Um acordo firmado pelos candidatos antes do pleito definiu que o mais votado seria o presidente e, por consequência, o segundo assumirá a vice-presidência e a corregedoria
A cúpula do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE) que vai conduzir o processo da eleição geral de 2026 está definida. Em eleição realizada na manhã desta sexta-feira (17), o Tribunal Pleno, que reúne todos os desembargadores do Tribunal de Justiça do Paraná, escolheram Luciano Carrasco Falavinha Souza e Fernando Prazeres — sem muita surpresa.
Um acordo firmado pelos candidatos antes do pleito definiu que o mais votado será o presidente e, por consequência, o segundo assumirá a vice-presidência e de forma cumulativa a função de corregedor da Corte Eleitoral. Falavinha, que já foi membro do TRE paranaense, foi ele, por exemplo, o relator da ação que pedia a cassação do mandato do senador Sergio Moro, obteve 79 votos. Já Prazeres, no segundo escrutínio, teve 65.
O entendimento prévio entre os candidatos foi feito para evitar uma disputa interna pelo comando do TRE. Falavinha e Prazeres assumem o tribunal a partir de fevereiro de 2026, quando encerra os mandatos dos desembargadores Sigurd Roberto Bengtsson e Luiz Osório Moraes Panza.
Quatro magistrados disputavam as duas vagas do TRE. Além dos vitoriosos, Falavinha e Prazeres, se candidatram os desembargadores Antônio Franco Ferreira da Costa e Gil Francisco de Paula Xavier Fernandes Guerra.
O Tribunal Pleno também elegeu, por aclamação, o desembargador Eduardo Cambi como substituto da Corte Eleitoral — único a se inscrever para o cargo.
Fonte: Blog Politicamente
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