das vozes mais populares entre profissionais da aviação nas redes sociais.

Fonte: DCM

Flávio Bolsonaro ataca Moraes após novas condenações anunciadas pelo STF

'Transformou o Brasil numa várzea jurídica', afirmou o parlamentar em referência ao ministro

       Flávio Bolsonaro (Foto: Saulo Cruz/Agência Senado)

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) resolveu atacar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes após a Primeira Turma do STF condenar os sete réus do Núcleo 4 da trama golpista ocorrida durante o governo Jair Bolsonaro.

“Alguém pode escrever aqui nos comentários em qual artigo do Código Penal está o tipo ‘ataque a urnas eletrônicas’? Alexandre de Moraes transformou o Brasil numa várzea jurídica. E os coleguinhas de Turma obedecendo, já que os alvos são Bolsonaro e qualquer um em seu entorno”, escreveu o parlamentar na rede social X.

Com placar de 4 votos a 1, os ministros acolheram a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), concluindo que os acusados participaram de ações coordenadas de desinformação para disseminar notícias falsas sobre o sistema eleitoral e realizar ataques virtuais contra autoridades e instituições públicas em 2022. A sessão prossegue para a fixação das penas.

Foram condenados Ailton Gonçalves Moraes Barros (major da reserva do Exército), Ângelo Martins Denicoli (major da reserva do Exército), Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente do Exército), Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel do Exército), Reginaldo Vieira de Abreu (coronel do Exército) e Marcelo Araújo Bormevet (policial federal).

Crimes

Esses seis réus foram considerados culpados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça, além de deterioração de patrimônio tombado.

Já Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, ex-presidente do Instituto Voto Legal, foi condenado por dois delitos: organização criminosa armada e tentativa de abolição do Estado de Direito. As penas ainda não foram definidas, e os condenados não serão presos de imediato, uma vez que as defesas poderão recorrer da decisão.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro chefiou organização criminosa para impedir posse de Lula, diz acórdão do STF

Acórdão do Supremo detalha tentativa de golpe de Estado e ataque coordenado ao Judiciário

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou nesta quarta-feira (22) o acórdão do julgamento que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado e outros crimes. Segundo o documento, Bolsonaro liderou uma organização criminosa armada que tinha como objetivo restringir a atuação do Poder Judiciário e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, eleito em 2022.

O acórdão confirma que a estrutura criminosa funcionou entre julho de 2021 e 8 de janeiro de 2023, envolvendo integrantes do governo federal e militares das Forças Armadas. A Primeira Turma do STF condenou Bolsonaro, em 11 de setembro, a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. As defesas dos réus têm agora cinco dias para apresentar embargos de declaração.

De acordo com o texto, “o réu Jair Messias Bolsonaro exerceu a função de líder da estrutura criminosa e recebeu ampla contribuição de integrantes do alto escalão do Governo Federal e das Forças Armadas, utilizando-se da estrutura do Estado brasileiro para implementação de projeto autoritário de poder”. O acórdão descreve ainda que o então presidente se uniu a aliados de extrema confiança para planejar e executar ações voltadas à ruptura institucional e à tentativa de golpe.

Entre os coautores mencionados estão o deputado federal Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); o ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier; o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres; o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno; o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o ex-ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira; e o ex-ministro da Casa Civil e Defesa, general Walter Braga Netto.

O documento afirma que o grupo manteve uma estrutura estável e permanente, “utilizando a estrutura do Estado para a prática de crimes contra a democracia e o Estado de Direito”. O núcleo central da organização, segundo o STF, era composto por figuras-chave do governo Bolsonaro.

O acórdão também revela que a estratégia da organização consistiu em “ampliar, de maneira coordenada, o ataque às Instituições, em especial o Poder Judiciário, por meio de graves ameaças ao STF e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”. O grupo teria buscado desacreditar os tribunais e o sistema eletrônico de votação, com o objetivo de “preparar os argumentos e instrumentos necessários para um futuro golpe de Estado, caso Bolsonaro não obtivesse vitória eleitoral em outubro de 2022”.

Fonte: Brasil 247